Cerca de 1 bilhão de toneladas, diz estudo
Até 1 bilhão de toneladas métricas de lixo, incluindo plásticos e componentes eletrônicos, são queimados por ano no mundo sem regulamentação, de acordo com cientistas da atmosfera que avaliaram o problema recentemente.
A quantidade real ultrapassa em muito as estimativas de governos, disseram os pesquisadores, acrescentando que a prática expõe pessoas a fumaça tóxica e aumenta a apreensão com os efeitos da poluição, especialmente em países em desenvolvimento.
A tonelagem estimada pelo estudo representa cerca de 41% do fluxo global de lixo. Foram levantados dados país por país, de poluentes como matéria particulada, monóxido de carbono e mercúrios emitidos pela queima. E feitas também feitas estimativas de emissões de dióxido de carbono, o mais comum gás de efeito estufa produzido por atividades humanas.
Diferentemente dos incineradores comerciais, a emissão da queima de lixo a céu aberto não é levantadas muitas vezes por agências ambientais e é deixada fora dos cálculos da quantidade de poluição de muitos países.
“A poluição do ar em grande parte do globo está muito subestimada, porque ninguém acompanha a queima sem controle”, disse a cientistas Christine Widinmyer, do Centro Nacional de Pesquisa Atmosférica dos EUA. “Isto deveria receber maior atenção”.
Ela e sua equipe chegaram aos números comparando suas estimativas a dados oficiais de descarte de lixo per capita em cada país, descobrindo as maiores emissões em países como China, Índia, Brasil, México, Paquistão e Turquia.
“Este estudo é um primeiro passo para colocar algum limite a esta magnitude. O próximo passo é verificar o que acontece com estes poluentes – como são transportados pela atmosfera e quais populações são mais afetadas”, afirmou Wiedinmyer, de acordo com a .
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Fonte: Planeta Sustentável