Pesquisadores na Malásia criaram um aparelho para seguir o olhar de orangotangos. O aparelho capta os movimentos dos olhos do animal e envia as informações diretamente para um computador responsável pela monitoração dos dados.
O objetivo dos especialistas do campus da Malásia da Universidade de Nottingham – a matriz fica na Inglaterra – é entender como os orangotangos usam o cérebro para aprender e fazer previsões enquanto buscam por objetos em espaços tridimensionais.
Como o orangotango é uma das espécies mais próximas ao ser humano, os resultados do trabalho devem trazer também informações importantes sobre a cognição humana durante a realização de tarefas feitas com naturalidade.
A pesquisa, liderada por Neil Mennie, deve trazer também descobertas sobre a percepção do mundo de um animal nascido em cativeiro. A macaca que ele estuda, chamada Tsunami, tem sete anos de idade e vai passar um total de um ano e meio sob a atenção da equipe de Mennie.
Fonte: Ambiente Brasil