Um desenvolvimento residencial acessível e ecológico


“A evolução dos assentamentos podem variar segundo os gostos e as necessidades de seus residentes.”

            

 Photo : Source Côté Nord Um projeto de desenvolvimento domiciliar e sustentável será lançado no município de Lantier pela organização Habitat Multi Générations.

 

Uma companhia de economia social lançou-se no campo da construção residencial. Ao oferecer um conceito de desenvolvimento residencial guiado pela ecologia e preços acessíveis. Um projeto domiciliar sustentável recentemente lançado pela HMG (Habitat Multi Générations), uma organização sem fins lucrativos.

A HMG (Habitat Multi Générations) foi fundada em 2006 com o objetivo de mudar a tendência no quesito habitacional, explicou Philippe Perreault, diretor das comunicações da organização.
“Nós oferecemos não somente um conceito domiciliar atrelado à ecologia, mas também um conceito que faz o preço de uma casa sair a preços acessíveis e com custos reduzidos quanto a alimentação.
Aos nossos olhos, essa é uma solução abrangente que permite a inclusão de famílias de baixa renda ao adquirir uma propriedade. O que tem se tornado quase impossível.”    
O conceito apresentado pela HMG se apoia em uma mistura de ideias inovadoras e audaciosas: construções em preços acessíveis, atreladas à ecologia e planejadas dentro da permacultura.  

As casas do projeto serão construídas por fábricas para as cooperativas de trabalhadores solidários como casas populares. “A construção em fábricas permite um melhor controle dos custos e segurança de alta qualidade”. Além disso, como é uma cooperativa a margem de lucros é menos elevada.

 
Nós iremos incentivar os compradores a escolherem as menores casas. “Pretendemos casas entre 800 a 1200 metros quadrados, o que reduz o custo e como essa construção é modular é possível adicionar um módulo a casa de acordo com as necessidades, caso haja um novo agregado.”

 

Uma outra opção é a autoconstrução. O futuro morador pode apoiar a HMG por colaboração se voluntariando. Determinadas horas de serviço voluntariado serão deduzidas do valor da casa. “Nós também criamos um fundo social, alimentado por 50% dos lucros gerado pelas vendas das casas, o qual será destinado ás famílias incapazes de pagarem as taxas exigidas. Todas essas medidas permitirão a compra de um terreno e a construção de uma casa por cerca de 150$ mil dólares.”
 

Construção ecológica.

 

As casas serão construídas de maneira ecológica, primeiramente, eliminando o uso de materiais tóxicos, reforçando a isolação da casa por celulose, as quais deverão ter suas janelas viradas para o sul a fim de favorecer a energia solar. Outras soluções ecológicas estão também disponíveis, segundo a vontade do comprador, como a gestão de águas cinzas e telhados verdes.
“Nós não procuramos neste momento a obtenção de uma certificação ecológica, mas certamente nós iremos inspirar novas normas ao LEED (Leadership in Energy and Environmental Design) e NOVOCLIMAT (programa de eficácia energética do governo do Quebec).

 

Planejamento do território.
O terreno será apenas de cerca de 40% da área total do desenvolvimento, os outros 60% tem de ser mantido no seu estado natural. Além disso, fora da terra, com uma área de 15.000 metros quadrados, será construído de forma ecológica. "Se há cerca de 1000 metros quadrados para a localização da casa e 4.000 metros quadrados de servidões permanentes, isto significa que 10.000 metros quadrados serão de jardins paisagísticos e de jardinagem, de acordo com a vontade dos moradores.”

São nestas porções de terra que podem ser implantadas medidas pertencentes à permacultura. “Essas medidas assimilam a presença de plantas perenes, comestíveis ou a presença de animais como galinhas. Se os moradores quiserem, é ainda possível desenvolver estufas para o cultivo de hortaliças no inverno."

O primeiro público-alvo são principalmente famílias jovens que já vivem nas proximidades do município. “Nós não incentivamos compradores que trabalham em áreas urbanas e querem comutar, obviamente por razões ecológicas.” O outro são os clientes aposentados que procuram uma parte mais natural da vida. “Eles vão viver lá permanentemente e podem optar por fazer um resort, se desejarem." 
Este projeto foi desenvolvido em colaboração com o município de Lantier . "É muito importante para nós o trabalho realizado em estreita afinidade com os municípios. Por um lado, devemos respeitar as leis, mas também é necessário discutir todos os aspectos do desenvolvimento, como a construção de infraestrutura. Esta colaboração é importante porque acreditamos que o projeto pode conter elementos de revitalização dos municípios da região."

Fonte: http://www.ledevoir.com/art-de-vivre/habitation/392589/un-developpement-residentiel-abordable-et-ecologique-prend-forme-a-lantier

Publicado: 16 de novembro de 2013.

Autor:  Pierre Vallée

Tradução: Matheus Lima.
 

Um desenvolvimento residencial acessível e ecológico


“A evolução dos assentamentos podem variar segundo os gostos e as necessidades de seus residentes.”

