Diálogos sobre a vida e a mineração


Carta aberta de Religiosas, Religiosos, Leigos e Leigas

cuidadores dos bens da Criação na América Latina

                  

A Carta Aberta foi desenvolvida ao final do encontro de religiosos/as e leigos/as comprometidos na defesa do direito socioambiental contra os impactos da mega-mineração no continente Latinoamericano. A Carta Aberta também está disponível em espanhol. Nota-se que está previsto também um encontro ampliado desse grupo no Brasil, no segundo semestre de 2014.

Leia na íntegra:

Somos religiosas, religiosos, leigos e leigas de América Latina interpelados pela grave situação de nossos povos frente à indústria extrativa, impactados dia após dia pela destruição da Criação, pela exploração indiscriminada dos Bens Comuns, pela repressão e exclusão que geram conflitos sociais, afetam os Direitos Humanos e destroem ecossistemas vitais.

Tentamos elaborar em conjunto estratégias de resposta a essa complexa realidade, à luz do Evangelho.

Em novembro de 2013, encontramo-nos em Lima como grupo inicial, que nasceu desde as experiências concretas de quem trabalha nas regiões de conflito com empreendimentos extrativos.

No Peru, país latino-americano com os melhores indicadores de desenvolvimento econômico, a Defensoria del Pueblo evidenciou que a mineração é a maior fonte de conflitos sociais.

Em todos os nossos países, o extrativismo é uma fonte de constantes e graves conflitos.

Estavam presentes no encontro trinta pessoas, vindo de Salvador, Honduras, Colômbia, Equador, Peru, Chile, Argentina, Brasil, mas também religiosas/os e leigas/os que trabalham em agências internacionais como VIVAT International, Franciscans International e Mercy Internacional (ONGs de diversas congregações religiosas na ONU) e no escritório de Justiça, Paz e Integridade da Criação dos franciscanos OFM de Roma. O processo foi apoiado e acompanhado por Misereor, a agência de desenvolvimento da igreja católica na Alemanha.

Ao longo dos últimos anos, o Conselho Episcopal Latino-Americano (CELAM), várias dioceses e conferências de bispos católicos, bem como o Conselho Latino-Americano de Igrejas (CLAI), aprofundaram e debateram os conflitos provocados pelos grandes projetos de mineração e energia em nossos Países.

As comunidades cristãs, em muitos casos, foram protagonistas da resistência a esses projetos, em defesa de direitos e tradições locais e em busca de alternativas a esse modelo desenvolvimentista e espoliador, com raízes coloniais.

As organizações cristãs de base sentiram a necessidade de relançar a articulação entre elas e dentro da igreja institucional, em espírito ecumênico.

O contexto é extremamente desafiador: os pastores e líderes cristãos que defendem as comunidades, o meio ambiente e os trabalhadores frente aos impactos da mineração são cada vez mais criminalizados e perseguidos, se encontram isolados e em vários casos pouco apoiados pelas instituições das igrejas ou congregações às quais pertencem. Várias catequistas, irmãs, padres ou pastores foram mortos, ameaçados ou afastados das comunidades junto às quais viviam e lutavam.

As populações tradicionais são as mais impactadas pelos grandes projetos extrativos. Muitas doenças são adquiridas; seus territórios tradicionais são devastados, suas culturas e espiritualidades ameaçadas.

Preocupam-nos os ataques aos direitos indígenas arduamente conquistados, nas últimas décadas, diante das pressões das empresas mineradoras. As populações nativas não são respeitadas em seu direito de veto à construção de grandes hidrelétricas e à exploração mineral nos territórios que pertenceram aos seus ancestrais.

        Frente a esse preocupante cenário, há uma necessidade extrema de compor laços de aliança entre quem assumiu a missão cristã de cuidar da Criação, fortalecendo inclusive o diálogo com a hierarquia de nossas igrejas. Alegrou-nos muito a participação de dom Guilherme Werlang, bispo do Brasil¹, ao longo de todo o encontro de Lima, bem como o apoio de Papa Francisco à luta contra a mineração em grande escala² expressado em recente encontro em Roma: sinais importantes que apontam para o futuro.

