Curso: Perícia Socioambiental


Elaboração de Laudos e Pareceres em Perícia Ambiental
 
                                      curso-pericia-socioambiental
 
Data: Sáb., 8 de Fev. de 2014
Hora: 08:00h às 17:00h
Local: Viçosa – MG
 

Sobre o curso: O Curso de Perícia Socioambiental: Elaboração de Laudos e Pareceres em Perícia Ambiental será realizado durante o dia 08 de fevereiro de 2014, no Centro de Ciências Exatas da Universidade Federal de Viçosa – UFV, em Viçosa – MG

Inscrições: As inscrições devem ser realizadas através de formulário on line, disponível no website do curso

Carga horária: 08 horas

Contato: Interessados em obter mais informações sobre o Curso Perícia Socioambiental, devem entrar em contato com a organização do evento através do e-mail: cbcn@cbcn.org.br Ou telefone: (31) 3892-4960

Fonte: AgroEvento

É preciso Salvar o Legado Socioambiental


Recente matéria publicada no jornal O Estado de São Paulo deu conta de uma situação preocupante em relação à gestão da biodiversidade paulista.

Os gestores das Unidades de Conservação estariam sendo substituídos por critérios político-partidários, perdendo-se, com isso, lideranças técnicas capacitadas.

Além disso, recursos vultosos da compensação legal devida por empreendimentos não estariam sendo devidamente aplicados.

E obras financiadas com empréstimos contraídos junto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento – BID, no Parque Estadual da Ilha do Cardoso, estariam em péssimo estado de conservação, mesmo aquelas recém construídas. Sem falar da fiscalização precária e quase inexistente dessas áreas.

Este quadro é extremamente preocupante porque a proteção da biodiversidade é uma obrigação constitucional e representa um patrimônio indiscutível em termos de qualquer estratégia de desenvolvimento sustentável. A perda da biodiversidade tem sido apontada pela comunidade científica internacional como uma das ameaças ao planeta e as Nações Unidas, em documento publicado em 2010, The Economics of Ecosystems and Biodiversity – TEEB, confirma a sua importância em termos econômicos.

Vale enfatizar que as Unidades de Conservação, nesse sentido, são consideradas um ativo importante para o desenvolvimento regional, sendo que o empréstimo contraído pelos paulistas junto ao BID tem como objetivo o desenvolvimento do ecoturismo no litoral de São Paulo.

Por sua vez, um dos programas mais bem sucedidos do mundo, relativo ao conhecimento científico da biodiversidade paulista, o Biota, financiado pela Fapesp, indica a riqueza biológica da biodiversidade e a rigorosa necessidade de sua conservação.

É bom lembrar que os tucanos sempre tiveram um papel importante na construção de políticas de desenvolvimento sustentável no Brasil. O ex-governador Montoro criou o CONSEMA – Conselho Estadual do Meio Ambiente e a Secretaria Estadual do Meio Ambiente. Também é resultado de seu governo o tombamento da Mata Atlântica paulista. Além da criação da Fundação Florestal, hoje responsável pela gestão das Unidades de Conservação do estado.

Por sua vez, Mário Covas criou o Parque Estadual Intervales e iniciou, pioneiramente, uma série de programas em 1995, inspirados na recém aprovada Agenda 21, entre os quais, o Programa Estadual da Biodiversidade, do qual surgiu o já mencionado Biota.

O governador Geraldo Alckmin, na sua primeira gestão, instituiu, em uma postura de vanguarda, o Fórum Paulista de Mudanças Climáticas Globais e de Biodiversidade em 2005, além de estender a proteção da biodiversidade paulista pela criação de várias Unidas de Conservação. Em 2012, recebeu o prêmio South Australian International Climate Change Leadership Award. José Serra, ao instituir a Política Estadual de Mudanças Climáticas em 2009, tornou São Paulo o mais importante estado do hemisfério sul a combater o aquecimento global.

Daí a pergunta: em nome do que estão se desfazendo desse patrimônio? E a quem interessa?

Com o esvaziamento da representação política do CONSEMA e os fatos descritos no Estadão, o PSDB ameaça destruir o seu próprio legado. E pior, iguala-se nas práticas que tanto condena no PT.

Por: Fábio Feldmann

Retirado do Site: http://brasileconomico.ig.com.br/

É preciso Salvar o Legado Socioambiental


Recente matéria publicada no jornal O Estado de São Paulo deu conta de uma situação preocupante em relação à gestão da biodiversidade paulista.

Os gestores das Unidades de Conservação estariam sendo substituídos por critérios político-partidários, perdendo-se, com isso, lideranças técnicas capacitadas.

Além disso, recursos vultosos da compensação legal devida por empreendimentos não estariam sendo devidamente aplicados.

