EUA notifica formalmente a ONU sobre saída do Acordo de Paris


A polícia está se preparando para remover um barco usado por ativistas climáticos para bloquear o cruzamento de duas grandes avenidas em Washington Foto (AFP)

Os Estados Unidos comunicaram formalmente nesta segunda-feira (4) as Nações Unidas sobre sua saída do Acordo de Paris, decidida pelo presidente Donald Trump em 2017.

Esta etapa-chave, que não poderia ter ocorrido antes devido a uma cláusula contida no texto, inicia um período de um ano para que Washington possa efetivamente concretizar sua saída.

“Hoje, os Estados Unidos iniciam o processo de saída dos acordos de Paris. Conforme os termos do acordo, os Estados Unidos submeteram uma notificação formal de sua retirada às Nações Unidas. A saída será efetiva um ano depois da notificação”, anunciou o secretário de Estado americano, Mike Pompeo em um comunicado.

A saída ocorrerá após 4 de novembro de 2020, o dia seguinte da eleição presidencial americana, na qual Trump disputará um segundo mandato.

Pompeo invocou novamente “a injusta carga econômica imposta aos trabalhadores, corporações e contribuintes americanos pelos compromissos assumidos pelos Estados Unidos em virtude do acordo”.

Ao apresentar os Estados Unidos como um bom aluno na luta contra as emissões de gases de efeito estufa, prometeu que Washington continuaria “propondo um modelo realista e pragmático nas negociações internacionais sobre o clima”.

“Continuaremos trabalhando com nossos sócios internacionais para criar resiliência aos impactos da mudança climática”, disse Pompeo.

“Como no passado, os Estados Unidos continuarão promovendo a pesquisa, a inovação e o crescimento econômico enquanto reduz as emissões e se comunica com (seus) amigos e sócios no mundo todo”, apontou.

UE disposta a reforçar a cooperação

A União Europeia (UE) está disposta a “fortalecer a cooperação” com as outras partes do Acordo de Paris sobre o clima, cujas bases são sólidas, apesar da anunciada retirada dos Estados Unidos, afirmou o Comissário Europeu para a Ação Climática, Miguel Arias Cañete.

“O Acordo de Paris tem uma base sólida e chegou para ficar. A UE e seus parceiros estão dispostos a fortalecer a cooperação com todas as partes para implementá-lo”, tuitou Cañete horas depois de Washington formalizar sua saída deste acordo histórico.

O comissário espanhol, que foi o negociador europeu deste acordo em dezembro de 2015, disse que a UE continuará “trabalhando com partes interessadas e entidades americanas que permanecem comprometidas com ações climáticas ambiciosas”, em uma referência às cidades e Estados favoráveis a essa luta.

O anúncio de Washington na segunda-feira era esperado. Dessa forma, os Estados Unidos iniciaram oficialmente a retirada do acordo, uma promessa do presidente Donald Trump desde 2017, mas que não poderia ser consumada antes do terceiro aniversário da entrada em vigor do acordo.

AFP

Em breve um 51º Estado Americano?


         

Em março de 2011, depois de um tremor de terra de magnitude nove, um tsunami varreu a costa japonesa. Provocando a morte de mais de 15 mil pessoas, a destruição de 750 mil edifícios, e um acidente nuclear em Fukushima.  
Dois anos e meio depois da catástrofe, o Japão curou pouco a pouco suas feridas. Porém, há milhares de quilômetros, na outra costa do pacífico, uma nova consequência do Tsunami gerou polêmicas. 
As ondas gigantes do Tsunami – com altura estimada em mais de 30 metros- percorreram até 10km em direção ao interior de terras, destruindo parcial ou totalmente as zonas urbanas e acarretando pela mesma ocasião uma quantidade fenomenal de detritos: aproximadamente 5 milhões de toneladas de detritos de todos os tipos. (carros, barcos, casas, madeiras, móveis, plásticos e etc.) Os pesquisadores estimam que 70% dos detritos são escombros e restos do Japão.   Os restos dos detritos à deriva no oceano pacífico se aglutinam pouco a pouco e formam uma verdadeira massa, cuja superfície total se assemelha a da França. (700.000 km²).  
Impulsionada pelos ventos e correntes, a ilha artificial agora localiza-se a cerca de 2700 km da costa oeste dos Estados Unidos, que recebe mais e mais detritos à medida que progride. No entanto, conforme relatado pelo site do jornal Les Echos, os pesquisadores da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA) negam a existência da ilha artificial e preferem mencionar pilhas de resíduos e dejetos do Pacífico.
Contudo, além da poluição das águas, os detritos em massa tem causado alterações em animais e plantas marinhas. Desta feita, 165 espécies alteradas já foram catalogadas.

