O encerramento do Movimento Ecos 2022 no Campus III


Para a comunidade acadêmica conhecer um pouco sobre os projetos, periodicamente os integrantes do Movimento publicam matérias sobre as atividades desenvolvidas por eles e oportunidades oferecidas pela Dom Helder. Confira o texto sobre o encontro dos vencedores dos editais de 2022, no Campus III da Instituição.

O ENCERRAMENTO DO MOVIMENTO ECOS 2022 NO CAMPUS III

O Movimento Ecos – em parceria com instituições que primam por uma educação ambiental inclusiva, ética e participativa – voltou as suas atividades presenciais em 2022 com garra total para fazer a diferença. Nesta edição, aproximadamente 250 escolas públicas e privadas foram mobilizadas na realização de suas atividades. O apoio dos diretores, professores, supervisores e toda a comunidade escolar foram fundamentais, e a colaboração da Secretaria de Educação de Minas Gerais foi de inestimável valor. O sucesso do projeto só foi possível pela adesão, participação e confiança de todos os centros de ensino que acreditam em educar ambientalmente.

O encerramento das ações deste certame aconteceu no dia 26 de novembro, no auditório da Dom Helder, onde conhecemos os vencedores dos editais autônomos “III concurso de Redação Redige-Ecos”, “III Certificação da Pegada Ambiental e do Projeto Socioambiental”, bem como do “Festival de Dança de Rua”. Além dos prêmios entregues neste dia, previa também uma visita ao Campus III da Dom Helder, em Casa Branca – Brumadinho, que conta com infraestrutura para lazer, descanso e belas obras de artes espalhadas por suas áreas verdes, sendo algumas assinada pelo artista plástico Jorge dos Anjos.

O encontro aconteceu no dia 15 de dezembro, com a participação de diretores, professores e alunos das instituições E.E. General Carneiro, E.E. Guimarães Rosa, E. E. Getúlio Vargas, E.E. Professora Maria Elizabeth Viana e Escola Maria de Lourdes Oliveira. Contamos ainda com a presença da E E. Três Poderes, que abriu o festival de dança. A recepção das escolas foi feita pelos coordenadores do Ecos Francisco Haas e Luíz Chaves e pelos professores Elmo Júlio de Miranda, Ciangeli Clark e Larissa Martins. Tivemos também a valiosa ajuda do senhor Antônio e da senhora Cleonice, sempre disponíveis e atenciosos.

Foi um dia memorável, permitindo que todos aproveitassem a piscina, sauna, caminhadas, jogar bola, peteca e ainda admirar as belas obras de arte que compõem o acervo. A integração com a natureza permitiu a reflexão, o descanso, o diálogo com muita descontração e troca de experiências. Recebemos ainda com um delicioso churrasco de almoço, organizado pela equipe do Projeto Ecos. Os momentos foram inspiradores, deixando todos com a certeza de mais um ano de dever cumprido.

Assim, o Movimento Ecos se despede de 2022, desejando a todos: Boas Festas, um Natal repleto de saúde e um Ano Novo com muita paz e sucesso. Tenham a certeza que voltaremos em 2023 com novidades e com o firme propósito de que “JUNTOS SOMOS MAIS FORTES!”

Texto por Ciangeli Clarck e Elmo Júlio Miranda e Souza

Movimento Ecos celebra destaques de 2022


O Movimento Ecos promoveu, no último sábado (26), uma bonita e emocionante festa para marcar o encerramento das atividades de 2022 e premiar as instituições que se destacaram nas atividades propostas no decorrer do ano. A Escola Estadual Maria de Lourdes de Oliveira foi a grande vencedora do Festival de Dança Ecos 2022. Já o estudante Arthur de Paula, do Colégio Eccellente, conquistou o primeiro lugar no concurso Redige-Ecos. O evento, realizado no auditório da Dom Helder, também premiou as escolas que participaram do projeto Socioambiental e entregou as certificações da Pegada Ambiental.

Confira os resultados completos ao final da notícia!

O discurso de abertura foi proferido pelo vice-reitor da Dom Helder, professor Franclim Brito, que representou o reitor Paulo Stumpf SJ. “É uma enorme satisfação ver tantos jovens, em um sábado de manhã, em prol de uma causa tão nobre, que é promover a sustentabilidade e a continuidade da nossa vida no planeta que habitamos”, afirmou Franclim. O vice-reitor também lembrou o momento de grandes transformações vivido pela Escola em 2022, com a fusão da Dom Helder e EMGE, e o lançamento de cinco cursos tecnólogos para o próximo ano.