E obras financiadas com empréstimos contraídos junto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento – BID, no Parque Estadual da Ilha do Cardoso, estariam em péssimo estado de conservação, mesmo aquelas recém construídas. Sem falar da fiscalização precária e quase inexistente dessas áreas.

Este quadro é extremamente preocupante porque a proteção da biodiversidade é uma obrigação constitucional e representa um patrimônio indiscutível em termos de qualquer estratégia de desenvolvimento sustentável. A perda da biodiversidade tem sido apontada pela comunidade científica internacional como uma das ameaças ao planeta e as Nações Unidas, em documento publicado em 2010, The Economics of Ecosystems and Biodiversity – TEEB, confirma a sua importância em termos econômicos.

Vale enfatizar que as Unidades de Conservação, nesse sentido, são consideradas um ativo importante para o desenvolvimento regional, sendo que o empréstimo contraído pelos paulistas junto ao BID tem como objetivo o desenvolvimento do ecoturismo no litoral de São Paulo.

Por sua vez, um dos programas mais bem sucedidos do mundo, relativo ao conhecimento científico da biodiversidade paulista, o Biota, financiado pela Fapesp, indica a riqueza biológica da biodiversidade e a rigorosa necessidade de sua conservação.

É bom lembrar que os tucanos sempre tiveram um papel importante na construção de políticas de desenvolvimento sustentável no Brasil. O ex-governador Montoro criou o CONSEMA – Conselho Estadual do Meio Ambiente e a Secretaria Estadual do Meio Ambiente. Também é resultado de seu governo o tombamento da Mata Atlântica paulista. Além da criação da Fundação Florestal, hoje responsável pela gestão das Unidades de Conservação do estado.

Por sua vez, Mário Covas criou o Parque Estadual Intervales e iniciou, pioneiramente, uma série de programas em 1995, inspirados na recém aprovada Agenda 21, entre os quais, o Programa Estadual da Biodiversidade, do qual surgiu o já mencionado Biota.

O governador Geraldo Alckmin, na sua primeira gestão, instituiu, em uma postura de vanguarda, o Fórum Paulista de Mudanças Climáticas Globais e de Biodiversidade em 2005, além de estender a proteção da biodiversidade paulista pela criação de várias Unidas de Conservação. Em 2012, recebeu o prêmio South Australian International Climate Change Leadership Award. José Serra, ao instituir a Política Estadual de Mudanças Climáticas em 2009, tornou São Paulo o mais importante estado do hemisfério sul a combater o aquecimento global.

Daí a pergunta: em nome do que estão se desfazendo desse patrimônio? E a quem interessa?

Com o esvaziamento da representação política do CONSEMA e os fatos descritos no Estadão, o PSDB ameaça destruir o seu próprio legado. E pior, iguala-se nas práticas que tanto condena no PT.

Por: Fábio Feldmann

Retirado do Site: http://brasileconomico.ig.com.br/

Aluguel de carros elétricos chegará ao RS


Com o avanço no uso de carros elétricos, que já são os mais vendidos em países como a Dinamarca, por exemplo, uma pergunta que não se cala é: Quando teremos mais modelos no Brasil? A falta de costume da população é um dos fatores que atrasa esse processo.

Entretanto, três estudantes de Porto Alegre querem mudar essa realidade. Eles são alunos já em fase de doutorado e mestrado, e se juntaram para montar uma empresa de aluguel de carros elétricos. O sistema será parecido com o que já existe para bikes, mas a ideia é que sejam carros e permitam viagens que durem mais de uma hora.

O projeto vai começar em fase de testes. Isso significa que, a princípio, vinte veículos estarão disponíveis apenas para a comunidade da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Com o tempo, a tendência é aumentar a frota, os pontos de aluguel, e também diminuir o valor pago pelo usuário, que ainda não foi definido.

Os carros serão trazidos da Espanha, a partir de um convênio com uma empresa chamada Hiriko. Os modelos são compactos, feitos para motorista e passageiro, o que até ajuda na hora de estacionar.

 

Retirado do site: http://blogs.estadao.com.br/eldorado-socioambiental/

“Ações e Cases de Natureza Socioambiental”


Roberta Romão, do Consumidor Consciente

                             

As Lojas Americanas e a B2W Digital acabam de ser agraciadas com o Prêmio Socioambiental Chico Mendes, na categoria “Ações e Cases de Natureza Socioambiental”. O case apresentado trata do “Comitê Companhia Verde”, que desenvolve diversas iniciativas com foco no consumo consciente, como a educação ambiental, consumo racional de água, energia e suprimentos, entre outros.

Além de preencherem um criterioso questionário com as iniciativas na área de sustentabilidade, foram enviados Relatório de Sustentabilidade e Código de Ética. No resultado final, um dos destaques foi a gestão social, na qual 94% dos requisitos exigidos foram atendidos.

Durante um ano, as Companhias poderão utilizar o Selo Verde, que ajuda o consumidor a distinguir as empresas que possuem boas práticas de responsabilidade socioambiental.

