OIT, Brasil e Peru promovem trabalho decente na cadeia de produção de algodão


Campo de algodão. Foto: Arquivo/Agência Brasil

Com o objetivo de promover o trabalho decente na produção de algodão no país, os governos de Brasil e Peru, entidades de cooperação internacional dos dois países e a Organização Internacional do Trabalho (OIT)assinaram no início de dezembro (10) acordo para desenvolvimento do projeto “Promoção de trabalho decente na cadeia do algodão no Peru”.

O projeto inclui Ministério do Trabalho e Promoção do Emprego do Peru, Ministério do Trabalho do Brasil, Agência Peruana de Cooperação Internacional (APCI), Agência Brasileira de Cooperação do Ministério das Relações Exteriores (ABC), Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial do Brasil (SENAI) e o escritório da OIT para os países andinos.

O objetivo é implementar ações que garantam o trabalho decente na cadeia do algodão e contribuam para a melhoria da qualidade de vida dos trabalhadores e trabalhadoras nesta área.

Além disso, o principal desafio será a necessidade em definir ações para a prevenção de riscos ocupacionais em dois elos da cadeia produtiva do algodão: nas empresas dedicadas à manufatura e na produção de algodão.

Por fim, a troca de experiências entre os dois países contribuirá para o avanço na prevenção e erradicação do trabalho infantil, por meio de ações de conscientização do setor empregador em relação a esse problema, e do fortalecimento das capacidades de fiscalização.

Nos próximos dois anos, autoridades peruanas e brasileiras dos setores trabalhista e de cooperação internacional trocarão experiências e implementarão as melhores práticas no Peru para melhorar as condições de trabalho no setor e apoiar a competitividade do algodão peruano.

A assinatura do acordo, feita no escritório da OIT em Lima, contou com a presença do vice-ministro de Promoção do Emprego e Formação Trabalhista do Peru, Fernando Cuadros; Philippe Vanhuynegem, diretor da OIT para os países andinos; o embaixador do Brasil em Lima, Rodrigo Baena Soares; e José Antonio González Norris, diretor executivo da APCI.

ONU News