O professor Francisco Haas, pró-reitor de Extensão da Dom Helder e coordenador do Movimento Ecos, falou sobre o desafio de retomar as atividades do Movimento Ecos de forma presencial, em 2022, e a alegria em levar o projeto para mais de 300 instituições de ensino médio, das redes pública e privada, contribuindo para o desenvolvimento da Escola Sustentável em Minas Gerais. “Gratidão às 203 instituições que se credenciaram neste ano e participaram das atividades. Aproveito também para lembrar uma nova e importante parceria – o credenciamento nas Trilhas do Futuro para a formação de servidores nos cursos de doutorado, mestrado e especialização em Educação Ambiental da Dom Helder”, apontou Francisco Haas. O professor anunciou ainda que a renovação da cooperação técnica com a Secretaria de Estado de Educação (SEE/MG), para o período de 2023 a 2028, está em sua etapa final.

Para a subsecretária de Desenvolvimento da Educação Básica da SEE/MG, Izabella Cavalcante Martins, a renovação da parceria é motivo de grande alegria. “Agora em uma perspectiva de ampliação, para o atendimento a mais municípios, e um número maior de escolas e estudantes, que vão ter a oportunidade de participar de tantas atividades que foram tão importantes para todos. (…) Agradeço e parabenizo a Dom Helder pelo empenho e compromisso na efetivação e continuidade da parceria”, destacou Izabella.

Também discursaram a professora Leila da Silva Miranda, da E. E. Pedro II, representando as escolas estaduais; o professor tenente Márcio Magalhães Mangabeira, da Rede Tiradentes de Ensino; a professora Aline Campos Figueiredo, do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia de Minas Gerais (IFMG) – Campus Sabará; e Simone Novaes, do Sistema Piaget de Ensino. O evento contou ainda com a presença da deputada estadual Ana Paula Siqueira e do vereador José Ferreira, além de estudantes, professores e diretores das escolas parceiras e integrantes da comunidade acadêmica da Dom Helder.

Festival de Dança

O 3º Festival de Dança do Movimento Ecos contou com 73 equipes participantes em 2022, das quais cinco foram classificadas para a grande final do último sábado (26). A Escola Estadual Três Poderes realizou apresentação especial para a abertura da competição, seguida pelas performances das cinco equipes finalistas. Confira abaixo os resultados:

Redige-Ecos

O concurso Redige-Ecos deste ano recebeu mais de 10 mil redações, elaboradas por estudantes de 102 escolas. Os 15 melhores foram premiados no último sábado (26), confira:

Projeto Socioambiental

O Movimento Ecos, através do Projeto Socioambiental, tem por missão apoiar e incentivar a disseminação e a multiplicação da Educação Ambiental por meio de ações socioculturais e socioambientais nas instituições de ensino básico, promovendo uma programação diversificada e participativa, bem como o acesso à educação no nível superior por meio de bolsas de estudos concedidas pela Dom Helder. As escolas com os três melhores desempenhos ao longo de 2022 foram:

Pegada Ambiental

A III Certificação da Pegada Ambiental buscou estruturar nos educandários um projeto de Educação Ambiental com base na análise do uso, consumo e descarte dos recursos ambientais no seu espaço, tendo por base os indicadores desenvolvidos pelo “Grupo de Iniciação Científica do Movimento Ecos” e legitimar essa participação com os selos de “Menção Honrosa, Cobre, Bronze, Prata, Ouro, Platina e Diamante”. Confira as 15 escolas certificadas em 2022:

Fotos FESTA SOLENE ECOS 2022:

Movimento Ecos: Vestibular presencial e formulário de bolsas


Para a comunidade acadêmica conhecer um pouco sobre os projetos, periodicamente os integrantes do Movimento publicam matérias sobre as atividades desenvolvidas por eles e oportunidades oferecidas pela Dom Helder. Confira o texto sobre o vestibular e formulário de bolsas.

