SOS Mata Atlântica realiza evento de férias para crianças


A Fundação SOS Mata Atlântica realiza a 2ª edição de 2014 das Férias na Mata Atlântica. O evento acontece no dia 26 de julho (sábado), das 10h às 17h no Centro de Experimentos Florestais SOS Mata Atlântica – Brasil Kirin, em Itu, no interior de São Paulo, e é gratuito.

Durante a ação, crianças de 5 a 12 anos, acompanhadas pelos pais ou responsáveis, terão a oportunidade de entrar em contato com a natureza através de atividades como o plantio de árvores da Mata Atlântica, oficinas culturais, piquenique, dinâmicas ao ar livre, visita ao viveiro e ao jardim sensorial, trilha ecológica e além de outras brincadeiras que sensibilizam crianças e adultos a respeito da relação da floresta, o ambiente urbano e a qualidade de vida.

O tema dessa edição será “Mata Atlântica, Sua Casa” e tem como objetivo conscientizar as pessoas sobre a preservação ambiental da floresta e promover a interação com a mata.

Kelly De Marchi, educadora ambiental da Fundação SOS Mata Atlântica, ressalta a importância da floresta na vida das pessoas. “É importante mostrar para essa nova geração e relembrar aos adultos a importância que a Mata Atlântica tem, seja em um ambiente urbano ou fora dele. Hoje em dia, as famílias têm pouco contato direto com a natureza, e essa é uma ótima oportunidade”.

O evento, que é gratuito, tem vagas limitadas. Os interessados deverão realizar a inscrição pelo e-mail: feriasnamata@sosma.org.br ou pelo telefone (11) 3262-4088 – ramal 2218 (Júlia). A programação completa pode ser conferida no site

Fonte: Ciclovivo

Primeira escola com merenda 100% vegetariana comemora rendimento dos alunos


O mundo está mudando de uma forma ou de outra. Pela primeira vez uma escola nos Estados Unidos comemora os benefícios da dieta vegetariana. O país que sofre já com o número de obesidade da sua população agora tem um verdadeiro exemplo que pode mudar esse status e destino. Para se ter idéia, quase um terço das crianças nos Estados Unidos encontra-se em risco de desenvolver doenças que poderiam ser evitadas, como diabetes e problemas cardíacos, devido ao excesso de peso ou mesmo já por conta da obesidade.

         Para batalhar contra essa realidade, uma escola pública de Queens, nos Estados Unidos, decidiu por aderir um cardápio 100% vegetariano para seus alunos no início de 2013 e agora comemora o melhor rendimento dos alunos – o que comprova as velhas teorias vegetarianas, que uma alimentação sem carne é muito mais eficaz e segura para o corpo humano. As cantinas e refeitórios oferecem hambúrgueres e cachorros-quentes de tofu, frutas, entre outros pratos saudáveis.

                                            

          Para o diretor da escola, o mais impressionante é que, embora os alunos estejam autorizados a trazer de casa refeições que contenham carne, um total de 90% escolhe os vegetais ricos em proteínas que integram a merenda da escola. "Isso é incrível. Tanto as crianças como os pais merecem grandes elogios, pois muitas escolas desistem das dietas saudáveis quando os jovens fazem queixas", argumentou Groff.

             A diferença, tanto no desenvolvimento, quanto disposição corporal e mental, é notada diariamente nas crianças. Além disso, assim como para o diretor da escola, para o Comitê de Médicos para uma Medicina Responsável (que reconheceu a escola por seus esforços em prol de uma alimentação saudável para os estudantes.) houve muitas mudanças positivas na escola: “Os alunos mostram mais atenção, energia e um melhor desempenho acadêmico” , destacou o diretor do colégio, Bob Groff, ao jornal Daily News. “Acreditamos que os alunos melhoram seus desempenhos quando contam com escolhas alimentares mais saudáveis e são informados sobre elas”, acrescentou. Bem, isso a comunidade vegetariana e vegana tem nos informado já há muito tempo, mas finalmente o teste foi feito.

