Brasil: o superávit comercial caiu 87% em 2013.


Brasília, 02 de janeiro (Reuters) – O superávit comercial do Brasil diminuiu 87% em 2013, o equivalente a 1,9 bilhões de euros, refletindo a baixa dos preços sobre matérias primas, a alta quanto ás importações de energia e uma menor competitividade dos produtos industriais brasileiros.

O número publicado quinta (02/01/2014) pelo Ministério do Comércio é o mais baixo desde o ano de 2000 e se compara a um excedente de 19.396 milhões em 2012.

Somente no mês de dezembro, a primeira economia da América Latina registrou um superávit de 2,564 bilhões de dólares, superior a média das estimativas de seis analistas compiladas pelo Reuters, que era de 1,35 bilhão. Este número é, no entanto, em grande parte devido à venda de uma plataforma de petróleo da empresa Petrobras a uma de suas filiais no exterior.

A deterioração da balança comercial brasileira é preocupante para o país, porque contribui para enfraquecer a moeda local, o real, uma vez que há uma menor entrada de dólares. O que poderá acarretar o aumento das pressões inflacionárias, na medida em que as importações são mais caras.

Ao longo de 2013, as importações aumentaram 6,5%, para 239.600 milhões de dólares americanos, um recorde, enquanto as exportações diminuíram 1% a 242,2 bilhões.
Apesar de generosos subsídios do governo da presidente Dilma Roussef, os exportadores brasileiros de produtos finais lutam para permanecerem competitivos em função da carga fiscal que pesam sobre eles, dos elevados custos trabalhistas e infraestrutura deficiente.

Por sua vez, as exportações de commodities – que representam quase metade das exportações brasileira – têm sofrido com a baixa dos preços de produtos base.
O índice Reteurs/Jefferies CRB, que mede os preços de 19 commodities (agrícolas, energias, metais) mais negociadas no mundo, caiu 5% no ano passado.

As importações, em movimento oposto, permaneceram fortes, apesar da depreciação de 13% do real em relação ao dólar em 2013. As importações de combustíveis aumentaram 13,8% em valor e as de bens intermediários 5,8%.
Contudo, o apetite dos brasileiros para produtos estrangeiros, principalmente eletrônicos e roupas, não se deixa abater com uma alta de 3,2% das importações de bens de consumo.

Fonte: http://bourse.lesechos.fr/forex/infos-et-analyses/bresil-l-excedent-commercial-a-chute-de-87-en-2013-940204.php

Imagem: http://www.lesechos.fr/pop.htm?http://blogs.lesechos.fr/IMG/jpg/capitalisation.jpg (Les Echos / fonte: BLOOMBERG)
Autores: (Leonardo Goy, Marc Angrand et Véronique Tison pour le service français)
Publicado em: 02/01/2013
Tradução: Matheus Lima

Nove dicas para reduzir o desperdício de alimentos


 

Evite o desperdício de alimentos no seu dia a dia. Confira dicas simples

 

 

Estima-se que um terço de toda a comida produzida no mundo é jogada fora. Isso significa um bilhão de toneladas de alimentos – quantidade quatro vezes maior que a necessária para acabar com a fome no planeta. Sem levar em conta as sobras de comida que poderiam ser reaproveitadas, as más condições de logística, transporte e armazenamento também contribuem para o desperdício. 

 

Qual o preço do desperdício de alimentos?

Alimentos custam caro para serem produzidos e distribuídos. Em geral, é preciso que haja desmatamento para o cultivamento de uma área, uso de fertilizantes à base de nitrogênio (que são bem danosos ao meio ambiente), e utilização de combustíveis fósseis em máquinas agrárias e no transporte, além do alto consumo de água doce para irrigação.

 

Obviamente, temos que nos alimentar para nos mantermos vivos, mas podemos reduzir o desperdício dos alimentos e beneficiar outras pessoas (que passam fome) e o meio ambiente (diminuindo o teor de lixo orgânico em aterros sanitários e lixões).

 

Veja neste guia nove dicas simples para não desperdiçar comida.

