Escolas sensibilizadas e a certeza do amanhã


Por Lívia Maria Cruz Gonçalves de Souza

Sensibilizar é comover, é ligar-se por ato solidário. Esse é o objetivo da segunda tarefa do EcoDom, que deverá ser postada até 3 de junho de 2019. Envolver a comunidade acadêmica das Escolas Públicas Estaduais da Região Metropolitana de Belo Horizonte na promoção do projeto significa não só conscientizar sobre a importância da proteção e preservação do meio ambiente, mas também efetivar a educação ambiental, seguindo os preceitos da Constituição brasileira de 1988.

Se cada sensibilização do projeto, por meio de debates, palestras, teatros, entre outros, conseguir chamar atenção dos discentes, docentes, funcionários e comunidade em torno das escolas para modificação dos hábitos de consumo excessivo, com certeza, será possível desfrutar de resultados positivos hoje e futuramente.

Essa tem sido a prática das Escolas Estaduais Bernardo Monteiro, Cristiano Machado, Cândida Cabral, Cândido Portinari, Dom Cabral, Dr. Simão Tamm Bias Fortes, Professor Morais, Geraldo Linhares, Manuel Casa Santa, Nossa Senhora Aparecida, Nossa Senhora do Belo Ramo, Professor Morais, Professora Maria do Socorro Andrade e Professora Nair de Oliveira Santana. Cada uma, a sua maneira, impactando a comunidade em que está inserida.

Juntos, podemos alcançar o bem comum, que inclui o ambiente ecologicamente equilibrado. Se envolva, mobilize, reflita conjuntamente com sua equipe e não deixe de fazer parte dessa história!

 

Confira alguns depoimentos de professores e bolsistas sobre o Projeto EcoDom:

  • Professora orientadora Débora Cavalcanti de Menezes, da Escola Professor Morais, situada no Bairro Padre Eustáquio.

“A experiência da escola no EcoDom em 2018 foi diferente. Enfrentamos diversos desafios e percebemos o quanto somos ativos, dedicados e compromissados com o que pretendemos fazer. O Movimento EcoDom proporcionou gerar ao corpo discente a autonomia para modificar o que não era adequado para o ambiente escolar e para a preservação do meio ambiente. Conscientizamos a comunidade escolar sobre a importância de cuidarmos do meio em que vivemos. Os alunos começaram a pensar e agir de forma sustentável, utilizando a criatividade para diminuir o consumo de resíduos da escola. Como professora orientadora desse ano, a expectativa é gerar na comunidade escolar a ‘empatia com o meio ambiente’, continuar com o trabalho iniciado no ano passado com a professora Dorinha e trabalhar mais para alcançarmos os objetivos do grupo do Morais. A princípio, a percepção dos alunos é de que o Estado não se importa com a infraestrutura do ambiente escolar.”

  • Bolsista Gabriela Soares Barbosa, que acompanha a E. E. Cristiano Machado situada no Bairro Padre Eustáquio.

“As duas visitas deste mês foram rápidas, porém importantes, afinal, foram os dias de preparação para a prova do CEM. Alguns alunos estavam empolgados, outros desanimados. No entanto, grande parte da equipe realizou a prova e os alunos saíram ansiosos para saber o resultado. Apesar de ser importante relatar como foram minhas visitas à escola, pretendo privar dos detalhes e separar este relatório para descrever o quão importante o EcoDom está sendo para mim e a sociedade. Estive acompanhando o projeto desde o ano passado. De lá pra cá, minha visão de mundo ficou diferente. O Movimento EcoDom nos fez perceber que a escola não é apenas para aprender português e matemática, mas também para descobrir soluções para os nossos próprios desafios. As dificuldades que percebemos na escola foram analisadas e rapidamente pensamos nas soluções. E o mais importante é que o verbo pensar foi usado na primeira pessoa do plural.”

  • Bolsista Guilherme Said de Sá Ferreira que acompanha a E. E. Manuel Casa Santa localizada no Bairro Palmeiras.

“O Movimento EcoDom foi um projeto muito importante para conscientização da minha escola no ano passado. Para mim foi muito bom, tanto pela bolsa quanto pela responsabilidade que adquiri em coordenar um projeto na escola.”

 

Edição – Bárbara Teixeira e Pablo Pires – Equipe EcoDom