                       

              Mas a transformação não ocorreu da noite para o dia. Os funcionários da escola se empenham bastante para garantir que as crianças entendam melhor essas escolhas, ou seja, há todo um trabalho de educação. Todos os alunos freqüentam aulas de nutrição semanais que têm a saúde como foco.

Isso significa que finalmente os vegetarianos estão sendo ouvidos e levados a sério. Isso porque muitas descobertas da dieta vegetariana são ignoradas pela sociedade, e ouvidas unicamente em questões de saúde em risco. Nós seres humanos, nos acostumamos a uma alimentação rica em proteína (rica até demais quando se trata da classe média urbana, enquanto em outros lugares a população está desnutrida), comemos carne desde muito cedo, na justificativa de que sem ela enfraqueceremos e ficaremos doentes. Esse mito, da carne ser uma substância essencial no nosso menu, vem sendo desmascarado pelos vegetarianos e veganos há tempos, não com objetivo egoísta de mudar o cardápio da população, mas para ajudá-la atingir a saúde tão almejada; e uma consciência e estilo de vida mais sustentáveis. Mas para isso, teríamos de aceitar novos conceitos, muitas vezes completamente contrários aos primeiros ensinamentos de vida.

A Dieta da Sociedade Carnívora

                  O problema da “tradição” é que muitas vezes os ensinamentos que insistimos em passar a diante, e conservar, protegendo do questionamento, são na verdade teses erradas ou ultrapassadas, que não nos servem mais na era momentânea. O que os vegetarianos tentam nos informar é que o que já foi uma necessidade nutritiva agora não passa de um luxo desnecessário, que na verdade está degradando a saúde tanto do ser humano quanto do resto do mundo.

               O problema não está no ato de comer a carne em si, aliás todo ser humano aprecia a liberdade de experimentar/apreciar mesmo o que não lhe convém, e sim no vício inconsciente que aderimos desde crianças graças a essa tradição, e o preço alto que é pago para conservá-la. Como qualquer outro vício, o de comer carne, também causa danos à saúde do corpo com o tempo, além de deixá-lo dependente a proteína da carne (proteína animal). Na próxima matéria explicarei melhor sobre os mitos da proteína animal e sua relação com nosso organismo.

                  Os danos a saúde acontecem por diversas razões: o mal preparo da carne e a má qualidade e meio de preservação da carne. Outro detalhe, é por puro descuido, despreocupação, ignoramos todo o processo de produção da carne até ela chegar no nosso prato, outro costume ruim, o descaso com o que comemos. Os pais, tirando exceções, escondem a origem e o processo da carne de seus filhos, da mesma forma que escondem de si próprios, como se tivessem medo à aversão de valores e estilo de vida, ignorando que tais transações poderiam garantir-lhes a saúde futuramente, como a do planeta. Ao mesmo tempo, os pais encontram dificuldade em fazer as crianças entenderem e aderirem uma alimentação vegetariana, mas isso tudo está interligado.

             Todos os vegetarianos, que anteriormente tiveram meia vida ingerindo carne, sabem que largar o costume, o vício, não é algo fácil. É necessária muita determinação para virar vegetariano numa sociedade praticamente carnívora. Esse rótulo se deve a tradição da sociedade ter uma dieta carnívora, muitas vezes estimuladas pela mídia e seu poder da marketing.

                                  

 Essa é uma das revoltas da comunidade vegetariana, que ao invés do governo se preocupar em instruir a população e direcionar-lhe caminhos mais sustentáveis, está sabotando o trabalho dos agentes da sustentabilidade de instruir, com seu exagerado e territorial marketing da carne. Por exemplo: a mídia, tão usada para o consumismo, também estimulando cada vez mais o consumismo da carne e fast foods como Mc Donalds.

        O cúmulo foi a implantação de filiais de companhias de fast-food dentro de algumas escolas. É preocupante, porque por conta da tradição familiar, os jovens de hoje (como todas as gerações anteriores) crescem aderindo a dieta da carne, alimentando ainda mais o desejo pela mesma, não satisfeitos aderimos ao gosto do Fast-Food, que acabamos por consumir descontroladamente. Conseqüências mínimas disso são a alta quantidade de gordura que se acumula em nossas veias, atrapalhando a circulação do sangue, e a obesidade.