            

 Photo : Source Côté Nord Um projeto de desenvolvimento domiciliar e sustentável será lançado no município de Lantier pela organização Habitat Multi Générations.

 

Uma companhia de economia social lançou-se no campo da construção residencial. Ao oferecer um conceito de desenvolvimento residencial guiado pela ecologia e preços acessíveis. Um projeto domiciliar sustentável recentemente lançado pela HMG (Habitat Multi Générations), uma organização sem fins lucrativos.

A HMG (Habitat Multi Générations) foi fundada em 2006 com o objetivo de mudar a tendência no quesito habitacional, explicou Philippe Perreault, diretor das comunicações da organização.
“Nós oferecemos não somente um conceito domiciliar atrelado à ecologia, mas também um conceito que faz o preço de uma casa sair a preços acessíveis e com custos reduzidos quanto a alimentação.
Aos nossos olhos, essa é uma solução abrangente que permite a inclusão de famílias de baixa renda ao adquirir uma propriedade. O que tem se tornado quase impossível.”    
O conceito apresentado pela HMG se apoia em uma mistura de ideias inovadoras e audaciosas: construções em preços acessíveis, atreladas à ecologia e planejadas dentro da permacultura.  

As casas do projeto serão construídas por fábricas para as cooperativas de trabalhadores solidários como casas populares. “A construção em fábricas permite um melhor controle dos custos e segurança de alta qualidade”. Além disso, como é uma cooperativa a margem de lucros é menos elevada.

 
Nós iremos incentivar os compradores a escolherem as menores casas. “Pretendemos casas entre 800 a 1200 metros quadrados, o que reduz o custo e como essa construção é modular é possível adicionar um módulo a casa de acordo com as necessidades, caso haja um novo agregado.”

 

Uma outra opção é a autoconstrução. O futuro morador pode apoiar a HMG por colaboração se voluntariando. Determinadas horas de serviço voluntariado serão deduzidas do valor da casa. “Nós também criamos um fundo social, alimentado por 50% dos lucros gerado pelas vendas das casas, o qual será destinado ás famílias incapazes de pagarem as taxas exigidas. Todas essas medidas permitirão a compra de um terreno e a construção de uma casa por cerca de 150$ mil dólares.”
 

Construção ecológica.

 

As casas serão construídas de maneira ecológica, primeiramente, eliminando o uso de materiais tóxicos, reforçando a isolação da casa por celulose, as quais deverão ter suas janelas viradas para o sul a fim de favorecer a energia solar. Outras soluções ecológicas estão também disponíveis, segundo a vontade do comprador, como a gestão de águas cinzas e telhados verdes.
“Nós não procuramos neste momento a obtenção de uma certificação ecológica, mas certamente nós iremos inspirar novas normas ao LEED (Leadership in Energy and Environmental Design) e NOVOCLIMAT (programa de eficácia energética do governo do Quebec).

 

Planejamento do território.
O terreno será apenas de cerca de 40% da área total do desenvolvimento, os outros 60% tem de ser mantido no seu estado natural. Além disso, fora da terra, com uma área de 15.000 metros quadrados, será construído de forma ecológica. "Se há cerca de 1000 metros quadrados para a localização da casa e 4.000 metros quadrados de servidões permanentes, isto significa que 10.000 metros quadrados serão de jardins paisagísticos e de jardinagem, de acordo com a vontade dos moradores.”

São nestas porções de terra que podem ser implantadas medidas pertencentes à permacultura. “Essas medidas assimilam a presença de plantas perenes, comestíveis ou a presença de animais como galinhas. Se os moradores quiserem, é ainda possível desenvolver estufas para o cultivo de hortaliças no inverno."

O primeiro público-alvo são principalmente famílias jovens que já vivem nas proximidades do município. “Nós não incentivamos compradores que trabalham em áreas urbanas e querem comutar, obviamente por razões ecológicas.” O outro são os clientes aposentados que procuram uma parte mais natural da vida. “Eles vão viver lá permanentemente e podem optar por fazer um resort, se desejarem." 
Este projeto foi desenvolvido em colaboração com o município de Lantier . "É muito importante para nós o trabalho realizado em estreita afinidade com os municípios. Por um lado, devemos respeitar as leis, mas também é necessário discutir todos os aspectos do desenvolvimento, como a construção de infraestrutura. Esta colaboração é importante porque acreditamos que o projeto pode conter elementos de revitalização dos municípios da região."

Fonte: http://www.ledevoir.com/art-de-vivre/habitation/392589/un-developpement-residentiel-abordable-et-ecologique-prend-forme-a-lantier

Publicado: 16 de novembro de 2013.

Autor:  Pierre Vallée

Tradução: Matheus Lima.
 

A Casa Sustentável


              

Vamos encarar a realidade: o planeta Terra está passando por uma rápida transição ambiental, seu clima torna-se cada dia mais imprevisível, a qualidade do solo, do  ar e da água se degradam e sua biodiversidade fica a cada ano mais medíocre, isso em resposta aos novos fatores ambientais, e a exploração desenfreada dos ambientes naturais. Mesmo assim o consumo inconsciente e exagerado e o despeito  e descaso das autoridades governamentais, que deveriam regulamentar e fiscalizar de forma correta o uso da terra e dos recursos naturais, dos grandes conglomerados de exploração mercantilistas, que são os principais consumidores  de energia e fornecedores de poluentes e descartáveis, e principalmente da população mundial, que é quem detém o poder de escolha por uma vida mais sustentável, tem sido e ainda é a principal causa desse quadro ambiental desastroso.             

