A Carta da Terra


        

A Carta da Terra, um dos documentos mais inspiradores do início do século XXI, nasceu de uma consulta feita durante oito anos (1992 – 2000) entre milhares de pessoas de muitos países, culturas, povos, instituições, religiões, universidades, cientistas, sábios e remanescentes das culturas originárias. Ela representa um chamado sério acerca dos riscos que pesam sobre a humanidade. Ao mesmo tempo enuncia, cheia de esperança, valores e princípios a serem compartilhados por todos, capazes de abrir um novo futuro para a nossa convivência neste pequeno e ameaçado planeta.

O texto, breve, denso e facilmente compreensível abre com uma frase grave: “Estamos diante de um momento crítico da história da Terra, numa época em que a humanidade deve escolher o seu futuro […]. A escolha é nossa e deve ser: ou formar uma aliança global para cuidar da Terra e cuidar uns dos outros, ou arriscar a nossa destruição e a destruição da diversidade da vida.”

Pelas palavras da Carta da Terra, a sustentabilidade comparece como uma questão de vida ou morte. Nunca antes na história conhecida da nossa civilização, corremos os riscos que atualmente ameaçam nosso futuro comum. Estes riscos não diminuem pelo fato de que muitíssimas pessoas, de todos os níveis de saber, dêem de ombros a esta máxima questão. O que não podemos é, por descuido ou ignorância, chegar tarde demais. Mas vale o principio de precaução e de prevenção do que a indiferença e a despreocupação irresponsável. Se dermos centralidade à aliança de cuidado, seguramente chegaremos a um estágio de sustentabilidade geral que nos propiciará desafogo, alegria de viver e esperança de mais história a construir rumo a um futuro mais promissor.

A redação da Carta da Terra envolveu o mais inclusivo e participativo processo associado à criação de uma declaração internacional.  Esse processo é a fonte básica de sua legitimidade como um marco de guia ético. A legitimidade do documento foi fortalecida pela adesão de mais de 4.500 organizações, incluindo vários organismos governamentais e organizações internacionais. À luz desta legitimidade, um crescente número de juristas internacionais reconhece que a Carta da Terra está adquirindo um status de lei branca (soft law). Leis brancas, como a Declaração Universal dos Direitos Humanos são consideradas como moralmente, mas não juridicamente obrigatórias para os Governos de Estado, que aceitam subscrevê-las e adotá-las, e muitas vezes servem de base para o desenvolvimento de uma lei stritu senso (hard law).

A Carta da Terra ainda possui uma versão para o público infantil, levando aos pequenos um texto original de forma acessível e lúdica. Contribuindo desta maneira para um despertar ambiental naqueles que formarão a nossa próxima geração.

Leia a Carta da Terra na íntegra AQUI.

Fonte: Carta da Terra Brasil e Livro Sustentabilidade – O que é – O que não é (Leonardo Boff) – Editora Vozes 2012.

Foto: Akatu

 

Laísa Mangelli

 

 

Comunicação e Sustentabilidade


Como se diferenciar num mercado onde todo mundo é verde?

                                    

A crise de reputação das organizações e de seus dirigentes traz a tona questões que estão intimamente ligada com a comunicação corporativa. Palavras como transparência e engajamento de públicos estão cada vez mais presentes nos discursos dos executivos e demonstram a crescente preocupação com as informações disponibilizadas em seus canais e com os públicos que impactam suas organizações.

Este curso tem como objetivo sensibilizar e aprofundar a relação que existe entre a comunicação corporativa e a sustentabilidade, tratando o tema de maneira transversal e colocando o comunicador como protagonista desse movimento.

Qual o papel da comunicação no movimento da Sustentabilidade?
Como transformar a sustentabilidade num valor intangível para as organizações?
Como o movimento da sustentabilidade vem mudando a forma como entendemos e fazemos comunicação?

Público: profissionais e estudantes de Comunicação (Publicidade e Propaganda, Jornalismo e Relações Públicas, Marketing), que tenham interesse no tema sustentabilidade.

