Nova York vai ganhar grande usina de energia solar


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Energia renovável da cidade deverá aumentar 50%

Uma enorme usina solar na ilha Staten deverá aumentar a geração de energia solar de Nova York em 50%.

A estação será construída em 47 acres de Freshkills Park, alugados para a empresa Sun Edison produzir energia e alimentar mais de 2000 casas.

O prefeito Michael Bloomberg, ao anunciar ontem o empreendimento, lembrou que ele fica em local que um dia abrigou o maior lixão do mundo e que agora se tornará “uma vitrine de sustentabilidade e renovação urbana.” A região já havia ganhado na última década parques e campos de futebol.

A usina faz parte do PlaNYC, projeto estratégico de sustentabilidade da metrópole, que inclui também a substituição de toda sua iluminação por lâmpadas LED até 2017.

Segundo funcionários da prefeitura, os painéis solares ajudarão a população a entender como a energia renovável pode se integrar a redes locais de eletricidade, e se tornar parte da estratégia de oferta de energia na cidade.

A nova planta poderá produzir cinco vezes mais eletricidade que qualquer outro sistema solar em Nova York, com 10 megawatts e 35 mil painéis, informa The9Billion.

Fonte: Planeta Sustentabilidade

Dois anos após crise de energia nuclear, o Japão inaugura sua maior usina solar


A Kyocera, empresa japonesa de eletrônicos, inaugurou neste mês a maior usina solar do país asiático. A instalação pode fornecer energia para 22.000 lares – e, o que deve ser o mais importante, ela não corre o risco de derreter, ferir trabalhadores ou espalhar água radioativa no Oceano Pacífico.

           

A usina tem um nome bem imponente – Mega Usina de Energia Solar Kagoshima Nanatsujima – e localiza-se em uma enseada no extremo sul do Japão, o que significa que é bastante segura mesmo em ameaças de tempestades e tsunamis – embora esteja nas sombras de Sakurajima, um vulcão ativo. Mas não importa o que aconteça ao longo das próximas décadas, Nanatsujima não representa quase nenhuma ameaça para as comunidades próximas.

O desastre de Fukushima não é o único fator favorecendo a expansão da produção de energia solar no Japão. O país instituiu um programa de grande escala para encorajar a construção de novas usinas – e, mais importante de tudo, incentivar consumidores a escolherem energia solar no lugar de formas mais tradicionais de energia, altamente poluentes.

Esta política, que começou em 2012, é chamada “tarifa de energia”. Em sua essência, ela subsidia o alto custo da energia solar em relação a outras fontes – oferecendo pagamentos a proprietários de usinas solares para cobrir parte dos seus custos. Como o Washington Post explicou em junho, o sistema de energia solar do Japão deve dobrar em tamanho neste ano graças à “explosão” das usinas:

“A tarifa de energia é um legado de Naoto Kan, o impopular primeiro ministro japonês da época do desastre de Fukushima, que decidiu após os vazamentos que a energia atômica era perigosa demais para um país com tanta possibilidade de terremotos. Então, Kan fez um acordo com o partido de oposição: ele renunciaria após o parlamento cooperar na aprovação de algumas medidas legislativas, incluindo um projeto de lei de energia renovável que estabeleceu a tarifa.”

            

Em resumo, Kan sacrificou sua carreira política em troca de um acordo para encorajar o uso de energia solar no país. Dois anos depois, parece que ele acertou ao fazer isso.

Fonte: http://gizmodo.uol.com.br

Laísa Mangelli

Maior usina solar integrada a um edifício da América Latina é inaugurada em SC


           

A sede administrativa da central elétrica Eletrosul passou a ser também a maior usina solar integrada a um edifício da América Latina. A estrutura, instalada em Florianópolis, tem 8,3 mil m² e é capaz de produzir até 1,2 gigawatt-hora (GWh) por ano.

Apelidado como Usina Megawatt Solar, o complexo foi erguido sob o custo de R$ 9,5 milhões, em uma parceria entre a distribuidora e governo alemão. Com 4,2 mil módulos fotovoltaicos, o sistema será capaz de abastecer 1,8 mil pessoas – aproximadamente 540 residências.

