Por Amanda Medeiros
O assunto que iremos abordar é antigo, mas atualmente tomou grandes proporções trazendo então uma reflexão de maior valor e atingindo um número extenso de pessoas. Quando falamos em devastação ambiental tratamos da depredação da natureza e como um grande exemplo a ser explorado podemos citar a Amazônia. A floresta se destaca por ser uma das maiores do mundo, ocupando o território pertencente a nove nações, sendo 60% dentro do Brasil.
Da década de 1970 até a década de 1990, um dos inúmeros motivos para o desmatamento foi o desenvolvimento de projetos de infraestrutura, como a construção de rodovias, a colonização de algumas áreas e a expansão da mineração.
Já nos anos 2000, dentro de uma nova esfera de realidade em que as atividades aumentavam as áreas desmatadas, a Amazônia passou a ter como principais responsáveis pela sua devastação a expansão do agronegócio e a extração vegetal e mineral, muitas vezes, inclusive, de forma ilegal.
A agropecuária traz o avanço do desmatamento à medida em que a cobertura vegetal começa a não existir, de modo a transformar a área em pastos ou espaços agricultáveis. A extração da madeira para o abastecimento de indústrias também é um dos grandes motivos para o aumento do desmatamento por dois fatores: de um lado, a sensação de impunidade no tocante aos crimes ambientais cometidos decorrentes da falta de fiscalização ou da insuficiência desta. De outro lado, o aumento populacional, que demanda o avanço da urbanização para áreas de florestas.
O desmatamento dentro do território da Floresta Amazônica cresce a cada dia. Somente no primeiro trimestre de 2020 houve um aumento de 64% em comparação com a mesma época em 2019. Comparando com o mesmo período a quatro anos, conforme o monitoramento do sistema Deter-B, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), mais de 1.536 quilômetros quadrados já foram desmatados na Amazônia somente neste ano.
Como consequência dessa destruição, tem-se a falta de cobertura vegetal, fazendo com que exista o desequilíbrio ecológico, colocando em risco os ecossistemas nela existentes. O desmatamento da Amazônia atualmente é um grande desafio, assim como o crescimento regional sustentável. O bioma é de significativa importância para o equilíbrio biológico, portanto, toda a destruição implica em mudanças climáticas e corrompe toda a biodiversidade.