Presos pedalam e geram energia para postes em MG


   Um projeto pioneiro com detentos que pedalam em bicicletas fixas no pátio do presídio de Santa Rita do Sapucaí, na região sul de Minas Gerais, tem gerado energia para as lâmpadas de oito postes que ficam localizados na avenida Beira-Rio, no centro do município.

   A ideia foi implementada pelo juiz José Henrique Mallman e pelo diretor do presídio, Gilson Rafael Silva: "Estamos com bons resultados, até porque o preso tem a vantagem da redução (da pena) e ao mesmo tempo ele ajuda a sociedade com geração de energia, iluminando locais que antes eram ermos", explicou Silva. "O resultado é uma melhora incomensurável na disciplina e no interesse dos presos em pedalar e ser útil para a sociedade," concluiu. O diretor da unidade explicou, ainda, que a cada três dias pedalando, os oito detentos que participam do projeto atualmente têm a redução de um dia na pena.

   Os presos trabalham de 8h às 17h (em revezamento) e carregam uma bateria (de automóvel) por dia, que é o necessário para utilizar na via que nós fazemos iluminação", confirmou, afirmando ainda que os detentos realizam outros trabalhos no presídio. A penitenciária conta com oficinas como a de fabricação de capas, montagem de equipamentos eletrônicos, além de ter uma escola e um centro odontológico e oferecer acompanhamento médico periodicamente. A unidade se mantém somente com o dinheiro dos produtos fabricados pelos detentos e de doações de empresários da cidade, que é conhecida como "Vale da Eletrônica", devido ao grande número de empresas fabricantes de produtos com tecnologia de ponta.

 

   O juiz José Henrique Mallman relatou que teve a ideia de implementar o projeto a partir de pesquisas na internet. Ele comenta que leu sobre uma academia americana que usava a energia física do cliente para movimentar os equipamentos. Assim surgiu a ideia de levar o projeto para o presídio, visto que, de acordo com ele, "A saúde do preso é de responsabilidade nossa (do Estado)" e, além disso, ele ressalta que os presos ficam agradecidos pela oportunidade de fazer algo dentro da cadeia em prol da sociedade.

   Em entrevista, um dos detentos beneficiados pelo projeto afirma que "É um trabalho que gera energia para a cidade. Estou me recompondo do que fiz na rua e estou me refazendo aqui dentro, podendo ajudar".

Fonte: Jornal do Brasil

 

ONG promove integração com a natureza, educação e tecnologias sustentáveis em MG


Trabalho da ONG Terra Una consiste na manutenção de uma ecovila e em mais uma série de atividades em MG, SP e RJ

                          

A 360 km de Belo Horizonte fica a pequena cidade de Liberdade. Lá, dentro da APA (Área de Preservação Ambiental) da Serra da Mantiqueira fica a um terreno de 48 hectares onde funciona um “centro educacional transdisciplinar de integração rural-urbana”. Em outras palavras, é lá que fica a Ecovila Terra Una.

O espaço integra moradia, trabalho, educação e lazer para vários grupos de moradores e visitantes praticarem técnicas e valores que permeiam um modelo de vida mais sustentável, como  a permacultura e a bioconstrução. Além das casas, a estrutura do local – a sede da ONG Terra Una – conta com um salão de vivências, dormitórios, camping, cozinha, hortas, viveiro de mudas e plantios variados.

A Ecovila recebe pessoas interessadas em participar de suas atividades, durante os eventos variados que acontecem ao longo do ano. Existe um programa de voluntariado para quem quiser ir trabalhar e experimentar a vivência comunitária. Para saber mais sobre visitas e voluntariado, entre em contato pelo e-mail ecovila@terrauna.org.br. Mais informações sobre as outras atividades da ONG podem ser encontradas em sua página na internet.

Fonte: Catraca Livre

Parque Nacional Cavernas do Peruaçu – MG, abrirá para eco turismo pela primeira vez


                

Localizado no Mosaico Sertão Veredas-Peruaçu, no norte de Minas Gerais, o Parque Nacional Cavernas do Peruaçu é uma das várias Unidades de Conservação da região que chama atenção pela beleza natural. A arte rupestre datada de mais de 10 mil anos nas paredes, o Janelão e as diversas Grutas – ricas em beleza e biodiversidade – são atrações ainda inexploradas pelo grande público. O Parque, criado em 1999, ainda não é aberto para o turismo, mas as obras de infraestrutura já iniciaram. A previsão de término é julho de 2014. No total, seis roteiros de visitação e oito grutas serão abertos ao público.

Dentro do Projeto Executivo das Trilhas e Estradas, três grandes atividades estão sendo desenvolvidas: ações de manejo nas trilhas, implantação de equipamentos facilitadores e implantação da sinalização. Serão feitas correções e adequações no traçado das trilhas, instalação de equipamentos facilitadores e sinalização visual para sinais indicativos (orientação, aviso e informação em estradas, edificações e pontos de visitação). Também consta a instalação de placas indicativas para o visitante estrangeiro.

            

A abertura do Parque Nacional atende a Lei 9.985/2000 – que estabelece o Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC) -, no que se refere às Unidades de Proteção Integral na implementação da área de uso público do Parque Nacional Cavernas do Peruaçu (PNCP). "Com isso, também esperamos contribuir e fomentar o turismo no norte de Minas Gerais, mais especificamente a microregião de Januária", afirma Evandro Pereira da Silva, chefe do PNCP/Instituto Chico Mendes de Biodiversidade (ICMBio).

                                                       

Estão sendo realizadas obras de infraestrutura para Sistema de Abastecimento de Água e Tratamento Sanitário de Efluentes; Reforma e Construção de Edificações; Melhoria das Estradas; Roteiros de Visitação, Equipamentos Facilitadores e Sinalização. Todas seguem as orientações do Plano de Manejo do PNCP, elaborado em 2005, que é um documento técnico para abranger a área da Unidade de Conservação, sua zona de amortecimento e os corredores ecológicos, incluindo medidas com o fim de promover sua integração à vida econômica social das comunidades vizinhas.

Fonte: http://www.wwf.org.br/

Laísa Mangelli