Tetra pak firma parceria com o aplicativo em comemoração pelo seu projeto de reciclagem
Reciclar já é uma realidade para muitos. No entanto, muitos brasileiros ainda enfrentam dificuldades no descarte de materiais recicláveis. Isso vem mudando, graças a inúmeras campanhas educativas sobre separação de lixo e também algumas iniciativas de empresas preocupadas com o assunto.
A Tetra Pak, por exemplo, lançou a plataforma Rota da Reciclagem. Trata-se de um buscador que usa a plataforma do Google Maps onde o usuário pode encontrar pontos de entrega de materiais recicláveis em diversas cidades do País. A iniciativa, que facilitou a coleta seletiva, vem dando certo desde quando foi lançada, há exatos oito anos.
Para celebrar, a Tetra Pak inova mais uma vez e anuncia a parceria com o Waze. Funciona assim: os usuários do aplicativo verão os pontos de coleta de materiais recicláveis ao longo do seu percurso. A parceria, inicialmente disponível apenas para as cidades de São Paulo e Rio de Janeiro., promoverá a reciclagem das embalagens da Tetra Pak junto aos motoristas, assim como os locais que recebem os materiais.
Em 2015, o Rota da Reciclagem registrou apoio a 5.025 entidades que coletam embalagens longa-vida no Brasil. Isso atende mais de 20% dos municípios brasileiros e 63% da população com local para destinação dos recicláveis. Até agora, o aplicativo do Rota já foi baixado por 2.500 pessoas. O sucesso do projeto no Brasil permitiu que o projeto fosse implementado também na Argentina, Chile, Panamá, Costa Rica, República Dominicana, Paraguai e Uruguai.
Descarte de óleo, lixo eletrônico e energia limpa. Esses são alguns assuntos que motivaram os estudantes do Liceu Franco-Brasileiro em seus trabalhos escolares. Os jovens surpreendem na criatividade e criam ferramentas que proporcionam verdadeiramente mudanças nos hábitos da sociedade.
Uma delas é o aplicativo SOS Sistema de Óleo Sustentável, disponível para download no Google Play e na App Store. O projeto consiste na instalação de recipientes capazes de coletar e filtrar o óleo já utilizado, dispostos em prédios para uso coletivo. Aliado a esse sistema, destaca-se o aplicativo para dispositivos móveis, que possui um mapa com postos de coletas e alia os receptores àqueles que estão se desfazendo de seu óleo.
"Os alunos perceberam um problema que os moradores de bairros da região enfrentam. Muitos não destinavam o óleo a postos de coletas por não saber onde ficavam esses postos, ou até mesmo por só conhecerem postos em lugares mais distantes", explica Rosângela, professora e coordenadora de Robótica do Liceu.
O projeto participa nos próximos dias 5 e 6 de março do Torneio Brasileiro de Robótica
A primeira solução foi criar o mapa e ajudar os moradores a, visualmente, encontrar os postos mais próximos. O segundo passo foi criar uma rede solidária entre aqueles que querem dar o destino certo ao seu óleo e os que reciclam e usam o material para produção de novos produtos.
"A ideia é que os moradores possam entrar em contato com alguns postos e realizar a troca. Em alguns lugares, há como um clube de recompensas e os moradores, ao juntar pontos e realizar a troca, podem fazer uma permuta com os postos – alguns produzem detergente e podem oferecer o produto em troca, por exemplo. Tornar a ação mais fácil, ágil e atrativa para que as pessoas se animem e ofereçam o destino correto para seu óleo", afirma Rosângela.
Fones de ouvidos Outra frente trabalhada pelos alunos é o descarte de lixo eletrônico. O projeto Corrente EcoFone é uma campanha feita pela equipe de robótica com o intuito de diminuir o descarte inadequado dos fones de ouvido, já que estes possuem componentes tóxicos (como o alumínio neodímio), metais como cobre e ouro, e plástico e borracha, os quais podem ser facilmente reciclados. Se descartados de forma inadequada, os fones trazem consequências como aumento de volume nos lixões e aterros sanitários, poluição da atmosfera (por causa da queima) e dos lençóis freáticos, e por conseguinte, contaminação das populações ribeirinhas.
O funcionamento da Corrente é simples: consiste na instalação de garrafas PET em instituições (como escolas e empresas), onde funcionários e estudantes podem descartar os fones que não funcionam mais. Quando atingir um número suficiente de arrecadações, é só consultar o aplicativo, que também possui um mapa com as empresas de coleta e reciclagem de lixo eletrônico mais próximas. Assim, a unidade participante entra em contato com o posto de reciclagem, o qual se dirige até o cliente para dar um destino correto aos tais aparelhos de som.