A premiação é promovida pelo Instituto Internacional de Pesquisa e Responsabilidade Socioambiental Chico Mendes. A organização não governamental sem fins lucrativos foi fundada em março de 2004. Seu objetivo é desenvolver ações que contribuam com a conservação e a proteção ambiental, proteção humana e inclusão social.

As metas são realizadas por intermédio de geração de renda, difusão de técnicas e conhecimentos, eventos, pesquisas e projetos de ação.

(Consumidor Consciente)

Fonte: Mercado Ético

Confraternização encerra o Movimento Ecos de 2019 com muito entusiasmo


Mais um ano se encerra com o sentimento de dever cumprido. Nesta quarta-feira (11), foi realizada a confraternização dos ganhadores das atividades do Movimento Ecos 2019. Estiveram presentes os alunos das Equipes Ecos das E. E. Guimarães Rosa, E. E. Dr. Lucas Monteiro Machado, E. E. Geraldo Jardim Linhares e E. E. Caio Nelson de Sena, além dos professores orientadores, nucleadores e a coordenação do movimento.

Alegres com o reconhecimento do trabalho, os alunos conheceram o Campus III, da Dom Helder Escola de Direito e Escola de Engenharia de Minas Gerais (EMGE), apoiadoras do projeto.

Francisco Haas, coordenador geral do Ecos, traduz a confraternização como um momento de “comemoração diante das conquistas dos alunos”. Ao fazer um balanço do projeto em 2019, classificou como um ano “de muito trabalho, aprendizado e conquistas”.

Junto ao Movimento Ecos, os alunos conseguiram arrecadar mais de 200 toneladas de lixo reciclado, reduzir 35% do consumo de água em relação a 2018 e uma redução para 0,6 Kwh/mês por pessoa. Tudo isso gerou uma economia de R$ 150 mil. Além disso, devido ao trabalho desenvolvido nas escolas públicas de Belo Horizonte e Região Metropolitana, o Ecos recebeu o prêmio de Cidadania Metropolitana da RMBH em 2019.

Veja também:

Caminhada Ecológica e premiação

Vale lembrar que no dia 22 de novembro foi realizada a Caminhada Ecológica do Movimento Ecos, que precede o grande encerramento do projeto. Com trajeto saindo da Praça Raul Soares, passando pela Av. Olegário Maciel até a Praça da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, a caminhada reuniu mais de 20 mil pessoas entre alunos e cidadãos belo-horizontinos.

Já na Praça Carlos Chagas, no anfiteatro da ALMG, foram realizadas as finais do Concurso de Fotografia Garota e Garoto EcoDom e Concurso de Dança EcoDom revelando os grandes ganhadores. Confira abaixo a classificação:

Concurso de Dança EcoDom

1º lugar: E. E. Guimarães Rosa

2º lugar: E. E. Padre João Botelho

3º lugar: E. E. Carmo Giffoni

4º lugar: E. E. Caio Nelson de Sena

5º lugar: E. E. General Carneiro

 

Concurso de Fotografia Garota e Garoto EcoDom

1º lugar Garota: Beatriz Alves Dias Santos – E. E. Caio Nelson de Sena

1º lugar Garoto: Felipe Santos Chagas – E. E. Caio Nelson de Sena

2º lugar Garota: Mariana Eugência de Castro Santos – Colégio Tiradentes – Unidade Contagem

2º lugar Garoto: André Tavares Viana – Colégio Tiradentes – Unidade Contagem

3º lugar Garota: Helena de Freitas Monteiro – Colégio Tiradentes – Unidade Argentino Madeiro

3º lugar Garoto: Miguel Rute dos Santos Barbosa – E. E. Professor Clóvis Salgado

4º lugar Garota: Karine Ferreira da Silva – E. E. Professor Clóvis Salgado

4º lugar Garoto: Augusto Alves Pinto de Paula Batista – E. E. Doutor Lucas Monteiro Machado

5º lugar Garota: Juliana de Aquino Corrêa de Oliveira – E. E. Doutor Lucas Monteiro Machado

5º lugar Garoto: Pedro Paulo Carvalho de Souza – Colégio Tiradentes – Unidade Argentino Madeiro

Também foram reveladas as 12 escolas com melhor Pegada Ambiental em 2019. São elas: E.E. Bolivar Tinoco Mineiro, E.E. Coronel Adelino Castelo Branco, E.E. Domingas Maria de Almeida, E.E. General Carneiro, E.E. Imperatriz Pimenta, E.E. Manoel Martins de Melo, E.E. Maria Floripes Nascimento Alves, E.E. Mendes Pimentel, E.E. Professor João de Arruda Pinto, E.E. Professora Alaíde Lisboa de Oliveira e Cesec Clemente de Faria.

