Eletropaulo troca materiais que podem ser reciclados por redução na conta de luz


   A AES Eletropaulo, a partir do projeto “Recicle mais, pague menos”, pretende que os consumidores paulistanos troquem materiais recicláveis a fim de obter descontos na conta de luz e, consequentemente, agir em prol do meio ambiente.

    Para que isso aconteça, deve-se comparecer a um posto de coleta e apresentar a conta de energia para realizar o cadastramento. Feito isso, já é possível levar os materiais recicláveis, desde que estejam limpos, secos e separados para serem pesados. O valor obtido após a pesagem dos materiais é registrado em um cartão, e, em seguida, enviado para a distribuidora de energia. No ato do registro, o consumidor recebe um comprovante referente ao valor que será descontado na conta do próximo mês. Se ocorrer de esse desconto ir além do valor da conta, o participante ficará com crédito para o próximo mês. Portanto, nota-se que é ilimitada a quantidade de materiais que podem ser levados para a reciclagem.

   Por ora, há apenas um posto de coleta em funcionamento localizado na Rua Joaquim Forzano, em frente ao número 50, na Vila Guacuri, zona sul de São Paulo. O posto fica aberto às terças e quintas-feiras, das 9h às 16h. Entretanto, a empresa almeja que, ao longo do tempo, o número de pessoas beneficiadas aumente. O objetivo da AES Eletropaulo é coletar 200 toneladas de papel, plástico, metal e vidro. Para que isso aconteça, ela pretende cadastrar dez mil famílias no mínimo. Até 2014, espera-se que sejam arrecadadas 1620 toneladas de materiais e resíduos, que o número de pontos de coleta aumente para 10 e que sejam cadastrados 40 mil clientes.

{C}{C}Mais informações: www.aesbrasilsustentabilidade.com.br

 

Fonte: www.hypeness.com.br/2013/08/eletropaulo-troca-materiais-reciclaveis-por-descontos-na-conta-de-luz/

Projetos trocam resíduo por desconto na conta de luz


No Rio de Janeiro e em São Paulo os materiais recicláveis separados pelo consumidor são uma maneira de ajudar a pagar a conta.

Boas práticas para diminuir a quantidade de resíduo descartado incorretamente.conheça cada uma delas.  

No Rio
O projeto Light Recicla, que integra a carteira de projetos do Programa Rio Capital da Energia, beneficiará cerca de 700 mil clientes. Para obter o desconto o cliente deve comparecer a um dos ecopontos com sua conta de luz e documentos de identificação para cadastro. No site da Light ou nos próprios pontos é possível verificar a listagem completa das novas localidades atendidas pelo programa, com dias e horários específicos.

A gerente de Eficiência Energética da Light, Fernanda Mayrink, explicou que o projeto está presente em 12 comunidades, com 13 mil clientes inscritos e algumas famílias pagam suas contas exclusivamente com a troca de materiais recicláveis. “A ação tem boa repercussão em áreas que estão sendo formalizadas e antes tinham pouca conta de luz. Então, é uma alternativa para o pagamento de contas que surgem e pesam nessas casas”, comentou.

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Cada item tem um preço por peso, que gera crédito na conta de energia de clientes. Se o valor da troca for maior que a conta, o cliente fica com crédito para o próximo mês. Mas o desconto só é dado se os materiais estiverem limpos e separados por tipo.

Fernanda destacou que qualquer cidadão pode fazer a troca e mesmo doar o material reciclável nos ecopontos para que sejam convertidos em descontos na conta de luz de instituições sociais cadastradas no projeto. “Temos escolas particulares parceiras que doam créditos para escolas que participam da ação. É uma forma de criar renda com algo que antes ia para o lixo”, enfatizou.

Lançado em agosto de 2011, o Light Recicla já coletou 5,5 mil toneladas de material reciclável, além de mais de 27 mil litros de óleo, que seriam descartados sem tratamento adequado. A iniciativa recebeu o Premio Ação Ambiental 2014, da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), na categoria Relação com Público de Interesse.

