Cedae implanta sistema de água de reuso para limpeza urbana no Rio


 

       

Com a crise hídrica que afeta a Região Sudeste, a Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae) implantou no Rio de Janeiro um sistema de água de reuso, no qual o esgoto tratado é destinado para limpeza urbana e consumo industrial. As estações de Tratamento de Esgoto (ETEs) de Alegria, na zona portuária da cidade, e Penha, na zona norte, já realizam essa operação e, segundo a Cedae, a intenção é que o sistema possa ser estendido para outras estações.

Para a água ser utilizada, o esgoto passa por quatro etapas de tratamento, responsáveis pela remoção gradual de resíduos como lixo, matéria orgânica, areia e microorganismos, além de um processo de desinfecção. O processo leva 12 horas para ser completamente finalizado.

De acordo com o gerente de tratamento de esgoto da ETE Alegria, Miguel Cunha, o procedimento já existia, e ganhou apenas mais uma etapa para que o produto final do tratamento do esgoto pudesse ser reutilizado. “O esgoto que recebemos vem em estado bruto, com 99,8% de água e 0,20% de impurezas. Na estação, removemos os poluentes até que a água tenha qualidade para ser lançada na Baía de Guanabara. Para usá-la como água de reuso, acrescentamos uma quarta etapa ao processo, que é a adição de cloro. Dessa maneira, ela pode ser usada para diversos fins industriais e de limpeza”, relatou.

Na ETE da Penha, mensalmente são reciclados cerca de 6 milhões de litros de água, que são fornecidos para a Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb) para limpeza de ruas após feiras livres, calçadas, praças e monumentos do Rio. Na ETE Alegria, 910 mil litros de esgoto são tratados mensalmente e a água de reuso originada é encaminhada para o setor de construção e limpeza das obras do Porto Maravilha, no centro da cidade.

De acordo com a Comlurb, são utilizados cerca de 12 milhões de litros de água de reuso por mês em limpeza urbana, e a água só tem essa finalidade, sendo imprópria para outros usos. A companhia informa que mesmo sendo água de reuso, existe preocupação de economizar e ter uso consciente.

Atualmente, existe projeto em desenvolvimento na Cedae para aproveitamento também de reuso da água usada na retrolavagem dos filtros e decantadores da ETE Guandu. O produto final será fornecido para o Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), em Itaboraí, no leste fluminense, que fará uso industrial do material.

Para o presidente da Cedae, Jorge Briard, a reutilização para limpeza é uma solução consciente, já que não é razoável usar água potável para essa finalidade. “Essa água destinada a consumo humano demanda um trabalho enorme para ser tratada, há dificuldades quantitativas e qualitativas de uso. Por isso, acreditamos ser tão importante fomentar o reuso. Queremos ampliar esse projeto para todas as ETEs”, disse.

Fonte: Agência Brasil

Publicado no Portal EcoDebate, 11/03/2015

Prorrogado estado de alerta para barragens em Minas, Rio, Goiás e Espírito Santo


(Divulgação / Vale)

A Agência Nacional de Mineração (ANM) estendeu até o dia 31 de janeiro o estado de alerta para as empresas que têm barragens de mineração nos estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro, Goiás e Espírito Santo, emitido na última quinta-feira (23), com data de encerramento no sábado (25). A medida foi tomada após a agência receber dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) com a previsão de tempo. Novas previsões do instituto indicam que ainda haverá fortes chuvas nesses estados nos próximos dias.

“A maior intensidade de precipitação deve ocorrer na região centro norte de Goiás, regiões litorâneas do Espírito Santo, região centro-sul de Minas Gerais e região serrana do Rio de Janeiro. Os fiscais da ANM pedem que as equipes de segurança de barragens se mantenham em alerta com monitoramento diário das condições das estruturas – em especial do estado de conservação – além de manter atenção especial às tomadas d’agua dos vertedouros, para garantir a capacidade vertente de acordo com o projeto”, informou a agência.

Em caso de detecção de qualquer anormalidade, a agência determina que as empresas acionem o Plano de Ação de Emergência para Barragens de Mineração (PAEBM). Além disso, também devem informar, imediatamente, o Sistema Integrado de Gestão de Segurança de Barragens (SIGBM).

Monitoramento

Na última sexta-feira (24), a agência lançou uma versão pública do SIGBM, antes acessível apenas para as empresas e os fiscais da ANM. A ferramenta permite o acompanhamento em tempo real de como está a situação das 816 barragens de mineração no país. Entre as informações disponíveis, estão a categoria de risco, altura, volume e método construtivo da barragem, dano potencial, entre outros.