E a grande campeã do dia, ganhadora do Projeto Socioambiental 2019, foi a E. E. Guimarães Rosa. A professora orientadora da escola, Ana Cláudia Cardoso, contou que a instituição participa do movimento desde 2018, ressaltando o constante aprendizado por parte dos alunos. “Foram ganhos muito grandes para a escola em vários sentidos, não só ambientais, mas físicos e disciplinares também. Houve mudanças de postura, de hábitos por parte dos alunos, não só daqueles que fizeram parte da Equipe EcoDom, mas da escola como um todo. Nós percebemos que toda a escola está se atentando mais às questões ambientais”, diz.

Premiação

Os alunos vencedores dos concursos e professores orientadores foram premiados durante o churrasco de confraternização com um smartphone. Além disso, os ganhadores da Pegada Ambiental também receberam uma viagem ao arquipélago de Fernando de Noronha (PE).

Beatriz Alves, do terceiro ano do ensino médio da E. E. Caio Nelson de Sena, também futura aluna do Direito Integral da Dom Helder, agradeceu a oportunidade de participar do Movimento Ecos 2019, e disse que o projeto foi muito importante para o amadurecimento dos alunos. Segundo ela, foi uma experiência diferente. Em nome da escola, declara: Nós batalhamos bastante, porque sabíamos que era uma oportunidade real de entrar em uma instituição de ensino superior. Nós só temos a agradecer ao Movimento Ecos e à Dom Helder e EMGE pela oportunidade”.

Bárbara Teixeira – Equipe EcoDom

Projeto Socioambiental de Fotografia


Projeto faz parte do Programa Ribeirão Sustentável da Prefeitura de Ribeirão Preto.

O Projeto Socioambiental de fotografias “O Céu é O Limite”, estará em exposição até dia 23 de novembro, das 9h às 19h, no Novo Shopping, em Ribeirão Preto. Este trabalho é resultado do projeto desenvolvido com vistas a atender uma proposta do PAC, Programa de Aceleração para Crescimento, que possibilitou a construção das obras antienchentes e que tiveram investimentos do Governo Federal. A ação, voltada à educação ambiental, é orientada pela Caixa Econômica Federal e foi realizada por meio da Secretaria de Planejamento e Gestão Pública, envolvendo adolescentes atendidos por programas sociais, da Secretaria Municipal de Assistência Social, nas unidades do Horto Municipal e do Centro de Referência de Assistência Social – CRAS – 5. A proposta foi desenvolver um trabalho fotográfico a partir do curso com a fotógrafa Elza Rossato e um workshop com Guilherme Lechat. O resultado foi a Exposição “O Céu é o Limite”.

 

Retirado do site: http://www.jornaldaregiaosudeste.com.br/noticias/projeto-socioambiental-de-fotografia-esta-exposto-no-poupatempo

Uma boa ideia sociambiental merece apoio. E as melhores merecem um prêmio!


           

 

O maior concurso de empreendedorismo socioambiental da América Latina está com inscrições abertas até 27 de abril

 

A Folha de S.Paulo e a Fundação Schwab já ofereceram visibilidade e capacitação a 70 finalistas em oito anos de concurso.

 

E você pode ser o próximo!

 

Se você é…

  • Líder de uma organização criada há mais de três anos;
  • Tem mais de 18 anos;
  • Tem perfil empreendedor e está à frente de uma iniciativa socioambiental inovadora sustentável, com impacto comprovado e potencial de ser replicada pelo Brasil e pelo mundo

                                                        Empreendedor Social 2014 - Inscreva-se aqui

Se você é…

  • Líder de uma organização criada há no mínimo um e há no máximo três anos;
  • Tem de 18 a 35 anos de idade;
  • Tem perfil empreendedor e está à frente de uma iniciativa socioambiental inovadora que precisa de visibilidade e/ou capacitação para aumentar seu impacto social

                                                             Empreendedor Social de Futuro - Inscreva-se aqui

 

Fonte: Folha

Monitoramento do Código Florestal Ganha Novo Espaço na Web


O Observatório do Código Florestal, iniciativa de sete organizações socioambientais, lança hoje seu portal. O website irá reunir estudos, análises e histórico do Código, além de matérias inéditas e exclusivas sobre a nova lei florestal brasileira.

O objetivo é facilitar o acesso a informações sobre o código, além de encorajar o debate sobre sua implementação. “Com esta plataforma, buscamos reunir as informações consistentes e atualizadas sobre o Código Florestal, para permitir o controle social desta lei, assegurar que o Cadastro Ambiental Rural de fato aconteça e que não haja ainda mais retrocessos na sua implementação,” disse André Lima, assessor de Políticas Públicas do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam).

