Movimento EcoDom 2018 conclui suas atividades e objetivos


Por Elmo Júlio de Miranda e Júlia Reis

O Movimento ECODOM, em seu exercício de 2018, concluiu sua programação juntamente com suas parcerias, as escolas da rede pública da RMBH. Durante o ano, o Movimento estruturou-se adequando ao calendário estudantil das escolas parceiras de maneira que as tarefas programadas e eventos fossem realizadas. Uma programação que reuniu as competências de toda a equipe do ECODOM, proporcionando condições às escolas para desenvolverem suas oficinas e vários tipo de atividades que interiorizaram o projeto. Além de atividades e eventos ligados ao entretenimento e às questões que se integram à cultura e arte.

Assim, o projeto começou uma trajetória que se organizou primeiramente na fase cadastral, seguindo às efetivações de intenções de projetos e chegou na sua fase final que foi a entrega de seus resultados. As avaliações foram feitas em etapas, seguindo os critérios estabelecidos sobre as temáticas e categorias disponibilizadas e ora escolhidas pelas equipes das escolas.

O ECODOM em 2018 trouxe várias inovações, transformações, grande número de resultados positivos e mostrou novos caminhos que poderão ser trilhados em 2019, começando pela diversidade cultural das 100 escolas participantes, instituições que se localizam em regiões bem específicas e que trouxeram novidades, novas mentalidades de realidades vivenciadas em seus espaços, tornando o Movimento em 2018 com uma produção de resultados diversificadas e ricas.

A educação mineira foi agraciada por uma forte parceria, um abraço sincero e positivo que elege a Questão Ambiental como foco de interesse e de necessidades dos atuais grupos sociais, mirando-se na educação de nossos jovens com o papel multiplicador. Assim, os projetos constituídos pelas equipes das escolas, trouxeram otimismo de diversas maneiras em tornar possível a sustentabilidade, sobre a minimização de nossos recursos naturais, os dejetos advindos das atividades humanas, tornar o ambiente saudável e com harmonia para se viver. Essa trajetória do Movimento Ecos mostrou expectativas que fortalecem a cada dia a idéia de um planeta melhor para se viver.

Além da entrega final dos projetos no mês de novembro, houve eventos que fazem parte da integralização do Movimento Ecos, e abre-se espaço para citar a importância desses eventos e a altivez dos níveis de resultados conquistados:

O Garoto e Garota Ecos: Mostrou como a reciclagem e o reaproveitamento é possível, o auditório da Escola de Direito Dom Helder Câmara, parecia sediar um verdadeiro desfile de moda… Jovens de diversas escolas mostraram vestimentas, construídas com materiais reaproveitados e que poderiam ter sido lançados inadequadamente ao ambiente. Vestidos, calças, bermudas, fantasias, roupas constituídas a partir de papel, papelão, metais, fibra de sacarias e embalagens industriais e outros materiais, brilharam com cores e beleza na passarela, mostrando que a proposta “a reciclagem é possível”, tornou-se a todos os olhos, verdadeira.

A Dança de Rua: Essa atividade estreou em 2018 no ECODOM e obteve um número surpreendente de participantes, mostrando equipes dispostas, organizadas e com alto nível de aprendizado nos números de danças. As equipes trouxeram a cultura de suas escolas, de suas comunidades, mobilizando o ECODOM com riqueza e beleza. O evento passou ofertar ao Movimento em 2018 maior afetividade e convivência entre as escolas integrantes, possibilitando trocas culturais e de valores sociais, sendo esses valores importantíssimos aos ideais do projeto. Cinco escolas foram classificadas e escolhidas para a grande final que aconteceu no dia 23 de novembro, no espaço cultural José Aparecido, da Assembléia Legislativa de Minas Gerais.

A Caminhada Ecológica 2018 e as premiações: Mais parecia um manto de cores e um ecoado de sons alegres e vibrantes, que coloriam o trajeto de marcha, em um dos pontos mais centrais da capital mineira. Cerca de 10 mil estudantes, professores, admiradores e a população mobilizada partiram da Praça Raul Soares até a praça da Assembléia de Minas Gerais. Fanfarras como do Instituto de Educação de MG, Colégio Tiradentes, Escola Municipal Professora Luíza Maria de Souza (R. Neves), Lar dos Meninos da Comunidade Vicentina e outras ajudaram a organizar a marcha alegre e feliz. As equipes ordenadamente projetaram as suas preocupações com causas ambientais e sociais, evidenciando a emergência de toda a sociedade em participar de ações que podem melhorar as nossas realidades em relações ao consumo, a equidade social, os cuidados para com nossos recursos naturais e responsabilidades que possam diminuir os impactos sobre toda a natureza.

RESGATES: Percebe-se que toda a obra do Movimento Ecos vem exercendo atitudes e ações que funcionam como resgates, principalmente àqueles que estão nas esferas dos valores, tais como a participação, a união coletiva, a possibilidade de convívio das diversidades. Além desses valores, ainda, muito plausível citar a questão da educação, que sai da formalidade e abre espaços para a cultura, a transversalidade de temas atuais e pertinentes, lembrando épocas em que haviam eventos importantes para esses nossos jovens que adicionavam à educação momentos que na verdade seriam formações para a integridade intelectual e humana dos estudantes.

Tudo possível, tudo bem construído e constituído… esse tripé aconteceu às possibilidades da união verdadeira e parceria, alunos dispostos, professores compromissados, mesmo diante às várias dificuldades atuais que nos deparam, mas também da equipe da coordenação do Movimento que reuniu competências da coordenação geral, professores, estagiários e alunos dos cursos das instituições apoiadoras do Movimento, Faculdade de Ensino Superior e ENGE que acompanharam as equipes nas escolas.

Lembro-me bem, quando estudante, a educação pública congratulava-se em eventos como A Olimpíada Panda, os jogos da primavera, a premiação de fanfarras escolares… O Movimento Ecos, além de se preocupar com as diversas relações de ambiências, parece ter trazido muita coisa boa de volta…