Para realizar a consulta é necessário inserir algumas informações sobre a barragem, como nome e CNPJ da empresa, estado e município em que se localiza, tipo de rejeito armazenado, estado de conservação, se ela está inserida no Plano Nacional de Segurança de Barragem (PNSB) ou se tem Plano de Ação Emergencial (PAE). É possível também fazer comparações entre barragens por regiões, estados ou municípios, gerar gráficos, tabelas e estatísticas e até ver uma imagem da barragem.

EBC

Mais doutores para o desenvolvimento sustentável


O papel da educação superior, em especial o da Engenharia, para alcançar as metas de sustentabilidade global foi uma das tônicas das discussões no segundo dia do 6º Fórum Mundial de Ciências (FMC), que terminou na quarta-feira (27/11) no Rio de Janeiro.
 

                                              

“O mundo está produzindo mais doutores do que nunca. Boa parte dos países, tanto os desenvolvidos como os em desenvolvimento, estimula os sistemas de pós-graduação porque enxerga a mão de obra mais qualificada como uma chave para o crescimento econômico”, afirmou o engenheiro sul-africano Daya Reddy, presidente da Academia de Ciências da África do Sul e professor da Universidade da Cidade do Cabo, que participou da sessão plenária sobre “Ciência e Educação em Engenharia”.

A questão, segundo Reddy, é que em alguns países, incluindo Estados Unidos e Japão, os graduados enfrentam um setor industrial incapaz de absorvê-los. A oferta ultrapassa a demanda.

Dados da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OECD, na sigla em inglês) mostram que os EUA formam 20 mil doutores por ano, com crescimento anual de 2,5%.

No Japão, nos anos de 1990, o governo estabeleceu uma política para triplicar o número de PhDs, visando tornar a ciência japonesa mais competitiva com a do Ocidente. O governo conseguiu alcançar sua meta. “O problema agora é para onde mandar os pós-graduados, já que não há lugar para eles nem na Academia nem nas empresas”, afirmou Reddy.

Na China, o número de doutores alcançou a cifra de 50 mil ao ano – um crescimento anual de 40% –, número que ultrapassa o de todos os outros países. A mão de obra é largamente absorvida, resultado do boom na economia chinesa. “Para eles, é relativamente mais fácil encontrar trabalho em seu país", disse Reddy.

Em outros países em desenvolvimento a situação é diferente. Em 2004, a Índia produziu cerca de 5.900 doutores em ciência, tecnologia e engenharia, número que aumentou para 9 mil ao ano, em um crescimento anual de 8,5%. “O número ainda se encontra abaixo da demanda da indústria e o país precisa de mais doutores para corresponder ao crescimento de sua economia e de sua população, que já chegou a 1,23 bilhão”, avaliou o pesquisador. A meta agora é fazer 20 mil PhDs até 2020.

Na África do Sul, de acordo com Reddy, o Plano Nacional de Desenvolvimento estabelece uma meta de 100 PhDs por mil habitantes até 2030, o equivalente a 5 mil por ano. Atualmente, o país forma 30 doutores por cada mil habitantes, ou seja, mil por ano. “Temos uma população de cerca de 50 milhões de habitantes, então o número é bem razoável”, avaliou o pesquisador sul-africano.

O Brasil forma mais de 10 mil doutores por ano (equivalente a um crescimento anual de 11%). Desse número, 53% são doutores em ciências e engenharias e 47% em outras áreas, como humanas.

O país, no entanto, tem ainda menos de dois doutores por mil habitantes. As mulheres brasileiras passaram a ser maioria entre os doutores titulados no país a partir de 2004, com 51% do total, porcentagem que vem se mantendo desde então.

“Para um país cuja pós-graduação tem apenas 50 anos, o número não deixa de ser um progresso, embora ainda careçamos de 20 mil engenheiros a cada ano”, destacou Jacob Palis, presidente da Academia Brasileira de Ciências.

Se ter mais e mais doutores é visto pelos países como o segredo para impulsionar suas economias, para os pesquisadores reunidos no 6º FMC o desafio é alcançar o desenvolvimento de forma sustentável e inclusiva, em um mundo que apresenta problemas como superpopulação, pobreza, urbanização acelerada, mudanças climáticas, crescente demanda por energia, comida e água e vulnerabilidade da população a doenças infecciosas e a desastres naturais, conforme afirmou o engenheiro Tariq Durrani, vice-presidente da Royal Society de Edinburgh, também palestrante do Fórum Mundial da Ciência.