Programação: Dimensão Conceitual; Comunicação e Sustentabilidade; As três dimensões

Local: Eko Residence Hotel

Endereço: Av. Desembargador André da Rocha, 131 Centro Histórico. Porto Alegre/RS.

Informações: https://www.facebook.com/events/261157990705357/?previousaction=join&source=1

Fonte: Agenda Sustentabilidade

Menos consumo e adeus ao fast luxury: a moda direcionada para a sustentabilidade


Empresas devem apostar cada vez mais na moda sustentável (Divulgação)

64% da população mundial é constituída pela Geração Z (2,6 bilhões de pessoas nascidas desde 1997) e pelos Millennials (2,14 bilhões de indivíduos nascidos entre 1981 e 1996): segundo estimativas do Deutsche Bank, até 2020, eles representarão cerca de 40% da demanda de bens do segmento de luxo mundial. Um problema não apenas para o setor, porque os consumidores de amanhã (mas, agora, também do presente) são aqueles que acima de tudo valorizam a sustentabilidade.

Certamente, de acordo com David Pambianco, CEO da empresa com o mesmo nome que organizou a 24ª edição do Fashion Summit, para as empresas Made in Italy, trata-se de um grande desafio, mas a produção local já é altamente sustentável: produções artesanais, rastreabilidade da cadeia de suprimentos, vínculo com o território e proteção dos trabalhadores são aspectos que caracterizam a indústria italiana. Mas em nível global, a situação é muito mais delicada. De acordo com Erika Andreetta, parceira da PwC, especialmente os mais jovens são “ativistas da saúde pessoal e do planeta”, a ponto de 90% dos participantes estarem dispostos a pagar um preço premium por produtos da moda éticos e sustentáveis.

Como consequência, Francesca Di Pasquantonio, do Deutsche Bank, observa que, se a notoriedade e o prestígio de uma marca ainda permanecem os critérios fundamentais das escolhas de compra, as considerações sobre o impacto da mesma sobre o meio ambiente e a saúde, o tratamento dos trabalhadores, a orientação social e ética estão assumindo um papel cada vez mais importante. Traduzido: a sustentabilidade está se tornando um pilar do valor da marca. E as marcas de luxo devem levar isso em consideração.

No entanto, o caminho ainda é difícil: das 317 empresas em todo o mundo incluídas no DJ World Sustainability Index, apenas quatro pertencem ao segmento de luxo: Kering, Hugo Boss, Burberry e Moncler. E, juntas, representam menos de 1% da capitalização total das empresas do índice, que – segundo o relatório do banco comercial alemão – vale 10,13 bilhões de bilhões. Juntas, as quatro empresas representam 16% da capitalização do mercado do índice global do setor do luxo: o mesmo que dizer que existem 84% do mercado para os quais a sustentabilidade ainda é uma miragem.

“A maioria das empresas e grupos do segmento do luxo – explica a especialista da Db – está inserida nos balanços de sustentabilidade, e algumas delas são particularmente ativas e se comunicam bastante sobre esses temas. Os consumidores, especialmente as novas gerações, não se contentam com certificações quando se trata de sustentabilidade. As mudanças no setor de luxo se tornaram cada vez mais numerosas e estão afetando tanto a cadeia de suprimentos (envolvendo decisões sobre materiais, processos, uso de recursos, quantidade) quanto o desenvolvimento e a criação de novos produtos e meios de comunicação. Para acompanhar os novos consumidores, várias empresas estão experimentando soluções inovadoras que combinam moda e materiais sustentáveis. Por exemplo, a Adidas fez uma parceria com a Parley para produzir calçados esportivos de plástico oceânico reciclado. A Prada colaborou com a National Geographic para filmar curtas-metragens sobre a iniciativa de re-nylon”.

