Movimento ECOS sensibiliza e transforma atitudes


Na sexta-feira, dia 10 de julho de 15, ocorreu um encontro entre a estudante do 6º período de Direito da Escola Superior Dom Helder Câmara, Dayane Cristina Reis, o professor Elmo Júlio de Miranda, um dos representantes do Movimento ECOS, e a diretora do departamento financeiro da Dom Helder, Valdênia de Carvalho, em um dos corredores da referida instituição.

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Dayane é ex-monitora do Movimento, que fez trabalhos brilhantes em 2012 e 2013, assessorando a Escola Estadual Flávio dos Santos. Na conversa, durante um café, Dayane contou um pouco sobre sua vida estudantil e mencionou como foi importante sua participação na monitoria do ECOS. Hoje casada, a estudante está residindo em São Joaquim de Bicas, em uma pequena propriedade rural. Sempre muito disposta e determinada, levou a Flávio dos Santos ao 2º lugar no Projeto Ambiental Inovador, envolvendo os jovens e todo o corpo docente da instituição com a ideia de desenvolver uma horta orgânica no quintal da escola, com o auxílio da Embrapa.

Hoje, Dayane cultiva uma horta orgânica altamente sustentável em sua residência, oferecendo hortaliças de qualidade e dando exemplo às pessoas que talvez necessitasse de visualizar iniciativas como a dela.

Durante a conversa no café, a jovem afirmou que havia solo apropriado e adubo orgânico nas imediações, então resolveu plantar a própria horta. “Para que gerar custos com uma alimentação saudável se consigo tudo no quintal de casa?”, questionou Dayane.

Em sua horta colhe-se couve, alface, tomate, rúcula, morango, temperos verdes e outras verduras. Para ela, o Movimento ECOS transformou seu modo de pesar e agir. “Não há dúvidas de que pequenas atitudes podem contribuir com a sustentabilidade de nossos lares e consequentemente do planeta”, afirmou.

Em uma reflexão sobre as ações de Dayane e com visível orgulho da ex-monitora, o professor Elmo Júlio destacou “quantas famílias possuem um pedaço de terra e muitas das vezes não conseguem manter uma alimentação saudável? Ainda mais nos dias de hoje, onde uma feira tira muito dinheiro do bolso. Além do mais, ao cultivarmos uma horta ou mantermos criações caseiras, estamos praticando terapia ocupacional, com isso, a mente humana e o Meio Ambiente agradecem”.

Valdênia, por sua vez, ficou maravilhada com a iniciativa da estudante e revelou a importância da divulgação dessas atitudes transformadoras em uma sociedade em que muitos jovens e pessoas não sabem sequer sobre  o trabalho e a vida no campo, nem mesmo como o alimento chega à própria mesa.

Durante a conversa o professor Elmo ainda focou na economia de água, solicitando à Dayane uma atenção especial ao manejo da água em sua horta. “Seria ótimo a introdução de uma técnica de irrigação por gotejamento nos períodos de seca, como vivemos atualmente. E quanto ao combate às pragas, a utilização de elementos naturais na área cultivada (agroecologia) evita gastos excessivos e desperdícios”, destacou Elmo.

Com a natureza generosa do lugar, com áreas verdes e nascentes abundantes, o Movimento ECOS não tem dúvidas de que Dayane saberá o exatamente o que e como fazer para manter sua horta.

Publicado em: ECOS