CEM: confira a classificação completa e as questões aplicadas na final


Estudantes solucionam questões da etapa classificatória. (Dom Total)

No último sábado (5), a Escola de Engenharia de Minas Gerais (EMGE), em parceria com o Movimento EcoDom, promoveu a etapa final do 1º Campeonato Estadual de Matemática (CEM). Os alunos Gabrielle Lacerda e João Miguel Borges, do Colégio Tiradentes da Polícia Militar de Minas Gerais – Unidade Argentino Madeira, conquistaram o primeiro lugar e receberão como prêmio uma viagem para conhecer a Agência Espacial Norte-Americana (Nasa). Os alunos Lucas Vitor Miranda e Gabriel Souza de Oliveira, da Escola Estadual Deputado Manoel Costa, garantiram o segundo lugar e receberão como prêmio uma viagem para visitar o Memorial Aeroespacial Brasileiro (MAB), em São José dos Campos (SP).

Confira abaixo a classificação das 63 escolas finalistas e as questões aplicadas:

CLASSIFICAÇÃO FINAL

QUESTÕES – PRIMEIRA ETAPA (CLASSIFICATÓRIA)

QUESTÕES – SEGUNDA ETAPA (ELIMINATÓRIA)

Veja também:

Patrícia Azevedo/Dom Total

Kepler -186f: NASA descobre planeta que pode abrigar vida


             

A Agência Espacial Americana (NASA) anunciou na ultima quinta-feira (17) a descoberta do Kepler-186f, um planeta mais ou menos do tamanho da Terra. O mais legal é que há grandes chances de o planeta ter água em forma líquida – e, consequentemente, algum tipo de vida (da maneira como conhecemos).

 

No Kepler-186f, um ano dura 130 dias. O novo planeta gira em torno de uma estrela chamada Kepler-186, na constelação de Cisne, a uns 500 anos-luz da Terra. A Kepler-186 é uma anã vermelha. Estrelas dessa categoria têm menos que a metade da massa do Sol. Em sua órbita, há outros planetas além desse novo primo da Terra. Mas não há indícios de vida em nenhum deles, porque estão bem perto da estrela, onde é quente demais.

 

Planetas que orbitam em torno de estrelas fora do Sistema Solar não são novidade na astronomia. Só em zonas habitáveis, regiões onde as condições para a vida são mais favoráveis, há pelo menos 20 planetas já conhecidos. Mas, em comparação com outros, o Kepler-186f está em vantagem: não está nem muito perto, nem muito longe de sua estrela (assim como a Terra). O tamanho também conta. Planetas muito grandes normalmente são feitos de gás, como Júpiter. E, para os cientistas, é bem mais provável que exista vida em planetas sólidos. O Kepler-186f é só 10% maior que nós e, ao que tudo indica, também é rochoso.

 

Calma, não estamos nem perto de viajar até o planeta para confirmar nossas suspeitas. Acontece que essa suspeita já é muita coisa. De todos os planetas de dentro e fora do Sistema Solar, só 4 são notadamente feitos de “pedra” (Mercúrio, Vênus, Marte e Terra). Com o Kepler-186f, são 5. O problema é que, segundo a astrônoma Elisa Quintana, vai ser bem difícil conseguir mais detalhes sobre o nosso novo primo. “A luz da estrela é muito fraca para novos estudos, mesmo com grandes telescópios de última geração”, diz a cientista, que trabalha com pesquisas do telescópio Kepler no Instituto SETI (sigla em inglês para “busca por inteligência extraterrestre”).

 

Fonte: Super Interessante

Laísa Mangelli

 

Kepler -186f: NASA descobre planeta que pode abrigar vida


             

A Agência Espacial Americana (NASA) anunciou na ultima quinta-feira (17) a descoberta do Kepler-186f, um planeta mais ou menos do tamanho da Terra. O mais legal é que há grandes chances de o planeta ter água em forma líquida – e, consequentemente, algum tipo de vida (da maneira como conhecemos).

 

No Kepler-186f, um ano dura 130 dias. O novo planeta gira em torno de uma estrela chamada Kepler-186, na constelação de Cisne, a uns 500 anos-luz da Terra. A Kepler-186 é uma anã vermelha. Estrelas dessa categoria têm menos que a metade da massa do Sol. Em sua órbita, há outros planetas além desse novo primo da Terra. Mas não há indícios de vida em nenhum deles, porque estão bem perto da estrela, onde é quente demais.

 

Planetas que orbitam em torno de estrelas fora do Sistema Solar não são novidade na astronomia. Só em zonas habitáveis, regiões onde as condições para a vida são mais favoráveis, há pelo menos 20 planetas já conhecidos. Mas, em comparação com outros, o Kepler-186f está em vantagem: não está nem muito perto, nem muito longe de sua estrela (assim como a Terra). O tamanho também conta. Planetas muito grandes normalmente são feitos de gás, como Júpiter. E, para os cientistas, é bem mais provável que exista vida em planetas sólidos. O Kepler-186f é só 10% maior que nós e, ao que tudo indica, também é rochoso.

 

Calma, não estamos nem perto de viajar até o planeta para confirmar nossas suspeitas. Acontece que essa suspeita já é muita coisa. De todos os planetas de dentro e fora do Sistema Solar, só 4 são notadamente feitos de “pedra” (Mercúrio, Vênus, Marte e Terra). Com o Kepler-186f, são 5. O problema é que, segundo a astrônoma Elisa Quintana, vai ser bem difícil conseguir mais detalhes sobre o nosso novo primo. “A luz da estrela é muito fraca para novos estudos, mesmo com grandes telescópios de última geração”, diz a cientista, que trabalha com pesquisas do telescópio Kepler no Instituto SETI (sigla em inglês para “busca por inteligência extraterrestre”).

 

Fonte: Super Interessante

Laísa Mangelli