Os especialistas observam que, no momento, as empresas se concentraram na reutilização de resíduos, no banimento de produtos químicos e na particular ênfase ao fornecimento ecológico e sociológico compatíveis, mas é claro que a sustentabilidade levará ao fim – ou pelo menos a um questionamento – do fast luxury para chegar a uma redução dos consumos. “Tudo isso – conclui Di Pasquantonio – terá um custo e provavelmente levará a um novo desafio: como reabsorver o excesso de capacidade e redistribuir ganhos, custos e ineficiências entre as várias partes interessadas. Desse ponto de vista, a sustentabilidade também poderá representar uma oportunidade para estimular a inovação e a criação de valor”.

Giuliano Balestreri / Business Insider

Aproveite o Carnaval sem abrir mão da sustentabilidade


Carnaval deve ser sinônimo de festa e alegria e não de destruição e irresponsabilidade. Confira 10 dicas supersimples para curtir esse feriado, sem deixar rastros de insustentabilidade por onde passar

            

 

Os brasileiros já estão em clima de Carnaval. Viagens, desfiles de escolas de samba, blocos de rua, trios elétricos, festas à fantasia… o feriado pode ser aproveitado de várias maneiras, mas no fundo todos querem a mesma coisa: divertir-se! 



Curtir o Carnaval, no entanto, não precisa ser sinônimo de irresponsabilidade e destruiçãoe, muito menos, de ecochatice. Dá para aproveitar os quatro dias de festa com muita alegria e sem contribuir para a depredação do meio ambiente e da cidade onde você está. Quer ver? 



Reunimos 10 dicas supersimples para os foliões que estão dispostos a aproveitar o Carnaval sem deixar de lado a consciência socioambiental



1- SEJA UMA BOA VISITA
Não importa se você vai viajar nesse feriado ou ficará na sua cidade: quando estiver curtindo o Carnaval, na rua, respeite o espaço público! Fazer xixi no asfalto, destruir placas de sinalização, subir em cima de árvores e depredar monumentos não tem nada a ver com diversão, mas sim com falta de cidadania. Aproveite o feriado sem destruir os lugares por onde passar – até porque, muitos deles, como Ouro Preto, em Minas Gerais, e Salvador, na Bahia, são cidades históricas, que abrigam construções centenárias que não merecem ser destruídas em quatro dias de festa



2- FAÇA DO DITADO UMA MARCHINHA: LUGAR DE LIXO É NO LIXO
A sujeira que o Carnaval deixa nas cidades é um dos maiores problemas do pós-feriado: latas de alumínio, garrafas de vidro, copos plásticos e panfletos de divulgação são facilmente encontrados nas ruas, entupindo bueiros e aumentando o risco de enchentes. Até mesmo os mares são feitos de lixeira pelos foliões, o que polui a água e prejudica a biodiversidade marinha. Em 2010, a ONG internacional Global Garbagepostou fotos chocantes do fundo do mar de Salvador, 10 dias depois do Carnaval: mais de 1.500 latinhas e garrafas, além de pedaços de abadás e outros objetos plásticos, foram encontrados por mergulhadores. Jogar o lixo no lixo, durante a folia, daria muito menos dor de cabeça na ressaca do pós-Carnaval! 



3- GASTE ENERGIA, APENAS, NAS COMEMORAÇÕES
Se você for viajar, não esqueça de tirar da tomada todos os aparelhos eletroeletrônicos – como televisão, computador e microondas. Segundo o Instituto Akatu pelo Consumo Consciente, tirar esses equipamentos da tomada, quando eles estão fora de uso, pode reduzir a conta de luz em até 25%. Com o dinheiro que você economizar, dá até para trazer umas lembrancinhas de artesanato para os amigos e, de quebra, incentivar a economia local da cidade que você visitar. 



4- NÃO TOLERE A EXPLORAÇÃO
O problema acontece o ano inteiro, mas no Carnaval – por conta do aumento da circulação de pessoas nas cidades e, também, do clima de “pode tudo” – a incidência decrimes sexuais contra crianças e adolescentes aumenta. Para tentar mudar essa realidade, o governo preparou para 2014 a campanha Proteja Brasil. Divulgada por todo o país, a ação incentiva a população a denunciar qualquer tipo de violência contra menores no Disque 100, que funciona 24h por dia. Portanto, já sabe: se você presenciar alguma cena de exploração neste feriado, não exite em colocar a boca no trombone. Apesar do número de denúncias de abuso sexual contra crianças e adolescentes ter caído 15,6% em 2013, a situação ainda é grave: a Secretaria de Direitos Humanos (SDH) registrou mais de 26 mil casos no ano passado, principalmente no período carnavalesco.