O Observatório do Código Florestal foi lançado em maio deste ano, na Câmara dos Deputados. Participam da criação da iniciativa o Instituto de Pesquisas Ambientais da Amazônia (Ipam), o WWF-Brasil, a Fundação SOS Mata Atlântica, Instituto Centro de Vida (ICV), o Instituto Socioambiental (ISA), juntamente com The Nature Conservancy (TNC) e a Conservação Internacional (CI). O Observatório está aberto a adesões de outras organizações da sociedade e os participantes têm liberdade de posicionamento e atuação.

Aderiram ao Observatório em seu primeiro seminário ocorrido em Salvador (BA), no inicio de outubro: a REDE Mata Atlântica (que agrega mais de 200 organizações em todo Brasil), a Apremavi, a Iniciativa Verde, o Grupo Ambientalista da Bahia (Gamba), a Amigos da Terra Amazônia, o IMAFLORA, a Bolsa de Valores Ambientais do Rio de Janeiro (BVRio), a Associação Mineira de Defesa do Ambiente (AMDA) e o Instituto O Direito por um Planeta Verde (IDPV).

Mais Informações: www.observatorioflorestal.org.br

Notícia Retirada do Site :http://www.socioambiental.org/pt-br

Justiça socioambiental


IEB faz 15 anos com os pés fincados na Amazônia: Instituto busca promover Justiça socioambiental fortalecendo as comunidades.

 
 

Lá eles chamam de base, é o chão. Parece longe de todo lugar, mesmo para os que vivem nesse vastíssimo “lá”, teia de muitos territórios amazônicos sumariamente semelhantes nas desigualdades – sociais, regionais, ambientais, gritantes. São gritos roucos dos filhos desse chão multidiverso que a equipe do IEB busca afinar com ouvidos receptivos, olhar atento e disposição para oferecer aos desfavorecidos uma laboriosa dinâmica de empoderamento, ao compasso da história de cada comunidade. Aos 15 anos de existência, o IEB – Instituto Internacional de Educação do Brasil tem destino e destinatário definidos para suas ações: as comunidades locais da Amazônia.

Criado para facilitar o acesso ao conhecimento sobre conservação da biodiversidade e desenvolvimento sustentável, executando projetos de formação e capacitação aplicáveis nos vários biomas brasileiros, o IEB percorreu nesse período uma trajetória singular, que abraçou o desdobramento dos focos de sua missão institucional por força do contato mais estreito com o “chão”. Não descuidou de sistematizar e disseminar os saberes sobre o uso dos recursos naturais nem sobre o indispensável alargamento da participação institucional das comunidades nos espaços públicos, mas aos poucos concentrou as ações na Amazônia – o que não é de pouca monta.

Com os pés no concreto de um cotidiano de conflitos variados, quase sempre na fronteira com a selva densa da burocracia estatal, tornou-se cada vez mais necessário encurtar a distância amazônica entre o que está no papel como políticas públicas e o isolamento em que vivem as populações originariamente beneficiárias dessas políticas – os ribeirinhos, agricultores assentados, agroextrativistas, indígenas. E então, para conferir maior sustentabilidade a sua missão, a equipe do IEB viu na gestão territorial e ambiental a perna que faltava para constituir, com o fortalecimento institucional das comunidades e os programas de formação e capacitação, o tripé de eixos temáticos que trabalha hoje.

“Nosso foco não é mais só formação porque ela não dá conta de todos os problemas” – explica a diretora-executiva Maria José Gontijo, fundadora do IEB. “A gente continua dando as bolsas, só que as bolsas são hoje muito mais voltadas para o Manejo Florestal Comunitário e Familiar, para filhos de agricultores; não é mais para o aluno da Universidade de Brasília que quer estudar a Amazônia. Fizemos a escolha de estar ali e trabalhar com o pé na terra mesmo.”

Iniciada cerca de oito anos atrás, a concentração no bioma Amazônia se deu também para atender às demandas crescentes em consequência da implantação das políticas públicas originadas nas várias esferas de governo, explica Henyo Trindade Barretto, diretor acadêmico. “Quando comecei a trabalhar com o IEB, eu o via como organização multilocal: mata atlântica, semiárido, caatinga, cerrado e Amazônia também. Mas, com o tempo, o IEB passou a ser identificado como instituição com grande inserção na Amazônia. Expressão disso são os dois escritórios regionais, um em Belém, o outro em Humaitá (AM).”

O coordenador regional Manuel Amaral Neto lembra que a criação do escritório de Belém foi definida em 2005 em decorrência de uma avaliação estratégica das ações do IEB “no campo da gestão de recursos naturais, com foco principalmente nas ações de articulação interinstitucional para o Manejo Florestal Comunitário e Familiar”. Segundo ele, esse foco conduziu à não restrição territorial do escritório de Belém, “que não se limita às ações realizadas no Pará, mas abrange toda a Amazônia brasileira”.