O aplicativo ainda está em fase de desenvolvimento, porém já pode ser baixado na Google Play, por QR code e por link. A instalação dos recipientes tem um total de dois reais, pois as garrafas PET podem ser reutilizadas; acaba que apenas as braçadeiras devem ser compradas, para instalar em paredes.
Estudantes desenvolvem soluções para os problemas do cotidiano Foto: Divulgação
Iluminação pública Por fim, os alunos ainda pensaram em mais um projeto para esse ano, dessa vez com foco na energia limpa. O sistema consiste na aplicação de dínamos nos equipamentos das Academias Públicas da Terceira Idade, encontradas em toda a cidade do Rio de Janeiro.
Dessa forma, a energia mecânica resultante dos exercícios será convertida em energia elétrica e utilizada na para a iluminação pública. Assim, o consumo da energia advinda de usinas poluentes, como as hidrelétricas e termoelétricas, será reduzido, favorecendo a população e o meio ambiente. E o melhor: com um custo muito baixo. O sistema é fácil e barato e pressupõe uma economia grande de energia – o que for gerado pelos exercícios durante todo o dia consegue iluminar a academia durante toda a noite.
Apesar desse projeto ainda não ter saído do papel, testes já foram realizados e a equipe busca incentivos junto à prefeitura para sua concretização. "Pensamos nas academias públicas, mas o projeto pode ser facilmente aplicado em qualquer academia. É uma ótima alternativa pois, mesmo que não seja a substituição de toda energia não -renovável, estamos amenizando esse alto consumo. Precisamos do detalhe: o patrocínio.", explica Rosângela, professora de robótica da Escola. O projeto participa nos dias 5 e 6 de março do Torneio Brasileiro de Robótica, realizado em São Paulo, no Parque da Juventude.
Cada árvore é adicionada ao contador e o total do dinheiro arrecadado vai diretamente para os plantadores. Não há taxas para doadores, ONGs que plantam as árvores ou qualquer outra pessoa.
Com o aplicativo, os benefícios do reflorestamento não se limitam ao meio ambiente; plantar árvores também representa uma fonte vital de renda para comunidades locais.
Greta Thunberg, jovem ativista climática, disse: “é simples. Precisamos proteger, restaurar e financiar a natureza”. Dados apontam que o reflorestamento global poderia capturar ao menos um quarto das emissões anuais de carbono.
“Ampla restauração exige que alcancemos um grande número de pessoas, de maneira econômica e rápida”, afirmou Inger Andersen, diretora-executiva do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA).
O aplicativo foi construído ao longo de dois anos por sete jovens da Fundação Plant-for-the-Planet, sob a liderança de Sagar Aryal, de 24 anos, que planta árvores com a Plant-for-the-Planet há mais de dez.
Através do seu chamado “plante sua própria floresta”, o aplicativo também ajuda a implementar as metas do Desafio de Bonn — um esforço global para restaurar 150 milhões de hectares de terras desmatadas e degradadas do mundo até 2020 e 350 milhões de hectares até 2030 — criando uma reação em cadeia do bem.
Mais informações sobre o aplicativo
O aplicativo Plant-for-the-Planet está disponível para Android e iOS ou como um WebApp.
Mais de 10.000 pessoas se inscreveram no aplicativo ainda na fase de desenvolvimento.
A ferramenta também permite que o usuário:
Veja onde todas as árvores doadas foram plantadas;
Registre árvores que plantou carregando fotos e adicionando o local;
Presenteie alguém com árvores doadas;
Inicie uma competição de plantio de árvores em escolas, com colegas ou grupo de amigos;
Veja a “Lista da Forbes” ambiental – que classifica os usuários por número das árvores plantadas;
Em sua versão 2.0, o aplicativo permitirá que os usuários observem as florestas doadas crescerem com imagens de satélite.
Sobre a Fundação Plant-for-the-Planet – Crianças na linha de frente contra as mudanças climáticas
O movimento que desencadeou a Fundação Plant-for-the-Planet, responsável pelo aplicativo de reflorestamento, foi iniciado pelo alemão Felix Finkbeiner, de apenas nove anos na época. Foto: Divulgação | Plant-for-the-Planet.
A iniciativa de crianças e jovens Plant-for-the-Planet foi lançada em janeiro de 2007, depois de um chamado à ação feito pela ativista ambiental e ganhadora do Prêmio Nobel da Paz de 2004, Wangari Maathai e o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) através da campanha Billion Tree (“Bilhões de Árvores”, na tradução livre).
O movimento que desencadeou a Fundação foi iniciado pelo alemão Felix Finkbeiner, de apenas nove anos na época.
