34% dos brasileiros sabem o que é consumo sustentável


O meio ambiente está em sexto lugar na lista de preocupações do brasileiro, de acordo com os resultados da pesquisa “O que o brasileiro pensa do meio ambiente e do consumo sustentável”, que esta na quinta edição e foi divulgada pela secretária de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental do Ministério do Meio Ambiente (MMA), representada por Samyra Crespo que coordenou os trabalhos. A pesquisa teve a primeira publicação em 1992, e de acordo com Crespo, na ocasião o brasileiro não discutia o consumo sustentável.

Ainda segunda ela, os estudos à época se concentravam em São Paulo.Os trabalhos deste ano foram realizados por meio de uma parceria entre o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) e o jornal o Estado de São Paulo (Estadão), além de contar com a cooperação técnica do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma).Um total de 2,2 mil pessoas das áreas urbana (87%) e rural (13%) das cinco regiões do País participaram da pesquisa.

As abordagens foram voltadas para pessoas acima dos 16 anos. A média dos entrevistados foi de 38, 4 anos de idade. O publico feminino respondeu a 51% das perguntas formuladas, enquanto o masculino 49%. Em relação à escolaridade, 44% dos entrevistados disse ter cursado o ensino fundamental, seguido de ensino médio (39%); Superior (9%) e Não frenquentou a escola (7%).”Cada pesquisa procura explorar um tema em particular. Em 1992 foi sobre o que o brasileiro pensava da Ecologia. Esta é a quinta edição e apresenta o que o brasileiro pensa da Sustentabilidade”, disse Samyra chamando a atenção para o fato de que enquanto na primeira edição, os estudos foram feitos na época da Eco 92, o material deste ano ocorreu durante a Rio+20.Ainda conforme ela, o material gerou informações sobre consciência ambiental, hábitos de consumo e temas associados.

 

Fonte: Instituto Ideiais

Quase metade dos brasileiros compra produtos que nunca usa


88% dos entrevistados declaram-se moderados ou conservadores na hora de fazer compras, mas 47% admitiram terem comprado produtos que sequer chegaram a usar.

                                  

Fonte: Mercado Ético

 

Apesar de se declarar moderado na hora das compras, o brasileiro não resiste aos impulsos e leva para casa produtos sem planejamento, revela pesquisa divulgada na terça-feira, 22 de outubro, pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). O levantamento mostra uma contradição no comportamento do consumidor: 88% dos entrevistados declaram-se moderados ou conservadores na hora de fazer compras, mas 47% admitiram terem comprado produtos que sequer chegaram a usar.

O estudo constatou a tendência de o brasileiro usar o consumo para satisfazer as vontades pessoais. De acordo com a pesquisa, 62% dos entrevistados declararam pensar em compras supérfluas do mês seguinte antes mesmo de receber o salário. Além disso, 59% disseram ter comprado um produto pensando que o merece, sem analisar as condições financeiras.

Para o gerente financeiro do SPC Brasil, Flávio Borges, as compras por impulso são resultado tanto de fatores psicológicos como socioeconômicos. Segundo ele, boa parte do contingente de 40 milhões de pessoas que subiram para a nova classe média na última década tem usado o consumo para se encaixar na sociedade.

“Existe um processo de redefinição da identidade de classe pelas pessoas que subiram de classe social. Por uma questão de status, elas compram mais para impressionar a família, os amigos e obter autoestima. Sem planejamento, essas pessoas adquirem produtos de que não precisam de fato e acabam se endividando excessivamente”, explica Borges. Ele ressalta que o levantamento mostrou que 12% dos consumidores fazem questão de ter acesso a tecnologias de ponta assim que são lançadas. “Será que tem necessidade?”, questiona.

 

Sinal de alerta

De acordo com o gerente do SPC, o consumidor deve ser ainda mais cuidadoso com as compras em tempos de aperto no crédito e baixo crescimento da economia. “Os bancos estão aumentando os juros e reduzindo a oferta de crédito. O emprego está crescendo menos. Isso deveria ser um sinal de alerta para a população, mas o consumidor continua gastando muito, mesmo num cenário menos otimista”, alerta.

Além dos fatores sociais e culturais, o especialista cita a falta de educação financeira como uma das principais causas para a impulsividade do consumidor. “Quem tem educação financeira tende a saber definir prioridades e organizar gastos e passa até a ter maior controle psicológico sobre a impulsividade. Se esse tipo de conhecimento for trabalhado desde a idade escolar, o consumidor chegará à idade adulta com maior controle sobre os gastos”, destaca.

Fonte: Mundo Sustentável

Um ano depois, apenas 131 sistemas


Após aprovação de resolução que promove micro e minigeração renovável, sete entre 10 brasileiros ainda sabem pouco ou nada sobre possibilidade de economia na conta de luz.

          

Há um ano, os brasileiros deixaram de ser apenas consumidores de energia para passarem a ser também geradores. A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) aprovou a resolução 482 que estabeleceu as condições gerais para a geração renovável de pequeno porte permitindo na prática descontos na conta de luz. Desde então, 131 sistemas de micro e minigeração já foram ou estão sendo ligados às distribuidoras de energia. “O número é positivo, mas poderia ser muito maior”, afirmou Ricardo Baitelo, da campanha de Clima e Energia do Greenpeace Brasil.

A resolução gerou economia no bolso de alguns brasileiros e também ajudou a promover o debate e os benefícios das energias renováveis, que se tornaram mais próximas da realidade das pessoas. “No entanto, a energia solar, por exemplo, ainda precisa de incentivos para que seu uso seja cada vez mais ampliado e conhecido”, continuou Baitelo.

Em pesquisa desenvolvida pela Market Analysis em conjunto com o Greenpeace, identificou-se que a população ainda possui baixo nível de conhecimento da resolução, sete em cada 10 brasileiros afirmou não saber nada ou pouco sobre o tema. No entanto, apesar do desconhecimento, quase 90% da população entrevistada afirmou ter interesse em saber mais sobre microgeração, que consideram que produzir sua própria energia é importante e que caso houvesse linhas de crédito com jutos baixos, adotariam sistemas residenciais de energia.

Também percebeu-se na pesquisa que quanto mais conhecimento se tem sobre microgeração renovável, maior é a intenção da população de investir. Atualmente, a energia solar é a que é mais conhecida pelos brasileiros, sendo que 60% dos sistemas que já foram ou estão sendo conectados à rede são de energia fotovoltaica.

 “Vimos que os brasileiros possuem interesse nas energias renováveis e nos sistemas de pequeno porte de geração de energia. Sabendo disso, o governo precisa criar condições mais favoráveis para que essa vontade seja colocada em prática”, disse Baitelo. “O Brasil ainda precisa trabalhar a questão do ICMS que encarece a microgeração e acaba sendo um empecilho para a disseminação dessa tecnologia, também precisa criar linhas de crédito específicas para a aquisição de painéis solares.”

                                          

Fonte: http://www.greenpeace.org

Laísa Mangelli