Conheça a escola que possui uma usina de biomassa com cobertura verde


    

O escritório de arquitetura Centerbrook projetou uma central de aquecimento por biomassa para a Escola Hotchkiss em Lakeville, Connecticut, EUA. O edifício se destaca por seu telhado verde, inclinado e ondulado, que “camufla” o edifício à paisagem. A usina utiliza lascas de madeira e substitui uma caldeira de óleo. Com esse novo sistema espera-se reduzir as emissões de CO2 em até um terço.

O edifício que abriga a central possui 16.500 metros quadrados e possui duas caldeiras de biomassa. Ele também abriga uma caldeira movida a óleo apenas para emergências.

 

            

A nova instalação é parte do compromisso da escola em se tornar um campus neutro em carbono até 2020. Hotchkiss é uma escola particular com 600 estudantes de todo os Estados Unidos e também do exterior. As duas unidades de caldeiras podem gerar vinte milhões de BTUs por hora pela queima de resíduos de madeira adquiridas de florestas locais de forma sustentável e com certificação (FSC) Forest Stewardship Council. As lascas de madeira substituem cerca de 150 mil litros de óleo combustível por ano e reduz as emissões de dióxido de enxofre por mais de noventa por cento.

As cinzas da combustão de resíduos é recolhida para utilização como fertilizante para hortas da escola, e um precipitador eletrostático remove 95 por cento das partículas de emissões. A chaminé de 48 metros dispersa emissões para os ventos predominantes, reduzindo os impactos ao nível do solo para quase zero.

          

Lascas de madeira coletadas de forma sustentável são consideradas um combustível "carbono neutro" pelo Painel Internacional sobre Mudança Climática, pois o CO2 produzido por seu uso é reabsorvido pelo ecossistema através do reflorestamento das florestas onde são originários. A usina de biomassa deve reduzir seis milhões de quilos de CO2 por ano.

A pequena usina se camufla na paisagem. Ela possui perfil baixo e um telhado verde inclinado e também ondulado. As características sustentáveis incluem: telhado ajardinado com um sistema de captação e filtragem da água da chuva, que é reabsorvida pelo solo.

A estrutura é feita em madeira laminada reflorestada e também por materiais com alto índice de reciclagem. Além disso, o edifício recebe luz do dia em abundância. O prédio também possui uma missão educacional, expondo suas tecnologias e estrutura de madeira para passeios de estudantes e grupos da comunidade que têm acesso a uma varanda com vista para mezanino e circunda a sala da caldeira. Além disso, gráficos e mapas de parede e uma série de monitores de computador interativos que rastreiam dados de desempenho estão em exibição. Fora da fábrica, os visitantes podem seguir um caminho pela natureza que oferece uma vista de perto do telhado verde.

"Nossa meta para este projeto foi construir sobre uma filosofia que conecta ainda mais os alunos para os recursos naturais que eles usam diariamente", disse Josh Hahn, chefe adjunto da escola e diretor de iniciativas ambientais. "Nossa fazenda conecta estudantes para seus sistemas alimentares, e a nova usina de biomassa irá conectar os alunos para os seus sistemas energéticos. Sabemos que a energia e questões ambientais em geral, serão prioridade para os nossos alunos quando entrarem em suas vidas adultas. Este edifício, construído como uma sala de aula, irá prepará-los para fazer escolhas criativas e inteligentes em um mundo com limites ecológicos", finaliza.

Fonte: http://pedesenvolvimento.com/

Laísa Mangelli

Deu na telha – alternativa sustentável de plantar no telhado ganha força no Brasil


As consequências das ações humanas geram conflitos ambientais, logo, econômicos e sociais, todavia, vê-se a necessidade de compreender e buscar novas alternativas de tecnologias atuais e ecológicas que estejam de acordo com o desenvolvimento urbano e social, assim, em meio ao caos enfrentado nas grandes cidades, crescimento populacional, poluição industrial, emissão de gases poluentes oriundos de automóveis, crescimento vertical das edificações, além de paradoxos e questionamentos de como viver de forma sustentável no século XXI.

Caracteriza-se, portanto a técnica conhecida como Telhado Verde, com função de proporcionar qualidade de vida a populações ao redor de edificações, por meio da expressividade que o verde da vegetação causa no psicológico social, minimizando ainda impactos do efeito estufa.

                                  

O telhado verde vem se tornando uma técnica popular e viável, ganhando mais adeptos nos dias atuais. Por falta de um quintal com terra, a opção do telhado verde além de sustentável, possui outros benefícios.

Há no Brasil empresas especializadas na aplicação desta técnica, que na verdade é a aplicação de vegetação sobre determinados telhados ou lajes, tal vegetação sendo baixa, como grama, por exemplo, e na maioria das vezes com aspecto ornamental, mas há até quem cultive hortaliças no teto, o que seria mais consciente, pois além de cultivar a natureza, também se cultiva comida livre de agrotóxicos e pesticidas, ou seja, orgânica.

A aplicação não danifica a edificação, pois não tem muito peso e é feito impermeabilização para que o solo e água, não infiltre no telhado. Pode-se tornar a opção mais viável para o Brasil nos próximos anos, pois já não temos tantas áreas verdes no perímetro Urbano, então, insere-se a cobertura vegetal para edificações, reduzindo a temperatura no ambiente, substituindo o trabalho de condicionadores de ar.

Absorve água da chuva, evitando assim enchentes, além disso, telhado verde tem função termo acústica e ornamental. E sua principal função é tentar substituir as áreas verdes tiradas dos centros urbanos pelo crescimento exagerado das construções.

                     

Veja, no vídeo abaixo, um pouco mais sobre essa iniciativa

 

Fonte: http://www.portaleducacao.com.br/ ; http://www.arkous.com.br/a-arkous/telhado-verde/

 

Laísa Mangelli