 

A capacitação e a participação da comunidade no desenvolvimento dos projetos de manejo florestal tornara-se eixo de atuação do IEB a partir de 1998, quando a implementação de projetos do PP-G7 mostrou a fragilidade legal do processo. (PP-G7 era o Programa Piloto de Proteção das Florestas Tropicais Brasileiras, do Banco Mundial, com recursos dos sete países ricos.) “Não tinha marco regulatório para as ações do programa, que previa e contemplava a aprovação de planos de manejo na escala comunitária; não tinha mecanismo de fomento, de crédito que pudesse também apoiar essa atividade” – conta Manuel.

 

“Tentava-se criar algo novo na região e o PPG-7 apoiava os projetos, que enfrentavam enormes dificuldades; então o IEB promovia encontros que a gente chamava diálogo intersetorial pra discutir esses problemas. Foi dessa iniciativa que surgiu o marco regulatório que se tem hoje estabelecido para o Manejo Florestal Comunitário na Amazônia brasileira.”

                                                     programaliderar 300x200 IEB faz 15 anos com os pés fincados na Amazônia

 

 

Na fronteira do desmatamento

A avaliação de 2005 indicou também a necessidade de produzir uma estratégia regional para o Sul do Amazonas. “O diagnóstico apontou uma fragilidade institucional muito grande, nas comunidades e nos seis municípios da região” – conta o diretor técnico do IEB, Ailton Dias, um dos autores do estudo realizado em Lábrea, Humaitá, Manicoré, Boca do Acre, Canutama e Novo Aripuanã.

 

“Presença do Estado muito precária, quase ausente; Prefeituras que não desempenhavam a função pública, algumas capturadas por corrupção e crime organizado. E ao mesmo tempo uma pressão vinda de fora, das madeireiras, uso ilegal das terras, grilagem, violência. Uma situação quase explosiva.”

O diagnóstico confirmava a percepção que vinha se cristalizando nas ações do IEB, como recorda Maria José: “Em 2003 nós começamos a trabalhar com a ideia de espaço público. E constatamos que nesse espaço o empresário é muito empoderado, o poder público é muito empoderado. Quem realmente é o lado fraco nessa equação são as comunidades. A gente começou a perceber que se não fizesse essa opção por fortalecer quem precisava, nunca teria espaço público com algum resultado plausível”.

 

Essa percepção foi determinante na “estratégia de fortalecer as instituições locais, de prepará-las para uma situação de maior conflito social e ambiental na região, para gerir esses conflitos de maneira mais proativa”, na definição de Ailton Dias. O conflito explode na fronteira do desmatamento, o que exigiu uma estratégia de antecipação. “Nossa atuação no Sul do Amazonas está muito ligada a isso: chegar nas áreas onde a fronteira do desmatamento não chegou, mas vai chegar, e os grupos locais estão muito fragilizados pra poder reagir, oferecer alguma resistência.”

 

A precariedade é de tal ordem que “o IEB trabalha nas várias frentes, ajudando desde a constituição da associação local; em alguns casos, a gente apoiou a própria realização de assembleia, a organização dos procedimentos para a eleição de uma diretoria”.

A gente desgarrada e o atropelo

A prática desse tipo de intervenção num meio social onde o isolamento favorece a desagregação dos mais frágeis deu origem ao Programa Liderar, para capacitação de lideranças já reconhecidas nessas comunidades. Coincidiu com a celebração dos 15 anos do IEB, em dezembro de 2013, a reunião presencial de conclusão da primeira turma de formandos. Um deles, Virgílio dos Santos Silva, é agricultor no assentamento Virola-Jatobá, no município de Anapu/AM.

 

“A gente fica desgarrado, luta só com as próprias forças” – diz ele, acrescentando que na capacitação aprendeu a “administrar uma reunião, como liderar um grupo, entender o lado de cada um”. Virgílio reconhece que a presença do IEB na região “foi um laço muito forte pra gente ter mais firmeza e abriu uma nova perspectiva”.

 

Nesse cenário de desigualdade, lembra Ailton Dias, “atrair o Estado e levar as políticas públicas para a região se tornou um requisito para qualquer ação que a gente quisesse desenvolver”. A legislação que rege as Unidades de Conservação (UC), por exemplo, exige a participação de representantes da comunidade no conselho de gestão, e essa representação deve ter uma estrutura institucional. “Esse debate às vezes demora anos até que se crie um consenso de que precisa de uma associação mais ampla, representando os diversos setores do território, a associação-mãe”, conta o diretor-técnico do IEB.

 

“O passo seguinte é institucionalizar o conselho de gestão e garantir que as políticas públicas cheguem àquele território e passem pelo conselho, como uma instância que funcione para aplicação de recursos, Bolsa Verde, programas de transferência de renda, programas habitacionais, de criação de mercado, merenda escolar. Todas essas coisas podem ter o conselho como instância de discussão, deliberação e aplicação. É o que a gente chama de fortalecimento institucional.” Esse processo demanda tempo, mercadoria escassa, pois “o que mais tem na Amazônia é atropelo”.