Fonte: www.urbanews.fr/2013/11/07/36706-un-51eme-etat-americain/
Publicado: sete de novembro de 2013
Autor: Edouard Malsch.
Tradução: Matheus Lima.

China e EUA ratificam Acordo de Paris


Adesão conjunta dos dois maiores poluidores do planeta põe tratado do clima mais perto

de entrar em vigor ainda neste ano; Brasil perde oportunidade de protagonismo político

Siderúrgicas em Benxi, China: velha economia está ficando para trás (Foto: Andreas Habich)

Siderúrgicas em Benxi, China: velha economia está ficando para trás (Foto: Andreas Habich)

 

CLAUDIO ANGELO
DO OC

China e Estados Unidos, os dois maiores emissores de gases de efeito estufa do planeta, anunciaram na noite desta sexta-feira a ratificação do Acordo de Paris.

O anúncio, como vinha sendo antecipado, ocorreu antes da reunião do G20, que começa neste domingo na cidade chinesa de Huangzhou.

Com a adesão da China, maior emissor absoluto (responsável por 20% do CO2 do planeta) e dos Estados Unidos, maior poluidor histórico (responsável hoje por 17% das emissões), o novo acordo do clima avança significativamente em sua implementação.

“A história julgará o esforço de hoje como um ponto de virada”, disse o presidente dos EUA, Barack Obama, ao chegar a Huangzhou na manhã de sábado (noite de sexta em Brasília) e anunciar a ratificação. O Congresso do Povo da China havia feito o anúncio na mesma manhã, segundo informou a rede BBC. Segundo os chineses,

A secretária-executiva da Convenção do Clima da ONU, Patricia Espinosa, comemorou a adesão. Ela soltou um comunicado agradecendo aos dois países. “Quando mais cedo Paris for ratificado e implementado, mais seguro o futuro se tornará”, declarou.

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, também elogiou a decisão, dizendo que Obama e o presidente da China, Xi Jinping, foram “visionários, corajosos e ambiciosos”.

A adesão conjunta sino-americana eleva para 26 o número de países que já ratificaram o acordo do clima. Juntos, eles respondem por 39,06% das emissões globais de carbono.

Para entrar em vigor, o Acordo de Paris precisa de 55 ratificações, que somem 55% das emissões mundiais. Há expectativa de que o número de ratificações de outros médios e grandes poluidores, a serem anunciadas ao longo deste mês, possa cumprir ambos os critérios, o que faria o pacto climático entrar em vigor já neste ano – quatro anos antes da data oficial, 2020.

O Brasil perdeu nesta semana a chance de ser o primeiro dos dez maiores poluidores a ratificar Paris. Depois de uma aprovação em tempo recorde do acordo no Congresso, o presidente Michel Temer havia chegado a marcar a cerimônia de promulgação para 29 de agosto – antevéspera do impeachment de Dilma Rousseff.

Sem dar explicações, porém, Temer cancelou de véspera o ato e remarcou-o para 12 de setembro.

