Uma cidade pode ser criativa?


Inovações, conexões, cultura: para Ana Carla Fonseca, especialista em economia criativa, essa é a receita para transformar nossas cidades em lugares melhores para viver

Mudar o futuro com ações e estratégias simples pautadas pela criatividade. Esse é o mote dos estudos desenvolvidos pela economista especializada em urbanismo Ana Carla Fonseca Reis há mais de uma década. Referência internacional quando se fala em economia criativa, ela organizou o livro Cidades Criativas – Perspectivas, reunindo 18 autores de 13 países com diferentes visões sobre como tornar nossas cidades lugares melhores para se viver (disponível para download gratuito no site Garimpo de Soluções), e se prepara para editar um volume dedicado ao impacto de eventos como a Copa e a Olímpiada nesse processo. Na entrevista abaixo, ela fala dos principais desafios para o Brasil entrar de vez nesse círculo virtuoso de transformações. 

O QUE É UMA CIDADE CRIATIVA? 
A busca do que caracteriza uma cidade criativa foi o que motivou este estudo. Deu para perceber que, em todos os capítulos, três características estavam sempre presentes: inovações, aqui entendidas como soluções para problemas, não apenas inovações tecnológicas; conexões: entre público e privado, local e global, entre a minha cidade e a vizinha, entre áreas da cidade; e, por fim, cultura – não só pelo que os romanos definiam como genius loci, que é o espírito do lugar, mas pelo que as artes, o entretenimento e o turismo cultural têm de impacto econômico e, fundamentalmente, por um ambiente que faça com que a cidade se torne um espaço mais propício à imaginação, à criatividade e à concretização disso em forma de inovação. 

A Copa e a Olimpíada podem servir como catalisadores para tornar as cidades mais criativas? 
É uma grande discussão: a gente vai usar os projetos a favor das cidades ou as cidades a favor dos projetos? Por enquanto, a gente está na pauta das cidades a favor dos projetos, a ponto de fazer um estádio em Itaquera em vez de recauchutar o Morumbi e desalojar um monte de gente com a suposta intenção de requalificar uma área marginalizada. A gente vê coisas acintosas como a história de decretar feriado em dia de jogo porque o país reconhece sua incompetência para suprir um transporte público de qualidade que dê conta da demanda. 

Em outras cidades no mundo, eventos desse tipo trabalharam a favor? 
É muito díspar. Barcelona virou um caso emblemático, mas eles têm uma tradição de usar grandes eventos como desculpa para se transformar: foi assim desde a Exposição Universal que eles abrigaram no século 19. Pegaram a Olimpíada justamente para ter soluções para questões que eles já queriam resolver. Quando você pega a África do Sul, que tem um perfil mais próximo do nosso, eles souberam construir infraestrutura, investir em transporte público, capacitar taxistas para receber turistas. Mas a Copa deixou uma conta para eles que, pelo que percebemos das pessoas de lá que contatamos, ficou muito maior que os aportes que vieram – especialmente no envolvimento da sociedade com o processo. Foi tudo muito em cima da infraestrutura. E esse problema a gente já está dando mostras de estar vivendo aqui. 

Isso sempre pode acontecer quando se usa o turismo para transformar a cidade? 
O turista de um grande evento é um turista muito heterogêneo. Não é necessariamente um turista de grandes bolsos. Se a gente pensar nisso, talvez consiga repensar a própria cidade, contemplando toda uma gama de cidadãos. O problema é quando se pensa só em um tipo de turista e, em geral é aquele que vem de avião, vai ficar nos hotéis mais caros, comer nos restaurantes mais caros, comprar quadros nas galerias mais caras… Fica tão em cima da elite do turismo, que todo mundo perde. O que precisa trabalhar melhor no turismo, a meu ver, é o turismo da demanda: que tipo de turista a gente quer? E aí, não estou nem falando do turista sexual em Fortaleza; estou falando dos nossos próprios turistas. De como transformar o cidadão em um turista da cidade.

Se quem vive na cidade conhecê-la melhor, criam-se conexões e também se desenvolve uma autoestima que faz com que a gente naturalmente queira cuidar melhor dela… 
Claro, sem engajamento da população, a cidade não se transforma. Não se define por decreto que a cidade vai ser criativa, é uma coisa que vem de dentro para fora.

