Sacola de papel inovadora se transforma em cabide durável


Todos os anos são utilizados mais de um bilhão de sacos de papel. Sabe quantos são reciclados? Cerca de 1%. Hangbag é uma forma criativa e bem útil de combater esse problema: transforma o saco de papel onde vinha aquela blusa que você comprou, de forma simples, no cabide onde você vai guardá-la.

Reduzir o desperdício é o objetivo principal do produto, mas também começar a educar as pessoas pra reutilizar e reaproveitar. A ideia do Hangbag é dos designers Parin Sanghvi, Shruti Gupta e Mohit Singhvi e a sacola vem com instruções básicas para o usuário a montar em poucos passos e com apenas algumas dobras.

Os criadores deste saco-origami prometem que ele, quando transformado em cabide, tem força e durabilidade suficientes pra suportar o seu melhor casaco. Dá uma olhada no vídeo de apresentação e confere como é simples:

 

 

Hangbag1

Hangbag2

Hangbag7

Hangbag8

Hangbag9

Fonte: Hypeness

ONG reutiliza flores de eventos e faz buquês para doações a asilos.


   A beleza, cores e perfumes das flores são irresistíveis. Pensando nisso e na alegria que elas proporcionam a quem as recebem, a ONG Flor Gentil, idealizada pela florista Helena Lunardelli, busca, através do ato de dar flores, levar amor, vida, carinho e atenção aos idosos, que foram escolhidos pela ONG tendo em vista a necessidade de se oferecer cuidados especiais para a terceira idade.

   Dentre os principais objetivos do projeto encontram-se o estímulo a ligação dos idosos com a vida, o incentivo ao olhar para o “belo”, a possibilidade de se proporcionar um ambiente mais alegre e colorido e que garanta uma vida mais digna e feliz. Além disso, o Flor Gentil reutiliza flores que são descartadas em bom estado após enfeitarem eventos, como casamentos, aniversários, festas e lançamentos, uma ação que se encaixa em um dos propósitos da sustentabilidade.

   No dia posterior a cada evento doador, a ONG retira as flores e leva até a central, localizada em Alto de Pinheiros, distrito da zona oeste de São Paulo, onde são preparados os buquês que serão entregues em asilos e casas de repouso. O trabalho é realizado também por voluntários, que ajudam na elaboração dos buquês e aprendem, na própria ONG, a arte dos arranjos de flores. Nota-se, portanto, que o projeto busca, além de reutilizar as flores e levar alegria aos idosos, a capacitação de mão-de-obra, que posteriormente pode trabalhar como “freelancer” no ramo de decorações e flores, pois o Flor Gentil oferece um certificado de aptidão após 20 horas de trabalho voluntário.

   Para fazer parte da ONG como voluntário ou doador de flores, deve-se entrar em contato pelo site do Flor Gentil.  Veja as fotos do trabalho da ONG e um vídeo, exibido pelo Globo Repórter.

 

   Fotos: Gleice Bueno – amomeufazer @flickr.com

Fonte: Flor Gentil

Ilha no Japão recicla e reutiliza 80% dos resíduos


                                
Enquanto alguns países têm problema para chegar ao lixão zero, no Japão a coisa já está bem mais adiantada
 
Kamikatsu é um vilarejo de 2.000 habitantes situado em uma região relativamente isolada do Japão. Em 2001, o poder público local decidiu diminuir as taxas de incineração dos resíduos domésticos na cidade por meio da implantação do programa Zero Waste Academy. 

No país asiático, o lixo não reciclado é geralmente incinerado, uma vez que a ilha sofre com problemas de espaço, tornando aterros sanitários inviáveis.

Os moradores da cidade passaram a separar seus resíduos em 34 tipos diferentes, que são levados a um posto de coleta pelos próprios cidadãos, em vez de serem recolhidos de maneira tradicional (apenas idosos sem carro estão isentos desta responsabilidade).

Como as casas estão localizadas em terreno montanhoso e há grandes distâncias umas das outras, a coleta com caminhões seria economicamente inviável. Além disso, há subsídios para a compra de material para compostagem, que é estimulada pela prefeitura. 

No próprio centro de coleta há uma feira de trocas e artesanato feito a partir daquilo que é trazido. A taxa de reciclagem da cidade, que era de 55% em 2000, agora gira em torno de 80%, sem levar em conta a compostagem doméstica. 

O objetivo é reduzir a zero a quantidade de resíduos enviados a aterros sanitários ou incinerados até 2020.

*Via Ecodesenvolvimento. 

Chuveiro sustentável reutiliza 90% de água e 80% de energia



    Criado na Suécia, equipamento também filtra a água e garante banhos mais longos sem muita culpa.

Criado na Suécia, equipamento também filtra a água e garante banhos mais longos sem muita culpa.

Um novo chuveiro sustentável desenvolvido na Suécia é capaz de economizar 90% da água e 80% de eletricidade por métodos sustentáveis, além de filtrar a água fornecida para as residências por meio da rede de esgotos. Fora reduzir os preços nas tarifas de água e de energia, o novo sistema permite que as pessoas tomem banhos mais longos sem causar sérios impactos no meio ambiente.