DOM HELDER REALIZA VESTIBULAR PRESENCIAL E ABRE O FORMULÁRIO DE BOLSAS DE ESTUDOS PARA ALUNOS E PROFESSORES PARTICIPANTES DO MOVIMENTO ECOS EM 2022

Estabelecendo o compromisso social firmado com as escolas integrantes do Movimento Ecos, a Dom Helder organiza o processo seletivo 2023/1, promovendo a possibilidade dos jovens estudantes ingressarem no curso superior com bolsas de estudo de até 90%. Neste ano, são mais de 200 escolas cadastradas nos projetos e que vêm recebendo visitas da equipe do Ecos para a realização do processo seletivo.

Vários jovens têm no Movimento Ecos a esperança para realizarem o sonho de ingressarem em um curso superior e é de total satisfação e alegria podermos contribuir e compartilhar esse momento com eles. A inscrição para o processo seletivo na Dom Helder será até o dia 30 de novembro e os cursos ofertados são: Direito, Engenharia Civil, Ciência da Computação e Arquitetura e Urbanismo.

A Dom Helder prima por um ensino de excelência. Com uma infraestrutura altamente especializada, procura sempre inovar tecnologicamente e, sobretudo, manter os princípios sustentáveis, conservando o seu ideal e o compromisso com os alunos e a sociedade, por meio de ações que incentivam e visam a implementação da Educação Ambiental. Exatamente por isso, ciente da importância da responsabilidade socioambiental, o Movimento Ecos, através das bolsas de estudo oportunizadas, abre as portas para a carreira profissional e a formação educacional dos seus apoiadores.

Para tanto, os alunos e professores das escolas parceiras do Movimento Ecos têm a opção de realizar o processo seletivo online ou de forma presencial, na própria escola parceira, até o dia 25 de novembro. Para agendamento da realização da prova presencial o professor/diretor responsável pela instituição deverá agendar com o professor nucleador ou bolsista vinculado à sua escola.

Com isso, o Ecos visa facilitar o acesso dos alunos à realização do vestibular, implementando uma nova ética ambiental, apoiando ideias inovadoras que incentivam a sustentabilidade e o compromisso social.

A Dom Helder pode visitar a sua instituição – Processo Seletivo presencial


Para a comunidade acadêmica conhecer um pouco sobre os projetos, periodicamente os integrantes do Movimento publicam matérias sobre as atividades desenvolvidas por eles. Confira o texto da professora Ciangeli Clarck, sobre o Processo Seletivo da Dom Helder.

Nosso dom, seu futuro: A Dom Helder vai visitar a sua instituição – Processo Seletivo presencial

O Movimento Ecos, da Dom Helder, através da Cooperação Técnica com a Secretaria de Estado de Educação do Estado de Minas Gerais (SEE/MG), ao longo dos últimos 10 anos, proporciona aos discentes e docentes da rede pública e privada bolsas de estudos nos cursos de Arquitetura e Urbanismo, Ciências da Computação, Engenharia Civil e Direito, ofertados no período da manhã e noite. Essa possibilidade dá-se mediante o aceite das instituições de ensino em desenvolver as atividades socioambientais do Movimento Ecos. O envolvimento dos professores das instituições é fundamental para os editais autônomos propostos durante o ano letivo.

Em 2022, o Ecos ofertou os editais dos projetos: Redige Ecos, Pegada Ambiental e Dança de Rua – todos integrados aos objetivos do novo Ensino Médio e com grande adesão da coordenação pedagógica das instituições parceiras. O resultado e a entrega dos prêmios aos vencedores ocorrerão no dia 26 de novembro, às 9h, no auditório da Dom Helder. Desde já, convidamos todos para participarem da grande festa de premiação e as apresentações dos finalistas do Festival de Dança.

Neste ano, 204 entidades encontram-se credenciados na nossa plataforma Ecos, dentre elas: escolas públicas, colégios particulares, institutos e centros técnicos. Com isso, o projeto possibilitou aos alunos do 3º ano do Ensino Médio, dos cursos técnicos, EJA e também aos professores, coordenadores e diretores a concorrerem às bolsas de estudos ofertadas. A oportunidade estendeu-se aos alunos que já concluíram seus estudos nos estabelecimentos parceiros.

PROCESSO SELETIVO – DOM HELDER

Os interessados a participar do Processo Seletivo da Dom Helder podem acessar o site da Instituição, realizar a inscrição para o curso desejado e a opção da modalidade de ingresso.