Ao longo do primeiro encontro em Lima definimos algumas pistas de convergência e trabalho para os próximos tempos:

  1. Queremos contribuir com a releitura bíblico-teológica dos princípios que fundamentam o compromisso cristão por justiça, paz e integridade da criação (JPIC). Queremos aprofundar as conexões entre os valores sagrados das tradições de nossos povos, a cultura do Buen Vivir e a mensagem cristã, no compromisso comum pela defesa da vida. Vamos trabalhar à inclusão desses temas na educação popular das comunidades cristãs.
  2. Queremos dialogar com a igreja institucional católica, com as redes de igrejas evangélicas, com as coordenações de nossas congregações religiosas. Buscaremos fortalecer nosso diálogo com o CLAI e promover um encontro de reflexão e retiro em que representantes dos afetados por mineração peçam ao Vaticano amparo e defesa de seus direitos e estilos de vida.
  3. Queremos construir pontes entre as comunidades impactadas e as instituições internacionais de defesa dos direitos humanos, através da missão das religiosas e religiosos que trabalham nas Nações Unidas, nas coordenações nacionais e internacionais de JPIC e nas redes internacionais de luta contra os impactos da mineração.

Para isso, convocamos a um debate permanente sobre esses pontos os religiosos-as e lideranças leigas da America Latina, sensíveis a essa urgência e dispostos a esse compromisso em defesa das comunidades atingidas por mineração.

Queremos voltar a nos encontrar no Brasil, no final de 2014, para afirmar estes e novos compromissos, com um grupo maior e mais articulado, para que nossos povos sintam a proximidade das igrejas e para que tudo, neles, tenha vida em abundância.

 

Lima, 4-5 de novembro de 2013

Ofelia Vargas – Peru – Grufides

Pablo Sanchez – Peru – Grufides

Juan Goicochea – Peru – Missionários Combonianos

René Flores – Honduras – Frades Menores Franciscanos

César Espinoza – Honduras – Missionários Claretianos

Donald Hernandes – Honduras – CEPRODEH

Filomeno Ceja – Guatemala – Missionários Combonianos

Juan de La Cruz –  Ecuador – Salesianos

Dário Bossi – Brasil – Missionários Combonianos

Danilo Chammas – Brasil – Justiça nos Trilhos

Rodrigo Peret – Brasil – Frades Menores Franciscanos

Gilberto Pauwels – Bolívia – Oblatos de Maria Imaculada

Adriel Ruiz – Colômbia – Sacerdote Diocesano

Cesar Correa – Chile – Missionários Columbanos

César Padilla – Chile – OCMAL

Ana Maria Siufi – Argentina – Hermana de la Misericordia de las Américas

Fábio Ferreira – Roma – Frades Menores Franciscanos

Jean Paul Pezzi – EUA – Missionários Combonianos

Seamus Finn – EUA – Oblatos de Maria Imaculada

Amanda Lyons –EUA – Franciscans International

Aine O'Connor – EUA – Sisters of Mercy, Mercy International Association at the UN

Zélia Cordeiro – EUA – Missionária Serva do Espírito Santo/VIVAT Internacional

 

Para contatos e maiores informações:  iglesiaymineria@gmail.com

 

_________________________________________________________________________________

¹ Presidente da Comissão Episcopal Brasileira para o Serviço da Caridade, da Justiça e da Paz

² Cf. http://www.ejolt.org/2013/11/the-pope-says-no-to-fracking-and-that-water-is-worth-more-than-gold/

Diálogos sobre a vida e a mineração


Carta aberta de Religiosas, Religiosos, Leigos e Leigas

cuidadores dos bens da Criação na América Latina

                  

A Carta Aberta foi desenvolvida ao final do encontro de religiosos/as e leigos/as comprometidos na defesa do direito socioambiental contra os impactos da mega-mineração no continente Latinoamericano. A Carta Aberta também está disponível em espanhol. Nota-se que está previsto também um encontro ampliado desse grupo no Brasil, no segundo semestre de 2014.