Batizado de OrbSys, o chuveiro foi inspirado em tecnologias utilizadas por cosmonautas, e, de acordo com seus criadores, ele é capaz de gerar, para as residências, uma economia superior a mil dólares nas tarifas de água e energia. No site da empresa, o internauta pode estimar a economia média oferecida pelo sistema de acordo com a cidade em que vive – no Brasil, estão disponíveis os cálculos para São Paulo, onde o OrbSys traria uma diferença média de cerca de três mil reais ao fim do ano, considerando que quatro banhos de dez minutos são tomados diariamente na residência.

Além de filtrar e bombear a mesma água durante o banho, o sistema armazena a maior parte do aquecimento em seu interior, provocando uma significativa economia de eletricidade. “Com o meu chuveiro, que está em constante reciclagem da água, você só usaria cerca de cinco litros de água por um banho de 10 minutos. Em um banho regular, você iria usar 150 litros de água, 30 vezes mais. É muita economia”, enfatiza Merhdad Mahdjoubi, responsável pelo equipamento.

O novo chuveiro sustentável teve brilhante desempenho durante a fase de testes, em que se constatou que o sistema pode fornecer vazão de até 24 litros por minuto, os quais são reutilizados imediatamente no banho. Vale lembrar, também, que os modelos convencionais possuem vazão média de fluxo de água de 15 litros por minuto – o que faz os usuários do OrbSys tomarem uma ducha mais confortável e sem preocupações com o gasto excessivo do recurso.

O projeto foi apresentado pela primeira vez quando Mahdjoubi ainda estava cursando Desenho Industrial na Universidade de Lund, um dos mais influentes centros acadêmicos da Suécia. O inventor projetou o chuveiro em parceria com o Centro Espacial Johnson da NASA, que, na época, tinha por objetivo difundir novas tecnologias para expedições espaciais. Até agora, o chuveiro sustentável de alto desempenho não é comercializado.

 

Fonte: CicloVivo

Em Londres, óleo de cozinha será transformado em energia elétrica


                   

No Brasil, jogar óleo na pia da cozinha é um hábito comum e que deveria acabar. Em primeiro lugar, porque ele pode chegar aos rios e lagos, causando a poluição desse tipo de ambiente. Em segundo, porque os restos de óleo que se acumulam nos canos da sua casa podem atrair insetos indesejáveis e causar graves entupimentos.

Além disso, o óleo pode ser reaproveitado ao invés de ser descartado, como, por exemplo, para fazer sabão de maneira simples (veja a receita aqui). Entretanto, caso prefira descartar o material, saiba como lidar e onde destinar corretamente esse tipo de material visitando esta página sobre postos de reciclagem..

Por outro lado, na Inglaterra, há mais um motivo para abandonar esse hábito nada amigável para o meio ambiente: a cidade de Londres está apostando em geradores de energia elétrica movidos por óleo de cozinha.

Trinta toneladas do material, fornecido por restaurantes e empresas alimentícias, serão recolhidas diariamente pela prefeitura que, misturada a gordura animal e óleo vegetal, gerarão 130 gigawatts por hora, o suficiente para abastecer 40 mil casas de médio porte.
O projeto terá seu início em 2015 e, além de colaborar com a geração de energia barata, ajudará a capital do Reino Unido a resolver um de seus principais problemas ambientais. Mensalmente, a cidade gasta um milhão de libras para limpar os 40 mil bloqueios no sistema de esgoto, causados pelo descarte inadequado de óleo.

 

Fonte: eCycle

 

A brasileira que está há 1 ano sem produzir lixo


 

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Quando sente a necessidade de comprar algo, Cristal pensa duas vezes e reflete se é possível reutilizar algo que já tem, pedir emprestado ou comprar de segunda mão
Fotos: Cristal Muniz

Muito se fala na destinação adequada dos resíduos sólidos e na reciclagem, mas pouco se comenta a respeito da importância de evitarmos a produção de lixo, o que seria possível com informações de qualidade, consumo consciente e determinação.

Um bom exemplo é o da designer catarinense Cristal Muniz, de 24 anos, que está há praticamente um ano sem produzir resíduos.

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Engajada com as práticas ambientalmente corretas, Cristal soube que algumas pessoas pelo mundo já estavam fazendo esse experimento de estilo de vida sustentável. Depois de muito pesquisar sobre o assunto, decidiu mudar seus hábitos de consumo e, aos poucos, conseguiu reduzir drasticamente a quantidade de lixo que produz. "Eu compro quase todas as comidas de casa a granel, então evito essas embalagens. Evito também a produção de lixo fora de casa sempre tendo comigo guardanapos de pano, copinho reutilizável e talheres", contou a jovem.