No livro, vocês falam da importância que alguns projetos de revitalização dão para grandes ícones. Algo como o que querem fazer na Nova Luz, em São Paulo, impondo um "complexo cultural" e causando problema para quem já está na região. Como você vê essa situação? 
Quando a gente analisa grandes ícones, existem duas grandes estratégias que são comumente utilizadas. Uma delas é para coroar um processo, que é o caso do Museu Guggenheim de Bilbao. Ao longo das décadas de 80 e 90, desenvolveram um projeto em torno de Bilbao com 25 estratégias, como investimento na construção de metrô, levantamento de dados, capacitação das pessoas nas universidades. Quando as coisas estavam em ordem, colocaram um ícone para chamar a atenção do mundo – e mudar a imagem que se tinha da cidade, associada ao ETA. O caso da Tate Modern segue outra linha: um bairro complicado (a área do Bankside de Londres), com relações sociais que mereciam atenção maior e muitos espaços vazios, como a antiga estação elétrica que veio a abrigar a Tate. Durante cinco anos, houve um processo de envolvimento da sociedade civil. Estudos de impacto econômico mostram uma contribuição gigantesca da Tate para o PIB, para o surgimento de hotéis, restaurantes, ateliês, outras galerias e tudo o que existe na região agora. Foi um catalisador de mudança. Quando a gente traz isso para a Nova Luz, é exatamente o oposto. Aquela região é alvo de projetos de revitalização que vão mudando de nome há décadas. É uma região que, olhando de cima, tem um polo de tecnologia, um polo cultural de excelência, a área verde do Parque da Luz… É o filet mignon para se fazer uma série de coisas. O problema é como fazer. O processo ali foi completamente de cima para baixo. Nada foi discutido. Como é que você pode falar de criatividade, que pressupõe troca de ideias, se você não dá voz? 

Peter Kageyama define cidade criativa como "um local que domou o carro". Isso no Brasil é muito difícil, porque nossas cidades foram concebidas para os carros. É possível mudar esse quadro? 
Uma forma lapidar de conexão nas cidades é justamente a mobilidade das pessoas. Como é que ela vai se apropriar da cidade, se não consegue nem andar nela? Amsterdã há algumas décadas apresentava problemas como os nossos: excesso de veículos, acidentes de trânsito, pessoas morrendo por isso, falta de espaço para estacionamentos… Era completamente tomada por carros e hoje é referência em uso de ciclovias, espaços verdes e mobilidade. Bogotá, que vivia uma situação mais complicada que a nossa, fez investimentos em áreas verdes, ciclovias e no Transmilenio (um metrô de superfície inspirado no de Curitiba e aprimorado para o contexto deles) e mostrou que é possível uma capital com problemas de desigualdade se transformar. Que é possível, não tenho dúvidas. A dúvida que tenho é até que ponto isso é prioritário nas pautas de políticas públicas e nas reivindicações dos cidadãos. A gente comemora muito quando consegue inaugurar 10 km de ciclovia em São Paulo. Mas e daí? É o início de um processo ou é só um respiro? Os peritos em trânsito falam que não pode colocar numa mesma faixa, ou em faixas contíguas, três corpos de massa tão diferente como um ciclista, um carro e um ônibus. Vai dar problema, não tem como. Então, tem que investir não só em ciclovias, mas em formas alternativas de transporte, como o carro compartilhado. E outra coisa que mexe com mobilidade é segurança. 

E segurança não é só ter polícia na rua. Quando o cidadão está na rua, ela se torna naturalmente mais segura para as outras pessoas… 
Claro, isso é um grande problema nos centros das nossas cidades. Fica inseguro porque não tem gente e se não é seguro não tem gente circulando. E também tem que ter investimento em parques, em áreas verdes, em espaços públicos. O espaço público hoje é o espaço de ninguém, não é o espaço de todo mundo – a ponto de a molecada se encontrar em loja de conveniência de posto 24 horas para se divertir. As pessoas precisam tomar as ruas, mas elas só vão tomar as ruas se elas forem convidativas. Se forem seguras, se tiver espaço para sentar, se tiver uma sombrinha – porque uma praça sem árvore não funciona.

