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Clima: a temperatura média da terra deve aumentar de 0,3 a 4,8 graus até 2100.
MEIO AMBIENTE – O relatório dos especialistas sobre clima do GIEC (Grupo de especialistas intergovernamentais sobre a evolução do clima) revelou na sexta-feira (27/09/2013) que o nível do mar poderá aumentar de 26 a 82 centímetros até 2100.
A responsabilidade do homem diante o aquecimento global é mais certa do que nunca e a temperatura média da terra deverá continuar a subir de 0,3 a 4,8 Cº até 2100, segundo o novo relatório dos especialistas em clima do GIEC realizado em Estocolmo.
O nível do mar de 26 a 82 cm.
Os especialistas intergovernamentais, também revisaram a altura do nível do mar, a qual deverá ser entre 26 a 82 centímetros até 2100, de acordo com a nova avaliação científica sobre mudanças climáticas. O relatório foi apresentado na última sexta-feira de setembro em Estocolmo, “constituindo um sinal de alarme para todo o mundo” pronunciou a funcionária do clima da ONU, Christiana Figueres, em Nova York.
Um impulso para as negociações.
“Acreditamos que isso dará impulso às negociações" para um acordo climático internacional no ano de 2015 em uma conferência na cidade de Paris, disse Christiana Figueres. Embasados nas contribuições de 250 cientistas e dos estudos já publicados, o relatório seguirá os metódos anteriores, a fim de continuar a esclarecer os perigos consequentes das alterações climáticas. Em especial reafirmará a responsabilidade do homem, em vista do aumento do nível do mar e das intensificações de eventos climáticos extremos como as ondas de calor e fortes chuvas em determinadas regiões.
– Com AFP
Para mais informações: 20 minutes
Criado no dia 27/09/2013 à 10h11 – atualizado em 27/09/2013 à 10h48.
Fonte: 20 minutes
Tradução: Matheus Lima
Ártico experimentou em 2019 seu segundo ano mais quente desde 1900
Relatório publicado nesta semana afirma que o Ártico experimentou em 2019 seu segundo ano mais quente desde 1900, levando temores sobre o baixo gelo marinho no verão e o aumento do nível do mar.
O Polo Norte está esquentando duas vezes mais rápido que o resto do planeta desde os anos 90, um fenômeno que os climatologistas chamam de amplificação do Ártico, e os últimos seis anos foram os mais quentes da região.
A temperatura média durante o período entre outubro de 2018 e setembro de 2019 foi 1,9 grau Celsius acima da média de 1981-2010, de acordo com o boletim anual da Agência Nacional Oceânica e Atmosférica dos EUA (Noaa).
A cobertura de gelo marinho no final do verão, medida em setembro de 2019, foi a segunda mais baixa no registro de satélites de 41 anos, junto com os dados de 2007 e 2016, informou o relatório anual.
“O ano de 2007 foi um divisor de águas”, disse Don Perovich, professor de engenharia de Dartmouth e coautor do relatório.
“Em alguns anos há um aumento, em alguns anos há uma diminuição, mas nunca tínhamos retornado aos níveis de antes de 2007”, acrescentou.
O ano até setembro de 2019 foi superado apenas pelo período equivalente em 2015-16 – o mais quente desde 1900, quando os registros começaram.
No mar de Bering, entre a Rússia e o Alasca, os dois últimos invernos registraram uma cobertura máxima de gelo marinho inferior à metade da média de longo prazo.
O gelo também é mais fino, o que significa que os aviões não podem mais pousar com suprimentos para os moradores de Diomede, uma pequena ilha no Estreito de Bering, que agora depende de helicópteros, menos confiáveis.
O gelo espesso também é vital para os habitantes locais que viajam de moto e guardam seus barcos ou caçam focas e baleias.
À medida que o gelo se forma no final do outono, os habitantes ficam isolados a maior parte do ano.
O gelo ancorado ao fundo do mar é cada vez mais raro, e é nesse gelo que pescadores e caçadores armazenam seus equipamentos.
“No norte do Mar de Bering, o gelo marinho costumava estar presente conosco oito meses por ano. Hoje, podemos ver apenas três ou quatro meses com gelo”, escreveram os residentes indígenas em um ensaio incluído no relatório.
Não é apenas o gelo marinho que está recuando, de acordo com o relatório: o gelo na Groenlândia também está derretendo.
Para o resto do mundo, esse derretimento é medido pelo aumento do nível do mar. A cada ano, o derretimento da Groenlândia eleva o nível do mar global em 0,7 milímetros.
AFP
Clima: as cidades cada vez mais inóspitas para os jogos de inverno
Apenas metade das cidades que sediaram os Jogos De Inverno entre 1924 e 2010 será beneficiada por um “clima confiável” em 2050, diz um estudo
As mudanças climáticas tornarão impossível a organização dos Jogos Olímpicos de Inverno, mesmo em Grenoble e Vancouver onde já ocorreram, revelou um estudo realizado pela universidade de Waterloo.
Em 2080, o número será ainda mais restrito. Não restará mais que seis cidades, dentre as que já recepcionaram os jogos na hipótese do alto cenário do aquecimento global; um aumento de 4,4º C.
“Simplesmente não haverá frio nos locais internacionais de renome, para acolher com confiança os jogos”, explicou o estudo, dirigido por Daniel Scott, que preside a cadeira de turismo e mudanças climáticasna Universidade de Waterloo, em Ontário.
Sotchi e Grenoble na cabeça
Os locais mais afetados são Sotchi, na Rússia, Grenoble na França, Garmisch-Partenkirchen na Alemanha e Chamonix na Suíça. Além de Vancouver no Canadá, Squaw Valley nos Estados Unidos, e ainda Sarajevo, Bósnia e Áustria.
No entanto, os Jogos Olímpicos de Inverno poderiam voltar a ser realizados nas instalações da Albertville (1992), Calgary (1988), Cortina d'Ampezzo, Itália (1956), St. Moritz, Suíça (1928 , 48), Salt Lake City, Estados Unidos (2002), Sapporo, Japão (1972), embora o termômetro sobe acima de 4 ° C.
O estudo observa que as cidades-sede dos Jogos Olímpicos estão lutando há décadas para se proteger contra os caprichos do tempo.
Gradualmente, desde os anos 50 , o hóquei no gelo, patinagem artística e curling foram realizadas em arenas fechadas, luge e bobsled movidos em pistas refrigeradas e nos anos 80, neve artificial apareceu nas faixas.
Ao mesmo tempo , a temperatura média durante o dia, em fevereiro tem vindo a aumentar nos locais que hospedam os Jogos Olímpicos : o termômetro foi de 0,4 ° C entre 20 e 50 anos, e 3,1 ° C entre 60 e 90. No início do século XXI, esse valor era de 7,8 ° C.
Uma pequena parte deste aumento é devido ao aquecimento global, o outro pelo fato de que o Comitê Olímpico Internacional (COI) está mais inclinado a dar os Jogos para as cidades, onde é mais quente.
Krasnaya Polyana estação de esqui de Sotchi, localiza-se a 568 metros acima do nível do mar, tornando-se o quinto lugar entre os mais baixos da história dos Jogos de Inverno.
O estudo é baseado em cenários do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC). A extremidade inferior, 2050, é um aumento de temperatura de 1,9° C em relação à média de 1981-2010, a alta é de 2,1° C e para 2080 é entre 2,7° C e 4,4 ° C.
Publicado em 4 de fevereiro de 2014.
Tradução: Matheus Lima.