O Movimento Ecos chega ao mês de julho postando a 4ª Tarefa do Projeto Socioambiental de 2018. As escolas parceiras estão desenvolvendo ações que visam melhorias ambientais e que possam criar processos de aprendizado para se obter resultados satisfatórios também no ambiente escolar.
Em seu plano estrutural, o Movimento Ecos, através de suas equipes de professores e estudantes do curso de Direito e Engenharia, vem assessorando as equipes de mais de 112 escolas de ensino público estadual da RMBH, atuando com compromisso e estabelecendo papéis que fundamentam os segmentos da educação ambiental, mirando-se na preocupação com a sustentabilidade do planeta. As quatro primeiras fases foram concretizadas pelas equipes das escolas parceiras no final do mês de junho. Elas são essenciais para a estruturação do projeto e suas próximas fases, bem como, para alcançar resultados satisfatórios em relação a sustentabilidade e a preservação dos recursos naturais.
O Movimento Ecos, nesta edição, ampliou suas propostas, visando as diversas realidades que estão presentes no espaço escolar e de seu entorno, promovendo iniciativas que possam tornar possíveis e obter consideráveis resultados sobre o equacionamento inteligente de consumo de água, energia, reaproveitamento e reciclagem de resíduos, bem como a sua diminuição, além da preocupação com desperdício e descarte de papel. Também é uma preocupação das escolas o fornecimento de lanches mais saudáveis e outras categorias que fazem parte do cotidiano dessas escolas. Observa-se o papel importante dessas equipes que através da educação orientada e assessorada são capazes de desenvolver uma mentalidade de ética e posturas ambientalmente corretas em todos da escola.
Durante o primeiro semestre, os responsáveis pelo Movimento visitaram as escolas semanalmente, realizando reuniões, palestras e oficinas para que houvesse maior sensibilização sobre a importância do papel social do jovem estudante. Para tanto, as equipes nas escolas somaram seus esforços, juntamente com a equipe de assessoria e passaram a pesquisar e desenvolver ações para que melhorias fossem feitas.
Nestas últimas semanas, o Movimento Ecos, através de seus professores e estudantes estagiários, acompanharam as equipes nas escolas. Estas vêm concluindo suas atividades com compromisso e responsabilidade, demonstrado como os primeiros passos são importantes para alcançar os objetivos desejados. Várias escolas já conseguiram reduzir o consumo de água, de energia e de resíduos, além de várias outras adequações, como hortas orgânicas que já apontam produtividade.
Estudantes e monitores do Curso de Direito e Engenharia, da Dom Helder e da EMGE, apoiadoras do Movimento, vêm registrando os momentos marcantes, como comenta Júlia Andrade Reis, estudante do 6º período de Direito “As festas juninas nas escolas tornaram mais bonitas, criativas e com maior alegria, sabendo-se que grande parte da ornamentação e enfeites foram reciclados e reaproveitados pelos próprios resíduos do interior da escola e que ao contrário de poluir, fizeram parte da confecção da festa”.
Quando a monitora Gabriela visitou a Escola Estadual Manoel Martins, na região de Ribeirão das Neves, o professor e atual diretor da instituição, Marcelo Athaíde disse “Além da revitalização da escola com o auxílio do Movimento Ecos, hoje consigo enxergar que até as nossas peças de teatro e a nossa festa junina passaram a ter um toque mais especial, tornaram-se mais construtivas, criativas e com maiores propósitos. Além dos aspectos cultural e festivo, as nossas comemorações são mais conscientes, mais completas e mais belas”.
O professor Elmo Júlio de Miranda, responsável pelas equipes de várias escolas em diversas localidades de Belo horizonte, traduz toda essa capacidade de criação e sentimento de preocupação como uma nova fase na educação, na qual os jovens estão adquirindo a capacidade de repensar o Ecos. Isto é, repensar “eikos”, que é o ambiente, a moradia, o habitat.
Embora as crises que envolveram todo o país, sobretudo no primeiro semestre, o Movimento Ecos continuou… Mesmo diante de uma fase difícil no setor da educação, com greves, paralisações e outros problemas, as equipes continuaram sendo orientadas pelos seus ilustres professores e o Movimento Ecos não parou!
O professor Francisco Haas, coordenador geral do Movimento, comenta sobre o esmerado papel da escola, que se mantém viva quando sua proposta é verdadeira. O abraço das escolas parceiras para com o Movimento Ecos, os tornaram mais fortes, reciprocamente. O coordenador reconhece e parabeniza as instituições parceiras pelo compromisso, empenho e continuidade na busca dos objetivos para toda sociedade. Ele finaliza salientando a importância do professor em sua conduta e em seu papel social, não somente nas questões de ensino escolar, mas também de constituir, integrar e direcionar jovens a se tornarem guardiões do planeta.