Foto: Reprodução

Fonte: Planeta Sustentável

Curso Online: Avaliação de Impacto Ambiental


 

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Sobre o curso: O Curso online de Avaliação de Impacto Ambiental terá início a partir da matrícula do aluno no website oficial, e tem duração de 30 dias. O Curso realizado na modalidade a distância apresentará o histórico da avaliação ambiental, detalhando toda a legislação brasileira voltada para a avaliação dos impactos, enfocando estudos de caso em atividades, sujeitas à realização de estudo de impacto ambiental

Objetivos: Atualizar o conhecimento dos participantes do curso a respeito dos princípios gerais que norteiam o processo de Avaliação de Impacto Ambiental no Brasil; Aprimorar os conceitos sobre a importância do Estudo de Impacto Ambiental e de seu respectivo Relatório de Impacto Ambiental na proteção do meio ambiente e dos recursos naturais que este oferece

Público alvo: Este curso é direcionado aos profissionais de diversas áreas do conhecimento e estudantes que procuram atualização no assunto, que estão em busca de novos desafios e querem obter maior aprendizado sobre Avaliação de Impacto Ambiental

Certificado: Somente os alunos aprovados têm direito ao certificado, que é postado nos Correios entre 15 (quinze) a 20 (vinte) dias após a data final do curso. Os certificados são impressos em papel especial, registrados internamente, contendo o conteúdo programático, número de registro, CNPJ da instituição, assinatura do responsável pelo registro e um selo holográfico de qualidade. Você receberá o certificado em um canudo, através dos Correios, garantindo que o mesmo não estará avariado ou amassado

Carga horária: 80 horas

Inscrições: As inscrições podem ser realizadas através do website oficial do curso. O Valor da matrícula pode ser dividido em até 10 vezes sem juros no cartão de crédito

 

Fonte: AgroEvento

A Casa Sustentável


              

Vamos encarar a realidade: o planeta Terra está passando por uma rápida transição ambiental, seu clima torna-se cada dia mais imprevisível, a qualidade do solo, do  ar e da água se degradam e sua biodiversidade fica a cada ano mais medíocre, isso em resposta aos novos fatores ambientais, e a exploração desenfreada dos ambientes naturais. Mesmo assim o consumo inconsciente e exagerado e o despeito  e descaso das autoridades governamentais, que deveriam regulamentar e fiscalizar de forma correta o uso da terra e dos recursos naturais, dos grandes conglomerados de exploração mercantilistas, que são os principais consumidores  de energia e fornecedores de poluentes e descartáveis, e principalmente da população mundial, que é quem detém o poder de escolha por uma vida mais sustentável, tem sido e ainda é a principal causa desse quadro ambiental desastroso.             

Sabe-se muito bem, que grande parte do que foi feito pela humanidade ao ambiente natural não pode ser recuperado, e isso parece ser uma característica da humanidade, ainda somos uma força de mudança respeitável quando se pensa em clima global.  Quando somos omissos e aceitamos a situação, estamos simplesmente condenando a próxima geração humana, e assinando a aceleração do declínio da biodiversidade biológica. Com pequenas atitudes, podemos diminuir em muito nosso impacto nesse planeta, como reduzir o consumo de todos os materiais necessários à vida cotidiana, produzindo tudo o que for possível em casa, e assim pouparemos nossos lixões que se encontram em uma encruzilhada. 

                                 

O conceito de sustentabilidade é corretamente utilizado quando é possível "suprir as necessidades da geração presente sem afetar a habilidade das gerações futuras de suprir as suas", então uma casa sustentável é aquela que contribui com esse pensamento, utilizando o mínimo dos recursos naturais finitos, usando de forma criativa as fontes renováveis de energia, e as tecnologias e materiais "limpos", que contribuam para que a próxima geração tenha um futuro mais saudável e menos deteriorado do que o que  vivenciamos.

