O cotidiano das famílias, comunidades e populações em época de pandemia


Por Evaldo Junio Ferreira

O novo coronavírus surgiu em dezembro de 2019 na China, entretanto, o primeiro caso registrado no Brasil foi apenas em 26 de fevereiro, sendo que, desde então, o número de contaminados só vem aumentando. Vale ressaltar que o Brasil ocupa o 3° lugar no ranking mundial de números de casos.

Os sintomas mais comuns da Covid-19 são tosse, fadiga e febre, sendo que os contaminados podem causar outros como diarreia, dor de garganta, perda do paladar e olfato, falta de ar, dificuldade na respiração e entre outros.

Desta forma, o mundo está vivenciando uma das maiores pandemias já enfrentadas. E, apesar de se tratar de um vírus, cuja potencialidade de contaminação é geral, a alta propagação reforça um problema antigo, qual seja, a desigualdade. É a população mais pobre a mais prejudicada, uma vez que para manutenção da subsistência, não pode adotar medidas de isolamento social, mantendo-se ativa no trabalho, utilizando transporte público coletivo, por exemplo.

Uma casa na comunidade, como regra, abriga mais pessoas em um espaço menor, desta forma, se um dos moradores se contaminar com a Covid-19, a probabilidade dos outros também se infectarem é alta, pois em poucos cômodos convivem diversas pessoas, não possuindo espaço para ficarem isolados dos demais.

O Brasil já passou pelo platô nos números de mortos, que ocorre quando os números ficam estáveis, ou seja, não aumentam e nem diminuem de forma exponencial e passou pelo pico de casos. O resultado é a queda, tanto em número de casos quanto de mortos, mas mesmo assim não é hora de descuidar. Devemos continuar usando máscara, lavando as mãos, álcool em gel, evitar aglomerações e ficar em casa quando pudermos.

Vale ressaltar que ainda não se tem uma vacina eficaz. Cientistas do mundo inteiro estudam para que possa ser usada o mais breve possível, muitas estão em fases avançadas de testes.

Contudo, não podemos ficar parados, temos que reinventar, aprender a viver nesse momento caótico em um formato diferente. Pensando nisso, a Dom Helder Escola de Direito e a EMGE Escola de Engenharia, através do Movimento Ecos, também reinventaram-se sem perder o poder de transformar a Educação. Utilizando os recursos remotos, foram criados dois concursos, o “Grafar-Ecos”, em que os alunos terão a oportunidade de elaborar uma pesquisa contextualizada em formato de Fanzine, e o “Redige-Ecos”, em que poderão fazer redações e concorrer a prêmios em ambos os concursos. Passaremos por esse momento unidos, pois juntos, podemos mais!