Sabe-se muito bem, que grande parte do que foi feito pela humanidade ao ambiente natural não pode ser recuperado, e isso parece ser uma característica da humanidade, ainda somos uma força de mudança respeitável quando se pensa em clima global.  Quando somos omissos e aceitamos a situação, estamos simplesmente condenando a próxima geração humana, e assinando a aceleração do declínio da biodiversidade biológica. Com pequenas atitudes, podemos diminuir em muito nosso impacto nesse planeta, como reduzir o consumo de todos os materiais necessários à vida cotidiana, produzindo tudo o que for possível em casa, e assim pouparemos nossos lixões que se encontram em uma encruzilhada. 

                                 

O conceito de sustentabilidade é corretamente utilizado quando é possível "suprir as necessidades da geração presente sem afetar a habilidade das gerações futuras de suprir as suas", então uma casa sustentável é aquela que contribui com esse pensamento, utilizando o mínimo dos recursos naturais finitos, usando de forma criativa as fontes renováveis de energia, e as tecnologias e materiais "limpos", que contribuam para que a próxima geração tenha um futuro mais saudável e menos deteriorado do que o que  vivenciamos.

Já o termo construção sustentável pode ser utilizado quando; desde o inicio do projeto, é levado em consideração o local da construção e seu impacto, sendo a moradia projetada de acordo com as características especificas do local, buscando assim aproveitar ao máximo os recursos disponíveis, usando-os de forma inteligente, tornando o conjunto, casa e ambiente o mais harmônico possível.

 A construção ecológica, também é sustentável, diferindo nos materiais que serão utilizados, já que é  primeiramente utilizado para a construção ecológica os materiais disponíveis no próprio local da construção, sem com isso causar impacto ao meio, buscando também a harmonia entre a construção e o ambiente. Assim a construção ecológica, é o primeiro passo para uma casa realmente sustentável, já que é de interesse que a nova moradia seja sustentável desde sua criação.

 Uma casa que aproveita a luz do sol, a água da chuva, recicla seu lixo orgânico e resíduo sólido e que não polui o meio ambiente com esgoto doméstico e outras coisas mais que tão freqüentemente encontramos nas grandes cidades pelo mundo a fora. Agora, imagine os benefícios advindos de se morar em casas sustentáveis e que gerem recursos para seus moradores através da venda do excesso de adubos, da redução das contas de água e de luz elétrica e que, ainda por cima, sejam extremamente confortáveis e aconchegantes; mesmo no calor ou no frio. Pois é, todos esses benefícios podem ser extraídos das casas sustentáveis.

 A primeira coisa que você precisa fazer para ter uma casa sustentável é se livrar da companhia elétrica. O modo mais comum de se fazer isso é usar o sol e o vento para produzir energia. Nenhum dos dois conceitos é novo, mas muitas pessoas estão usando essas fontes renováveis para ajudá-las a se desvincular da eletricidade gerada com a queima de carvão.  

Uma opção é a energia solar fotovoltaica que tem como característica básica a conversão da energia solar em energia elétrica, limpa, renovável e inesgotável. Com painéis solares fotovoltaicos (FV) no telhado ou próximos a casa. Esses painéis contêm células feitas de semicondutores de silício. Quando o sol atinge o painel, esses semicondutores coletam energia e liberam elétrons para circular livremente. A energia eólica funciona de maneira similar, uma turbina residencial normal, parecida com uma hélice de avião, é instalada no topo de uma torre com altura entre 15 m e 40 m. Quando o vento bate, as palhetas começam a se mexer e giram em um eixo que vai até um gerador, que assim capta a energia produzida da rotação e a transforma em eletricidade. Com as células solares, a energia criada pelas turbinas eólicas é convertida em corrente alternada com um inversor. A energia eólica é a tecnologia mais limpa e barata do mundo. Outro benefício é a não emissão de gases de efeito estufa.

                                 

A Casa Sustentável deve ser um local de convivência em harmonia com o ambiente circundante, que promova o conforto e o bem estar de seus moradores, ao mesmo tempo em que existe de forma sustentável e eficiente, desde a fase de projeto, construção, até a habitação definitiva, a partir dai permanecendo ainda sustentável em seu funcionamento, devendo explorar para seu suprimento energético primeiramente as fontes de energia renováveis disponíveis, gerenciando os recursos finitos como a água com inteligência e criatividade, buscando sempre reduzir e reutilizar o que for possível, promovendo assim um menor impacto ambiental, contribuindo para a saúde física e mental de todos os seres.

Fonte: AcasasustentavelEcologiaUrbanaEcocasaAtitudessustentaveisCasaorganica, Ambiente HS

Laísa Mangelli