Já o termo construção sustentável pode ser utilizado quando; desde o inicio do projeto, é levado em consideração o local da construção e seu impacto, sendo a moradia projetada de acordo com as características especificas do local, buscando assim aproveitar ao máximo os recursos disponíveis, usando-os de forma inteligente, tornando o conjunto, casa e ambiente o mais harmônico possível.

 A construção ecológica, também é sustentável, diferindo nos materiais que serão utilizados, já que é  primeiramente utilizado para a construção ecológica os materiais disponíveis no próprio local da construção, sem com isso causar impacto ao meio, buscando também a harmonia entre a construção e o ambiente. Assim a construção ecológica, é o primeiro passo para uma casa realmente sustentável, já que é de interesse que a nova moradia seja sustentável desde sua criação.

 Uma casa que aproveita a luz do sol, a água da chuva, recicla seu lixo orgânico e resíduo sólido e que não polui o meio ambiente com esgoto doméstico e outras coisas mais que tão freqüentemente encontramos nas grandes cidades pelo mundo a fora. Agora, imagine os benefícios advindos de se morar em casas sustentáveis e que gerem recursos para seus moradores através da venda do excesso de adubos, da redução das contas de água e de luz elétrica e que, ainda por cima, sejam extremamente confortáveis e aconchegantes; mesmo no calor ou no frio. Pois é, todos esses benefícios podem ser extraídos das casas sustentáveis.

 A primeira coisa que você precisa fazer para ter uma casa sustentável é se livrar da companhia elétrica. O modo mais comum de se fazer isso é usar o sol e o vento para produzir energia. Nenhum dos dois conceitos é novo, mas muitas pessoas estão usando essas fontes renováveis para ajudá-las a se desvincular da eletricidade gerada com a queima de carvão.  

Uma opção é a energia solar fotovoltaica que tem como característica básica a conversão da energia solar em energia elétrica, limpa, renovável e inesgotável. Com painéis solares fotovoltaicos (FV) no telhado ou próximos a casa. Esses painéis contêm células feitas de semicondutores de silício. Quando o sol atinge o painel, esses semicondutores coletam energia e liberam elétrons para circular livremente. A energia eólica funciona de maneira similar, uma turbina residencial normal, parecida com uma hélice de avião, é instalada no topo de uma torre com altura entre 15 m e 40 m. Quando o vento bate, as palhetas começam a se mexer e giram em um eixo que vai até um gerador, que assim capta a energia produzida da rotação e a transforma em eletricidade. Com as células solares, a energia criada pelas turbinas eólicas é convertida em corrente alternada com um inversor. A energia eólica é a tecnologia mais limpa e barata do mundo. Outro benefício é a não emissão de gases de efeito estufa.

                                 

A Casa Sustentável deve ser um local de convivência em harmonia com o ambiente circundante, que promova o conforto e o bem estar de seus moradores, ao mesmo tempo em que existe de forma sustentável e eficiente, desde a fase de projeto, construção, até a habitação definitiva, a partir dai permanecendo ainda sustentável em seu funcionamento, devendo explorar para seu suprimento energético primeiramente as fontes de energia renováveis disponíveis, gerenciando os recursos finitos como a água com inteligência e criatividade, buscando sempre reduzir e reutilizar o que for possível, promovendo assim um menor impacto ambiental, contribuindo para a saúde física e mental de todos os seres.

Fonte: AcasasustentavelEcologiaUrbanaEcocasaAtitudessustentaveisCasaorganica, Ambiente HS

Laísa Mangelli

Torcedores incentivados a reduzir impacto ambiental na Copa do Mundo


          

 Para reduzir o impacto ambiental da Copa do Mundo da FIFA Brasil 2014 e conscientizar as pessoas sobre as emissões de carbono, a FIFA lançou um programa que incentiva os titulares de ingressos a compensarem gratuitamente as emissões resultantes da sua viagem para o torneio, independentemente do local de onde estejam partindo. Todos os portadores de ingressos com uma conta válida do Clube FIFA.com e um número de solicitação bem-sucedida de compra de ingresso podem se cadastrar em https://worldcupoffset.fifa.com/pt/initiate e participar de um sorteio para ganhar dois ingressos para a final da Copa do Mundo da FIFA, enquanto a FIFA cobrirá os custos para compensar as emissões.