 

5- ABUSE DA CRIATIVIDADE PARA SE FANTASIAR
Viagens e abadás já custam tanto dinheiro que economizar na hora de se fantasiar é uma ótima ideia. Que tal liberar a criatividade e utilizar materiais usados para confeccionar sua roupa de Carnaval? Além de poupar o bolso, você dá uma trégua para o meio ambiente e, depois da folia, dá para reciclar a fantasia ou, então, trocá-la com amigos. Aproveite e já combine com eles o roteiro do próximo Carnaval! 



6 – PROGRAME O FERIADO DOS SEUS ANIMAIS
Acredite: tem gente que planeja a viagem de Carnaval com tanto entusiasmo e fica tão ansioso para os dias de folia que acaba esquecendo dos cuidados que deve tomar com os animais de estimação enquanto estiver fora. Ou, pior, os abandona na rua. Se seu bicho não o acompanhar na viagem, lembre de deixá-lo aos cuidados de um vizinho ou parente. O ideal é que alguém passe na sua casa todos os dias, para brincar com ele, passear e limpar a sujeira. Também há a opção de hotéis para animais domésticos, que dispensam a preocupação do viajante. 



7 – ECONOMIZE COM O TRANSPORTE
Se optar por viajar de carro, lembre de oferecer carona para amigos e parentes que vão ao mesmo destino ou, então, que passem pelo seu caminho. Com mais gente no carro, todos economizam dinheiro e também poupam o meio ambiente, que deixa de receber os gases do efeito estufa liberados pela queima d combustível. A carona ainda alivia o trânsito, que pode ser infernal em feriados prolongados. Quão desagradável não é uma viagem que dura o dobro – ou mais – do que o necessário por causa do excesso de veículos? 



8 – PREPARE O SEU CARRO
Para pegar a estrada e dirigir de forma confortável, lembre-se de fazer uma vistoria geral no seu veículo. A atitude garante mais segurança para você e, também, para os outros motoristas. Pneus calibrados, água no depósito do limpador pára-brisa, nível certo do óleo e parte elétrica em dia são, apenas, alguns dos itens necessários. Não se esqueça também do kit macaco, triângulo e chave de roda, para o caso do pneu furar. 



9 – CAMISINHA NA CABEÇA E SAMBA NO PÉ
Faça as contas: nove meses depois do Carnaval, o número de bebês chegando ao mundo cresce bastante. Além de evitar a gravidez indesejada, a camisinha previne dacontaminação de doenças sexualmente transmissíveis. Por isso, como faz todos os anos, o Ministério da Saúde já lançou sua campanha para 2014: a Se tem festa, festaço ou festinha, tem que ter camisinha, que lembra os foliões a respeito da importância de usar preservativo nas relações sexuais. Não dá nem para usar a desculpa de que esqueceu de levar a camisinha para a festa: o governo anunciou que distribuirá, gratuitamente, até março 104 milhões de unidades de preservativos por todo o Brasil.   



10 – MANEIRE NO ÁLCOOL
Lembre-se que condutores de veículos são proibidos de consumir bebidas alcoólicas. A lei que mudou o Código de Trânsito Brasileiro não é à toa: o álcool altera a capacidade de reação e prolonga a resposta do motorista. Trata-se de um poderoso catalisador de acidentes. De acordo com especialistas, não existe uma quantidade segura para se beber e dirigir. Então, para se divertir sem preocupação, combine com a turma quem será o motorista da vez e não beberá – ou pegue um taxi. Também é importante ter em mente que o álcool desidrata o organismo: para evitar a ressaca, beba água, isotônicos e sucos naturais.  