FANTASMA DE COPENHAGUE

Para Obama, que se despede da Presidência em novembro, ratificar o Acordo de Paris tinha um duplo objetivo: deixar um legado diplomático de relevo e evitar que a eleição americana, em novembro, pudesse repetir a tragédia de 2000. Naquele ano, o republicano George W. Bush foi eleito e um de seus primeiros atos foi rejeitar o Protocolo de Kyoto, o acordo do clima anterior ao de Paris. Isso soterrou na prática o sucesso do tratado.

Neste ano, outro republicano, Donald Trump, tem ameaçado cancelar ou rever a adesão americana ao Acordo de Paris. Após a ratificação, porém, isso fica muito mais difícil.

Obama também busca resolver uma questão hamletiana, por assim dizer: foi graças à oposição concertada de EUA e China que naufragou a primeira tentativa de firmar um acordo global contra a mudança climática – a conferência de Copenhague, em 2009.

O fracasso de Copenhague atrasou em uma década a ação climática global, enquanto emissões de gases-estufa e eventos climáticos extremos não pararam de bater recordes.

O atraso pode ter custado caro à humanidade: um relatório divulgado na última quinta-feira mostra que os países do G20 precisam sextuplicar seus esforços de redução de emissões se quiserem cumprir a meta de Paris de estabilizar o aquecimento global em menos de 2oC.

Fonte: Observatório do Clima

ONU parabeniza iniciativa dos EUA em limitar a emissão de gases de efeito estufa


Emissões de gases de uma velha usina de energia movida a carvão no Kosovo. Foto: Banco Mundial/Lundrim Aliu

As Nações Unidas parabenizaram, nesta segunda-feira (02) a iniciativa anunciada pelo presidente dos EUA, Barack Obama, de limitar as emissões de gases de efeito estufa produzidas pelas usinas no país.

Através de comunicado, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, afirmou que se trata de “um passo significativo para a redução global das emissões dos gases de efeito estufa que estão desregulando o clima, agravando ao extremo os padrões meteorológicos e ameaçando a saúde humana, o crescimento econômico e o desenvolvimento sustentável”.

Ban pediu também  “aos líderes mundiais que aproveitem a oportunidade única da Conferência do Clima”, que a ONU realizará em setembro em sua sede em Nova York, para  anunciar as ações de combate às mudanças climáticas que tomarão em nível nacional.

A secretária-executiva da Convenção-Quadro da ONU sobre a Mudança do Clima (UNFCCC), Christiana Figueres, também elogiou a nova iniciativa, anunciada dias antes da próxima rodada de negociações climáticas da ONU, que começará na quarta-feira (04) em Bonn, na Alemanha. No encontro, ministros de quase todos os países do mundo discutirão questões políticas a serem resolvidos antes da assinatura de um novo acordo sobre o clima, que deve ser assinado em Paris (França) em 2015.

 

Fonte: ONU Brasil

EUA entre os últimos na luta contra o aquecimento global


Quase 30 países diminuíram suas emissões de gases de efeito estufa em 2018, mas grandes emissores como Estados Unidos estão nas últimas posições (AFP)

Quase 30 países diminuíram suas emissões de gases de efeito estufa em 2018, mas grandes emissores como Estados Unidos estão nas últimas posições, segundo um relatório publicado nesta terça-feira à margem da COP25 de Madri.

Segundo o índice “Climate change performance” de Germanwatch e da Climate Action Network, 31 dos 57 países responsáveis por 90% dessas emissões mundo as reduziram.

Entretanto, Estados Unidos, Austrália e Arábia Saudita são fonte de “grande preocupação”, por seus níveis de emissões, assim como suas políticas climáticas, segundo um comunicado.

Os três primeiros postos da classificação dessas organizações que medem o desempenho dos países no que se refere à proteção do clima permanecem vazios, considerando-se que nenhum país aplica uma política compatível com o Acordo de Paris, que prevê limitar o aquecimento abaixo de + 2 graus.

