Mais de R$13 bilhões são movimentados no Brasil com a construção de prédios sustentáveis


Prédios ambientalmente corretos contam com benefícios que geram economia.
   A alta demanda do consumidor por edifícios ambientalmente corretos, que oferecem benefícios como eficiência energética e redução do consumo de água, por exemplo, além do corte de custos operacionais e da valorização imobiliária cresceram de certa forma que, no Brasil, os prédios sustentáveis movimentaram R$ 13,6 bilhões em 2012, segundo estudo da consultoria EY (antiga Ernst Young) feito a pedido do Green Building Council.
   "Percebemos que a certificação desperta interesse dos investidores, principalmente em empreendimentos comerciais de alto padrão", ressaltou À Exame.com Luiz Iamamoto, gerente sênior da EY. A pesquisa indicou, ainda, que o valor dos imóveis que pedem a certificação atingiu 8,3% do valor do PIB total de edificações em 2012, que foi de R$ 163 bilhões.
   Dentre os critérios da pesquisa, levou-se em conta projetos registrados para o selo Leed (Leadership in Energy and Environmental Design, ou Liderança em Energia e Design Ambiental em português). Entretanto, além da certificação norte-americana, é possível requerer o selo Aqua (Alta Qualidade Ambiental) de construção sustentável, concedido pela Fundação Vanzolini.
   Entre 2009 e 2012, cresceu 412%  o número de certificações de prédios segundo os padrões ecológicos no Brasil, que é o quarto país do mundo nesse quesito, atrás dos Estados Unidos, China, Emirados Árabes. São Paulo é o estado com o maior número de edifícios certificados, seguido do Rio de Janeiro e do Paraná.

Fonte: EcoDesenvolvimento

Foto: Divulgação

Organização dos jogos Rio-2016 se compromete a utilizar madeira certificada


 

O FSC Brasil, organização não governamental que promove o manejo florestal responsável no mundo, e o Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016 selaram um acordo recentemente para que toda a madeira e produtos de origem florestal adquiridos pela organização do evento, tais como estruturas temporárias, mobiliário e materiais de comunicação e papelaria, sejam certificados.

Para ser certificada, a madeira ou produto de origem florestal deve respeitar os princípios e critérios do FSC, que vão além da obediência à legislação vigente, contemplando o respeito aos trabalhadores, povos indígenas e às comunidades locais; o uso múltiplo dos serviços da floresta sempre apoiado no tripé econômico, social e ambiental; o cuidado com os valores da floresta e menor impacto ambiental; a consistência, adequação de escala, monitoramento e avaliação de impactos do plano de manejo; manutenção das áreas de alto valor de conservação; e boa gestão, assegurando a sustentabilidade e preservação das florestas no mundo.

A parceria entre o FSC Brasil e o Rio 2016 pretende contribuir para atingir o equilíbrio entre oferta e demanda, fomentar novas cadeias produtivas, abrir mercado, envolver pequenos produtores e comunitários no sistema, estimular a certificação de novas áreas florestais, serrarias, depósitos, marcenarias e todos os elos da cadeia de custódia, que garantem a rastreabilidade da boa madeira desde a produção da matéria-prima que sai das florestas até chegar ao consumidor final.

Sustentabilidade em eventos

De acordo com o Comitê Organizador Rio 2016, a meta não é apenas atingir níveis de excelência na organização dos Jogos, mas também demonstrar liderança, com novos padrões de gestão da sustentabilidade em eventos no Brasil. “Será uma grande oportunidade para mostrar práticas de produção e consumo menos agressivas ao meio ambiente com o uso de produtos certificados FSC. Estamos ansiosos para a concretização deste passo importante para o esporte e para o País”, diz Tania Braga, gerente geral de sustentabilidade, acessibilidade e legado do Rio 2016.

A expectativa do FSC Brasil e do Comitê Organizador Rio 2016 é de que essa parceria e esse compromisso global dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos no Brasil inspirem empresas brasileiras e de outros países a adotar práticas semelhantes.

Uma pesquisa realizada pelo FSC, com o propósito de mapear a oferta de madeira certificada disponível no mercado brasileiro, apontou que o Brasil tem capacidade para fornecer 12,3 milhões de metros cúbicos de madeira certificada, mas que a baixa demanda não estimula a certificação de novas áreas. O estudo concluiu que a madeira certificada é subutilizada pelo mercado nacional e que há um enorme potencial produtivo que precisa de uma demanda consolidada para se concretizar. Mundialmente reconhecido como referência no tema florestas, o País tem uma área total de mais de 7 milhões de hectares de florestas certificadas e está posicionado em 5º lugar em área total certificada.

(EcoD)

Publicado em: Mercado Ético

Organização dos jogos Rio-2016 se compromete a utilizar madeira certificada


 

O FSC Brasil, organização não governamental que promove o manejo florestal responsável no mundo, e o Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016 selaram um acordo recentemente para que toda a madeira e produtos de origem florestal adquiridos pela organização do evento, tais como estruturas temporárias, mobiliário e materiais de comunicação e papelaria, sejam certificados.

Para ser certificada, a madeira ou produto de origem florestal deve respeitar os princípios e critérios do FSC, que vão além da obediência à legislação vigente, contemplando o respeito aos trabalhadores, povos indígenas e às comunidades locais; o uso múltiplo dos serviços da floresta sempre apoiado no tripé econômico, social e ambiental; o cuidado com os valores da floresta e menor impacto ambiental; a consistência, adequação de escala, monitoramento e avaliação de impactos do plano de manejo; manutenção das áreas de alto valor de conservação; e boa gestão, assegurando a sustentabilidade e preservação das florestas no mundo.

A parceria entre o FSC Brasil e o Rio 2016 pretende contribuir para atingir o equilíbrio entre oferta e demanda, fomentar novas cadeias produtivas, abrir mercado, envolver pequenos produtores e comunitários no sistema, estimular a certificação de novas áreas florestais, serrarias, depósitos, marcenarias e todos os elos da cadeia de custódia, que garantem a rastreabilidade da boa madeira desde a produção da matéria-prima que sai das florestas até chegar ao consumidor final.

Sustentabilidade em eventos

De acordo com o Comitê Organizador Rio 2016, a meta não é apenas atingir níveis de excelência na organização dos Jogos, mas também demonstrar liderança, com novos padrões de gestão da sustentabilidade em eventos no Brasil. “Será uma grande oportunidade para mostrar práticas de produção e consumo menos agressivas ao meio ambiente com o uso de produtos certificados FSC. Estamos ansiosos para a concretização deste passo importante para o esporte e para o País”, diz Tania Braga, gerente geral de sustentabilidade, acessibilidade e legado do Rio 2016.

A expectativa do FSC Brasil e do Comitê Organizador Rio 2016 é de que essa parceria e esse compromisso global dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos no Brasil inspirem empresas brasileiras e de outros países a adotar práticas semelhantes.

Uma pesquisa realizada pelo FSC, com o propósito de mapear a oferta de madeira certificada disponível no mercado brasileiro, apontou que o Brasil tem capacidade para fornecer 12,3 milhões de metros cúbicos de madeira certificada, mas que a baixa demanda não estimula a certificação de novas áreas. O estudo concluiu que a madeira certificada é subutilizada pelo mercado nacional e que há um enorme potencial produtivo que precisa de uma demanda consolidada para se concretizar. Mundialmente reconhecido como referência no tema florestas, o País tem uma área total de mais de 7 milhões de hectares de florestas certificadas e está posicionado em 5º lugar em área total certificada.

(EcoD)

Publicado em: Mercado Ético