Mais informações sobre o Fórum: www.sciforum.hu/index.html

Fonte: Washington Castilhos – Agência Fapesp

Publicado em: Mundo da Sustentabilidade

New York Times alerta atletas olímpicos: ‘Não caiam nas águas do Rio’


Jornal critica poluição da Baía de Guanabara e a ineficiência do país em preparar-se para a Copa e Jogos Olímpicos

           

Matéria publicada no mês de Maio pelo jornal americano New York Times reforça o tom de crítica da imprensa internacional sobre a preparação ineficiente do Brasil para a Copa do Mundo e Jogos Olímpicos. A matéria com manchete "Velejadores: Não caiam nas águas do Rio" critica principalmente a poluição da Baía de Guanabara, onde provas de vela ocorrerão, e também defende que se a preparação para os jogos caminhar como as obras nos estádios da Copa, o Brasil não estará preparado em 2016.

A matéria começa citando o velejador australiano, Nico Delle Karth, que está se preparando para os Jogos Olímpicos de 2016: "O lugar mais sujo em que eu treinei na vida". O jornal americano descreve a Baía de Guanabara como um lugar com lixos boiando – de pneus de carros a colchões flutuando. "A água cheirava tão mal que ele estava com medo de colocar o seu barco nela". A matéria defende o contraste entre a Baía "vendida pelo país como um cartão postal" e a sua poluição, "um símbolo das frustrações da cidade" durante os preparativos do jogo.
 

O NYT ainda cita o texto publicado no site da equipe alemã de regata sobre o local: "Bem vindo ao lixo que é o Rio de Janeiro".  Há ainda citações de atletas brasileiros que concordam com a poluição. "A Baía pode realmente ficar nojenta – até com carcaças de cães boiando em alguns lugares e água marrom resultado do esgoto despejado", diz carioca Thomas Low-Beer, 24, que treina no local.

O jornal afirma que a situação atual da Baía é resultado de esforços inúteis e decepcionantes de décadas – que incluem desde a ineficiência do governo até corrupção. Isso é um dos reflexos da má preparação do país para receber os jogos. "As rivalidades políticas entre município, estado e governo federal levaram a brigas internas e ao impasse sobre quem deveria pagar a conta das obras dos jogos"

A matéria ainda afirma que o Brasil tem mostrado muitas dificuldades para finalizar os estádios a tempo da Copa do Mundo – e que isso só leva a um certo ceticismo sobre a capacidade do país para sediar um evento ainda maior, as Olimpíadas de 2016.

"A Copa começa no dia 12 e vários dos 12 estádios ainda não estão finalizados. Uma série de projetos de mobilidade não será concluída até depois do torneio. Ressaltando esses problemas, um trabalhador morreu em um acidente elétrico esse mês – sendo a oitava morte durante a construção ou reforma de estádios. Preparar-se para os Jogos pode ser ainda mais difícil", diz o texto.

O jornal relembra que, na época na candidatura para os jogos, prometeu-se a despoluição total da Guanabara. "Agora, as autoridades falam em 80% – e apenas 40% foi atingido de fato". Ao NYT, Carlos Portinho, autoridade responsável pela área ambiental do RJ, inacreditavelmente afirmou que as críticas sobre a Baía são exageradas e que testes recentes que medem a contaminação mostraram-se "satisfatórios".

Fonte: www.globalgarbage.org.br ; http://www.correiodopovo.com.br

Laísa Mangelli 

28º Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental


Sobre o evento: Em 2015, o Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental apresentará sua 28ª edição. O evento acontecerá no período de 04 e 08 de outubro de 2015, no Riocentro Exhibition & Convention Center, localizado na cidade do Rio de Janeiro – RJ

Submissão de Trabalhos: As informações gerais, relacionadas as normas de submissão de trabalhos científicos, podem ser visualizadas no website oficial do evento

Temas:

