China: poluição será motivo de conflitos sociais


Afirmação é do próprio governo

Em março, o presidente chinês Xi Jimping se comprometeu, durante a sessão anual do Congresso do Partido do Povo, a punir “com mão de ferro” os violadores da Lei Ambiental do país.

Desde janeiro começaram a valer algumas emendas na lei. Poluidores receberão multas diárias caso não melhorem seus padrões e reportem suas medidas contra apoluição e a evolução de seu nível. Sob certas condições, grupos não governamentais podem processar o governo por danos.

A nação também planeja colocar em vigor suas primeiras medidas para diminuir a poluição do solo e emendas para proteção da água. Pequim deverá fechar suas quatro últimas grandes usinas a carvão ano que vem. Serão substituídas por usinas a gáscom capacidade de fornecer duas vezes mais eletricidade.

Hoje, o Instituto de Planejamento Ambiental (parte do Ministério do Planejamento Ambiental) disse que a economia agora “basicamente deu adeus à escassez” e terá de satisfazer a crescente demanda pública por um país mais limpo.

“Há uma enorme brecha entre a rapidez do que está sendo feito e a da demanda popular, e os problemas do ambiente podem com facilidade se tornar motivo de problemas sociais”, disse o instituto em relatório publicado no jornal oficial China Environmental News.

De acordo com dados governamentais, apenas oito das 74 cidades monitoradas pelo ministério no ano passado alcançaram os padrões de qualidade do ar, e não se espera que os níveis médios de poluição sejam satisfatórios até 2030. Mas o instituto afirma que a guerra agora deverá ser mais fácil com mudanças estruturais na economia, informa o Globe and Mail.

Foto: theglobalpanorama/Creative Commons/Flickr

Fonte: Planeta Sustentável