Sustentabilidade Ambiental


Sustentabilidade Ambiental significa encontrar formas inovadoras de minimizar nosso impacto no meio ambiente e reduzir nossos custos com a conservação de água e energia bem como redução do uso de material de embalagem.

A PepsiCo desenvolveu programas para agricultura sustentável que envolvem produtores e aproveitam a nossa escala para compartilhar boas práticas. Estamos encontrando formas inovadoras para minimizar nosso impacto sobre o ambiente e para reduzir nossos custos, com iniciativas de conservação de energia e água, assim como pelo uso reduzido de material de embalagem. Além disso, estamos trabalhando para melhorar constantemente nossa eficiência global no uso operacional de água e, em 2012, recebemos o prêmio Stockholm Industry Water Award.

Também reduzimos globalmente o peso de embalagens de nossos produtos em 159 milhões de kg nos últimos cinco anos.

A PepsiCo já foi incluída no Índice Mundial de Sustentabilidade Dow Jones por seis vezes. O índice avalia anualmente o desempenho ambiental, social e econômico, sendo o ranking mais influente nas decisões de gestores de fundos.

Assista ao vídeo sobre a parceira da família Oi na produção e fornecimento de batatas para a PepsiCo.

Fonte: Pepsico Brasil

Créditos de logística reversa de embalagens são negociados no Rio


Bolsa de Valores Ambientais lança primeiro lote de 1.200 toneladas de plásticos e vidros

 

               
 
LUCIENE DE ASSIS

Começou a funcionar na manhã desta sexta-feira (25/04), no Rio, uma ação inédita destinada ao pagamento de serviços ambientais a catadores de material reciclável. Os créditos de logística reversa para embalagens passaram a ser negociados pela Bolsa de Valores Ambientais (BVRio). O primeiro lote colocado à venda, contendo 1.200 toneladas de três tipos de plásticos e de vidros, está em negociação com representantes do grupo O Boticário.

O evento contou com a participação da ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, que destacou o grande potencial de mercado da logística reversa de embalagens: “Precisávamos de uma política que dialogasse com uma nova governança ambiental para o Brasil, sob a ótica de Estado e não de governo, integrando o setor produtivo com o setor social, com segurança jurídica, papéis bem definidos, metas, fiscalização, controle social, transparência”, salientou. Estimativas oficiais mostram que, a cada ano, no Brasil, pelo menos 20 milhões de toneladas desses materiais vão parar no lixo, sem aproveitamento na reciclagem, pois as prefeituras só conseguem coletar 2% de todo esse volume.

CERTIFICADO

Para participar do sistema, cada catador separa uma tonelada de material reciclável e vende, emitindo nota fiscal eletrônica, momento em que é gerado o certificado da logística reversa. E as empresas podem comprar o certificado, conscientes de que estão contribuindo para a logística reversa dos seus produtos.

Dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) confirmam um prejuízo anual de R$ 8 bilhões devido a não reciclagem de produtos recicláveis. De acordo com Izabella Teixeira, é preciso, também, debater o tema “cidades”. “Sem esse debate, não tem como a política ambiental avançar nos temas estruturantes, como segurança energética, alimentar, hídrica, porque, em 2030, o Brasil terá 90% da sua população vivendo nas cidades; a América Latina, 93%, e as relações formais com a comunidade acontecerão, predominantemente, nas cidades”, acrescentou.

CADASTRO

A Política Nacional de Resíduos Sólidos determina a prática da logística reversa, que é a retirada do mercado, pelos fabricantes de sete setores da economia, das embalagens descartadas dos produtos que cada um deles comercializar. Para tornar a iniciativa uma realidade, a BVRio firmou parceria com o Movimento Nacional dos Catadores de Recicláveis, que reúne, no país, 800 mil catadores, cujo trabalho permite a reciclagem de quase 90% das latinhas que chegam ao mercado.

A venda de créditos de logística reversa de embalagens na Bolsa de Valores Ambientais aumentará a receita dos catadores, enquanto prestadores de serviços, e das cooperativas, que terão mais facilidade para suas pagar despesas e fazer a manutenção do maquinário. O trabalho da BVRio no projeto de créditos de logística reversa começou há seis meses e já cadastrou mais de três mil catadores de cem cooperativas do país.

 

Conheça as diversas formas de reciclar embalagens longa vida


Papel, alumínio e plástico compõem a fórmula da embalagem que, como o próprio nome diz, dá vida longa ao seu conteúdo. Ao criar uma barreira que impede a entrada de luz, ar, água, microorganismos e odores externos, essas caixinhas isolam alimentos como leite, sucos e molhos de tomate, dispensam refrigeração e permitem que produtos perecíveis sejam transportados em longas distâncias sem estragar. Além disso, são consideradas uma das embalagens mais leves do mercado – o peso de uma unidade corresponde a 97% de produto e 3% de embalagem.

Quase um milagre. Elas foram criadas na Suécia nos anos 1950 e ganharam o mundo com a praticidade tão característica dos tempos industriais. O milagre só não é completo porque as embalagens longa vida, quando jogadas no lixo, são um verdadeiro desperdício de recursos naturais – o que acontece com várias outras “invenções” humanas que hoje se acumulam indefinidamente no planeta. Afinal, jogar um pacotinho desses no lixo é dar cabo de um curto ciclo de vida do papel, alumínio e plástico, ao mesmo tempo.

