Direito Ambiental nos países da Amazônia


Os leitores encontrarão informações importantes sobre o território amazônico de todos os países que o constituem. (AFP PHOTO / JODY AMIET)

Por Beatriz Costa*

Prezados leitores,

A série de nove textos que terão o prazer de ler sobre a Pan-Amazônia são resumos e excertos do livro Pan-Amazônia: O ordenamento jurídico na perspectiva das questões socioambientais e da proteção ambiental. O Dom Total vai publicá-los diariamente a partir desta terça-feira (15) e até o dia 25, com exceção do fim de semana.

O livro que originou estes textos foi desenvolvido pelo Grupo de Pesquisa da Pan-Amazônia, da Dom Helder Escola de Direito. Este grupo reúne nove pesquisadores, entre doutores, mestres e graduados em Direito, todos unidos com a finalidade de pesquisar a Pan-Amazônia.

O trabalho teve como objetivo conhecer e descrever a legislação de cada país e descobrir como toda a riqueza natural e humana são protegidas legalmente. Dividido em capítulos por país, o livro constitui um valioso documento comparativo sobre Direito Ambiental e fornece dados e instrumentos para orientar políticas futuras na região.

Os leitores encontrarão informações importantes sobre o território amazônico de todos os países que o constituem e poderão, certamente, remeter-se à publicação original para obter informações mais completas e se aprofundar sobre um tema tão relevante e atual.

A versão integral do livro Pan-Amazônia: O ordenamento jurídico na perspectiva das questões socioambientais e da proteção ambiental está disponível gratuitamente no site da Editora Dom Helder.

* Beatriz Costa é doutora em Direito Constitucional pela UFMG, professora e pró-reitora de Pesquisa da Dom Helder Escola de Direito, onde lidera o Grupo de Pesquisa Pan-Amazônia.

Livro-reportagem revela detalhes do crime socioambiental da Vale em Brumadinho


Lucas Ragazzi (à esquerda) é repórter investigativo da Globo Minas, e Murilo Rocha (à direita) é editor-executivo do jornal O Tempo (Foto: Mariela Guimarães)

Bárbara Teixeira*

“Foi crime”. “Não foi acidente”. Assim que os jornalistas Murilo Rocha e Lucas Ragazzi definiram, junto à comunidade do Córrego do Feijão, a tragédia do rompimento da Barragem 1 da Vale, em Brumadinho, Região Metropolitana de Belo Horizonte. Testemunhas do crime socioambiental da mineradora, os jornalistas contam detalhes da tragédia no livro-reportagem Brumadinho: Engenharia de um crime.

O lançado oficial ocorrerá nesta quarta-feira (23), no Teatro da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, às 19h; e no próximo sábado (26), na Livraria da Rua, às 11h, em Belo Horizonte.

Grupo de pesquisa ‘Direito à Cidade Sustentável’ lança novo livro na próxima semana


Obra propõe reflexão transdisciplinar sobre as cidades.

              

O grupo de pesquisa ‘Direito à Cidade Sustentável’, coordenado pelos professores Mariza Rios e Newton Teixeira, lançará novo livro na próxima quinta-feira (13). O evento acontece na Escola Superior Dom Helder Câmara, a partir das 18h. Participe!

 

Cidade Real

Intitulada ‘A cidade real e a cidade ideal’, a publicação conta com artigos de cinco docentes da Escola: Beatriz Souza Costa, Émillen Vilas Boas, Mariza Rios, Newton Teixeira Carvalho e Vinícius Lott Thibau. Também participam as pesquisadoras Nara Pereira e Stella Kleinrath, ex-professoras da Dom Helder; e Claudia do Amaral Furquim, que atua como procuradora no Distrito Federal.

 

Confira abaixo trecho do prefácio assinado pelo professor Edésio Fernandes, Ph. D. em Direito Urbanístico pela Warwick University (Reino Unido) e professor do Instituto Lincoln de Política da Terra, em Cambridge (EUA):

 

“Com mais e mais pessoas se instalando nas áreas urbanas no Brasil e internacionalmente, mais do que nunca as cidades são e serão sem dúvida o maior legado da presente geração para as futuras gerações. A plena consciência dos recursos ambientais e econômicos finitos e não renováveis é fundamental, assim como a criação e sobretudo a implementação de uma ordem jurídica que proponha a inclusão socioespacial e o desenvolvimento sustentável nas cidades.

 

Se as leis vão ter uma verdadeira eficácia, a educação jurídica é da maior importância, e para tanto a produção doutrinária é crucial. Este livro é muito bem-vindo por se inserir nesse esforço sociopolítico e jurídico de promover o pleno reconhecimento do Direito Urbanístico como disciplina autônoma do Direito Público brasileiro, com seu próprio objeto, assim como seus princípios, leis e instrumentos.  Seus organizadores e contribuintes devem ser parabenizados por esta valiosa contribuição para a produção de doutrina que expressa de maneira tão vigorosa os princípios desta nova ordem jurídico-urbanística da função social da propriedade e da cidade”.

 

Foto: Reprodução

Fonte: Site da ESDHC