A política do lixo zero veio com hábitos novos e mais sustentáveis, como o uso de produtos naturais para a limpeza da casa e cosméticos – óleos vegetais, argila e chá substituíram os cremes, por exemplo. Hoje, quando sente a necessidade de comprar algo, Cristal pensa duas vezes e reflete se é possível reutilizar algo que já tem, pedir emprestado ou comprar de segunda mão. "Comprar menos é uma das principais metas", afirma.

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A designer compartilha suas experiências no site Um Ano Sem Lixo, onde também dá dicas para quem quer levar uma vida mais sustentável. Segundo ela, fácil não é, mas mudar aos poucos e sentir o impacto dessas escolhas no dia a dia é o melhor caminho.

A Reutilização de Pneus


Artigo de Beatriz Souza Costa

Afinal, como se deve chamar a transformação de pneus pelas indústrias reformadoras? Reciclagem, reutilização ou reaproveitamento?

 

Quando se trata de outros resíduos transformados, não há importância em nomeá-los de produtos reciclados, mas ao tratar-se de pneus, principalmente de sua remodelação, reciclagem não é a forma correta para denominá-los.

 

Não se pode perder de vista que para a remodelação de um pneu, primeiramente a estrutura do mesmo, não deve apresentar cortes e deformações.

 

Os pneus usados serão reutilizados/reaproveitados, grosso modo, da seguinte forma: depois de uma triagem feita com rigor, remove-se a banda de rodagem desgastando-a por raspagem. Após faz-se a colação de uma nova banda. Em seguida, a esse procedimento, vulcaniza-se o pneu. O importante é que esse pneu, reutilizado, deverá ter a mesma qualidade e durabilidade que o pneu novo.

 

É por esse motivo que o pneu remoldado tem a garantia da empresa que o reutilizou e também do Inmetro. Tendo em vista a importância da reutilização de pneus, que em média têm 600 anos para se decompor no meio ambiente, os órgãos ambientais apoiam todo tipo de política, seja privada ou pública, para sua destinação correta.

 

O próprio Inmetro, tendo em vista um bom reaproveitamento, faz a distinção entre a recapagem de pneus, a recauchutagem e a remoldagem dos mesmos. A recapagem é um processo pelo qual um pneu é reformado pela substituição de sua banda de rodagem e de seus ombros; a recauchutagem é o processo pelo qual um pneu é reformado pela substituição de sua banda de rodagem e de seus ombros, e a remoldagem é o processo pelo qual um pneu é reformado pela substituição de sua banda de rodagem, dos seus ombros e de toda sua superfície de seus flancos, (Inmetro, Portaria 227/06).

 

Fica claro que a técnica utilizada pelos reformadores de pneus, a remoldagem, é muito mais eficiente e seu tempo de vida é maior. Essa é uma troca segura e econômica para o cidadão brasileiro.

 

Portanto, as reformadoras não reciclam pneus, mas os reutilizam.

 

Reutilizar significa o seu reaproveitamento sem transformá-lo em uma nova matéria-prima. A reciclagem, por sua vez, pode ser exemplificada com o pó, proveniente, da moagem das carcaças, de pneus inservíveis, que são utilizados como um dos componentes na feitura do asfalto ecológico, mas este é assunto para outro artigo.

 

Beatriz Souza Costa é professora de Direito Ambiental Constitucional no Mestrado da Escola Superior Dom Helder Câmara e Prof. e Coordenadora, em Direito Ambiental da Pós-Graduação no CAD- Centro de Atualização em Direito, conveniado com a Universidade Gama Filho. Coordenadora do Grupo de Pesquisa em Resíduos Sólidos.

 

Casa do Vidro em Bonito aposta em criação sustentável


Primeira fábrica de reutilização de vidros no Brasil já se tornou ponto de coleta no destino

 

                  

"Vidro não é lixo", esse é o principal conceito da Casa do Vidro, em Bonito, no Mato Grosso do Sul. Seguindo a linha da sustentabilidade e da criatividade, a fábrica fundada em janeiro deste ano aposta na coleta e reutilização de materiais.

 

                  

                   

 

Localizada próxima à região central da cidade, além da produção diária, a fábrica funciona como um mostruário para encomendas. No depósito, empilhados por tipo e formato, há desde de garrafas de bebidas  alcoólicas a frascos de perfume e remédios. Dali, são produzidas peças inusitadas como taças, copos, luminárias, alambiques, relógios e abajures.
 

Carlos Cardinal, dono da fábrica, conta que além dos vidros descartados trazidos pelos empreendimentos locais, os próprios turistas e moradores da região acabam levando seus materiais e ajudando no processo de criação do produto. "Não basta ter consciência. Tem muita gente que separa o lixo, mas não compra o material reutilizado", destacou.
 

Além da venda em lojas do Centro, os produtos da Casa do Vidro também estão presentes no dia-a-dia de atrativos turísticos e hotéis como Recanto Ecológico Rio da Prata, Estância Mimosa, Hotel PiráMiúna e Hotel Pousada Arizona.A fábrica Casa de Vidro funciona diariamente das 8h às 11h e das 13h às 18h, na Rua Afonso Pena, 587.

Fonte: Portal Bonito

Laísa Mangelli