A China, principal emissor do mundo, aparece em 30º. A UE em 22º. À frente aparece o Brasil, na 21ª posição. A Suécia ocupa o quarto lugar, à frente da Dinamarca. Pela primeira vez, os Estados Unidos substituem a Arábia Saudita na última posição.

O índice “mostra sinais de uma mudança mundial em termos de emissões, com uma redução do consumo de carvão”, indicou Ursula Hagen, da Germanwatch. “Mas vários grandes países continuam à margem dessa tendência, em primeiro lugar os Estados Unidos”.

Por outro lado, o Climate Action Tracker (CAT), que avalia os compromissos de 36 países que representam 80% das emissões, advertiu que as promessas atuais dos governos continuam sendo insuficientes em relação ao Acordo de Paris, porque levariam a um aumento de + 2,8 graus em 2100.

O carvão continua desempenhando um papel importante na política energética de alguns países, disse o CAT em um relatório, apontando para China, Japão e Coreia do Sul.

O documento também ressalta que a capacidade instalada de energias renováveis duplicou em 10 anos e previu que aumente 50% no próximo período.

AFP

China e EUA lançam plano para proteger oceanos


Países querem criar área marinha protegida na Antártica, no Mar de Ross.

Governos também se comprometeram a combater o tráfico de animais.

Trilha em Punta Sur permite ver o oceano turquesa de Isla Mujeres (Foto: Amanda Lee Myers/AP)Cooperação entre China e EUA quer fortalecer a proteção dos oceanos (Foto: Amanda Lee Myers/AP)

China e Estados Unidos lançaram uma iniciativa conjunta nesta quarta-feira para proteger os oceanos, ressaltando essa cooperação como prova de que os dois países podem trabalhar juntos apesar dos desacordos persistentes.

O secretário de Estado norte-americano, John Kerry, e o conselheiro de Estado chinês, Yang Jeichi, presidiram a primeira reunião de um novo grupo de trabalho sobre os oceanos, no terceiro e último dia de negociações anuais entre Pequim e Washington.

"Mais uma vez nós estamos desbravando novos caminhos no que diz respeito à China e à capacidade dos Estados Unidos para encontrar uma área em que podemos cooperar, que tem grande importância…para todos os povos", disse Kerry.

Cerca de 400 funcionários chineses visitam Washington desde domingo para o diálogo estratégico e econômico anual, um fórum para os dois desconfortáveis parceiros tentarem atar laços cada vez mais complexos.

China e Estados Unidos são duas das principais nações pesqueiras do mundo, afirmou Kerry, e também líderes em ciência dos oceanos.

"Então nós temos uma oportunidade real aqui para sermos capazes de trabalharmos juntos para lidar com a conservação e proteção dos oceanos", explicou, acrescentando que poderia ser "uma peça central no relacionamento recém-definido com a China".

Yang concordou, dizendo que os oceanos eram "uma pátria comum da humanidade, vitais para nossa sobrevivência e desenvolvimento".

Mesmo que as duas principais economias do mundo continuem em desacordo sobre alguns aspectos da política marítima – em especial a reivindicação territorial de Pequim sobre a soberania do Mar da China do Sul – Kerry disse que "no meio marinho há uma necessidade urgente de que os nossos países deem um passo à frente e tenham liderança".

"Os oceanos são parte de nós, todos nós", Kerry insistiu, dizendo que "precisamos prestar atenção com cuidado às responsabilidades que temos".

Selvageria primitiva
Pequim e Washington estão trabalhando juntos para tentar criar uma área marinha protegida na Antártica no Mar de Ross, declarou Kerry, fazendo referência a um dos últimos verdadeiros lugares selvagens do mundo.

Os Estados Unidos têm procurado há muito tempo criar uma reserva marinha no Mar de Ross que se estende por 1,34 milhão de quilômetros quadrados em uma área muitas vezes referida como o "Último Segredo", devido a sua condição primitiva.

