Deu na telha – alternativa sustentável de plantar no telhado ganha força no Brasil


As consequências das ações humanas geram conflitos ambientais, logo, econômicos e sociais, todavia, vê-se a necessidade de compreender e buscar novas alternativas de tecnologias atuais e ecológicas que estejam de acordo com o desenvolvimento urbano e social, assim, em meio ao caos enfrentado nas grandes cidades, crescimento populacional, poluição industrial, emissão de gases poluentes oriundos de automóveis, crescimento vertical das edificações, além de paradoxos e questionamentos de como viver de forma sustentável no século XXI.

Caracteriza-se, portanto a técnica conhecida como Telhado Verde, com função de proporcionar qualidade de vida a populações ao redor de edificações, por meio da expressividade que o verde da vegetação causa no psicológico social, minimizando ainda impactos do efeito estufa.

                                  

O telhado verde vem se tornando uma técnica popular e viável, ganhando mais adeptos nos dias atuais. Por falta de um quintal com terra, a opção do telhado verde além de sustentável, possui outros benefícios.

Há no Brasil empresas especializadas na aplicação desta técnica, que na verdade é a aplicação de vegetação sobre determinados telhados ou lajes, tal vegetação sendo baixa, como grama, por exemplo, e na maioria das vezes com aspecto ornamental, mas há até quem cultive hortaliças no teto, o que seria mais consciente, pois além de cultivar a natureza, também se cultiva comida livre de agrotóxicos e pesticidas, ou seja, orgânica.

A aplicação não danifica a edificação, pois não tem muito peso e é feito impermeabilização para que o solo e água, não infiltre no telhado. Pode-se tornar a opção mais viável para o Brasil nos próximos anos, pois já não temos tantas áreas verdes no perímetro Urbano, então, insere-se a cobertura vegetal para edificações, reduzindo a temperatura no ambiente, substituindo o trabalho de condicionadores de ar.

Absorve água da chuva, evitando assim enchentes, além disso, telhado verde tem função termo acústica e ornamental. E sua principal função é tentar substituir as áreas verdes tiradas dos centros urbanos pelo crescimento exagerado das construções.

                     

Veja, no vídeo abaixo, um pouco mais sobre essa iniciativa

 

Fonte: http://www.portaleducacao.com.br/ ; http://www.arkous.com.br/a-arkous/telhado-verde/

 

Laísa Mangelli

Pontes vivas reduzem emissões de carbono e protegem animais


 

 

Travessias verdes sobre rodovias em áreas florestais são apostas de construções sustentáveis.

Travessias verdes sobre rodovias em áreas florestais são apostas de construções sustentáveis.

Erguidas sobre as rodovias que atravessam florestas e reservas naturais, as pontes vivas são passagens verdes que permitem que os animais circulem com segurança em seus habitats, além de cumprirem o fundamental papel de reduzir as emissões de carbono originadas dos automóveis, caminhões e dos centros urbanos de onde partem as estradas. 

Também chamadas de ecodutos, estas estruturas foram primeiramente construídas em países europeus, a exemplo da Holanda e da Alemanha, que possuem rodovias cruzando áreas verdes que servem de moradia para diversos animais – como linces, raposas, veados e outros mamíferos de grande porte. As pontes vivas também foram erguidas em outras partes do mundo, como na América do Norte e na Austrália, mas, infelizmente, ainda não existe este tipo de construção no território brasileiro.


Foto: Zwarts & Jamsa Architects/Divulgação

Um dos exemplos mais bem sucedidos a aderirem a este tipo de construção é o Parque Nacional Banff, no Canadá, com um total de 41 ecodutos, locais em que circulam mais de dez variedades de espécies diferentes de grandes mamíferos acima da TransCanada, movimentada rodovia do país norte-americano.

As pontes verdes não só trazem ganhos para o meio ambiente, como também para quem circula sob elas, uma vez que, quanto maior a presença de vegetais na paisagem, menor o estresse dos usuários, que passam a estabelecer maior contato com a natureza – logo, não é exagero dizer que estas estruturas reduzem direta e indiretamente os acidentes de trânsito.


Foto: bean MOST/Flickr

Para concretizar a alternativa sustentável, os arquitetos e engenheiros sempre precisam observar as camadas de pedra da base da estrutura, respeitar as características do solo, o clima e a vegetação do local. A via de travessia precisa ser coberta por diversas espécies de plantas da flora nativa, a fim de evitar desequilíbrios ambientais de todos os níveis.

Fonte: CicloVivo