Em São Paulo
O projeto de coleta de materiais recicláveis da AES Eletropaulo “Recicle Mais, Pague Menos” comemora dois anos no mês de maio. Por meio desse programa, os moradores de São Paulo podem trocar materiais recicláveis por desconto na conta.  

Neste período, 2,7 mil toneladas de resíduos recicláveis foram recebidas, o que representa uma redução nas emissões de sete toneladas de gás carbônico (CO2). Esse total corresponde a aproximadamente uma economia de 11 MWh de energia elétrica, o que se compara ao abastecimento de uma cidade como Juquitiba, na grande São Paulo, por dois meses.

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São cerca de 34 mil clientes cadastrados, que podem chegar a zerar a conta de luz por meio do projeto. Até o momento, cerca de R$ 168 mil de bônus na conta foram concedidos aos clientes. “Além de obter desconto na fatura, engajamos a população a contribuir com o meio ambiente. O material reaproveitado também reduz o processo industrial e, por isso, gera economia de energia”, afirma Luciana Alvarez, gerente de Sustentabilidade e Gestão da Marca da AES.

Os interessados devem se cadastrar em qualquer um dos pontos de coleta para receber o cartão personalizado. Ao levar os resíduos separados para o local, o material é pesado e precificado, de acordo com a tabela praticada pelo mercado de reciclagem, e o valor vira desconto na conta de luz. Os participantes recebem na hora um comprovante com a quantia que será abatida na próxima fatura de energia elétrica. Não há limite para o desconto – assim, se a pesagem dos resíduos superar o valor consumido de energia, por exemplo, o crédito restante torna-se desconto na fatura seguinte.

Pontos de recebimento em São Paulo:
– São Paulo (Capital)
*Universidade Mackenzie: Rua da Consolação, 1.000.
Horário de funcionamento: Segunda à sexta, das 8h às 12h e das 13h às 17h.
*Jaguaré: Rua Floresto Bandecchi, 156, na Sociedade Benfeitora Jaguaré.
Horário de funcionamento: Segundas, quartas e sextas, das 09h às 12h30 e das 13h30 às 16h.
*Águia de Haia: Av. Águia de Haia, 2636, no Assaí Atacadista.
Horário de funcionamento: terça à sábado, das 10h às 13h e das 14h às 17h.
*Guaianases: Estrada Dom João Nery, 4.031, no Assaí Atacadista.
Horário de funcionamento: terça a sábado, das 10h às 13h e das 14h às 17h.
*Heliópolis: Rua Coronel Silva Castro, altura do n° 202.
Horário de funcionamento: segunda a sexta, das 09h às 12h30 e das 13h30 às 16h.
*São João Clímaco: Rua São João Clímaco esquina com a Rua Luís Abodanza.
Horário de funcionamento: terças e quintas, das 09h às 12h30 e das 13h30 às 16h. Aos sábados, das 9h às 12h30h.
*Vila Guacuri: Rua Joaquim Forzano, em frente ao número 50.
Horário de funcionamento: segunda à sexta, das 09h às 12h30 e das 13h30 às 16h.
Aos sábados das 9h às 12h30.
*Jardim Patente: Av. Patente, 193, dentro do Condomínio Habitacional São Caetano¹
Horário de funcionamento: segunda, quarta e sexta, das 9h às 12h30 e das 13h30 às 16h.
¹Acesso exclusivo para os moradores do condomínio.
– São Paulo (Região Metropolitana)
*Barueri (SP): Av. Marginal Direita (s/n), no Jardim Paulista, ao lado da UBS.
Horário de funcionamento: segunda a sexta, das 09h às 12h30 e das 13h30 às 16h.

Com informações dos portais CicloVivo e Agência Brasil.

