Dom Helder e EMGE recebem doações para vítimas das chuvas


A Dom Helder Escola de Direito e a Escola de Engenharia de Minas Gerais (EMGE) receberão doações de produtos de limpeza e de higiene, água mineral e alimentos não perecíveis para as vítimas das chuvas em Minas Gerais.

O posto de coleta funcionará a partir desta quinta-feira (30), de 8h às 18h, na sede das instituições (Rua Álvares Maciel, 628, Santa Efigênia, Belo Horizonte). Os materiais arrecadados serão encaminhados para o Serviço Social Autônomo (Servas), para a Cruz Vermelha e outras entidades.

De acordo com o novo balanço divulgado pela Defesa Civil, o estado tem 101 municípios em situação de emergência, 38.703 pessoas desalojadas e 8.157 desabrigados. Além de receber as contribuições da comunidade acadêmica, a Dom Helder e a EMGE doarão os móveis que foram substituídos na última reforma dos prédios.

Informações: (31) 2125-8800

Cinco mortos e oito desaparecidos por erupção de vulcão na Nova Zelândia


Vulcão da White Island, na Nova Zelândia, pouco depois de erupção (Michael Schade/AFP)

A polícia da Nova Zelândia informou que não espera encontrar mais sobreviventes após a erupção de um vulcão nessa segunda-feira (9) em uma ilha turística que, por enquanto, deixou cinco mortos e oito desaparecidos, um saldo que pode aumentar com o passar das horas.

“Quarenta e sete pessoas entraram na ilha. Agora podemos confirmar que cinco faleceram, 31 estão no hospital, oito estão desaparecidas e três receberam alta”, disse o agente de polícia Bruce Bird.

As pessoas estavam visitando a Ilha Branca quando ocorreu a explosão, que lançou uma grande quantidade de cinzas e pedras no ar.

“Com base nas informações que temos, não acreditamos que haja sobreviventes na ilha”, declarou a polícia em comunicado, acrescentando que “toda as pessoas tiradas com vida da ilha foram resgatadas no momento da evacuação”.

Entre os falecidos há turistas da Austrália, Estados Unidos, Grã-Bretanha, China e Malásia.

A Ilha Branca está localizada a cerca de 50 quilômetros da costa da baía turística de Plenty, na ilha norte da Nova Zelândia, e os viajantes que amam o turismo de aventura costumam visitá-la, com capacetes de segurança e máscaras de gás, para se aproximar do vulcão.

A erupção ocorreu às 14h11 (22h11 de domingo no horário de Brasília), lançando uma coluna de cinzas espessa de 3,6 quilômetros no ar.

Imagens exibidas ao vivo do vulcão mostravam mais de meia dúzia de pessoas caminhando ao longo da borda da cratera antes da erupção, antes de a transmissão ser interrompida.

Muitos turistas “estavam dentro ou ao redor da ilha, e o rastro de alguns foi perdido”, disse à imprensa a primeira-ministra Jacinda Ardern.

“É uma situação em evolução e, é claro, todos os nossos pensamentos estão com as pessoas afetadas”, acrescentou.

Fumaça branca

O vulcão da Ilha Branca é o mais ativo do arquipélago da Nova Zelândia, de acordo com a agência governamental GeoNet.

Cerca de 10 mil turistas o visitam todos os anos. Registrou erupções frequentes nos últimos 50 anos, a última em 2016. Este ano, um contêiner de 2,4 toneladas foi levado para a ilha, de avião, para ser usado como refúgio em caso de erupção.

A Agência Nacional de Gerenciamento de Situações de Emergência declarou que a erupção vulcânica foi “moderada”. Uma espessa fumaça branca podia ser vista a vários quilômetros de distância.

Os sobreviventes foram levados da ilha para o continente em embarcações turísticas, enquanto vários helicópteros e aviões sobrevoavam a região.

Foram encontrados quatro turistas e um piloto que haviam visitado a ilha de helicóptero. Eles tinham aterrissado na ilha pouco antes da erupção, de acordo com a empresa Volcanic Air.

“Não sabemos o que aconteceu depois, mas sabemos que os cinco retornaram a Whakatane (cidade localizada a cerca de 50 quilômetros da ilha vulcânica) em um dos barcos turísticos”, declarou um porta-voz da empresa à reportagem.

Michael Schade, um turista que conseguiu sair a tempo, gravou algumas imagens da tragédia.

Seus vídeos mostram grupos de turistas assustados agrupados na costa, esperando para serem evacuados, enquanto o chão ao redor deles queima e o céu está coberto de fumaça.

Muito perto deles, um helicóptero danificado coberto de cinzas.

AFP