A parte geotérmica da planta Stillwater, com capacidade de 33MW, bombeia água escaldante encontrada no subsolo. O calor dessa água é transferido para um segundo fluido, isobutano, que ferve e gira turbinas à medida que expande. Após transmitir sua energia calorífica, a água é reenviada para a terra, enquanto o isobutano é esfriado e volta ao estado líquido para começar um novo ciclo. Em dias quentes, no entanto, a planta tem seu desempenho comprometido, uma vez que o ar ambiente é usado para esfriar o isobutano. Como não é possível controlar a temperatura do ar ambiente, os engenheiros contornaram esse problema de outra forma.
Com a adição de uma pequena planta heliotérmica de 2MW, foi possível aumentar a temperatura da água geotérmica que entra na instalação, aumentando a produção global. O conceito por trás desta solução é simples: fileiras de espelhos parabólicos concentram os raios do sol em tubos de água desmineralizada. O calor desta água é transferido para a água geotérmica, aumentando a quantidade de energia disponível para ferver o isobutano, resultando em mais de energia para girar as turbinas produtoras de energia eléctrica. Entre os meses de março e dezembro de 2015, o componente heliotérmico aumentou a quantidade de produção da usina em 3,6%.
Além da combinação geo-heliotérmica, a usina híbrida Stillwater aproveita também a luz do sol para gerar diretamente 26MW eletricidade, por meio de 240 acres de painéis solares fotovoltaicos que trabalham em conjunto com o sistema geotérmico. O período mais ensolarado do dia, em que as saídas do sistema geotérmico fraquejam, é quando as células solares trabalham em seu ápice. Da mesma forma, a produção de energia geotérmica intensifica durante a noite fria do deserto, quando as células solares não estão produzindo energia
Fonte: Portal de Energia Heliotérmica