Para concorrer às bolsas de estudos, deve preencher os dados do formulário de bolsa e anexar os boletins do 1º e do 2º ano do Ensino Médio ou o histórico escolar para os já formados.

A Dom Helder poderá ir à sua instituição para realizar o vestibular presencial! Para isso, você necessita:

  1. Agendar uma data entre os dias 3 e 25 de novembro, com os professores nucleadores ou bolsistas responsáveis pelo projeto que acompanham a sua instituição;
  2. Marcar a data, horário, sala e professor de sua instituição para aplicar a prova;
  3. Disponibilizar aos alunos que realizarem a prova, o boletim do 1º e 2º ano do ensino médio.

O candidato terá até o dia 30 de novembro para preencher o formulário on-line da bolsa Ecos. O resultado será divulgado na Plataforma do Aluno no dia 4 de dezembro. É obrigação do aluno acompanhar na página do candidato todo o processo seletivo.

“Nosso Dom” é a educação de qualidade aliada à princípios éticos e humanos;

“Seu futuro” é estar com quem sabe o que faz.

Venha estudar na Dom Helder!

 

Texto por Ciangeli Clarck

Conheça mais sobre o Ecos aqui.

Diretores das escolas parceiras do Movimento EcoDom participam de um dia de confraternização


Muita conversa, troca de experiências, sol, piscina e o famoso churrasco gaúcho dos coordenadores do Movimento EcoDom marcaram o dia de confraternização dos diretores das escolas parceiras do movimento. Realizado no sábado, 9 de novembro, o encontro contou com a presença maciça dos representantes das instituições de ensino.

Nos mesmo moldes do churrasco dos professores orientadores do EcoDom, realizado em junho deste ano, o encontro dos diretores também ocorreu na Unidade III da Dom Helder e EMGE, localizada em Casa Branca, Brumadinho.

O encontro arrancou uma série de elogios ao sítio e aos idealizadores do evento, os coordenadores do projeto Francisco Haas e Luiz Chaves. Os professores nucleadores também foram alvo destes elogios, sendo eles os grandes responsáveis pela reunião dos representantes das escolas.

Além de servir como um dia off para os diretores, o encontro permitiu a troca de experiência entre eles, como também a organização de questões relacionadas à Caminhada Ecológica 2019, que será realizada no dia 22 de novembro, às 8h.

Ainda sobre a caminhada, faltam menos de duas semanas para que ela aconteça juntamente com a grande final do Movimento EcoDom. Vale lembrar que, no dia 22, serão revelados os ganhadores do Projeto Socioambiental, da Pegada Ambiental e dos Concursos Garota e Garoto EcoDom e de Dança EcoDom, e a data do grande Encontro Festivo do Movimento EcoDom.

Bárbara Teixeira – Equipe EcoDom

Finalistas do Concurso Garoto e Garota ECOS serão conhecidos neste sábado


As cinco escolas finalistas do V Concurso Garoto e Garota ECOS serão conhecidas neste sábado (22). Estudantes de 51 escolas vão desfilar com os melhores “looks” sustentáveis escolhidos por cada instituição participante, a partir das 8h30, no auditório da Escola Superior Dom Helder Câmara.

Iniciativa que movimenta e estimula a criatividade ambiental dos alunos, o concurso é uma das etapas do Projeto Socioambiental 2018 do Movimento ECOS, projeto pioneiro desenvolvido pela Dom Helder e a Escola de Engenharia de Minas Gerais (EMGE).  As escolas puderam se inscrever até o dia 12 de setembro e agora serão escolhidas as cinco melhores que vão disputar o título na grande final do projeto que será realizado no dia 23 de novembro.

O objetivo do Concurso Garoto e Garota Ecos, que teve a primeira edição em 2013, é despertar a consciência crítica para a necessidade de preservação do meio ambiente, animar a festa de encerramento do projeto e incentivar a integração entre alunos e escolas.

Para a avaliação e escolha das vencedoras, serão consideradas a desenvoltura e a mensagem ambiental apresentada na fantasia, além da originalidade, do tipo de material utilizado e a manifestação do público.

Os alunos da Dom Helder e da EMGE que assistirem o desfile ganharão 4 horas de atividades complementares na área da Extensão.