Inspirado pela ativista ambiental queniana Wangari Maathai, que plantou 30 milhões de árvores na África ao longo de 30 anos, Felix formulou a visão: “crianças poderiam plantar 1 milhão de árvores em todos os países do mundo, e com isso contrabalancear as emissões de CO² por contra própria, enquanto os adultos ainda estão pensando em como resolver a questão”.
Em 2011, o PNUMA transferiu a campanha Bilhões de Árvores para a Fundação Plant-for-the-Planet, que aumentou a meta para 1 trilhão e desenvolveu uma ferramenta on-line interativa para motivar outras pessoas a se envolverem com o plantio.
Até agora, mais de 13 bilhões de árvores já foram plantadas em 193 países.
“Iniciativas como o ‘Trilhões de Árvores’ podem contribuir bastante para impulsionar soluções e contornar as mudanças do clima; e garantir tanto meios de subsistência quanto uma sustentabilidade baseada na natureza”, avaliou a diretora-executiva do PNUMA, Inger Andersen.
Iniciativa em prol do reflorestamento mundial
Até agora, mais de 13 bilhões de árvores já foram plantadas em 193 países. Foto: Divulgação | Plant-for-the-Planet.
As árvores são o meio mais barato e mais eficaz de capturar CO2, e o reflorestamento garante mais tempo para reduzir as emissões de gases de efeito estufa, alcançar a neutralidade de carbono e mitigar a crise climática.
Na península de Yucatán, no México, a Plant-for-the-Planet planta uma árvore a cada 15 segundos. Este projeto demonstra o quão fácil é tornar o plantio de árvores eficaz em larga escala.
A iniciativa usa seus próprios produtos (The Change Chocolate, “O chocolate da mudança”) e campanhas (como a “Pare de falar. Comece a plantar”) para plantar árvores e motivar outras pessoas a se envolverem no plantio.
Crianças embaixadoras da justiça climática
Voluntários da Plant-for-the-Planet ensinam e capacitam outras pessoas a se tornarem embaixadoras da justiça climática. Mais de 81.000 crianças e jovens de 73 países já estão participando. O Brasil, por exemplo, possui um escritório da iniciativa, localizado em São Paulo.
As crianças e jovens comprometidos com a iniciativa lembram da importância que lideranças pelo clima exercem ou já exerceram em seus novos papéis como jovens ativistas.
“Com a falecida Wangari Maathai em mente, dediquei todo meu coração e alma a este aplicativo nos últimos dois anos. Espero que ela fique feliz e orgulhosa de nós”, disse Sagar Aryal, desenvolvedor-líder do aplicativo da Plant-for-the-Planet.
Sobre o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente
O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) é o principal porta-voz mundial em questões ambientais.
Ele proporciona liderança e incentiva parcerias no cuidado com o meio ambiente, inspirando, informando e permitindo que nações e povos melhorem sua qualidade de vida sem comprometer as gerações futuras.
O Lixarada é um app que permite a ação da população quanto às denúncias de depósitos irregulares de lixo em todo o Brasil
Os lixões a céu aberto e em terrenos baldios são tidos como crime ambiental e devem ser coibidos pelas prefeituras. Somando estes fatos à lei 12.305, que, entre outras coisas, tem como meta a desativação de todos os lixões do país até agosto deste ano, a WiseWaste – empresa de desenvolvimento de aplicações de resíduos em matéria prima de valor – desenvolveu o aplicativo Lixarada, que permite a denúncia de lixões clandestinos em todo o Brasil.
Disponível para iPhone, o usuário faz o download do aplicativo e preenche o cadastro para criar uma conta; para efetuar a denúncia basta tirar uma foto do lixão, selecionar a categoria do resíduo, o tamanho do depósito, faz uma descrição simples e envia.
A delação tem sistema de geolocalização (local exato onde você se encontra através de seu IP) e pose der anônima, caso da vontade do delator.
A WiseWaste compila as reclamações em um relatório e manda para as prefeituras ou subprefeituras. “O aplicativo consegue envolver a população e o poder público na solução desse problema que ainda é comum nas cidades em todo o Brasil”, afirma o CEO da WiseWaste, Guilherme Brammer. Atualmente o Lixarada está disponível apenas para sistema iOs e tem previsão de lançamento para Android em 2014.
WiseWaste
A empresa está presente no Brasil desde 2012, trabalhando para desenvolver soluções customizadas para resíduos diversos, de simples reciclagem ou não, fazendo desse material uma possibilidade real de negócios para os clientes (empresas, associações, segmentos).
Lei 12.305
A lei, de 2 de agosto de 2010, diz que todo o lixo do país deve ser encaminhado para aterros sanitários. Porém, apenas o estado de Santa Catarina conseguiu eliminar 100% dos lixões clandestinos que existiam.
Fonte: Portais WiseWaste e iTunes, e Assessoria de Imprensa.