Declína biodiversidade de plantas e animais domesticados


Um declínio na diversidade de plantas e raças de gado domesticados está acelerando, ameaçando o futuro abastecimento de alimentos para a crescente população mundial, disse o diretor de um novo painel das nações Unidas sobre biodiversidade.

Preservar raças de animais e plantas negligenciados seria necessário, já que eles podem ter genes resistentes a futuras doenças ou a mudanças no clima para temperaturas mais quentes, mais secas ou chuvas, afirmou Zakri Abdul Hamid.
 


“A perda de biodiversidade está acontecendo mais rapidamente e em todos os lugares, mesmo entre animais de fazenda”, falou Zakri em uma conferência de 450 especialistas em Trondheim, na Noruega, em seu primeiro discurso como presidente fundador do painel de biodiversidade da ONU.

Muitas raças tradicionais de vacas, ovelhas e cabras têm caído em ‘desuso’, muitas vezes porque produzem menos carne ou leite do que novas raças. A globalização também significa que as preferências alimentares das pessoas se estreitam para menos plantas.

Zarki declarou que há 30 mil plantas comestíveis, mas apenas 30 culturas representavam 95% da energia na alimentação humana, que é dominada por arroz, trigo, milho, painço e sorgo.

Ele comentou que era “mais importante do que nunca ter um grande acervo genético para permitir que os organismos suportem e se adaptem a novas condições”. Isso ajudaria a garantir alimentos para uma população global que deve atingir nove bilhões até 2050, dos sete bilhões atuais.

Zakri observou que a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) estimou no último ano que 22% das raças de gado do mundo estavam em risco de extinção. Isso significa que há menos de mil animais de cada raça.

As extinções de alguns animais e plantas domesticados estão acontecendo em conjunto com as perdas aceleradas de espécies selvagens, causadas por fatores como desmatamento, expansão de cidades, poluição e mudanças climáticas, colocou ele.
 


Irene Hoffmann, chefe da sucursal de recursos genéticos animais da FAO, falou à Reuters que 8% das raças de gado já tinham se extinguido.

Muitas nações começaram programas de melhoramento genético para gados raros, de lhamas a porcos. Alguns são embriões congelados ou mesmo células-tronco que podem ser usadas em clonagem, disse ela.

Em 2010, governos estabeleceram metas, incluindo reduzir a extinção de espécies ameaçadas até 2020 e expandir a área reservada em parques ou áreas protegidas para a vida selvagem para 17% da superfície terrestre do planeta, dos 13% atuais.

Fonte: Reuters

Declína biodiversidade de plantas e animais domesticados


Um declínio na diversidade de plantas e raças de gado domesticados está acelerando, ameaçando o futuro abastecimento de alimentos para a crescente população mundial, disse o diretor de um novo painel das nações Unidas sobre biodiversidade.

Preservar raças de animais e plantas negligenciados seria necessário, já que eles podem ter genes resistentes a futuras doenças ou a mudanças no clima para temperaturas mais quentes, mais secas ou chuvas, afirmou Zakri Abdul Hamid.
 


“A perda de biodiversidade está acontecendo mais rapidamente e em todos os lugares, mesmo entre animais de fazenda”, falou Zakri em uma conferência de 450 especialistas em Trondheim, na Noruega, em seu primeiro discurso como presidente fundador do painel de biodiversidade da ONU.

Muitas raças tradicionais de vacas, ovelhas e cabras têm caído em ‘desuso’, muitas vezes porque produzem menos carne ou leite do que novas raças. A globalização também significa que as preferências alimentares das pessoas se estreitam para menos plantas.

Zarki declarou que há 30 mil plantas comestíveis, mas apenas 30 culturas representavam 95% da energia na alimentação humana, que é dominada por arroz, trigo, milho, painço e sorgo.

Ele comentou que era “mais importante do que nunca ter um grande acervo genético para permitir que os organismos suportem e se adaptem a novas condições”. Isso ajudaria a garantir alimentos para uma população global que deve atingir nove bilhões até 2050, dos sete bilhões atuais.

Zakri observou que a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) estimou no último ano que 22% das raças de gado do mundo estavam em risco de extinção. Isso significa que há menos de mil animais de cada raça.

As extinções de alguns animais e plantas domesticados estão acontecendo em conjunto com as perdas aceleradas de espécies selvagens, causadas por fatores como desmatamento, expansão de cidades, poluição e mudanças climáticas, colocou ele.
 


Irene Hoffmann, chefe da sucursal de recursos genéticos animais da FAO, falou à Reuters que 8% das raças de gado já tinham se extinguido.

Muitas nações começaram programas de melhoramento genético para gados raros, de lhamas a porcos. Alguns são embriões congelados ou mesmo células-tronco que podem ser usadas em clonagem, disse ela.

Em 2010, governos estabeleceram metas, incluindo reduzir a extinção de espécies ameaçadas até 2020 e expandir a área reservada em parques ou áreas protegidas para a vida selvagem para 17% da superfície terrestre do planeta, dos 13% atuais.

Fonte: Reuters