Leia na íntegra:

Somos religiosas, religiosos, leigos e leigas de América Latina interpelados pela grave situação de nossos povos frente à indústria extrativa, impactados dia após dia pela destruição da Criação, pela exploração indiscriminada dos Bens Comuns, pela repressão e exclusão que geram conflitos sociais, afetam os Direitos Humanos e destroem ecossistemas vitais.

Tentamos elaborar em conjunto estratégias de resposta a essa complexa realidade, à luz do Evangelho.

Em novembro de 2013, encontramo-nos em Lima como grupo inicial, que nasceu desde as experiências concretas de quem trabalha nas regiões de conflito com empreendimentos extrativos.

No Peru, país latino-americano com os melhores indicadores de desenvolvimento econômico, a Defensoria del Pueblo evidenciou que a mineração é a maior fonte de conflitos sociais.

Em todos os nossos países, o extrativismo é uma fonte de constantes e graves conflitos.

Estavam presentes no encontro trinta pessoas, vindo de Salvador, Honduras, Colômbia, Equador, Peru, Chile, Argentina, Brasil, mas também religiosas/os e leigas/os que trabalham em agências internacionais como VIVAT International, Franciscans International e Mercy Internacional (ONGs de diversas congregações religiosas na ONU) e no escritório de Justiça, Paz e Integridade da Criação dos franciscanos OFM de Roma. O processo foi apoiado e acompanhado por Misereor, a agência de desenvolvimento da igreja católica na Alemanha.

Ao longo dos últimos anos, o Conselho Episcopal Latino-Americano (CELAM), várias dioceses e conferências de bispos católicos, bem como o Conselho Latino-Americano de Igrejas (CLAI), aprofundaram e debateram os conflitos provocados pelos grandes projetos de mineração e energia em nossos Países.

As comunidades cristãs, em muitos casos, foram protagonistas da resistência a esses projetos, em defesa de direitos e tradições locais e em busca de alternativas a esse modelo desenvolvimentista e espoliador, com raízes coloniais.

As organizações cristãs de base sentiram a necessidade de relançar a articulação entre elas e dentro da igreja institucional, em espírito ecumênico.

O contexto é extremamente desafiador: os pastores e líderes cristãos que defendem as comunidades, o meio ambiente e os trabalhadores frente aos impactos da mineração são cada vez mais criminalizados e perseguidos, se encontram isolados e em vários casos pouco apoiados pelas instituições das igrejas ou congregações às quais pertencem. Várias catequistas, irmãs, padres ou pastores foram mortos, ameaçados ou afastados das comunidades junto às quais viviam e lutavam.

As populações tradicionais são as mais impactadas pelos grandes projetos extrativos. Muitas doenças são adquiridas; seus territórios tradicionais são devastados, suas culturas e espiritualidades ameaçadas.

Preocupam-nos os ataques aos direitos indígenas arduamente conquistados, nas últimas décadas, diante das pressões das empresas mineradoras. As populações nativas não são respeitadas em seu direito de veto à construção de grandes hidrelétricas e à exploração mineral nos territórios que pertenceram aos seus ancestrais.

        Frente a esse preocupante cenário, há uma necessidade extrema de compor laços de aliança entre quem assumiu a missão cristã de cuidar da Criação, fortalecendo inclusive o diálogo com a hierarquia de nossas igrejas. Alegrou-nos muito a participação de dom Guilherme Werlang, bispo do Brasil¹, ao longo de todo o encontro de Lima, bem como o apoio de Papa Francisco à luta contra a mineração em grande escala² expressado em recente encontro em Roma: sinais importantes que apontam para o futuro.

