As reservas de petróleo e gás de xisto representam 10% do total de petróleo tecnicamente explorável no mundo e 32% do gás disponível e se concentram em poucos países, com uma rentabilidade difícil de estimar, segundo a Agência norte-americana de Estudos sobre Energia (EIA na sigla em inglês).
Mais da metade dos recursos de petróleo de xisto identificados fora dos Estados Unidos se encontra em quatro países: Rússia, China, Argentina e Líbia. Os Estados Unidos estão em segundo lugar atrás da Rússia, segundo o organismo do Departamento de Energia norte-americano.
Do mesmo modo, mais da metade das reservas de gás de xisto fora dos Estados Unidos se concentram em cinco países: China, Argentina, Argélia, Canadá e México.
Segundo estudo que reúne 41 países, atualmente "apenas os Estados Unidos e o Canadá produzem petróleo e gás de xisto em quantidades comerciais". Contudo, outras nações como Argentina, Austrália, China, Inglaterra, México, Rússia, Arábia Saudita e Turquia começaram a avaliar esta possibilidade.
A chamada "revolução do xisto" relacionada às tecnologias de fratura hidráulica e de perfuração horizontal, levaram o petróleo de xisto a representar, no ano passado, 29% da produção total de petróleo nos Estados Unidos e no caso do gás, a ascender a 40%.
Esta técnica polêmica, denunciada como contaminante pelos ecologistas, consiste em fraturar a rocha em grande profundidade com uma mistura de água e de produtos químicos projetada em alta pressão, para liberar os hidrocarbonetos.
Fonte: AFP