Ambientalistas dizem que o Oceano Antártico é o lar de mais de 10.000 espécies únicas, incluindo pinguins, baleias e lulas colossais.

Mas, para o desgosto dos ambientalistas, a China bloqueou a iniciativa em uma reunião na Austrália no ano passado. Os dois países também concordaram em reforçar a cooperação no combate ao tráfico ilegal de animais silvestres.

Uma nova pesquisa divulgada esta semana pelo Pew Research Center mostra que a oferta dos Estados Unidos de se voltar mais para a Ásia ganhou apoio geral em ambos os lados do Pacífico.

Os Estados Unidos ainda são vistos como primeira potência econômica do mundo, ainda mais do que no ano passado. Mas 48 por cento das 45.435 pessoas entrevistadas em 40 países acreditam que a China irá substituir os Estados Unidos como superpotência líder mundial.

Transparência
Em seu florescente laço econômico, o lado dos Estados Unidos salientou a necessidade de transparência e uma regulamentação adequada para as empresas.

A China é a fonte de investimento direto estrangeiro nos Estados Unidos que mais cresce, e em 2014 as exportações norte-americanas para a China atingiram 124 bilhões de dólares, tornando-se o terceiro maior mercado de exportação.

"Um ingrediente-chave é a adoção de normas reguladoras que sejam transparentes, previsíveis e abertas para envolver as partes de entrada", explicou o secretário do Tesouro norte-americano, Jacob Lew, em uma mesa redonda com os principais executivos-chefes de empresas chinesas e americanas.

"É também de vital importância que haja políticas de tecnologia não-discriminatórias e mercado aberto em tecnologias de informação e bens de comunicação".

O vice-premiê chinês Wang Yang, falando através de um intérprete, disse que o investimento empresarial foi uma parte importante do relacionamento.

"Ainda há problemas e obstáculos, e estes requerem novas formas de pensar", afirmou.

Fonte: G1

 

 
 

 

 

 
 

 

Conheça a escola onde as aulas acontecem dentro da floresta


A educação passa por um processo de transformação. O modelo educacional vigente está desfasado há décadas e não podemos tentar ensinar às nossas crianças e adolescentes um conteúdo que eles podem acessar na hora que quiserem em qualquer celular que tenha wi-fi. Muitos movimentos de vanguarda acontecem pelo mundo (e felizmente aqui no Brasil também, e com sucesso – relembre aqui) e um deles é a IslandWood, uma escola ao ar livre em Seattle, nos EUA.

IslandWood é um exclusivo centro de aprendizagem ao ar livre de 255 hectares, projetado para oferecer experiências excepcionais de aprendizagem ao longo da vida e inspirar a gestão ambiental e da comunidade, combinando a pesquisa científica, a tecnologia e as artes para ajudar os estudantes a descobrir as conexões naturais e passarem a se integrar mais à natureza, coisa que não acontece no cotidiano urbano das crianças.

Baseada nas ideias de aventura e exploração sugeridas pelas próprias crianças da região, Debbi e Paul Brainerd, moradores de Bainbridge Island nos EUA, fundaram a escola na floresta em 1997 – uma organização sem fins lucrativos e que conta com um design inovador, que se tornou exemplo de economia de energia e de estilo de vida sustentável, ensinando valores vitais para o desenvolvimento crítico e analítico dessas crianças.

A escola prova que a natureza, com sua infinita beleza e força, consegue nos auxiliar a sermos pessoas melhores, mais saudáveis e mais conectadas a valores que realmente valem a pena.

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Abaixo um vídeo (em inglês), mostrando uma das experiências na IslandWood:

Fonte: Hypeness

Rio fica laranja nos EUA


Rio fica laranja após contaminação por agência ambiental nos EUA

Funcionários acidentalmente despejaram metais pesados no rio.
Contaminação fez cidade declarar estado de emergência e afeta população.