Fonte: Consumidor moderno consciente

Oito estados brasileiros trocam lixo reciclável por desconto na conta de luz


               

 

Poucas pessoas recusariam um desconto na hora de pagar as contas do mês. E em alguns estados brasileiros, isso está se tornando realidade quando o assunto é conta de luz. As concessionárias de energia de oito unidades da federação – São Paulo, Rio de Janeiro, Ceará, Pernambuco, Maranhão, Bahia, Rio Grande do Sul e do Norte – já adotam programas que dão desconto na tarifa em troca de material reciclável.

No Rio Grande do Sul, 32 contas de participantes foram zeradas, segundo a AES Sul. Iniciada em março deste ano, o projeto teve investimento de R$ 2,1 milhões da companhia.

Para descobrir quais cidades possuem o benefício, basta acessar o site da concessionária responsável pela área, onde as informações dos programas são detalhadas.

O projeto funciona da seguinte forma: o material recolhido pelo cliente é pesado e precificado conforme a tabela praticada pelo mercado de reciclagem. O quiilo da lata de alumínio custa R$ 1,70, da garrafa PET R$ 1, do papel branco sai por R$ 0,48, do plástico por R$ 0,25, do papelão R$ 0,18 e o quilo de papel de jornal ou revista custa R$ 0,10.

A soma é registrada em um terminal eletrônico, que envia a informação para a distribuidora de energia. O cliente, por sua vez, ganha um cartão com as suas informações e o desconto já vem na próxima fatura.

Para participar, no entanto, é preciso fazer um cadastro na concessionária levando uma conta de luz com documento de identificação em um dos postos de pesagem.

Dentre os objetivos da campanha estão o foco no desenvolvimento sustentável, com a diminuição da emissão, do desperdício e do despejo incorreto de resíduos na área de concessão da distribuidora, além de seu manejo adequado.

Há ainda a economia de energia elétrica, pois a reciclagem evita o maior consumo de energia para a fabricação de novos produtos. Os cálculos são de que para cada três toneladas de resíduos recolhidos, o consumo mensal de cada unidade da federação caia cerca de 9,5 MW/h.

OS RESULTADOS DE CADA ESTADO
Na região Sudeste o programa vem fazendo sucesso em São Paulo. Sob administração da AES Eletropaulo, ele começou em maio de 2013 e tem como nome "Recicle Mais, Pague Menos".

O desafio é arrecadar, até o final do ano, 200 toneladas de papel, plástico e vidro. A pedra no sapato, no entanto, é que os postos de coleta precisam de pontos adequados para receber containers de seis metros de comprimento e dois de altura.

Light Recicla, no Rio de Janeiro, também vem crescendo. Ele existe desde agosto de 2011 e até setembro deste ano já contabilizou 5.309 clientes cadastrados, 2 mil toneladas de material reciclável, além de arrecadar 6.865 litros de óleo vegetal.

Um ponto importante do Light Recicla: o consumidor pode tanto usufruir do desconto na sua conta como doar o bônus para projetos sociais.

Outro plano de sucesso é o do Ceará, que foi colocado em prática em fevereiro de 2007 pela Coelce com o nome Ecoelce. Até o meio do ano a companhia já havia concedido R$ 749 mil em créditos nas contas de energia, o que representa pagamentos feitos com aproximadamente 6 mil toneladas de resíduos recicláveis.

O sucesso foi tanto que, além de servir de inspiração para outras concessionárias da região Nordeste, como Pernambuco, em 2008 o Ecoelce foi um dos 10 vencedores do World Business and Development Awards, entregue pela ONU às empresas que mais contribuíram para atingir os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio.

Já em 2011 surgiu o Ecocemar, projeto desenvolvido pela Companhia Energética do Maranhão. Desde o começo da iniciativa já foram coletados mais de 3 mil toneladas de resíduos e 14.733 clientes foram beneficiados.

A Bahia e o Rio Grande do Norte também fazem parte desta ação de reciclagem. Mas neles ela é implementada de forma diferente, com postos móveis.

