Ainda não é o ideal, mas já é um começo. Até agora um território “virgem” de qualquer infraestrutura para a circulação de bicicletas, o centro do Rio de Janeiro começa a entrar efetivamente nos planos das autoridades municipais no que diz respeito às magrelas com o anúncio, no portal da prefeitura, de que serão implantados 3 quilômetros de rotas cicloviárias na região.
A novidade consistirá de três rotas que terão o papel de unir parte do centro do Rio à extensa série de ciclovias que cobre a orla da Zona Sul da cidade.
Os três caminhos cicloviários se encontrarão no Museu de Arte Moderna (MAM), no Aterro do Flamengo, e terão como pontas, respectivamente, a Cinelândia, a Praça Henrique Lage/Buraco do Lume (via Largo da Carioca) e a Praça XV – todos pontos vitais do centro do Rio, com grande concentração de empregos, comércio e atrações culturais.
As vias abrangidas, segundo nota do portal da prefeitura, terão intervenções como mudança de pisos, rebaixamento de meio fio, além de sinalização horizontal e vertical. Também serão instalados nos arredores 80 bicicletários públicos, cada um com capacidade para duas bicicletas, além de 24 novas estações do sistema de bicicletas compartilhadas Bike Rio (atualmente, há apenas duas estações na região central da cidade).
Interessante notar que, no mapa incluído na nota da prefeitura, já aparece delimitada a malha cicloviária do Ciclo Rotas (acima), projeto concebido de maneira colaborativa e proposto em agosto do ano passado à prefeitura, envolvendo uma infraestrutura de 33 quilômetros de rotas cicloviárias na área central da cidade. Ou seja: as três rotas iniciais podem ser o começo da implantação de uma rede 10 vezes mais extensa, o que tornaria a região em uma verdadeira “zona franca” para o pedal.O anúncio das novas rotas ocorre em meio a uma série de mudanças na mobilidade do centro da cidade em virtude do fechamento total do Elevado da Perimetral, que será implodido como parte do mega-projeto de revitalização da Zona Portuária.
O incentivo ao uso de bicicletas faz parte do desafio de operar a transição entre a forma atual de se locomover na região – atualmente dominada por carros e ônibus – para um maior equilíbrio e integração entre os diversos modais, pretendido por meio da construção de redes de VLT, BRT e melhorias anunciadas nas redes de metrô, trens e barcas. A bicicleta aparece como elemento auxiliar na integração dos diversos meios de transporte de massa.
Quem trabalha ou vive na região, entretanto, vive atualmente uma situação de transtornos na hora de se locomover, uma vez que as recentes medidas de limitação ao uso do automóvel no centro do Rio – como a eliminação de milhares de vagas de estacionamento e o próprio fechamento da Perimetral – ainda não foram acompanhadas de melhorias perceptíveis nas opções de transporte público.
Fonte: The City Fix Brasil
Ainda não é o ideal, mas já é um começo. Até agora um território “virgem” de qualquer infraestrutura para a circulação de bicicletas, o centro do Rio de Janeiro começa a entrar efetivamente nos planos das autoridades municipais no que diz respeito às magrelas com o anúncio, no portal da prefeitura, de que serão implantados 3 quilômetros de rotas cicloviárias na região.
A novidade consistirá de três rotas que terão o papel de unir parte do centro do Rio à extensa série de ciclovias que cobre a orla da Zona Sul da cidade.
Os três caminhos cicloviários se encontrarão no Museu de Arte Moderna (MAM), no Aterro do Flamengo, e terão como pontas, respectivamente, a Cinelândia, a Praça Henrique Lage/Buraco do Lume (via Largo da Carioca) e a Praça XV – todos pontos vitais do centro do Rio, com grande concentração de empregos, comércio e atrações culturais.
As vias abrangidas, segundo nota do portal da prefeitura, terão intervenções como mudança de pisos, rebaixamento de meio fio, além de sinalização horizontal e vertical. Também serão instalados nos arredores 80 bicicletários públicos, cada um com capacidade para duas bicicletas, além de 24 novas estações do sistema de bicicletas compartilhadas Bike Rio (atualmente, há apenas duas estações na região central da cidade).
O incentivo ao uso de bicicletas faz parte do desafio de operar a transição entre a forma atual de se locomover na região – atualmente dominada por carros e ônibus – para um maior equilíbrio e integração entre os diversos modais, pretendido por meio da construção de redes de VLT, BRT e melhorias anunciadas nas redes de metrô, trens e barcas. A bicicleta aparece como elemento auxiliar na integração dos diversos meios de transporte de massa.
Quem trabalha ou vive na região, entretanto, vive atualmente uma situação de transtornos na hora de se locomover, uma vez que as recentes medidas de limitação ao uso do automóvel no centro do Rio – como a eliminação de milhares de vagas de estacionamento e o próprio fechamento da Perimetral – ainda não foram acompanhadas de melhorias perceptíveis nas opções de transporte público.
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