Conheça o Projeto Agenda Gotsch –


Transformando áreas degradadas em floresta de comida.

O suíço chamado Ernst Gotsch, que se mudou para o Brasil na década de 80, trabalha desde então em sua fazenda com a implantação de agroflorestas fundamentadas na Sucessão Natural de Espécies que propiciam a recuperação dos solos trabalhados.

Por meio de um modelo de agricultura que prescinde de insumos externos, Ernst Gotsch reflorestou 480 hectares de área degradada no sul da Bahia. A fazenda desenvolveu seu próprio microclima, 14 nascentes de água foram recuperadas e a fauna repopulou o lugar. O efeito extra de sua intervenção é a colheita agrícola. O experimento tem sido disseminado e adaptado a diferentes regiões e climas nos últimos 30 anos. Neste modelo de agrofloresta, o insumo mais importante é o conhecimento.

Assim nasce o Projeto Agenda Gotsch, a partir qual dois jornalistas visitam a fazenda de Ernst Gotsch a cada 60 dias para registrar a implantação e o manejo de duas áreas: uma de solo degradado (Área 1) e outra de um pomar abandonado (Área 2). A produção dos vídeos e textos ajudarão produtores de todo o mundo a adotar técnicas agrícolas verdadeiramente sustentáveis.

É possível se ater apenas à aplicação da técnica de Götsch que, inclusive, não é dogmática e nem levanta nenhuma bandeira. O resultado dessa observação pode ser visto nos vídeos do Projeto Agenda Götsch: uma coleção de evidências comprobatórias de eficiência e abundância. Vemos a experiência funcionar, vemos os conceitos em ação.

Na agricultura praticada por Ernst Götsch cova passa a ser ninho,  sementes passam a ser genes, capina passa a ser colheita, competição e concorrência dão lugar à cooperação e ao amor incondicional, monocultivos passam a ser florestas produtivas e  pragas passam a ser Agentes de Fiscalização do Departamento de Otimização de Processos de Vida.

Assista ao vídeo e entenda:

https://www.youtube.com/watch?v=C7h-JbaJjn4

Fonte: http://www.fazendadatoca.com.br/blogdatoca/temas/240/projeto-agenda-gotsch-agrofloresta-nos-apoiamos/

Laísa Mangelli