 

Maria José reforça que “pra conquistar a confiança dessas pessoas leva três ou quatro anos, até podermos começar a trabalhar”. E questiona: “Quem quer investir nisso? Ninguém quer investir nesse tipo de coisa”. Por isso mesmo, o esforço do qualificado grupo de técnicos do IEB ganhou o respeito de instituições do Estado, como o ICMBio: “É um trabalho que eles não conseguem fazer. Ou seja, tem um grupo de pessoas dentro de uma UC que consegue dizer pra eles: olha isso aqui é a nossa agenda, é isso o que nós queremos. É sopa no mel para eles. Hoje essas comunidades já têm uma instância de diálogo com o ICMBio”.

O diálogo, a conduta e a regularização

Em Barcarena, próximo a Belém do Pará, o IEB aos poucos vence o mesmo desafio de apoiar a organização e qualificação das comunidades para dialogar com o Estado e, no caso, com empresas do polo de mineração que em três décadas produziram um grande passivo ambiental sem fornecer proporcionais contrapartidas à sociedade local.

 

Como resultado da capacitação das lideranças da comunidade e do diálogo estabelecido, as maiores empresas do polo de mineração aderiram à experiência nomeada como Pré-Fórum. “Foi criado, com representantes dos diversos setores da sociedade, um grupo de trabalho que está definindo um regimento e preparando o lançamento do Fórum Intersetorial de Barcarena para fevereiro” – comemora Manuel.

 

“O aspecto bastante positivo de nossa atuação é ter estimulado uma participação qualificada de representantes da sociedade civil a partir da capacitação e de uma articulação que envolveu esses setores dos movimentos sociais, a iniciativa privada, ONGs de diferentes esferas – locais, nacionais e até internacionais como a AIN – Ajuda da Igreja da Noruega” (país de origem da mineradora Hydro, instalada no município).

 

Iniciado em 2008 a partir de um TAC – Termo de Ajustamento de Conduta aplicado pelo Ministério Público Estadual do Pará e ainda em curso, o processo está relatado na publicação Fortalecimento Institucional e Criação de Espaço Público: Sistematização da Experiência em Barcarena, Pará, lançada em dezembro, nas comemorações dos 15 anos do Instituto.

 

Foi também um Termo de Compromisso – firmado entre a Prefeitura de São Félix do Xingu (PA) e o Ministério Público Federal – que inspirou outra ação conduzida pelo IEB. O coordenador regional explica que o Instituto está lá, “em parceria com outras organizações, em busca do fortalecimento institucional de uma comissão – criada por determinação do Termo de Compromisso – para realizar ações de combate ao desmatamento ilegal”, inclusive o Cadastramento Ambiental Rural de 80% das propriedades do município.

 

Entre outras atividades, Manuel menciona que o IEB “realiza a capacitação de pequenos agricultores com a temática socioambiental” e oferece “uma espécie de bolsa –  o Xingu dos Saberes – a jovens oriundos de comunidades rurais para que façam experimentações agroecológicas voltadas para o fim do desmatamento”. A proposta inclui a criação de “um fórum de discussão para atrair as políticas públicas que fortaleçam as atividades produtivas sustentáveis”, acrescenta Manuel.

 

“A ideia é planejar no primeiro semestre de 2014 uma agenda de São Félix do Xingu em Brasília. Ou seja, discutir as ações do município, que tem cumprido as metas estabelecidas nos acordos com os órgãos governamentais [para reduzir o desmatamento] e qualificar demandas para que essas ações possam ser fortalecidas no âmbito do município. E essa é uma ação que vai envolver os diversos setores da sociedade.”

 

“É uma característica nossa: fazer as coisas de maneira o mais consensual e mais legítima possível” – pontua Maria José. “Não temos medo do diálogo, de aprender com nossos erros, por isso sistematizamos tudo que é feito. Para aprender com nossos erros e nossos acertos.”

 

Foi por causa do diálogo que o IEB acabou se embrenhando na selva da regularização fundiária. “Um tema extremamente espinhoso, difícil de trabalhar, e nós passamos algum tempo guardando distância dele, porque não estava no nosso perfil” – admite Ailton Dias. “Mas com o impacto das interlocuções cada vez mais densas, a gente viu que essa é a agenda estruturante, e não dá pra ignorá-la: o pessoal das comunidades repete isso o tempo todo.”

 

O diretor técnico avalia essa guinada como um dos sucessos da instituição, e acredita que “o trabalho deu um salto impressionante” quando incorporou a questão fundiária como tema crucial da gestão territorial e ambiental que integra suas linhas de atuação.