  • Água: abastecimento, tratamento e distribuição;
  • Efluentes Sanitários e Industriais: caracterização, coleta, tratamento, disposição, reuso, lodos e biossólidos;
  • Resíduos Sólidos: reciclagem, coleta, tratamento, disposição final e aterros;
  • Recursos Hídricos: planejamento, gestão, aproveitamento, controle da poluição, políticas e estudos avaliativos;
  • Gestão Institucional e Empresarial do Setor: regulação, regulamentação, eficiência empresarial, organização e qualidade;
  • Meio Ambiente: gestão e controle ambiental, avaliações de impacto ambiental, normas e padrões ambientais, gestão costeira, análises de risco, Produção Mais Limpa, Mudanças Climáticas e Créditos de Carbono;
  • Saúde Pública: doenças, controle de vetores, epidemiologia, vigilância sanitária e salubridade ambiental;
  • Educação e Recursos Humanos: formação, gestão e capacitação de pessoas e educação ambiental;
  • Irrigação, Drenagem Urbana, Controle da Erosão, Águas Subterrâneas e Águas Fluviais: hidrologia urbana, tratamento e gestão;
  • Controle da Poluição do Ar: odores, ruídos, radiações e material particulado;
  • Energia, Eficiência Energética e Controle de Perdas: gestão, controle e redução de consumo

Contato: Mais informações sobre o evento podem ser obtidas através de contato com a organização através do endereço de e-mail: katia.bella@abes-dn.org.br Ou telefone: (21) 2277-3915

Rio escolhe sugestões inovadoras para melhorar a cidade


Depois de receber milhares de ideias, enviadas pela população para melhorar a cidade, a prefeitura do Rio escolheu 26 delas e promete experimentá-las, em fase piloto, ainda nesse semestre. Uma delas cria um alarme toda a vez que um idoso ou pessoa com deficiência entra no ônibus. Com isso, quem estiver ocupando o assento é alertado para sair do lugar.

     

A eleição foi realizada em parceria com o Benfeitoria, um site de mobilização para patrocínio de projetos.
Veja as algumas das ideias escolhidas:

1. Alarme de assento preferencial incentiva gentileza no transporte público. O projeto visa instalar dispositivos com um botão sonoro que avisa aos passageiros do ônibus ou do metrô que pessoas com necessidades especiais entraram e precisam se sentar.

2. Troca de lixo reciclável por créditos em bilhetes de metrô com base num projeto da China. A ideia é instalar máquinas em estações do metrô para trocar garrafas PET, latas de alumínio e outros materiais recicláveis por descontos nas passagens.

3. O “lixuveiro” – lava-pés que serão instalados na orla carioca para serem acionados quando o usuário depositar resíduos na lixeira. O chuveirinho dispara água automaticamente assim que o banhista deposita o lixo na caçamba. A ideia é recompensar a ação para uma cidade mais limpa.

4- Instalação de estantes para troca de livros, jornais e revistas em praças e estações de transporte público. O objetivo é incentivar as pessoas ao hábito da leitura. O projeto deve ser acompanhado de uma campanha de incentivo à leitura, além de um aplicativo que informe a localização desses postos.

 

Fonte: Catraca Livre

“I’m Alive”: artistas brasileiros lançam videoclipe


Em parceria com ONG, grandes artistas brasileiros fazem parte de videoclipe que pretende intensificar campanha ambiental

Acaba de ser lançado o videoclipe da versão brasileira da canção “I’m Alive” com um time de peso em sua composição: Caetano Veloso, Emicida, Criolo, Lenine, Pretinho da Serra e muitos outros artistas que dão o tom forte da obra.

O filme é um projeto da ong ‘Rainforest Alliance‘, que luta incessantemente pela preservação do meio ambiente, por conta disso o cenário escolhido para sediar o filme é a exuberante Floresta da Tijuca, Rio de Janeiro.

Confira o videoclipe abaixo. Belas imagens o aguardam.

 

Fonte: Catraca Livre

Rio lança programa de reciclagem de óleo em escolas públicas


 Agência Brasil

As escolas públicas do estado começaram a adotar, desde o dia 18 de novembro, as medidas de reciclagem e de sustentabilidade ambiental previstas no Programa de Reaproveitamento de Óleos Vegetais (Prove). A iniciativa visa estimular a reciclagem do óleo de cozinha para o uso como matéria-prima na produção de sabão e de fontes de energia alternativas, como o biodiesel. O lançamento ocorreu no Colégio Estadual Brigadeiro Schorcth, no bairro da Taquara, zona oeste da cidade.

Ao todo, dez escolas participarão da primeira fase do projeto. Cada uma delas receberá uma unidade ambiental para recolhimento do óleo, chamadas de ecoponto. Nesses locais, os cidadãos poderão entregar o óleo já foi utilizado, além de tirar dúvidas sobre reciclagem e produção de fontes alternativas de energia.

                                                   Iniciativa estimula a reciclagem do óleo de cozinha para o uso como matéria-prima na produção de sabão e de fontes de energia. Foto: Divulgação/SXC/EcoIn.