 

Fonte: Planeta Sustentável

1ª Semana Unifesp de Inovação, Empreendedorismo e Sustentabilidade


O evento acontecerá nos dias 4, 5, 6 e 7 de Novembro no campus Osasco da Universidade Federal de São Paulo, situado à Rua Angélica, 100, Jardim das Flores, Osasco.

O credenciamento terá inicio às 17h00 todos os dias.
O evento terá inicio às 17h30 todos os dias.

Programação:

– 04 de Novembro: Inovação, Empreendedorismo e Sustentabilidade na construção do amanhã (com Ladislau Dowbor) / Empreendedor na sala de aula (Santander)

– 05 de Novembro: Liderança Sustentável (com Ricardo Voltolini)

– 06 de Novembro: Empreendedorismo e a Sustentabilidade (SEBRAE, Viara Sustentável e Reinaldo Canto) Liderança Sustentável (com Ricardo Voltolini)

– 07 de Novembro: Inovação e Sustentabilidade (Start Up Brasil, Sustainable Hub e Dal Marcondes)

Inscrições

 

Fonte: Ideia Sustentável

O Código Florestal e a sustentabilidade da agricultura brasileira


Em 28 de abril passado, a Agroicone promoveu o evento “O Código Florestal e a Sustentabilidade do Agronegócio”, reunindo especialistas, representantes dos setores produtivos e financeiros, do governo federal, de associações e de organizações não-governamentais para refletir sobre a importância do Cadastro Ambiental Rural (CAR) como pré-requisito para a implementação do Código Florestal e seus benefícios para o planejamento da agricultura e gestão do território.

A coordenadora do programa Finanças Sustentáveis do GVces, Annelise Vendramini, foi uma das convidadas do evento e gravou uma entrevista destacando a relevância do Código Florestal para a gestão do território brasileiro. “Com ele, vamos poder fazer a gestão da base de dados sobre a terra. No longo prazo, isso vai permitir que o Brasil avance com as políticas públicas de gestão e fiscalização do território”, disse Annelise.

Confira abaixo a entrevista de Annelise e clique aqui para saber mais sobre o evento e assistir às demais entrevistas.

ONU homenageia dois brasileiros


ONU homenageia dois brasileiros em lista de pioneiros das metas de sustentabilidade

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Abertura da Conferência dos Líderes do Pacto Global da ONU, em Nova York
Foto: Pacto Global

Dois brasileiros estão entre os dez Pioneiros dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável homenageados na Conferência dos Líderes do Pacto Global da ONU, em Nova York. Foram enviadas mais de 600 indicações de 100 países entre fevereiro e abril deste ano.

O evento, que terminou na quinta-feira, 23 de junho, teve como meta estimular as ações de empresas que seguem as determinações dos 17 objetivos da Agenda 2030 para o desenvolvimento sustentável.

Sonia Favaretto, diretora de Imprensa e Sustentabilidade do BM&F Bovespa, foi uma das homenageadas. De Nova York, em entrevista à Rádio ONU, ela falou sobre o prêmio de Pioneira para a Bolsa de Valores Sustentáveis. "Esse prêmio é uma honra, um privilégio e uma responsabilidade. Ele vem coroar um trabalho tanto pessoal, na área de sustentabilidade, como da Bolsa brasileira, BM&F Bovespa, junto ao Pacto Global e à ONU. Um trabalho de muitos anos. Vem reconhecer toda essa jornada e, sem dúvida, nos estimula muito a continuar diante aí nesse mundo que a gente precisa transformar em padrões mais sustentáveis."

Os pioneiros são empreendedores que promovem a sustentabilidade por meio de seus negócios e outros que estão mobilizando a comunidade empresarial para que adote medidas em apoio aos ODS

O outro brasileiro escolhido foi Ulisses Sabará. Ele é presidente e fundador da Beraca, uma empresa de origem brasileira que investe no desenvolvimento de ingredientes e tecnologias sustentáveis no Brasil e em mais de 40 países. Ele falou à Rádio ONU como foi ser homenageado como Pioneiro para a Proteção da Biodiversidade. "Durante um ano eu serei pioneiro do Life for Land. Neste ano, eu acredito que a gente tem muito que fazer. A minha expectativa e os meus planos, uma vez que eu lido com ingredientes para a indústria cosmética e farmacêutica, é a área dos alimentos. Isso tem a ver com sistemas permaculturais como agricultura familiar, tudo o que possa trazer abundância para a minha nação, o Brasil, e outras também.”