 

“A gente tem que pegar esse bonde, porque não se sabe até que dia ele vai rodar” – alerta Maria José. “Do ponto de vista do Estado, é o melhor instrumento para barrar o desmatamento!” A lógica da maior facilitação para a regularização territorial, afirma, começa com “os compromissos que o Brasil vem fazendo internacionalmente, de redução de emissões, que requerem a Amazônia mais vigiada para evitar as queimadas; nada melhor que as pessoas que estão lá sejam realmente os donos da terra onde vivem”.

 

O técnico florestal Antônio Carlos Nascimento, formando no Programa Liderar, acredita que “a única maneira de enfrentar o desmatamento é a regularização fundiária”. Ele é secretário da Cooperativa Extrativista Florestal Familiar de Apuí, município de 30 mil habitantes no Sul do Amazonas, onde a pecuária já é a atividade predominante e se multiplicam os conflitos pela posse e uso da terra. A regularização fundiária é, segundo Nascimento, “uma maneira de lutar dentro da lei para impedir os grandes desmatamentos e encontrar novas alternativas e fontes de vida nas propriedades”.

 

É essa a razão para a vinculação do IEB às ações de capacitação para gestão territorial e manejo de recursos naturais em parceria com associações, cooperativas e comunidades locais, “na perspectiva de construir alternativas ao modelo de desenvolvimento hegemônico”, como explica o diretor acadêmico Henyo Barretto.

 

“O próprio processo de elaboração e construção da política estadual de Manejo Florestal Comunitário e Familiar no Pará é pontuado por várias ações que são de treinamento e capacitação, não só dos atores locais, mas também dos próprios gestores públicos” – exemplifica. O objetivo é a qualificação desses atores para a implantação das políticas públicas. A experiência, em parceria com o IFPA – Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará, foi sistematizada na publicação Os Desafios da Educação Profissional para o Manejo Florestal Comunitário e Familiar, lançada também no aniversário do Instituto.

 

A parceria com o IFPA ganhou consistência a partir de 2002, quando “os cursos tecnológicos eram voltados para o meio rural e não contemplavam na grade curricular uma disciplina relacionada a manejo de florestas”, relata Manuel Amaral. “Primeiro foi um módulo, depois evoluiu para uma disciplina e mais tarde se tornou o curso de Técnico em Florestas. Em 2009, a gente formaliza o termo de cooperação em que o IEB assume a responsabilidade de coordenar a disciplina de MCF já no curso de técnico de florestas.”

                                                  2 300x168 IEB faz 15 anos com os pés fincados na Amazônia

 

 Articulação de saberes

A parceria com institutos de ensino federais e estaduais, e também com universidades, integra a proposta conceitual de articulação de diversificadas fontes de conhecimento que se alimenta na permanente disposição para o diálogo. “A gente trabalha com os conhecimentos tradicionais que as populações já têm daqueles ecossistemas, e traz também os estudiosos acadêmicos dessas culturas, desses regimes e sistemas de conhecimento, para atuarem de modo conjunto nas ações de formação” – informa Henyo.

 

"Tem também o senso prático da administração que o gestor público traz, tem anos de experiência, sabe como a máquina pública roda, para complementar esse processo. Se você olhar o plano de qualquer um dos cursos, vai ver que tem lá um pajé, um ancião sabedor, um historiador, um antropólogo, o coordenador que tem uma experiência de planejamento participativo interessante.”

 

Tal diversidade de fontes de conhecimento se buscou, por exemplo, no pioneiro curso de preparação para a implementação da Política Nacional de Gestão Territorial e Ambiental de Terras Indígenas. O projeto Formar PNGATI foi desenvolvido com várias organizações indígenas, a Funai – Fundação Nacional do Índio, o Ministério do Meio Ambiente, o ICMBio, e integra também o conhecimento acadêmico. [Mais detalhes na página do Projeto Formar.]

 

O IEB tem colaborado indiretamente com outras ONGs na questão da gestão dos territórios indígenas, mas só recentemente assumiu uma parte do problema ao liderar um projeto de diagnóstico do território para os Apurinã, da Terra Indígena Caititu, em Boca do Acre (AM). “Essa região tem um passivo de reconhecimento de direitos territoriais indígenas: vários povos, principalmente Apurinã e também Jamamadi, reivindicam o reconhecimento de terras, que sequer têm estudos preliminares para constituição de grupos de trabalho de identificação – primeiro passo do ponto de vista da regularização”, conta Henyo Barretto.

 

A secretária da Organização dos Povos Indígenas Apurinã e Jamamadi de Boca do Acre, Gleiciane Apurinã, lamenta que a Funai alegue falta de funcionários para o processo de identificação e titulação das terras. Com apenas 23 anos, ela participou do Programa Liderar e agora se diz mais preparada para fazer sua parte: “Eu já tenho uma visão mais ampla, de onde eu posso reivindicar os direitos dos povos indígenas”.

 

* Artigo publicado originalmente no dia 16 de janeiro de 2014 por Sávio de Tarso

Fonte: Envolverde