Conciliar desenvolvimento urbano e preservação da natureza sempre foi um desafio mundial. Com a divulgação de informações sobre o aquecimento global, as preocupações relacionadas à destruição de florestas ficaram muito maiores e as prefeituras cada vez mais são pressionadas a encontrarem soluções sustentáveis.
Segundo o Censo 2010, o Brasil tem uma média de arborização nos municípios de 68% em relação ao número de domicílios. No país, entretanto, coexistem exemplos bem-sucedidos e casos em que a natureza fica relegada a segundo plano.
Este benefício pode vir, por exemplo, na forma de descontos no IPTU – como ocorre em Curitiba, entre outras cidades – para proprietários particulares que mantenham vegetação original. Já em nível governamental, o ICMS ecológico beneficia com mais recursos os estados que mantêm mais Unidades de Conservação.
Goiânia, por exemplo, possui regulamentações muito fortes no sentido de manter e ampliar suas áreas verdes. O percentual de arborização em relação ao número de domicílios é de quase 90%, o maior do país entre os municípios com 1 milhão de habitantes ou mais.
Belém, por sua vez, tem o menor nível entre as grandes cidades do Brasil: 22,4% dos domicílios estão em áreas arborizadas.
Fonte: Globo Ecologia
Publicado em: Green Nation
Foto: Panoramio