O Edital do Concurso Garoto e Garota ECOS pode ser visualizado aqui: Edital de Concurso Garota e Garoto Ecos 2018

No sorteio realizado nessa terça-feira (18), a ordem de apresentação ficou assim definida:

 

Ordem da Apresentação Escola
1 Instituto de Educação de Minas Gerais
2 C. Tiradentes – Unidade Gameleira
3 E.E Presidente Tancredo Neves
4 C. Tiradentes da PMMG – U. Argentino Madeira
5 E.E Engenheiro Francisco Bicalho
6 C. Tiradentes da PMMG – U. Avelino Camargo
7 E.E Professor Alisson Pereira Guimarães
8 C. Tiradentes da PMMG – U.  Vespasiano
9 Escola Estadual General Carneiro
10 C. Tiradentes ­ Unidade Contagem
11 E.E Afrânio de Melo Franco
12 E.E Agnelo Correia Viana
13 E.E Alberto Delpino
14 E.E Ana De Carvalho Silveira
15 E.E Antonio Miguel Cerqueira Neto
16 E.E Cândido Portinari
17 E.E Carmélia Gonçalves Loffi
18 E.E Celso Machado
19 E.E Cidade dos Meninos SVP
20 E.E Coração Eucarístico
21 E.E Coronel Adelino Castelo Branco
22 E.E Cristiano Machado
23 E.E Doutor Aurino Morais
24 E.E Flávio dos Santos
25 E.E Geraldo Jardim Linhares
26 E.E Henrique Diniz
27 E.E Isabel da Silva Polck
28 E.E João Alphonsus
29 E.E João Paulo I
30 E.E Juscelino Kubitschek de Oliveira
31 E.E Leopoldo Miranda
32 E.E Maria de Lourdes De Oliveira
33 E.E Manoel Martins de Melo
34 E.E Manuel Casasanta
35 E.E Maria Elizabeth Vianna
36 E.E Maurício Murgel
37 E.E Mendes Pimentel
38 E.E Padre João Bosco Penido Burnier
39 E.E Carlos Drummond de Andrade
40 E.E Pedro II
41 E.E Presidente Dutra
42 E.E Professor Cláudio Brandão
43 E.E Prof Guilherme Azevedo Lage
44 E.E Prof Zoroastro Viana Passos
45 E.M Profra Luíza Maria de Souza
46 E.E Sagrada Família II
47 E.E Três Poderes
48 E.E Walt Disney
49 E Mun Caio Líbano Soares
50 E.E Desemb Rodrigues Campos
51 EE Profra Amélia de Castro Monteiro

 

Bárbara Teixeira

Centro-americanos e brasileiros tentam salvar agricultura das secas


A reserva de La Concepción, que abastece 30% do consumo hídrico de Tegucigalpa, capital de Honduras, afetada pela seca em 14 de setembro de 2019 (AFP/Arquivos)

Uma delegação de agricultores da Guatemala, de El Salvador e de Honduras buscará no Brasil alternativas para superar os efeitos causados por secas repetidas na agricultura, informou nesta sexta-feira a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) em San Salvador.

Além de compartilhar experiências acumuladas entre as “regiões mais secas do planeta” que têm semelhanças, “serão discutidas alternativas para reduzir o impacto” da seca na agricultura, afirmou a FAO em comunicado.

O encontro dos agricultores que vivem no chamado “Corredor Seco” e seus parceiros do sul está agendado de 19 a 26 de novembro em Petrolina, Pernambuco, cidade no semiárido do nordeste

Os centro-americanos conhecerão detalhes técnicos de especialistas da Embrapa Semiárido e de outras instituições, no âmbito do projeto da Iniciativa América Latina e Caribe para 2025.

A FAO estima que cerca de 10,5 milhões de pessoas vivem no corredor seco, a maioria delas na Nicarágua, Honduras, El Salvador e Guatemala. Aproximadamente 60% dessa população vive na pobreza.

Nos países da América Central, mais de 2 milhões de famílias dependem da agricultura de subsistência e estão constantemente em risco de insegurança alimentar devido a secas recorrentes, atribuídas principalmente às mudanças climáticas.

AFP

Aquíferos – Cenário atual e perspectivas futuras no mundo


Foto: IHU

Os aquíferos constituem as únicas reservas estratégicas de água subterrânea para as gerações vindouras, motivo pelo qual a proteção dos mesmos é de fundamental importância para a sobrevivência da humanidade.

