A possibilidade da Conciliação entre Produção e Conservação Ambiental


   Com base em situações reais encontradas em Mato Grosso, o livro "Plantar, Criar e Conservar: Unindo Produtividade e Meio Ambiente", vem relatar que é possível se associar a diversificação das atividade agropecuárias, intensificação da produção, o respeito aos recursos naturais e geração de renda.

 

   É um grande desafio tanto do ponto de vista técnico, quanto do ponto de vista econômico, o planejamento de uma propriedade rural que adeque a produção agropecuária à conservação ambiental. Esse é o tema do livro " Plantar, Criar e Conservar: Unindo Produtivividade e Meio Ambiente", lançado pelo ISA e pela Embrapa com apoio da Usaid. A publicação, que foi organizada por Natália Guerin e Ingo Isernhagen, traz uma série de textos que abordam vários temas relevantes à diversificação produtiva e preservação ambiental.

   De forma Didática, as ilustrações e fotos mostram exemplos de restauração ecológica, explicando o que são categorias como APP, RL e o que é restauração ecológica entre outros conceitos. Um resumo das leis em vigor que tutelam a adequação ambiental das propriedades rurais abre o livro. Há dois capítulos específicos que apresentam o passo a passo da implantação de modelos e sistemas produtivos, com o bom manejo das pastagens. E os últimos dois capítulos tratam da apicultura e piscicultura, atividades que vem despertando o interesse dos produtpres regionais, além de ter potencial de geração de renda.

   A bibliografia é vasta, e é composta por publicações acesspiveis à consulta, além de sites que estão disponíveis aos leitores interessados. A publicação contou com o apoio da TNC (The Nature Conservancy), do EDF (Environmental Dfense Fund), do Funbio e do ICV (Instituto Centro de Vida).

O livro pode ser acessado pelo link: http://www.socioambiental.org/sites/blog.socioambiental.org/files/nsa/arquivos/livro-baixa.pdf

Notícia retirada do site: http://www.socioambiental.org/pt-br/noticias-socioambientais/publicacao-mostra-que-e-possivel-conciliar-producao-e-conservacao-ambiental

Rio Grande do Sul recebe mais 10 Parques Eólicos


         

Em meio ao caos e desordem que assolam o nosso meio ambiente, qualquer notícia de progresso é bem vinda e comemorada. Promover bons resultados e ações que valorizam a natureza e desprezam o desperdício e a poluição é música para os ouvidos de nós, ambientalistas, ativistas e bichos-grilos que amam e trabalham em defesa de um meio ambiente em equilíbrio.  

Eis a boa nova: no dia 9 de Outubro os jornais do país noticiaram que o Banco Nacional Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou o financiamento de R$ 603,9 bilhões para construção de 10 parques eólicos para a empresa Eletrosul Centrais Elétricas S.A no Rio Grande do Sul.

Com o apoio do BNDS, o grupo terá o investimento de R$ 956,5 milhões, correspondendo a 63,7% do total necessário. Os parques eólicos foram concedidos durante um leilão que ocorreu em agosto de 2011. O Rio Grande do Sul está entre os estados brasileiros que mais cresceram e investiram em energia limpa. As condições geográficas propícias e os trabalhos de incentivo resultaram nos 15 parques eólicos já em funcionamento. A previsão é que a operação destes dez novos parques inicie no fim de 2014.

No que se refere ao fator socioambiental, em um contexto de economia de baixo carbono, a energia eólica é a opção mais limpa para a produção de energia disponível comercialmente hoje no Brasil, com baixo impacto ambiental, visto que não gera poluentes, nem demanda a utilização de água para resfriamento ou para limpeza do processo. O potencial eólico brasileiro é estimado em 300GW, possuindo alta relevância face à necessidade de aumento da capacidade instalada nacional. O País contrata, por ano, cerca de 6 GW de potência nos leilões de energia nova e o potencial eólico disponível deve ser explorado para atender esta demanda.