"A FIFA leva muito a sério a sua responsabilidade ambiental", afirmou o diretor de Responsabilidade Social Corporativa da FIFA, Federico Addiechi. "Como parte da nossa dupla estratégia com o programa de gestão de carbono sem fins lucrativos BP Target Neutral, a FIFA e o Comitê Organizador Local compensarão 100% das suas próprias emissões operacionais. Por meio da campanha lançada hoje, estamos incentivando os torcedores a neutralizar as emissões de carbono resultantes da sua viagem ao Brasil. Ao mesmo tempo, usamos a Copa do Mundo da FIFA como uma oportunidade para engajar milhões de pessoas, aumentando a conscientização sobre o impacto ambiental das nossas viagens e as maneiras de reduzir esse impacto."

A Copa do Mundo da FIFA é a maior competição monoesportiva do mundo. Organizar um torneio desta escala inevitavelmente acarreta num impacto sobre o meio ambiente. A compensação é uma forma de limitar este impacto. Ela visa a equilibrar os gases de efeito estufa liberados na atmosfera em um local ao removê-los ou evitá-los em outro, resultando, assim, em um efeito zero.

"Faz muito sentido", diz Cafu, o único jogador a ter participado de três finais da Copa do Mundo. "Apoiar a sua seleção e ao mesmo tempo apoiar o desenvolvimento de baixas emissões de carbono no Brasil é uma vitória para todos.  Estou compensando as minhas viagens relacionadas à Copa do Mundo da FIFA Brasil 2014 e incentivando todos a fazerem o mesmo. É muito fácil de fazer e leva apenas um minuto."

A FIFA vai compensar as emissões usando um portfólio dos melhores projetos brasileiros de baixa emissão de carbono selecionados para a Copa do Mundo da FIFA Brasil 2014™ pelo BP Target Neutral. Cada projeto é selecionado por meio de um rigoroso processo de licitação e adesão aos padrões estabelecidos pela Aliança Internacional de Compensação e Redução de Carbono (ICROA). A seleção final é feita por um painel independente de ONGs ambientais. A lista completa de projetos de compensação selecionados, os quais resultarão em benefícios sociais e econômicos para as comunidades locais brasileiras, será anunciada em junho.

"Esta é uma ótima maneira para que os que têm ingressos ajudem projetos ambientais no Brasil", disse a diretora global do BP Target Neutral, Andrea Abrahams. "Em apoio ao patrocínio da Castrol à Copa do Mundo, a BP está feliz por ajudar a minimizar o impacto de carbono da Copa do Mundo da FIFA Brasil 2014."

Fonte: http://pt.fifa.com/worldcup/news/y=2014/m=4/news=donos-de-ingressos-incentivados-a-reduzir-impacto-ambiental-2326120.html

Laísa Mangelli

Audiência debate impacto ambiental de projeto sobre eclusas


A comissão especial de transposição hidroviária de níveis realiza nesta tarde audiência pública para discutir os impactos ambientais relacionados ao Projeto de Lei 5335/09, que caracteriza como serviço público a operação de eclusas e outros dispositivos de transposição de níveis em hidrovias.

O projeto exige, entre outros pontos, que a construção de barragens para geração de energia elétrica ocorra simultaneamente à implementação de eclusas, que funcionam como "elevadores" usados por embarcações para vencer desníveis no leito dos rios.

A audiência foi sugerida pelo deputado Márcio Macêdo (PT-SE). Para ele, é preciso levar em conta os impactos ambientais na discussão sobre o aperfeiçoamento do transporte hidroviário e da geração de energia hidrelétrica.

Convidados
Foram convidados a debater o tema o diretor de Licenciamento Ambiental do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais e Renováveis (Ibama), Thomaz Toledo; e o professor de Engenharia Hidráulica e Sanitária da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP), Sidney Lázaro Martins. O professor falará sobre sistemas de transposição de peixes (sistemas para atenuar os efeitos negativos de barragens sobre os peixes migradores ou de piracema).

A audiência está marcada para as 14h30, no plenário 7.

           

        

 

Íntegra da proposta:

Fonte: 'Agência Câmara Notícias'