Embora recente, já existe tecnologia para fazer a separação dos componentes e a reciclagem das embalagens longa vida – algo não muito simples. Uma vez que os elementos são “grudados” um no outro, é difícil separá-los. As fotos abaixo dão uma ideia bastante clara:

 

                                   

 

O gargalo do problema ainda é a abrangência da coleta seletiva especializada nesse tipo de resíduo. A Tetra Pak criou o Rota da Reciclagem, sistema que aponta a localização e o contato de cooperativas, pontos de entrega voluntária de materiais recicláveis e comércios ligados à cadeia de reciclagem de embalagens longa vida em todo o território nacional. Mas nem todas as capitais brasileiras tem postos de coleta, o que impossibilita algumas regiões de entrar no (re) ciclo. Atualmente, mais de 35 indústrias reciclam as embalagens da Tetra Pak e estão localizadas nos estados de São Paulo, Santa Catarina, Pernambuco, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Mato Grosso, Bahia e Distrito Federal.

Em 2011, 59 mil toneladas de embalagens foram recicladas no Brasil, o que representa 27,1% – um pouco acima da média mundial, que é de 21,6%, segundo o CEMPRE (Compromisso Empresarial para Reciclagem). Em 2012, o número aumentou para 65 mil toneladas – e as projeções são de aumento para os próximos anos.

 

Como é feita a reciclagem:

O processo acontece em duas etapas. A primeira é a retirada do papel e posteriormente o processamento do plástico e do alumínio.

            

1. Nas fábricas de papel, as embalagens são jogadas em um “liquidificador gigante”, o hidrapulper (imagem acima). As fibras são agitadas com água e sem produtos químicos, hidratando-se e separando-se das camadas de plástico e alumínio. Após a separação, as fibras de papel podem se transformar em caixas de papelão, tubetes, chapas, palmilhas e produtos em polpa moldada.

2. Para separar o alumínio e o plástico, a Tetra Pak desenvolveu no Brasil a tecnologia de separação térmica em parceria com o IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas da USP) e inaugurou a primeira planta do mundo para esse tipo de reciclagem em 2005. No processo, o plástico transforma-se em parafina e o alumínio (imagem abaixo) é recuperado com grau de pureza de mais de 90%. Ambos seguem principalmente para a indústria química.

                    

3. Outro processo permite que o plástico e o alumínio sejam triturados e prensados a quente, transformando-os em uma chapa semelhante ao compensado de madeira que pode ser usada na fabricação de divisórias, móveis, pequenas peças decorativas e telhas. No caso das telhas, o plástico e o alumínio são picotados e passam por uma secagem. Então são cobertos por uma camada de filme plástico e prensado a quente. O polietileno derrete e adere ao alumínio formando uma resistente chapa. Ainda quente a chapa é colocada no molde da telha, onde adquire formato.

 

                        

Fonte: http://www.autossustentavel.com

 

Laísa Mangelli

 

Manual prático sobre como descartar embalagens para a reciclagem


Depois de tantas manifestações de leitores relacionadas ao post publicado na semana passada cabe aqui retomar o tema. Antes de tudo, é muito bom ver como as pessoas estão cada vez mais interessadas e dispostas a discutir as questões que dizem respeito ao destino do lixo e à reciclagem.

                

 

O assunto incomoda, é polêmico, suscita o debate, que deve se desenvolver sem xiitismo. Afinal, a sustentabilidade é – e, acredito, nunca deixará de ser – uma questão em aberto para novas e mais aperfeiçoadas atitudes cotidianas. Não existem respostas prontas, nem fáceis, como afirmou o especialista em resíduos sólidos Sandro Mancini, professor do curso de Engenharia Ambiental da Universidade Estadual Paulista (Unesp), aqui entrevistado na semana passada.

 

Para tudo na vida, entretanto, deve existir bom senso. E o bom senso diz que não se deve descartar embalagens com excesso de alimentos. Incabível pensar em despejar na lata de lixo um pote de maionese com metade do conteúdo dentro.

 

Por outro lado, também não é nada aconselhável lavá-las com água e sabão como se fizessem parte da louça da cozinha, medida adotada por alguns leitores e revelada em seus depoimentos neste blog. Especialmente nestes tempos bicudos em que a água potável é cada vez mais rara e preciosa.

 

Publico aqui algumas práticas razoáveis que vários leitores deixaram em seus comentários e que assino embaixo:

 

– Tirar o excesso de restos de alimentos com o guardanapo de papel usado antes de descartar as embalagens;

– Colocar um mínimo de água nas embalagens de leite ou iogurte, chacoalhar um pouco e despejar o conteúdo nos vasos de plantas;

– Colocar as embalagens dentro do tanque e despejar a água já utilizada na máquina de lavar roupas para enxaguar as embalagens;

– Durante a lavagem da louça tampar a pia da cozinha e mergulhar as embalagens para lavá-las com a água do enxágüe;

– Lavar as embalagens com a água do cozimento de legumes;

– Colocar bacias debaixo das calhas para captar água da chuva e com ela retirar o excesso de resíduos das embalagens.

 

Uma sugestão do professor Sandro Mancini: embalagens com tampa, como latas de leite em pó, café solúvel, achocolatados em pó, potes de azeitonas, entre outras, devem ser descartadas devidamente fechadas para evitar contaminações.

 

E mais uma vez, como já foi informado no post anterior pelo professor Mancini: pergunte aos catadores do seu bairro qual nível de limpeza eles consideram suficiente para que possam manipular as embalagens sem riscos à saúde deles e dos trabalhadores das cooperativas de reciclagem.

 

Aproveite para ser simpático e atencioso com os catadores. São eles que ajudam a limpar a sua cidade.

 

Alguém tem mais alguma dica?

 

Fonte: Planeta Sustentável