O Brasil é destaque com geração de energia elétrica limpa e renovável, preponderantemente, hídrica, onde a eólica é complementar. Quarenta e cinco por cento da matriz energética provêm de fontes que não emitem CO2, contra menos de 20% da média mundial. Adicionalmente, o País dispõe de diversas opções de geração de energia limpa e competitiva para sua expansão, incluindo a hidroeletricidade, a co-geração, a biomassa e a energia eólica.
Os próximos anos serão fundamentais para a sustentabilidade do setor, consolidando a indústria e assegurando o domínio tecnológico desta fonte de geração de energia. O crescimento da indústria de energia eólica brasileira traz também muitos desafios associados, como a logística do transporte interno de equipamentos e de transmissão, a escassez de mão de obra e aspectos ambientais.

Fonte: abeeolica.org.br e eolicastrairi.com.br

Laísa Mangelli

Norma Padilha alerta para a importância da dimensão do socioambientalismo para a sociedade


                                   

A professora da Universidade Católica (PUC) de Santos e da UFMS, Norma Sueli Padilha, que participou do II Congresso Internacional de Direito Ambiental e Desenvolvimento Sustentável, apresentou, no Painel “Água: bem ambiental de todos” o tema “Recursos hídricos em face a Constituição Federal”. Ela afirmou que a gestão dos recursos hídricos não é um desafio jurídico, mas sim político e social..

 “Nós tivemos um avanço muito grande na legislação de proteção jurídica dos recursos hídricos do Brasil, principalmente após a Constituição Federal de 88”, ressaltou a professora. “Portanto, eu diria que o grande desafio é implementar essa mudança na realidade. Para isso é preciso mudar a agenda política e também do comprometimento de todos os atores sociais, inclusive o cidadão”, destacou Padilha ao afirmar que um dos problemas da cidadania é ter ações sustentáveis..

De acordo com a professora, a Constituição de 1988 mudou o conceito sobre meio ambiente, pois deu uma visão abrangente às questões ambientais. “Essa visão constitucional holística propiciou a criação da Lei de Política Nacional de Recursos Hídricos, que mudou totalmente o tratamento jurídico dado à gestão de recursos hídricos no Brasil”, ressaltou.

                        

Além disso, Padilha explicou que não deveria haver um direito ao meio ambiente, mas sim um dever. Ela dividiu os direitos fundamentais em três categorias ou gerações. A primeira compreende direitos como vida, moradia, alimentação. A segunda, por sua vez, abrange os direitos ao trabalho, à educação e à saúde. Na terceira geração, por fim, ela incluiu o dever ou comportamento em relação ao meio ambiente, cuja obrigação, segundo a professora, não é recíproca, pois cabe a nós esse dever com o ambiente em que vivemos.

A professora alertou também para a impossibilidade de não se adotar o capitalismo. Entretanto, ela afirma que é preciso alcançar um equilíbrio, que pode ser conquistado a partir de um “capitalismo humanizado”, pois se vivemos em um Estado Democrático de Direito, é preciso respeito e valorização do trabalho humano, garantia da dignidade da pessoa humana e preservação do meio ambiente. Nesse sentido, segundo ela, deve-se incluir na sociedade a dimensão do socioambientalismo, pois entre priorizar os interesses econômicos ou a defesa da vida, deve-se optar pela defesa dos recursos ambientais que são indispensáveis para a sobrevivência.

Por fim, Norma Sueli Padilha destacou a importância da educação para a formação de uma consciência ambiental e observou que o Instituto Socioambiental Dom Helder terá a oportunidade de atuar em campo incipiente. “Nós não temos no Brasil uma cultura de ocupação, preocupação  ou ação efetiva com relação aos problemas ambientais. Então, é importante que isso seja feito pela via da educação. Acredito que a atuação deste Instituto se dará no campo da cidadania ambiental, que é muito incipiente no país e que requer ações importantes  e conscientização urgente. Tenho certeza que será  um grande trabalho”, avaliou.

