ECOS como instrumento de modificação de culturas dentro das escolas


No universo existem dois mundos distintos e bem categorizados. O mundo da natureza e o mundo da cultura. No primeiro, as leis naturais agem por um critério determinista, que se constituem como um ciclo recorrente.  A aurora de hoje foi a mesma de sempre. A percepção humana não é construir mecanismos de mudanças, mas apenas entender e descrever como a natureza funciona.

No outro mundo, o cultural, a condição humana de transformação é imperativa. Não há ciclos recorrentes, pois são as ações humanas transformadoras desse processo. O que antes era cultura deixa de ser por uma formação maior de cultura.

É aqui, nesse contexto cultural, que o Ecos se apresentou como instrumento de modificação de uma cultura dentro das escolas. A cultura do desperdício é substituída pela cultura da sustentabilidade que causa um impacto humano nas relações e no ambiente. Economizar uma gota d’água é uma ação humana de preservação do mundo da natureza. Mas foi mais que isso. A cultura do pertencimento, do reconhecimento do outro e da formação de equipes. A cultura de uma nova oportunidade, mesmo deixando a escola, de estudos e de perspectivas profissionais, se apontam no horizonte dos envolvidos no projeto.

A fase final do projeto começa a ser uma realidade das escolas, mas o trabalho continua, pois, a escola já enfrenta uma nova realidade. Já tem escolas ensaiando para a Caminhada Ecológica, porque para defender o meio ambiente é preciso fazer barulho. Já tem escolas se organizando com o transporte para o dia 23 de novembro. Mas todas agora estão envolvidas com a quantificação dos resultados de cada projeto desenvolvido.

O ciclo cultural que iniciou com o Dança de Rua, com o desfile garota e garoto ecos, também refletiu dentro das escolas, havendo escolas que desenvolveram o Ecos musical, e já torcem para que esse evento seja ampliado a um concurso entre todas as escolas.

Agora é hora de focar na tarefa final, mas já sabemos que o fim do movimento não termina.

Willio Campos – ECOS