Os dgois estados optaram por fazer o serviço através de caminhões que visitam algumas cidades onde são recolhidos os matérias recicláveis. Assim, o consumidor deve apresentar no caminhão do programa a conta de eneria do mês, um documento de identificação pessoal e o material reciclável a ser doado.

 

Fonte: Planeta Sustentável
 

Tarifa Baixa Renda: descontos na conta de luz.


Em janeiro de 2010, a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) criou a Lei nº 12.212/10, que regulamentou novos procedimentos para o cadastro de clientes na Tarifa Social de Energia (Tarifa Baixa Renda) – desconto criado pelo governo federal para famílias de baixa renda.

Com ele, o desconto na conta de luz pode chegar até 65%, dependendo do consumo de energia. Para saber mais sobre o benefício, clique nas imagens a seguir:

A partir de agora, os clientes beneficiados pela Tarifa Baixa Renda devem estar cadastrados no CadÚnico, cadastro do governo federal para programas sociais. Se você se encaixa no perfil acima, mas não possui este documento, visite o CRAS (Centro de Referência em Assistência Social) mais próximo de sua casa. Veja a lista de endereços clicando em Relação CRAS.

Se você não se encaixa no padrão acima, ajude a divulgar a informação e beneficie famílias! Em caso de dúvidas, entre em contato através do consciência@ampla.com.

 

Fonte: Blog Ampla

Um ano depois, apenas 131 sistemas


Após aprovação de resolução que promove micro e minigeração renovável, sete entre 10 brasileiros ainda sabem pouco ou nada sobre possibilidade de economia na conta de luz.

          

Há um ano, os brasileiros deixaram de ser apenas consumidores de energia para passarem a ser também geradores. A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) aprovou a resolução 482 que estabeleceu as condições gerais para a geração renovável de pequeno porte permitindo na prática descontos na conta de luz. Desde então, 131 sistemas de micro e minigeração já foram ou estão sendo ligados às distribuidoras de energia. “O número é positivo, mas poderia ser muito maior”, afirmou Ricardo Baitelo, da campanha de Clima e Energia do Greenpeace Brasil.

A resolução gerou economia no bolso de alguns brasileiros e também ajudou a promover o debate e os benefícios das energias renováveis, que se tornaram mais próximas da realidade das pessoas. “No entanto, a energia solar, por exemplo, ainda precisa de incentivos para que seu uso seja cada vez mais ampliado e conhecido”, continuou Baitelo.

Em pesquisa desenvolvida pela Market Analysis em conjunto com o Greenpeace, identificou-se que a população ainda possui baixo nível de conhecimento da resolução, sete em cada 10 brasileiros afirmou não saber nada ou pouco sobre o tema. No entanto, apesar do desconhecimento, quase 90% da população entrevistada afirmou ter interesse em saber mais sobre microgeração, que consideram que produzir sua própria energia é importante e que caso houvesse linhas de crédito com jutos baixos, adotariam sistemas residenciais de energia.

Também percebeu-se na pesquisa que quanto mais conhecimento se tem sobre microgeração renovável, maior é a intenção da população de investir. Atualmente, a energia solar é a que é mais conhecida pelos brasileiros, sendo que 60% dos sistemas que já foram ou estão sendo conectados à rede são de energia fotovoltaica.

 “Vimos que os brasileiros possuem interesse nas energias renováveis e nos sistemas de pequeno porte de geração de energia. Sabendo disso, o governo precisa criar condições mais favoráveis para que essa vontade seja colocada em prática”, disse Baitelo. “O Brasil ainda precisa trabalhar a questão do ICMS que encarece a microgeração e acaba sendo um empecilho para a disseminação dessa tecnologia, também precisa criar linhas de crédito específicas para a aquisição de painéis solares.”

                                          

Fonte: http://www.greenpeace.org

Laísa Mangelli