 

Confira AQUI a entrevista com Norma Sueli Padilha.

Projeto auxilia os catadores de materiais recicláveis em Curitiba


                        

   Em 2012, o Pimp My Carroça conseguiu beneficiar, por meio do financiamento colaborativo, catadores de materiais reciclável das cidades de São Paulo e Rio de Janeiro. Agora é a vez de Curitiba, onde só na capital paranaense são coletadas cerca de 550 toneladas de resíduos, diariamente – quatro vezes mais do que o montante recolhido pelos caminhões do programa Lixo que não é Lixo, da prefeitura da cidade.

                     

   Com previsão de ser realizado no final do mês de outubro, os organizadores pedem a colaboração para o sucesso do evento do projeto, que reunirá os catadores e seus materiais de trabalho junto a equipe Pimp. Lá, as carroças passarão por uma reforma estrutural, recebendo equipamentos de segurança como retrovisores, faixas reflexivas, cordas e luvas. Depois da reforma, cada carroça será personalizada com a arte de grafiteiros locais. Já os catadores, terão refeição, check up com clínico geral, oftalmologista, fisioterapeuta, especialista em dependência química, direito a salão de beleza e até massagem.

                        

   O evento será aberto ao público e contará ainda com uma programação artística com performances musicais e de representantes da cultura local, além de debates sobre a situação dos resíduos na cidade. Para o encerramento, está prevista uma "carroceata" pelas ruas da cidade para reapresentar as novas carroças e os coletores à sociedade.

   Mas para todo o projeto se tornar realidade, definir local, horário e ter o mesmo sucesso das outras cidades, os organizadores precisam arrecadar R$ 38.200,00 nos próximos dias – as colaborações financeiras vão de R$ 10,00 à R$ 10 mil. Até o fechamento deste post a Pimp My Carroça conseguiu R$ 16.309,00.

Veja, a seguir, o vídeo explicando o projeto.

Fotos: Facebook do Pimp My Carroça

Fonte: EcoDesenvolvimento

 

Lenine apresenta ‘Música e Sustentabilidade numa só nota’ em show gratuito


Compositor dá início a turnê de projetos socioambientais no dia 13 de março, às 19h, na Praia do Forte – BA

 

Dia 13 de março, na Praia do Forte, Lenine dá início a uma turnê por 12 projetos socioambientais pelo Brasil para encontros com as comunidades, gestores, técnicos. Às 19h, o compositor realiza uma apresentação Catraca Livre da turnê  ’Música e Sustentabilidade numa só nota’.

A primeira tour socioambiental de Lenine tem precedentes. O compositor é colaborador de grupos como o Witness (ao lado do músico e defensor dos direitos humanos Peter Gabriel), Rain Forest AllianceSOS Mata Atlântica, WWF (World Wide Fund for Nature), Projeto Albatroz Brasil, Orquestra Sinfônica Heliópolis,campanha Ser Diferente é Normal, do Instituto Metasocial, entre outros projetos.

Saiba mais no site oficial do projeto.

 

 

Fonte: Catraca Livre

Projeto Manejo de Água-Uma integração entre direitos humanos e ambientais


            O Instituto Ipesa, que se caracteriza pelo seu aspecto socioambiental, possui um projeto chamado Manejo da Água – Rio limpo e Comunidade Integrada, que através de medidas sustentáveis busca abastecer locais com água proveniente da chuva. Assim, este projeto utiliza de meios ecológicos com o intuito de garantir à população acesso à agua e saúde, direitos humanos fundamentais na sociedade brasileira.Confira o video abaixo que mostra o trabalho realizado.

Para aqueles que se interessaram pelo video, segue o link do mesmo completo:

http://vimeo.com/47625609

Fonte: http://manejoagua.blogspot.com.br/