IX Seminário Nacional de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos: mudança de data


Evento acontece no dia 13 de dezembro. Inscrições estão abertas

                      
 

A Feira do Verde será o palco para mais uma edição do Seminário Nacional de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos. A IX edição do evento que aconteceria no dia 14 de novembro, acontecerá no dia 13 de dezembro e irá abordar o tema “Os acordos setoriais e as oportunidades de negócios”, uma vez que o Brasil já conta com o Plano Nacional de Resíduos Sólidos. Mas muitos desafios ainda precisam ser enfrentados e a integração entre políticas públicas precisa ser pensada com uma visão macro na perspectiva nacional, estadual, regional e municipal.

O evento busca promover o debate sistemático sobre a situação dos resíduos sólidos no Brasil, em consonância com o panorama internacional e estadual, e contribuir para o aperfeiçoamento de técnicas, metodologias, introdução de novas tecnologias e formas de tratamento dos resíduos.

 Para tanto, o seminário trará palestrantes como Philipp Bohr – diretor da indústria Fox, pioneira em reciclagem de refrigeradores com máquinas de alta tecnologia; Carlos Silva – diretor executivo da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais; Luciana Lopes – atua há 15 anos no desenvolvimento de projetos socioambientais de coleta seletiva, com a inclusão de catadores de materiais recicláveis; Sérgio Augusto de Magalhães e Souza – vereador e presidente da Comissão de Meio Ambiente da Câmara Municipal de Vitória; Herbert Peres Mascarenhas – gerente executivo da Associação dos Fabricantes e Importadores distribuidores de eletroeletrônicos e eletrodomésticos (ABREE); Márcio Cestari Barela – atua na área de sustentabilidade desde 2006 e lidera projetos de logística reversa e de sustentabilidade da Cargill; e Flávia Marchezini – procuradora do município de Vitória, membro da Comissão de Acompanhamento da Implementação da Política Nacional de Resíduos Sólidos na Região Metropolitana e da Comissão para a elaboração e Implementação da Política Municipal de Resíduos Sólidos.

 O evento é voltado para a comunidade acadêmica, consultores, especialistas e gestores públicos e privados de resíduos sólidos. As inscrições já estão abertas e devem ser feitas pelo site www.institutoideias.com.br/seminario2013.

 O IX Seminário Nacional de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos é uma realização do Instituto de Desenvolvimento Integrado para Ações Sociais (IDEIAS) e da Prefeitura de Vitória. Com patrocínio da Vale, Marca Ambiental, Corpus Saneamento e Vital Engenharia Ambiental.

 Serviço

Data: 13 de dezembro

Horário: 8h30 às 18h

Local: Feira do Verde – Praça do Papa – Vitória/ES

Inscrições: www.institutoideias.com.br/seminario2013

Seca reduz Cataratas de Vitória a um fio de água e alerta sobre mudança climática


Imagens produzidas pela Reuters mostram a cachoeira em janeiro e dezembro de 2019 (Reuters)

Durante décadas, as Cataratas de Vitória, onde o rio Zambezi do sul da África despenca 100 metros e cai em uma fenda na terra, atraiu milhões de viajantes ao Zimbábue e à Zâmbia graças ao seu cenário espetacular.

Mas a pior seca em um século reduziu as corredeiras a um fio de água, provocando temores de que a mudança climática acabe com uma das maiores atrações turísticas da região.

Embora elas costumem diminuir na estação seca, autoridades disseram que este ano isso causou um declínio inédito nos níveis da água.

“Em anos anteriores, quando fica seco, não é a este ponto. Esta é a primeira vez em que as vemos assim”, disse Dominic Nyambe, vendedor de artesanato de cerca de 30 anos diante de sua loja de Livingstone, do lado zambiano.

“Isso nos afeta, porque… os clientes… podem ver na internet (que as cataratas estão baixas)… não temos tantos turistas.”

No momento em que líderes mundiais se reúnem em Madri para a COP25 para debater maneiras de evitar o aquecimento catastrófico causado pelas emissões de gases de efeito estufa gerados pelo homem, o sul da África já sofre com alguns de seus piores efeitos –as torneiras estão ficando secas e cerca de 45 milhões de pessoas estão necessitadas de auxílio alimentar por causa do fracasso das colheitas.

Zimbábue e Zâmbia têm tido blecautes, já que dependem muito da energia de hidrelétricas da represa de Kariba, que fica na parte de cima da correnteza do rio Zambezi que deságua nas cataratas.

Trechos da maravilha natural de um quilômetro de comprimento não são nada além de rocha nua. O fluxo de água é baixo em outros pontos.

Dados da Autoridade do Rio Zambezi mostram que o fluxo está em seu nível mais baixo desde 1995, e muito abaixo da média de longo prazo. O presidente zambiano, Edgar Lungu, classificou o fato como “um lembrete enfático do que a mudança climática está fazendo com o nosso meio ambiente”.

Mas os cientistas hesitam em culpar categoricamente a mudança climática. Sempre há variações sazonais nos níveis.

Harald Kling, hidrólogo da empresa de engenharia Poyry e especialista no Rio Zambezi, disse que a ciência climática lida com décadas, não com anos isolados, “por isso às vezes é difícil dizer ‘isso é por causa da mudança climática‘ porque as secas sempre ocorrem”.

“Se elas se tornam mais frequentes, aí você pode começar a dizer ‘ok, isto pode ser a mudança climática‘”, acrescentou.

Reuters