Foto do dia 6 de agosto mostra pessoas navegando em caique no rio Animas, nos Estados Unidos. Contaminação fez a cidade de Durango delcrar estado de emergência (Foto: Jerry McBride/The Durango Herald via AP)Foto do dia 6 de agosto mostra pessoas navegando em caiaque no rio Animas, nos Estados Unidos
(Foto: Jerry McBride/The Durango Herald via AP)

Um vazamento mudou para laranja a cor de um rio nos Estados Unidos, após trabalhadores da Agência de Proteção Ambiental (EPA, na sigla em inglês) derramarem, acidentalmente, 11 milhões de resíduos líquidos de uma antiga mina de ouro no rio Animas, no Colorado.

O acidente ambiental aconteceu no dia 5 de agosto, quando os funcionários da EPA tentavam drenar e tratar a água da mina abandonada. Acidentalmente, eles acabaram liberando os rejeitos tóxicos, particularmente arsênico e metais pesados, em um afluente do Rio Animas.

A EPA triplicou sua estimativa inicial da contaminação das águas do rio, passando de um milhão de galões (3,8 milhões litros de água), para três milhões de galões.

O prejuízo ambiental ficou muito evidente pela cor alaranjada do rio Animas, que se espalha por mais de 160 km no estado vizinho do Novo México.

As autoridades ofereceram aos moradores equipamentos para testar a qualidade da água de seus poços. A navegação de qualquer embarcação está fechada no rio como medida de prevenção, enquanto na cidade de Durango, com 17.500 habitantes, foi declarado estado de emergência, segundo um comunicado conjunto.

 

Especialista colhe amostra da água do rio Animas. Contaminação por metais pesados afeta população local (Foto: Jerry McBride/The Durango Herald via AP)Especialista colhe amostra da água do rio Animas. Contaminação por metais pesados afeta população local (Foto: Jerry McBride/The Durango Herald via AP)
Fonte: G1

Obama anuncia redução de emissões de CO2


Obama anuncia redução de emissões de CO2 no setor de energia nos EUA

Presidente americano lançou Plano de Energia Limpa nos Estados Unidos.
País terá de reduzir emissão de CO2 no setor em 32%, até 2030.

 
Obama fala sobre novo plano de redução de emissão de gases no setor de energia (Foto: Reprodução/YouTube/The White House)Obama fala sobre novo plano de redução de emissão de gases no setor de energia nesta segunda-feira (3) (Foto: Reprodução/YouTube/The White House)

O presidente Barack Obama lançou nesta segunda-feira (3) o Plano de Energia Limpa nosEstados Unidos, por meio do qual o setor de energia elétrica do país terá de reduzir em 32%, até 2030, as emissões de gases do efeito estufa em relação aos níveis de 2005.

A medida é o maior e mais importante passo que os EUA já deram para combater a mudança climática, afirmou o presidente durante o anúncio transmitido ao vivo na internet pela Casa Branca. "Nenhum desafio coloca maior ameaça para as gerações futuras do que a mudança climática", acrescentou o presidente americano.


O modelo de produção de energia dos EUA é baseado em termelétricas a carvão. As centrais elétricas são a maior fonte de emissão de gases do efeito estufa do país que contribui para a mudança climática. O país não tinha, até o momento, limites federais para as emissões pelas centrais elétricas.

“Nós limitamos a quantidade de químicos tóxicos, como o mercúrio, enxofre e arsênico em nosso ar e água. Mas as centrais elétricas ainda podem despejar quantidades ilimitadas de poluição de carbono no ar que respiramos”, disse Obama. “A mudança climática não é um problema para outra geração”.

Segundo Obama, cada estado americano vai ter a chance de criar um plano próprio para reduzir as emissões pelo setor energético. A ideia é premiar os estados que começarem a aplicar esses planos antes.

Encíclica papal
Durante o anuncio, Obama citou a encíclica do Papa Francisco sobre o meio ambiente ao dizer que tomar um atitude contra as mudanças climáticas é uma obrigação moral dos países.