O maior desafio é manter as reservas protegidas dentro de um ambiente sustentável, exigência essa que está na contramão dos acontecimentos atuais e no comportamento do homem de forma agressiva ao meio ambiente em diversos locais do Planeta. Some-se a isso, as condições climáticas severas, que interferem negativamente na recarga dosaquíferos.

Estudos realizados pela NASA no período entre 2003 e 2013, de caráter inédito, identificou um cenário preocupante para os principais aquíferos do mundo. Cerca de 21 dos 37 aquíferos mais importantes, em função da sua reserva de água, apresentaram perdas de volume, ou seja, a retirada de água foi maior do que a entrada (recarga). Em 13 deles (dos 21 mais críticos), por exemplo, os níveis de exploração os levaram à condição de grande estresse ou de nível crítico. Este cenário tem se tornado comum em todo o planeta por dois motivos básicos: crescimento populacional em escala expressiva e redução ou desequilíbrio dos regimes de chuva em muitas regiões, não recarregando assim, de forma minimamente satisfatória, os reservatórios subterrâneos.

Os aquíferos mais afetados são aqueles situados em regiões densamente povoadas e pobres como, por exemplo, o noroeste da Índia e o Paquistão (Bacia Aquífera Indu), o norte da África (Bacia Murzuk-Djado), principalmente Líbia e Niger, e o Sistema Aquífero Árabe, que atende 60 milhões de pessoas, considerado o mais crítico de todos. Este aquífero, além de sofrer uma redução drástica no volume de água no período de 2003 a 2013, não apresenta sinais de que está sendo recarregado, até porque o regime de chuvas anual é insignificante. Também em situação crítica está o aquífero da Bacia do Rio Jordão, que é objeto de conflito entre Israel, Palestina,Síria e Jordânia.

Em países desenvolvidos também existem problemas com os aquíferos e os Estados Unidos é um deles. Atualmente, o reservatório mais problemático é o Aquífero do Vale Central da Califórnia, com grande pressão de uso, principalmente agrícola, visando suprir a escassez de chuva. Outro aquífero americano com problemas à vista é o Ogallala, um dos maiores e mais importantes mananciais da América. Ele cobre cerca de 450 mil quilômetros quadrados de extensão, atravessando vários estados americanos, como Dakota do Sul, Nebraska, Wyoming, Colorado, Kansas, Oklahoma,Texas e Novo México.

O aquífero Ogallala, que homenageia uma das sete divisões da grande nação Sioux, já perdeu o equivalente a 18 vezes o volume do rio Colorado, desde que começou a ser explorado para irrigação agrícola. Um quinto das terras irrigadas nos Estados Unidos mantêm-se com as águas do Ogallala que se espalham sob oito estados.

Está localizado sob as Grandes Planícies americanas. Nesses estados, já existe um controle de uso da água subterrânea desde 2012, principalmente para irrigação, cuja demanda é de cerca de um terço de todo o consumo anual de água dos Estados Unidos.

Em situação intermediária de pressão por consumo está o Aquífero Núbia, localizado no norte da África, abrangendo parte do Egito, Líbia, Chade e Sudão. Entre os aquíferos europeus estão, principalmente o Praded na República Tcheca ePolônia, o Digitalwaterway Vechte na Alemanha e Holanda e o Leste Prússiaque abrange parte da Rússia, Polônia e Lituânia.

Também na condição intermediária de pressão por consumo está o aquífero North China Plain na China, além do Aquífero Guarani no Brasil.

Em situação mais confortável, atualmente, estão os aquíferos Alter do Chão no BrasilKalahari/Karoo na Namíbia/Botsuana/África do Sul e os aquíferos Grande Bacia Artesiana e Bacia Murray-Darling, ambos na Austrália. Isso ocorre porque a densidade populacional ainda não é expressiva sobre tais regiões, aliada ao regime de chuvas que permite, de forma satisfatória, a recarga anual.

Diante do exposto, e no ritmo atual, o futuro dos aquíferos no mundo estará seriamente comprometido, com perspectivas de escassez cada vez maiores de água, inclusive para consumo humano. Para se ter uma dimensão do impacto negativo causado nos aquíferos devido à exploração sem controle, ou inadequada, basta imaginar que 1 século atrás todos eles estavam praticamente intactos, ou seja, inexplorados ou sub-explorados. Diante do cenário atual, se projetarmos então 1 século para o futuro, o que iremos ter de reserva subterrânea?