Iniciativa estimula a reciclagem do óleo de cozinha para o uso como matéria-prima na produção de sabão e de fontes de energia. Foto: Divulgação/SXC/EcoIn.

No Colégio Brigadeiro Schorcth, a reciclagem de óleo proporcionou a três professores uma viagem pela América do Sul. A jornada foi a bordo de um carro Mercedes-Benz 58, movido a óleo de cozinha reciclado por alunos da instituição de ensino.

Os profissionais de educação percorreram 22.720 quilômetros, deste total, 8 mil quilômetros foram abastecidos com o combustível alternativo criado pelos estudantes. Durante 37 dias, os docentes visitaram 29 cidades do Uruguai, da Argentina e do Chile. O objetivo principal foi coletar dados para serem trabalhados com os alunos, abordando os temas nas diversas disciplinas a partir do material produzido pela expedição.

Segundo a Secretaria de Estado do Ambiente (SEA), atualmente a maior parte do óleo vegetal é despejada em ralos, comprometendo as tubulações dos edifícios e das redes de tratamento de esgoto. Nas regiões onde não há rede coletora, o óleo vai diretamente para os rios e lagoas, aumentando significativamente a poluição e a degradação ambiental. Essa prática causa prejuízos à população, às concessionárias de saneamento e aos governos.

Criado em 2008 pela SEA, em parceria com o Instituto Estadual do Ambiente (Inea), o Prove têm como principal objetivo reduzir o impacto ao meio ambiente provocado pelo despejo de óleo. Atualmente, para entregar o óleo já usado, a pessoa deve procurar os ecopontos instalados em postos de combustível ou nas cooperativas de reciclagem de lixo.

 

Fonte: EcoInformação

O Curso de Auditor Interno Ambiental


                                                      

O Curso de Auditor Interno Ambiental apresenta, de forma global, a norma de sistema de gestão ambiental – NBR ISO 14001:2004.

O curso tem como objetivo ressaltar aspectos de interpretação para conclusão de evidências objetivas necessárias em uma auditoria interna; apresentar, ainda, os critérios de gestão de auditorias (incluindo planejamento, programação, realização e registro de auditoria) estabelecidos pela norma de diretrizes para auditoria de sistema de gestão ambiental, e qualificação de auditores internos.

Carga horária: 20 horas

Número de vagas: 20 vagas

Local: Avenida Rio Branco, nº 81, Rio de Janeiro – RJ

Mais informações: http://www.biotecnal.com.br/cursoDetalhe.php?id=230

Fonte: Agenda Sustentabilidade

Manchas de óleo atingem litoral do Rio de Janeiro, confirma Marinha


Fragmentos de óleo chegam a praia em São João da Barra (Reprodução Inter TV)

O derramamento de óleo que atingiu o litoral do Nordeste e do Espírito Santo chegou ao Rio de Janeiro. O Grupo de Acompanhamento e Avaliação (GAA), formado pela Marinha do Brasil (MB), Agência Nacional de Petróleo (ANP) e Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), informouneste sábado (23), que pequenos fragmentos do material – cerca de 300 gramas – foram detectados e removidos na Praia de Grussaí, em São João da Barra, no litoral norte fluminense, nessa sexta-feira (22).

“O material foi analisado pelo Instituto de Estudo do Mar Almirante Paulo Moreira (IEAPM) e constatado como compatível com o óleo encontrado no litoral da região Nordeste e Espírito Santo”, afirmou o grupo no texto.

“Um grupamento de militares da MB já se encontra no local efetuando monitoramento e limpeza. Servidores do Ibama se juntarão a essa equipe no dia de hoje sábado (23).”

O presidente Jair Bolsonaro  afirmou, na manhã deste sábado (23), em evento militar, que gostaria de identificar quem cometeu o “ato criminoso” e que ainda não é possível saber quanto óleo há no mar.

“Na pior hipótese, um petroleiro, caso tenha jogado no mar toda a sua carga, menos de 10% chegou na nossa costa ainda. Então, nos preparemos para o pior. Pedimos a Deus que isso não aconteça”, afirmou o presidente.

As primeiras manchas de óleo foram localizadas na Paraíba há quase três meses. O governo federal demorou mais de um mês para, de fato, atuar no problema.

Enquanto isso, o óleo se espalhava. Até agora,  já foi localizado em 724 localidades, segundo levantamento do Ibama divulgado na sexta-feira (22). Entre os municípios do litoral nordestino, principal região do Brasil atingida, 72% das cidades tiveram praias afetadas.

Agência Estado/DomTotal