ODS na prática
O programa dos Pioneiros Locais dos ODS busca profissionais que estejam demonstrando como os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável podem fazer com que as empresas aumentem os ganhos econômicos, sociais e ambientais.

Segundo o Pacto Global, os pioneiros são empreendedores que promovem a sustentabilidade por meio de seus negócios e outros que estão mobilizando a comunidade empresarial para que adote medidas em apoio aos ODS.

O grupo responsável pela escolha dos pioneiros incluiu especialistas da ONU, intelectuais e representantes da sociedade civil e do setor privado.

(Por Edgard Júnior, da Rádio ONU)

Fonte: EcoD

Fórmula 1 anuncia plano de longo prazo para se tornar sustentável


Direção pretende utilizar sistemas de logística e viagens ‘ultra-eficientes’ e escritórios, facilities e fábricas abastecidas com energia 100% renovável (Pixabay)

A Fórmula 1 anunciou nesta terça-feira (12) um plano de longo prazo para se tornar sustentável. A primeira meta da categoria, conhecida por ser uma das mais poluentes do mundo, é tornar o evento totalmente sustentável do ponto de vista do meio ambiente até 2025. E a segunda é neutralizar todas as emissões de carbono relacionadas ao campeonato até 2030.

“Esta iniciativa vai envolver todos os carros da Fórmula 1, todas as atividades na pista e as demais operações da categoria como esporte”, anunciou a direção da categoria. “O plano ficou pronto após 12 meses de intenso trabalho com a Federação Internacional de Automobilismo (FIA), especialistas em sustentabilidade, times da F-1, promotores e parceiros, resultando num plano ambicioso, porém executável.”

Com a decisão, a F-1 espera se manter na vanguarda da tecnologia, uma das marcas de sua história, influenciando os carros comuns, das cidades. “Estar na vanguarda da inovação automotiva dá à F-1 uma plataforma global para acelerar o progresso e desenvolver tecnologias para reduzir e eliminar as emissões de carbono dos atuais motores de combustão interna.”

Para tanto, a F-1 argumenta que a mudança para os motores híbridos, em 2014, foi o primeiro passo na categoria. Os híbridos contam com sistema elétrico, que aumenta a potência dos carros sem elevar o consumo de combustível. “Com mais de 1 bilhão de veículos no mundo usando motores à combustão, este é o potencial para reduzir as emissões de carbono globalmente.”

Ainda sem apresentar detalhes sobre o projeto, a direção da categoria promete eliminar plásticos, até dos assentos dos carros, utilizar sistemas de logística e viagens “ultra-eficientes” e escritórios, facilities e fábricas abastecidas com energia 100% renovável.

“Ao longo dos seus 70 anos de história, a F-1 foi pioneira em numerosas tecnologias e inovações que deram contribuições positivas à sociedade e ajudaram a combater as emissões de carbono. Desde a aerodinâmica inovadora ao design dos freios, o progresso liderado pelas equipes da F-1 beneficiou centenas de milhões de carros de passeio. Poucas pessoas sabem que as unidades de potência híbrida da F-1 atual é a mais eficiente do mundo, já que oferece mais potência com menos combustível e, portanto, emite menos CO2, que qualquer outro carro”, afirmou Chase Carey, atual chefão da Fórmula 1.

“Acreditamos que a F-1 pode seguir sendo uma líder para a indústria automotiva, trabalhando com o setor para oferecer o primeiro motor de combustão interna híbrido que reduza enormemente as emissões de carbono. Ao lançar a primeira estratégia de sustentabilidade da F-1, reconhecemos o papel fundamental que todas as organizações devem desempenhar para abordar este problema global”, declarou o dirigente.