Consultas:

Águas subterrâneas, um recurso a ser conhecido e protegido – Ministério do Meio Ambiente

Maioria dos aquíferos da Terra está com baixos níveis de água – UOL

Dados da Nasa revelam que o mundo está ficando sem suas principais fontes de água – O Globo

IHU

Desmatamento pode prejudicar frigoríficos e exportações do Brasil, diz agência


Os efeitos do desflorestamento continuam sendo um desafio para o país (Pixabay)

A agência de classificação de riscos Fitch afirmou na quarta-feira (6) que o desmatamento na Amazônia pode causar danos de reputação a frigoríficos brasileiros e levar à redução das exportações de carnes do país.

Para a Fitch, os efeitos do desflorestamento no maior bioma do país e a eficácia da sustentabilidade no setor continuam sendo um desafio para o Brasil.

A agência disse crer que amplas normas ambientais melhoram os perfis de crédito das empresas da área de proteínas, acrescentando que as consequências dos incêndios na Amazônia colocaram sob holofotes os setores ambiental, social e de governança dessas companhias.

Apesar do alerta ambiental, as exportações de carne do Brasil acumulam fortes ganhos em 2019, estimuladas especialmente pela forte demanda da China, que enfrenta um grave surto de peste suína africana.

Reuters/Redação São Paulo

Cientistas da UFU produzem fertilizante com lodo de esgoto


Foto: Diário da Altamira

Lodo de esgoto: Resíduos tratados formam composto organomineral para uso em plantação de cana-de-açúcar

A reportagem é de Diélen BorgesUFU e reproduzida por EcoDebate, 18-09-2018.

Quando a crise de investimentos em pesquisa veio à tona para o público em geral, há cerca de um mês, viralizou nas redes sociais o comentário de um internauta que minimizava a importância da ciência em detrimento de saneamento básico, que ainda não chega a metade da população brasileira. Muitos dos compartilhamentos rebatiam o comentário, demonstrando o quanto ciência e saneamento estão relacionados. É nessa relação que atuam os pesquisadores da Universidade Federal de Uberlândia(UFU) que trataram resíduos sólidos de esgoto e transformaram em fertilizantes organominerais eficazes para plantações de cana-de-açúcar destinada à produção de biocombustíveis.

A tese de doutorado “Biossólido e torta de filtro na composição de fertilizantes organominerais para a cultura da cana-de-açúcar” foi defendida no dia 28 de agosto pelo biólogo Carlos André Gonçalves, orientado pelo professor Reginaldo de Camargo e co-orientado pela professora Regina Maria Quintão Lana, no Programa de Pós-Graduação em Biocombustíveis. Vinculado ao Instituto de Química, esse é um programa bi-institucional, constituído por associação ampla entre aUFU e a Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM).

O ciclo

O que sai das nossas casas e vai para o esgoto? A água que foi usada para lavar louças, roupas, tomar banho e… aquela água da descarga no vaso sanitário. Essa é a parte que torna o esgoto mais rico. Ali estão proteínasaminoácidos e sais minerais como nitrogêniofósforo e cálcio dos alimentos que comemos. Uma parte o nosso organismo aproveita, mas a outra ele elimina na forma de fezes.

Depois de percorrer os canos da cidade e chegar à estação de tratamento, que em Uberlândia é o Departamento Municipal de Água e Esgoto (Dmae), osresíduos são separados em líquidos e sólidos. A parte líquida passa por um tratamento e lançada no Rio Uberabinha. A sólida forma um lodo que é enviado ao aterro sanitário. Segundo o Dmae, são 2,7 milhões de metros cúbicos de esgoto tratados por mês em Uberlândia.

Os pesquisadores da UFU fizeram uma parceria com o Dmae e levaram amostras desseesgoto sólido para a Fazenda do Glória, área experimental da universidade emUberlândia. “Lá a gente desenvolveu um protótipo para fazer tratamento em pequena escala, mas que dá para fazer em larga escala. Nós utilizamos uma caixa de alumínio coberta com vidro e a massa [lodo de esgoto] a gente misturou com cal hidratada (30%). Essa cal inativa microrganismos através do aumento do pH [escala de acidez ou basicidade de uma solução]. Coberta por vidro, a própria insolação ajuda”, explica o professor Camargo.