Ao longo do primeiro encontro em Lima definimos algumas pistas de convergência e trabalho para os próximos tempos:

  1. Queremos contribuir com a releitura bíblico-teológica dos princípios que fundamentam o compromisso cristão por justiça, paz e integridade da criação (JPIC). Queremos aprofundar as conexões entre os valores sagrados das tradições de nossos povos, a cultura do Buen Vivir e a mensagem cristã, no compromisso comum pela defesa da vida. Vamos trabalhar à inclusão desses temas na educação popular das comunidades cristãs.
  2. Queremos dialogar com a igreja institucional católica, com as redes de igrejas evangélicas, com as coordenações de nossas congregações religiosas. Buscaremos fortalecer nosso diálogo com o CLAI e promover um encontro de reflexão e retiro em que representantes dos afetados por mineração peçam ao Vaticano amparo e defesa de seus direitos e estilos de vida.
  3. Queremos construir pontes entre as comunidades impactadas e as instituições internacionais de defesa dos direitos humanos, através da missão das religiosas e religiosos que trabalham nas Nações Unidas, nas coordenações nacionais e internacionais de JPIC e nas redes internacionais de luta contra os impactos da mineração.

Para isso, convocamos a um debate permanente sobre esses pontos os religiosos-as e lideranças leigas da America Latina, sensíveis a essa urgência e dispostos a esse compromisso em defesa das comunidades atingidas por mineração.

Queremos voltar a nos encontrar no Brasil, no final de 2014, para afirmar estes e novos compromissos, com um grupo maior e mais articulado, para que nossos povos sintam a proximidade das igrejas e para que tudo, neles, tenha vida em abundância.

 

Lima, 4-5 de novembro de 2013

Ofelia Vargas – Peru – Grufides

Pablo Sanchez – Peru – Grufides

Juan Goicochea – Peru – Missionários Combonianos

René Flores – Honduras – Frades Menores Franciscanos

César Espinoza – Honduras – Missionários Claretianos

Donald Hernandes – Honduras – CEPRODEH

Filomeno Ceja – Guatemala – Missionários Combonianos

Juan de La Cruz –  Ecuador – Salesianos

Dário Bossi – Brasil – Missionários Combonianos

Danilo Chammas – Brasil – Justiça nos Trilhos

Rodrigo Peret – Brasil – Frades Menores Franciscanos

Gilberto Pauwels – Bolívia – Oblatos de Maria Imaculada

Adriel Ruiz – Colômbia – Sacerdote Diocesano

Cesar Correa – Chile – Missionários Columbanos

César Padilla – Chile – OCMAL

Ana Maria Siufi – Argentina – Hermana de la Misericordia de las Américas

Fábio Ferreira – Roma – Frades Menores Franciscanos

Jean Paul Pezzi – EUA – Missionários Combonianos

Seamus Finn – EUA – Oblatos de Maria Imaculada

Amanda Lyons –EUA – Franciscans International

Aine O'Connor – EUA – Sisters of Mercy, Mercy International Association at the UN

Zélia Cordeiro – EUA – Missionária Serva do Espírito Santo/VIVAT Internacional

 

Para contatos e maiores informações:  iglesiaymineria@gmail.com

 

_________________________________________________________________________________

¹ Presidente da Comissão Episcopal Brasileira para o Serviço da Caridade, da Justiça e da Paz

² Cf. http://www.ejolt.org/2013/11/the-pope-says-no-to-fracking-and-that-water-is-worth-more-than-gold/

12 dicas para ser mais feliz e sustentável em 2014



A comemoração oficial de boas vindas a 2014 já passou, mas o desejo de que este seja um ano melhor do que os passados deve se prolongar pelos próximos doze meses. Separamos uma lista com 12 dicas para viver melhor e fazer deste um ano mais verde.

1. Pratique mais atividades físicas

O objetivo não precisa ser inalcançável. Apenas 30 minutos diários de atividade física, já são suficientes para tornar sua vida melhor. O exercício? Simples: caminhada, bicicleta ou o que mais lhe trouxer prazer.

2. Comer alimentos orgânicos e/ou produzidos localmente

Além de os alimentos orgânicos fazerem bem à saúde e ao meio ambiente, ao serem produzidos localmente, eles também eliminam as emissões provenientes do transporte entre cidades distantes.

3. Boicote as garrafas plástica para água

As garrafas plásticas descartáveis podem ser facilmente substituídas. Se a água engarrafada é utilizada em casa, é possível trocá-la por um filtro que ofereça água limpa a qualquer momento do dia a custos muito mais baixos. Nos estabelecimentos comerciais também é possível pedir água na jarra, ao invés de optar pela garrafa plástica. Se a opção é feita pela praticidade no transporte, a solução é simples: use um squeeze e encha-o sempre que achar necessário.