 

1. Lista de mercado

Fazer uma lista do que falta para consumo na sua casa contribui de uma forma simples para a redução do resíduo de alimentos. Além de auxiliar na quantidade correta de comprar o alimento, a prática reduz o gasto financeiro desnecessário.

 

2. Faça mercado com freqüência

Faça compras com mais frequência – essa forma pode ajudar você a adquirir apenas o necessário, evitando o estoque de alimentos que acabam se deteriorando.

 

3. Resto de ontem

Embora essa dica seja um tanto rejeitada, ela é ótima para reaproveitar as sobras de comidas deixadas na refeição anterior, evitando o desperdício e podendo se transformar até em um prato diferente (confira aqui).

 

4. Potes transparentes

Sobrou comida? Na hora de guardá-la, escolha potes transparentes. Essa atitude simples permite que você se lembre que determinado alimento está guardado. Caso contrário, você pode acabar se esquecendo e o alimento apodrecer.

 

5. Congelados

Certos alimentos não suportam muito bem a temperatura ambiente ou o calor. Em vez de perdê-los, por que não congelá-los e utilizá-los quando for conveniente para uma receita específica? Cliquei aqui e veja o período que certos alimentos duram enquanto congelados.

 

6. Faça suco ou sopa

Comprou mais frutas ou legumes do que deveria? Renove o cardápio e faça sucos e sopas – são nutritivos e alimentam. Confira aqui algumas dicas.

 

7. Ajude quem passa fome

Antes de jogar a comida fora, pare e pense que tem uma pessoa que está passando fome. Se tem algum alimento sobrando e que esteja apropriado para consumo, passe adiante para alguém que não tem o que comer.

 

8. Reduza a quantidade de lixo orgânico

 

Reduza a quantidade de restos de comida jogada no lixo. Faça sua própria compostagem caseira e utilize o húmus resultante do processo em seu jardim. Assim, você contribui para a diminuição de lixo orgânico que vai para aterros, gerando, posteriormente, gases que contribuem para a poluição da atmosfera.

 

9. Empregue a economia

Quem nunca foi a um restaurante e ficou hipnotizado pela grande quantidade de comidas deliciosas? Na gíria popular, "o olho fica maior que a barriga". Mas isso é um problema, pois acabamos deixando grandes quantidades de comida no prato, que vão parar no lixo. Pense duas vezes na hora de encher o prato de comida. Você economizará financeiramente e evitará desperdícios.

 

Fonte: ECycle

Limpeza ecológica: como limpar a casa com produtos naturais


                                             

Os produtos de limpeza comerciais são caros e podem ser muito prejudiciais para o meio ambiente. Além disso, eles contêm perfumes e fragrâncias que podem ser prejudiciais também para aqueles que são mais propensos a alergias. Felizmente, há alternativas viáveis, mais econômicas e naturais de conseguir limpar a casa. Confira:
Água com gás: muito eficaz na remoção de algumas sujeiras.
Bicarbonato de sódio: dissolvido em água, substitui os produtos de limpeza do banheiro, podendo ser usado para esfregar a louça e os azulejos (esfregue pela superfície, deixe agir por uma hora e enxágue). Também limpa panelas manchadas: é só colocá-lo na panela e levá-la ao fogo até ferver
Vinagre branco: além de ser bactericida, serve como desengordurante de diversas superfícies, removendo manchas e odores fortes e limpando panelas, azulejos, vidros, espelhos e vasos sanitários. É só preparar uma solução com uma colher de vinagre em um litro de água e esfregar a superfície com um pano limpo.
Sumo de limão: é muito eficiente para eliminar manchas em tecidos e em madeiras. Assim como o vinagre branco, é bom para remover sujeiras das superfícies, especialmente gorduras.
Sal: o sal puro eficaz na remoção de odores de sapatos e evita que se fixem manchas nos tecidos.
Óleo vegetal: uma camada de óleo vegetal protege o metal dos elementos prejudiciais no ar e mantém a integridade das madeiras. É também um produto muito eficaz para dar mais brilho a objetos de ferro ou de latão e para prevenir o aparecimento de ferrugem.

 

Fonte: Blog do Ideias