O Ministério japonês do Meio Ambiente anunciou esta segunda-feira que aceitará as recomendações de dois especialistas americanos sobre a descontaminação das zonas afetadas pelo acidente nuclear em Fukushima, noticiou a agência Kyodo.
Robert Sindelar, especialista em tecnologias de descontaminação e de tratamento de rejeitos radioativos, e Mark Triplett, que acompanhou os esforços de descontaminação dos locais de produção de armas nucleares nos Estados Unidos, irão ao Japão e ficarão ali até o fim de março, às custas dos Estados Unidos, segundo a mesma fonte.
Eles ficarão no município de Fukushima, que abriga o complexo de Fukushina Daiichi, afetada em 11 de março por um terremoto seguido de tsunami que devastaram o nordeste do Japão.
Este acidente provocou a liberação de quantidades importantes de substâncias radioativas no ar e na água.
Os dois especialistas encontrarão colegas japoneses para estudar os procedimentos de descontaminação.
O Japão e os Estados Unidos criaram em julho passado um grupo de trabalho sobre o desmantelamento de reatores de Fukushima Daiichi e sobre a descontaminação dos locais afetados.
Cento e sessenta moradores foram evacuados da região após esta catástrofe.
Serão necessários 40 anos para desmontar as instalações, segundo estimativas das autoridades e da companhia de eletricidade Tokyo Electric Power (Tepco).
Fonte: AFP