Da esquerda para a direita, de cima para baixo: resíduo sólido após centrifugação, tratamento com cal hidratada, exposição à luz solar, secagem ao sol, composição do fertilizante organomineral – biossólido (cinza), ureia (rósea), cloreto de potássio (laranja) e ácido bórico (branco) – e biossólido peletizado (Fotos: arquivo do pesquisador)
Da esquerda para a direita, de cima para baixo: resíduo sólido após centrifugação, tratamento com cal hidratada, exposição à luz solar, secagem ao sol, composição do fertilizante organomineral – biossólido (cinza), ureia (rósea), cloreto de potássio (laranja) e ácido bórico (branco) – e biossólido peletizado (Fotos: arquivo do pesquisador)

 

“Passado esse período, esse material já está pronto para ser utilizado como fertilizante. Só que, para usar puro, ia ter que jogar não sei quantas toneladas por hectare. Então a gente pega essa massa tratada e mistura com fertilizante mineral, que é altamente concentrado, e fabrica esse peletezinho aqui”, completa o orientador.

fertilizante organomineral em forma de pelete é um granulado que reúne a parte orgânica, o lodo de esgoto tratado, com a parte mineral, formada por ureiacloreto de potássio e ácido bórico. A peletização foi feita em uma empresa de Uberlândia. Nesse formato, pode-se controlar a liberação do nutriente no solo e diminuir as reações como volatilização da ureia, erosão do nitrogênio, fósforo e potássio, lixiviação do nitrogênio e potássio e fixação do fósforo.

“Você tem menor contaminação do lençol freático e maior economia de nutrientes que as fontes são finitas. Por isso que ela [a tecnologia desenvolvida na UFU] é sustentável: por usar um passivo ambiental [lodo de esgoto] e reduzir perdas dos nutrientes que normalmente acontece quando você está utilizando adubação padrão”, afirma a professora Lana. “A gente pode garantir: não ter odor nenhum mais quando chega nesse aspecto e os riscos biológicos são nulos”, completa Gonçalves.

Sulcos do plantio e adubação com fertilizante organomineral peletizado (à esquerda) e fase de maturação da cana-de-açúcar (à direita) (Fotos: arquivo do pesquisador)

O fertilizante foi testado na plantação de cana-de-açúcar para produção de etanol, em uma área experimental de 1,75 hectare da Companhia Mineira de Açúcar e Álcool, no município de Prata (MG). Segundo Gonçalves, que fez os testes junto com o colega doutorando Emerson Moraes, os resultados foram excelentes. “Na metade da dose recomendada agronomicamente a gente já atinge praticamente os mesmos níveis de produtividade do que somente utilizando o fertilizante mineral recomendado, aquele convencional que tem no mercado”, afirma.

Retorno para a sociedade

Política Nacional de Resíduos Sólidos, instituída pela Lei n. 12.305, de 2 de agosto de 2010, estabelece que esses resíduos devem ser reciclados e tratados, mas segundo reportagem da Rádio Câmara, do ano passado, ainda existem dificuldades para implantação da lei.

O professor Camargo explica que já se tentou fazer de tudo com o lodo de esgoto, até produzir tijolo, mas a única forma de reaproveitamento cientificamente comprovada foi no uso agrícola. “Se você imaginar a quantidade de terra que a gente tem para adubar, você tem espaço para usar”, defende.

A tecnologia desenvolvida na UFU que produz fertilizante organomineral utilizando como base orgânica o lodo de esgoto está disponível, segundo os pesquisadores, para qualquer empresa pública ou privada interessada em implantá-la em escala industrial. Para isso, é preciso construir uma estação para fazer o tratamento do esgoto e uma fábrica de produção do fertilizante organomineral peletizado.

Gonçalves explica que o enfoque da pesquisa, financiada pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig), foi a produção debiocombustíveis a partir da cana-de-açúcar devido à sua importância para a matriz energética brasileira. Em 2016, a cana-de-açúcar foi responsável por 17,5% de toda a oferta nacional de energia. Mas o fertilizante organomineral pode ser utilizado em outras culturas, desde que observadas as exigências sanitárias.

IHU