Por Willio Campos
Um velho ditado diz que “o plantio é livre, mas a colheita é obrigatória”. E isso se confirma quando são observados os trabalhos do Movimento EcoDom.
No início do ano, as Escolas Estaduais da Região Metropolitana de Belo Horizonte resolveram plantar mais uma semente de transformação. Germinada em um solo de juventude e criatividade, os projetos já começam a ser colhidos. Foi um início de olhares atentos para a realidade de cada escola.
Observar a quantidade de água desperdiçada pela escola, quantos metros de áreas livres são tomados pelo mato sem o cuidado sustentável com aquela terra e quantos quilos de papéis são desperdiçados foram algumas tarefas dos alunos neste início. Era necessário o conhecimento desse diagnóstico.
Com a primeira tarefa concluída com sucesso, o fôlego agora se voltou para o Campeonato Estadual de Matemática (CEM). Inscrever a escola, lançar os candidatos, submeter a seleção da equipe de 10 alunos… Ufa!!! Conseguimos.
Agora, juntando as informações do diagnóstico voltamos ao projeto principal. Devemos elaborar, com base criativa, um projeto transformador, que surta efeitos almejados pela equipe e que impactem todo ambiente escolar.
Um ciclo ecológico se forma no sentido de que “o produzido nada pode ser desperdiçado”. A reutilização de um lado da folha em branco ou a reciclagem de uma embalagem são atitudes que revelam a reconstrução de uma nova consciência. Um projeto construído por ideias coletivas para uma mesma finalidade.
Uma escola mais limpa, mais sustentável e mais consciente com as responsabilidades de cada um. Esse é o EcoDom, um movimento que deposita em nós a esperança de construir nessa juventude a responsabilidade ambiental de se fazer um mundo mais sustentável e melhor de se viver. Juntos, podemos e sempre descobrimos que, quando queremos, podemos sempre mais.
Edição – Bárbara Teixeira – Equipe EcoDom