A energia obtida por meio da nova usina ficará conectada às centrais de distribuição da região, sendo usada localmente. Também será possível para empresas e consumidores livres participarem de leilões para comprar energia limpa, obtendo um selo de garantia. 

Todas as iniciativas em torno da Megawwatt Solar, de acordo com os idealizadores do projeto, têm a intenção de incentivar moradores e empresas a fazerem uso de energia solar, que é renovável e limpa.

Fonte: http://www.ecycle.com.br/component/content/article/37-tecnologia-a-favor/2460-maior-usina-solar-integrada-a-um-edificio-da-america-latina-e-inaugurada-em-sc.html

 

Laísa Mangelli

Fernando de Noronha ganha primeira usina de energia solar


             

A ilha de Fernando de Noronha (PE) recebeu no mês de Julho sua primeira usina para produção de energia solar, o que ajudará a reduzir a produção de poluentes como carbono no destino turístico.

Antes da instalação da nova usina, toda a energia produzida em Noronha era considerada suja por ser originada na queima de óleo diesel. Agora, a ilha deixa de queimar 200 mil litros de diesel por ano, de acordo com a Celpe (Companhia Energética de Pernambuco), distribuidora de energia no Estado. Segundo a Secretaria de Meio Ambiente do Estado, a produção de energia elétrica é a segunda maior fonte de gases que provocam efeito estufa na ilha, perdendo apenas para a aviação comercial, que tem três voos diários.

Com 1.644 painéis de silício policristalino, a nova usina gera uma média mensal de 50 MWh (megawatts-hora), o equivalente a 4% do consumo da ilha -o que, para efeito de comparação, seria suficiente para abastecer 600 residências no Recife. O volume de energia captado e distribuído depende da incidência da iluminação solar e das condições climáticas. Ou seja, em dias nublados, a geração é menor e, à noite, é nula.

Cada cliente da ilha consome, em média, 567 KWh (quilowatts-hora) por mês. Esse valor chega a ser cinco vezes maior que a média individual na capital, já que pousadas equipadas são as principais consumidoras em Noronha.

A nova usina solar custou à Celpe R$ 5 milhões e vai fornecer 80% da energia consumida pela Aeronáutica. Essa energia vai alimentar, por exemplo, as 41 casas da vila da aeronáutica, o sítio de telecomunicações e o hotel de trânsito. Quando houver, a energia excedente será distribuída ao restante da ilha. Hoje a cargo da Celpe, a usina passará a ser operada pela Aeronáutica em um ano.

Nos próximos meses, serão iniciadas as obras de uma segunda usina de energia solar com capacidade de gerar uma média mensal de 64,75 MWh, o equivalente a 6% do consumo total da ilha.

Essa unidade, orçada em R$ 6 milhões e prevista para operar no primeiro semestre do ano que vem, deve fornecer 65% da energia consumida pelos prédios públicos da ilha de Fernando de Noronha.

CARBONO

Segundo a Celpe, juntas, as duas usinas de energia solar de Fernando de Noronha vão deixar de emitir 100 toneladas de carbono por ano. É como se a usina térmica, principal fornecedora de energia da ilha, deixasse de operar durante um mês.

Como está isolada, Fernando de Noronha tornou-se uma espécie de laboratório para a empresa, que pretende investir outros R$ 17 milhões na modernização do monitoramento e na geração de energia na ilha. "São [projetos] pilotos, mas sempre com base em tecnologias já consolidadas de alguma forma. Não existe nenhum risco de essa usina ou a próxima terem alguma dificuldade de operação", afirmou o presidente da Celpe, Luiz AntonioCiarlini.

Além disso, o governo de Pernambuco e a iniciativa privada preveem instalar na ilha cinco geradores de energia eólica em uma usina de compostagem e em prédios públicos até outubro deste ano, segundo a administração de Fernando de Noronha. Esses equipamentos devem gerar até 104,5 KWh/ano.

Fonte: Folha de São Paulo 

Laísa Mangelli