A regulação anunciada nesta segunda dará início a uma transformação abrangente do setor elétrico norte-americano, encorajando uma agressiva mudança rumo a mais energias renováveis e afastando a geração via carvão.

Grupos industriais e alguns legisladores de Estados que contam com energia baseada no carvão disseram que vão desafiar o plano nos tribunais e por meio de manobras no Congresso, acusando a administração de um ataque à regulamentação que elevará os preços da energia.

Acordo com a China
No ano passado, os EUA e a China, os dois maiores poluidores do mundo, anunciaram um acordo para reduzir uas emissões de gases do efeito estufa na atmosfera.

Pelo acordo, os EUA pretendem cortar entre 26% e 28% as emissões de gases em até 11 anos, ou seja, até 2025, o que representa um número duas vezes maior que as reduções previstas entre 2005 e 2020.

Os chineses se comprometem a cortar as emissões até 2030, embora possa começar antes. Segundo presidente chinês, até lá 20% da energia produzida no país vai ter origem em fontes limpas e renováveis.

Cúpula do clima
A porta-voz do Meio Ambiente da Alemanha, Frauke Stamer, indicou à imprensa que a decisão do presidente Barack Obama é um "sinal importante" para a Cúpula do Clima da ONU que será realizada no final deste ano em Paris e que servirá para alcançar um acordo global para combater o aquecimento global.

"Aplaudimos que os Estados Unidos afrontem o desafio da mudança climática", afirmou Stamer.

A Cúpula do Clima de Paris tem o ambicioso objetivo de fechar um acordo internacional e vinculativo para reduzir as emissões de carbono e conter o aquecimento global.

Se atingir o objetivo, este novo acordo substituirá, a partir de 2020, o Protocolo de Kyoto. O objetivo é tentar conter o aumento da temperatura média do planeta em 2ºC até o fim deste século e, com isso, frear as alterações climáticas, que podem provocar catástrofes naturais em todo o mundo.

Fonte: G1

Em breve um 51º Estado Americano?


         

Em março de 2011, depois de um tremor de terra de magnitude nove, um tsunami varreu a costa japonesa. Provocando a morte de mais de 15 mil pessoas, a destruição de 750 mil edifícios, e um acidente nuclear em Fukushima.  
Dois anos e meio depois da catástrofe, o Japão curou pouco a pouco suas feridas. Porém, há milhares de quilômetros, na outra costa do pacífico, uma nova consequência do Tsunami gerou polêmicas. 
As ondas gigantes do Tsunami – com altura estimada em mais de 30 metros- percorreram até 10km em direção ao interior de terras, destruindo parcial ou totalmente as zonas urbanas e acarretando pela mesma ocasião uma quantidade fenomenal de detritos: aproximadamente 5 milhões de toneladas de detritos de todos os tipos. (carros, barcos, casas, madeiras, móveis, plásticos e etc.) Os pesquisadores estimam que 70% dos detritos são escombros e restos do Japão.   Os restos dos detritos à deriva no oceano pacífico se aglutinam pouco a pouco e formam uma verdadeira massa, cuja superfície total se assemelha a da França. (700.000 km²).  
Impulsionada pelos ventos e correntes, a ilha artificial agora localiza-se a cerca de 2700 km da costa oeste dos Estados Unidos, que recebe mais e mais detritos à medida que progride. No entanto, conforme relatado pelo site do jornal Les Echos, os pesquisadores da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA) negam a existência da ilha artificial e preferem mencionar pilhas de resíduos e dejetos do Pacífico.
Contudo, além da poluição das águas, os detritos em massa tem causado alterações em animais e plantas marinhas. Desta feita, 165 espécies alteradas já foram catalogadas.

Fonte: www.urbanews.fr/2013/11/07/36706-un-51eme-etat-americain/
Publicado: sete de novembro de 2013
Autor: Edouard Malsch.
Tradução: Matheus Lima.