Por Karla Mendes
RIO DE JANEIRO- Governos e corporações usam cada vez mais a perseguição jurídica para retratar ativistas indígenas como criminosos e terroristas, o que os sujeita a um risco elevado de violência, alertou a Organização das Nações Unidas (ONU) nesta segunda-feira.
Líderes indígenas e ativistas que lutam para proteger terras de empreendimentos estão sendo impedidos e silenciados por uma militarização crescente, decretos de segurança nacional e leis antiterrorismo, segundo um relatório entregue ao Conselho de Direitos Humanos da ONU.
Globalmente até 2,5 bilhões de pessoas vivem em terras indígenas ou comunitárias, que representam mais de metade de todas as terras do mundo, mas só são proprietárias legais de cerca de 10 por cento delas, de acordo com grupos de direitos humanos.