Agência Estado

Critérios sustentáveis são fundamentais para os negócios, aponta pesquisa


A sustentabilidade ganha cada vez mais força nas estratégias de compras das grandes empresas, segundo indica uma pesquisa recente da Ernst & Young (EY). O levantamento, realizado com líderes de 14 empresas de grande porte no País, mostrou que 73% dos gestores acreditam que a incorporação de critérios de sustentabilidade nas compras já é determinante para a realização dos negócios.

Manual de Compras Sustentáveis desenvolvido pela EY a pedido do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS) serviu como base para a pesquisa. O levantamento revelou que as grandes empresas estão engajadas na defesa do meio ambiente, e que selecionam seus fornecedores pelo critério da consciência ambiental. Contudo, 53% dos executivos entrevistados afirmaram que a introdução de critérios de sustentabilidade para compras aumenta os custos totais de aquisição. Para 13% deles o aumento é significativo.

A contratação de mão-de-obra qualificada e o fornecimento de matéria-prima foram consideradas as categorias mais críticas para a incorporação de critérios de sustentabilidade no processo de compras.

Para 63%, o tema sustentabilidade na sua cadeia de suprimentos é estratégico, com apoio da alta liderança

Para a maioria dos entrevistados, a sociedade e o governo pressionam cada vez mais as empresas a avançar no tema de sustentabilidade na cadeia de fornecedores. Empresas que atuam de forma global já conseguem quantificar os ganhos com a adoção de práticas sustentáveis.

Maior confiabilidade
“As empresas são comandadas por pessoas, e estas são suscetíveis a pressões da sociedade e às necessidades de seus consumidores”, diz Mario Lima, diretor de consultoria em sustentabilidade da EY. Para Lima, a adoção de critérios de compras sustentáveis é uma prática que se paga em médio e longo prazo e tem como retorno uma maior confiabilidade nos fornecedores, maior garantia de direitos humanos e trabalhistas em toda cadeia de suprimentos, maior eficiência operacional e relacionamento mais estreito com seu mercado consumidor.

Para 63% dos entrevistados, o tema sustentabilidade na sua cadeia de suprimentos é estratégico, com apoio da alta liderança. A pesquisa ainda revelou que bancos e seguradoras são as empresas que mais investem em sustentabilidade, seguidos pela indústria de cosméticos e bens de consumo.

Fonte: EcoD

Limpeza ecológica: como limpar a casa com produtos naturais


                                             

Os produtos de limpeza comerciais são caros e podem ser muito prejudiciais para o meio ambiente. Além disso, eles contêm perfumes e fragrâncias que podem ser prejudiciais também para aqueles que são mais propensos a alergias. Felizmente, há alternativas viáveis, mais econômicas e naturais de conseguir limpar a casa. Confira:
Água com gás: muito eficaz na remoção de algumas sujeiras.
Bicarbonato de sódio: dissolvido em água, substitui os produtos de limpeza do banheiro, podendo ser usado para esfregar a louça e os azulejos (esfregue pela superfície, deixe agir por uma hora e enxágue). Também limpa panelas manchadas: é só colocá-lo na panela e levá-la ao fogo até ferver
Vinagre branco: além de ser bactericida, serve como desengordurante de diversas superfícies, removendo manchas e odores fortes e limpando panelas, azulejos, vidros, espelhos e vasos sanitários. É só preparar uma solução com uma colher de vinagre em um litro de água e esfregar a superfície com um pano limpo.
Sumo de limão: é muito eficiente para eliminar manchas em tecidos e em madeiras. Assim como o vinagre branco, é bom para remover sujeiras das superfícies, especialmente gorduras.
Sal: o sal puro eficaz na remoção de odores de sapatos e evita que se fixem manchas nos tecidos.
Óleo vegetal: uma camada de óleo vegetal protege o metal dos elementos prejudiciais no ar e mantém a integridade das madeiras. É também um produto muito eficaz para dar mais brilho a objetos de ferro ou de latão e para prevenir o aparecimento de ferrugem.

 

Fonte: Blog do Ideias