4. Reciclar

Os níveis brasileiros de reciclagem ainda são muito baixos. A cidade de São Paulo, por exemplo, tem níveis de reciclagem abaixo de 2%. Para mudar este cenário é preciso haver participação efetiva de toda a população. Mesmo que o sistema municipal de coleta seletiva não chegue a sua cidade, separe os materiais recicláveis e leve até uma cooperativa. Esse pequeno esforço ajuda a conservação ambiental e também colabora para a geração de renda de catadores.

5. Compostagem

Separe os resíduos orgânicos, que não foram encaminhados à reciclagem, para que passem pelo processo de decomposição. Com uma composteira caseira é possível reaproveitar boa parte deste material, que posteriormente pode ser usado como adubo.

6. Seja sustentável também no trabalho

Ter atitudes sustentáveis em casa é muito legal. Replicá-las no ambiente de trabalho é melhor ainda. Além de expandir a atuação de quem leva uma vida saudável, as ações também servem de exemplo e incentivo para outros funcionários.

7. Reduzir o uso de cloro

 O cloro é um dos compostos mais comuns e prejudiciais à saúde e ao meio ambiente. Por isso, evite o uso de materiais e produtos de limpeza que contenham esta substância.

8. Dormir mais

 Manter o hábito de dormir, ao menos, oito horas por noite ajuda a tornar a vida mais saudável e feliz. O sono é essencial para que o restante do dia seja produtivo e agradável.

9. Aprender coisas novas

Aprendizado nunca é demais. Aproveite este ano para aprofundar o conhecimento em temas de seu interesse ou expandir os horizontes para novos conteúdos. O aprendizado por ser fruto da leitura, estudo ou simplesmente de uma conversa entre amigos.

10. Pare de desperdiçar água

Reduzir o desperdício de água é simples e pode ser colocado em prática por qualquer pessoa. Diminua o tempo gasto no chuveiro, use a vasoura no lugar da mangueira durante a limpeza do quintal, feche a torneira ao escovar os dentes ou fazer a barba. Se possível, reaproveite a água cinza e a água da chuva.

11. Economize energia

Salvar energia é tão simples quanto economizar água. Alguns pequenos cuidados podem surtir muito efeito. Portanto, evite deixar equipamentos ligados em standby, não deixe luzes acesas sem ninguém no ambiente, espere juntar bastante roupa para passar todas de uma só vez, reduza o tempo no banho, evite o uso de secadores de cabelo e chapinhas, entre outras coisas.

12. Passe mais tempo com amigos e família

A receita para que este seja um ano prazeroso consiste basicamente em estar mais perto das pessoas que você ama. Invista tempo em quem realmente importa e aproveite os pequenos detalhes, que são muito mais valiosos que qualquer bem de consumo.

Fonte:  CicloVivo

Por uma vida ao ar livre: Fit Cities debaterá impacto da cidade na saúde


             

 

*Colaborou Jéssica Miwa

Como inventar estilos de vida mais ativos nas grandes cidades? Para debater o assunto, no dia 16/04, às 9h, o núcleo USP Cidades e o movimento Cidade Ativa* realizarão o encontro Fit Cities sobre os impactos causados pelas metrópoles na saúde da população.

Problemas como obesidade, hipertensão e diabetes, entre outras doenças causadas ou agravadas pela poluição, serão os principais temas do evento.

Quando se pensa em saúde, imaginamos hospitais, tratamento, medicação e etc. Não é este o foco da Fit Cities. O objetivo é moldar uma cidade mais ativa, inclusiva e sustentável, além de construir uma concepção mais ampla do que determina nosso estado de saúde corporal e mental.

Karen Lee e Skye Duncan, especialistas de departamentos públicos da cidade de Nova York, estarão presentes no debate sobre qualidade do espaço público e das áreas verdes.

Para participardo Fit Cities, basta se inscrever no site do USP Cidades.

*Cidade Ativa

 Fonte: Planeta Sustentável