       Só depois de séculos, de muitos estudos e debates sobre a carne e a saúde do homem, que os vegetarianos começaram a ser ouvidos. Ainda hoje, é necessária muita consciência de um determinado indivíduo para ele se interessar em querer ouvir sobre seus próprios hábitos pessoais. Isso porque o vício da carne já é tão grande, arraigado, que muitas pessoas preferem ter a saúde debilitada a se privarem ao “sabor da carne”. Outra coisa que os vegetarianos também tentam alertar é que esse sabor também é artificial.

      O EcoD noticiou em julho que os Estados Unidos proibiram os alimentos gordurosos nas máquinas de venda automática das escolas. A idéia partiu do Departamento de Agricultura e as instituições têm até junho de 2014 para se enquadrar as regras estabelecidas. No lugar de chocolates, salgadinhos e doces, todas as máquinas deverão disponibilizar cereais integrais, alimentos que contenham frutas, verduras, laticínios ou proteínas (carne, feijão, frutos do mar, ovos ou nozes) como ingredientes principais.

      Enquanto isso, o Congresso Nacional está para aprovar no Brasil um projeto de lei que proíbe as cantinas das escolas de vender bebidas com baixo teor nutricional ou alimentos com quantidades elevadas de açúcar, de gordura saturada, de gordura trans ou sódio.

Fonte: EcoDesenvolvimento

Laísa Mangelli

 

 

 

Crianças constroem escola sustentável em Bangladesh


 

                

A cada dia que passa, percebemos que o próprio meio ambiente exige novas posturas. E quem melhor para trazer idéias inovadoras do que as futuras gerações? Para isso, desde os primeiros passos, é preciso que as crianças sejam formadas com práticas sustentáveis e que metodologias ecológicas façam parte de seus cotidianos. Em um pequeno vilarejo em Bangladesh, a idéia saiu do papel e, em quatro meses e 400 toneladas de barro, uma escola construída com materiais recicláveis e bambus foi levantada.

 

        

Artesãos, professores, pais e estudantes locais botaram a mão na massa para erguer 325 m² de escola com dois andares, seis salas e um espaço para aprendizagem coletiva.  Tudo construído com material local. A iniciativa surgiu de uma parceria entre a ONG Dipshikha, que trabalha com auxílio a crianças, e a arquiteta alemã Anna Heringer, que projetou o prédio, mantendo o foco no auxílio às crianças, para que desenvolvam seus próprios potenciais e os utilizem de maneira criativa.

                  

O prédio de aparência rústica possui uma boa iluminação graças às paredes de bambus, que também permite um ambiente mais arejado. Janelas e tetos foram decorados com mantas de algodão colorido, no intuito de quebrar a cor do barro das paredes.

Materiais naturais da localidade, como a palha, o bambu, a argila, foram transportados para a obra por meio de animais, o que dispensou o uso de transportes emissores de CO2. O trabalho manual evitou também o uso de máquinas. A junção de todos esses componentes tornou a construção potencialmente sustentável, que rendeu o prêmio de arquitetura Aga Khan, um dos principais reconhecimentos da área no país.

Com o sucesso da construção da escola, a arquiteta Anna Heringer firmou parcerias com escolas de arquitetura para continuar construindo no vilarejo mais casas e uma escola de ensino técnico em elétrica, sempre com a mesma técnica sustentável.
 

Fonte: Eco Desenvolvimento

Laísa Mangelli

 

São Paulo ganha mais uma Praça da Reinvenção


A praça, que conta com equipamentos para crianças e ciclistas, foi revitalizada para atender os moradores do bairro da Aclimação

  

 

Os moradores do bairro da Aclimação começaram 2014 com um grande presente: a Praça da Reinvenção. Localizado a menos de 800 m do principal parque do bairro, na Rua Topázio, o espaço é dirigido a ciclistas, crianças e amantes da natureza. 

Idealizado e adotado pela iniciativa privada, a Praça da Reinvenção já é a segunda em funcionamento na cidade, e busca resgatar antigos hábitos de moradores, de se reunirem em espaços de lazer, para que aproveitem a infraestrutura que o local dispõe. 

