Monitoramento por satélite ajuda na conservação de botos no Peru


De acordo com especialistas, o monitoramento por satélite de golfinhos ajuda a conservar a espécie e também fornece informações vitais para a preservação dos ecossistemas de água doce. (Jeffrey Davila/ WWF-Peru)

Nos últimos anos, as populações de botos reduziram-se de forma crítica. A poluição das águas, a construção de barragens e a caça irregular – intencionalmente ou por captura incidental – são as ameaças mais graves a essas incríveis criaturas.

Duas espécies são encontradas na Amazônia peruana: o boto-cinza ou tucuxi (Sotalia fluviatilis) e o boto-cor-de-rosa (Inia geoffrensis). Além de ser uma das espécies mais icônicas de botos de água doce, o boto-cor-de-rosa também detém a maior população em todo o mundo. No entanto, saber mais sobre a espécie é fundamental para garantir a sua conservação – motivação por trás de uma expedição científica inédita realizada recentemente no Peru, na qual transmissores de satélite foram instalados em botos-cor-de-rosa.

A  equipe científica entrou nos recantos mais profundos da Reserva Nacional Pacaya Samiria, em Loreto (uma das primeiras áreas estabelecidas pela Convenção de Ramsar no Peru), considerado um dos locais com maior densidade de golfinhos de água doce em todo o mundo. “Depois de apenas duas horas, conseguimos capturar com segurança, estudar e colocar transmissores em três espécimes do sexo masculino e um do sexo feminino. Alguns dias mais tarde foi possível taguear outros quatro golfinhos longe da área protegida, no rio Huallaga”, contou o biólogo José Luis Mena, diretor científico do WWF Peru.

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