 Para isso, a Praça da Reinvenção – a Aclimação ganhou uma nova fachada com iluminação reforçada, brinquedos revitalizados, novos assentos para descanso e paraciclos (estacionamento para bicicletas). “É por meio dessas intervenções urbanas que queremos incentivar as pessoas a deixarem os carros nas garagens e aproveitarem parques próximos a suas residências”, explica Alexandre Frankel, idealizador da Praça da Reinvenção/Bike Point e CEO da Vitacon Incorporadora.

 A primeira Praça da Reinvenção fica no cruzamento da Avenida Hélio Pellegrino e da Rua Nova Cidade, e já conquistou quem mora e circula na região.

O objetivo é que neste ano, outras Praças da Reinvenção sejam instaladas em mais regiões de São Paulo, além de formalizar com a prefeitura a implementação de parklets – zonas verdes que substituem duas vagas para carros– em pontos estratégicos da cidade.

 Parklet

Os Parklets – zonas verdes abertas ao público desmotorizado que substituem duas vagas para carros -, estiveram em São Paulo em dois momentos em 2013: durante o Design Week e Bienal da Arquitetura. A iniciativa foi tão aceita pelo público que, mais de mil pessoas já fizeram um abaixo-assinado para tornar este projeto fixo na cidade.

Originário da cidade americana de São Francisco, os parklets já fazem parte do dia a dia das pessoas. Tanto que, antes, era realizado apenas por iniciativas privadas (a legislação permite que qualquer pessoa alugue os espaços para carros e as use como bem entender, desde que não afete as estruturas urbanas) agora tem a participação da Prefeitura.

O objetivo é que em 2014, cerca de 40 parklets sejam instaurados em São Paulo. A única questão é que existe a necessidade da Prefeitura de São Paulo aprovar este tipo de intervenção urbana, eliminando faixas de estacionamento para carros na zona azul.  

Fonte: Revista Mundo Eco

Alimentos da reforma agrária beneficiam crianças de escolas municipais em São Paulo


 

           

As crianças das escolas municipais da cidade de São Paulo passam agora a ser beneficiadas com os alimentos produzidos nos assentamentos da Reforma Agrária. Na primeira semana de outubro, a prefeitura realizou o primeiro contrato de comércio de alimentos com cooperativas do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), por meio do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae). A assinatura do contrato da chamada pública aconteceu no Departamento de Alimentação Escolar da prefeitura. Serão entregues 930 toneladas de arroz orgânico produzido pela Cooperativa dos Trabalhadores dos Assentados da Região de Porto Alegre (Cootap), no Rio Grande do Sul, ao valor de R$2,4 milhões, beneficiando 1.400 famílias da região.

Para Nelson Krupinski, da coordenação da Cootap, essa é mais uma prova das potencialidades da reforma agrária, além de também permitir desenvolver ainda mais os assentamentos. “Essas parcerias permitem criar um cenário e estabelecer metas mais palpáveis de produção. Nos dá segurança de que se pode continuar a produção orgânica, desenvolve os assentamentos e fortalece a agricultura familiar”, destaca. Serão beneficiados 260 mil alunos da Educação Infantil da Rede Municipal, sendo que o objetivo é ampliar cada vez mais esse número.

Para o assentado, a satisfação é ainda maior pelo destino que terá todo o esforço da produção das famílias. “São crianças que irão comer esses alimentos sem agrotóxicos, um público que de fato precisa o que nos dá ainda mais alegria”. Isso possibilita, segundo Nelson, repensar qual o modelo de produção de alimentos que se pretende para o povo brasileiro, e o “Estado tem essa responsabilidade de oferecer alimentos saudáveis à população, ainda mais se tratando de crianças”.

“Isso é a prova de que é possível produzir orgânico, que não é caro, e que não é necessário recorrer ao modelo convencional defendido pelo agronegócio, com enormes utilizações de agrotóxicos”, acredita. Já estão previstos novos contratos de outros alimentos, como feijão, para serem fechados entre a prefeitura de São Paulo e cooperativas do MST.

Laísa Mangelli

Outubro 2013

Fonte: Brasil de Fato