Indústria do Futuro: Competitividade com Sustentabilidade


Quais estratégias os líderes e organizações estão adotando para se posicionar de maneira competitiva no mercado? A sustentabilidade mudará o panorama competitivo e remodelará as oportunidades e ameaças que as empresas enfrentam? Faça sua inscrição e saiba a resposta para estes e outros questionamentos.

11 a 13 de novembro de 2013
Hotel Ouro Minas – Belo Horizonte

Para mais informações, acesse o SITE.

Cidades Verdes: relatório da FAO diz que Belo Horizonte é exemplo a ser seguido


                 Crianças em uma das 126 hortas escolares de Belo Horizonte. Foto: FAO

 

Novo relatório da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) constata que a agricultura urbana e peri-urbana (UPA) é bastante difundida na América Latina e no Caribe, mas perceber seu potencial requer um maior apoio por parte dos governos nacionais, estaduais e locais.

 

Intitulado “Cultivando cidades mais verdes na América Latina e no Caribe“, o relatório avalia o progresso que tem sido feito para a implementação de “cidades mais verdes”, nas quais a agricultura urbana e peri-urbana é reconhecida pelas políticas públicas e incluídas nas estratégias de desenvolvimento urbano e no planejamento do uso de terra. O estudo baseia-se nos resultados de uma pesquisa realizada em 23 países e em dados de 110 municípios e cidades.

 

O novo relatório, lançado no Fórum Urbano Mundial, em Medellín, na Colômbia, inclui perfis de agricultura praticada dentro e em torno de cidades como Havana, Cidade do México, Antígua e Barbuda, Tegucigalpa, Manágua, Quito, Lima, El Alto, Belo Horizonte e Rosário.

 

Em um número crescente de cidades, a agricultura urbana e peri-urbana é reconhecida no planejamento do desenvolvimento urbano. Em Belo Horizonte, a produção de alimentos é uma atividade legítima em terras não residenciais, a par com o comércio, serviços e indústria. A Secretaria de Segurança Alimentar e Nutricional de Belo Horizonte também gerencia 19 programas que buscam garantir o acesso de seus cidadãos à alimentos de alta qualidade e preços acessíveis.

 

O principal benefício da UPA é o melhor acesso a alimentos para famílias de baixa renda. Uma forte tendência em muitos programas da UPA na América Latina e no Caribe é a de tecnologias e práticas agrícolas que produzem mais alimentos e de melhor qualidade, otimizando o uso dos recursos naturais e reduzindo a dependência de agroquímicos.

 

A FAO afirma que o cultivo de cidades mais verdes com a agricultura precisa do apoio do governo. No entanto, apenas 12 dos 23 países pesquisados têm políticas nacionais que promovem a UPA. A pesquisa da FAO também constatou que a UPA é muitas vezes excluída no planejamento e na gestão do uso terras de cidades na América Latina e no Caribe, mas que tem sido integrada em um nível bastante elevado no âmbito das instituições nacionais.

 

Fonte: ONU BR

Ministra e governador destacam a importância da educação ambiental


Prefeito Marcio Lacerda, ministra Izabella Teixeira, governador Antonio Anastasia e o organizador do evento, Hiram Firmino

Por Patrícia Almada
Repórter DomTotal

A educação ambiental é uma ferramenta essencial para mudar o comportamento das pessoas. A avaliação é da ministra do meio ambiente, Izabella Teixeira que, na segunda-feira (9), esteve em Belo Horizonte para participar da entrega do IV Prêmio Hugo Werneck de Sustentabilidade & Amor à Natureza.

A ministra entende que a educação é a principal arma de conscientização para se criar uma sociedade mais compromissada com a sustentabilidade.  “Só se faz um meio ambiente mais sustentável, mais respeitável, um meio ambiente como escolha para a questão da sustentabilidade e uma vida melhor, se você tiver educação,” ressaltou, em entrevista ao DomTotal.

Para Izabella Teixeira, o próprio Prêmio Hugo Werneck de Sustentabilidade reforça a importância da educação no processo de reconhecimento do meio ambiente como parte e pré-condição da qualidade de vida das pessoas. Ela destacou iniciativas que envolvem crianças nesse processo e disse que o governo federal trabalha neste sentido.

“Acho que é uma mudança também do instrumento, um aprimoramento e a política nacional da educação ambiental foi colocada em prática com uma envergadura enorme”, avaliou.

A ministra citou o sucesso de participação dos jovens na Conferência da Juventude e Meio Ambiente, ocorrida recentemente. “Foi a maior conferência já feita de meio ambiente no país, mais de 70% dos municípios brasileiros, ou seja, quatro mil municípios diretamente envolvidos trouxeram a questão da educação ambiental como o eixo central da mudança de comportamento, onde a gente não fala só dos nossos direitos, mas dos nossos deveres”, destacou.

O governador Antonio Anastasia, que participou da premiação, também destacou a função primordial da educação como mecanismo de conscientização coletiva de defesa do meio ambiente. “O papel de defesa do meio ambiente, de defesa da sustentabilidade, não pode ser monopólio do poder público, ao contrário, fundamentalmente deve estar radicado de fato na sociedade como todo, não só nas organizações não-governamentais, mas também nas empresas, no empresariado, nas academias, nas universidades, em todas as forças vivas da nação”, explicou.

O prefeito Marcio Lacerda também prestigiou o evento.

Faculdade sustentável

Um bom exemplo de investimentos em iniciativas de conscientização ambiental e na formação de profissionais ligados ao conceito de sustentabilidade na capital mineira é a Escola Superior Dom Helder Câmara. Além de cursos de mestrado e doutorado voltados para a área do direito ambiental, a instituição possui projetos voltados para a conscientização do meio ambiente e sustentabilidade, denominados Movimento EcosInstituto Socioambiental Dom Helder.

Os alunos participam também de grupos de estudos que debatem e buscam soluções para problemas ambientais da Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). Atualmente, o grupo “Direito à Cidade e Desenvolvimento Sustentável” acompanha a situação de um trecho de 30 quilômetros do Rio das Velhas que passa por Santa Luzia, cidade da Grande BH.

Sobre o prêmio

Criado em 2010, o Prêmio Hugo Werneck de Sustentabilidade & Amor à Natureza é uma iniciativa de ambientalistas históricos ligados à memória de Hugo que significa para Minas e o país, o mesmo que Chico Mendes representa para a Amazônia e o mundo.

Hugo Werneck formou-se dentista de profissão, porém foi um grande defensor das causas ambientais. Foi fundador, há três décadas, do Centro para a Conservação da Natureza, uma das primeiras ONGs na América Latina a empunhar a bandeira do que hoje chamamos de sustentabilidade.

Confira os vencedores em 14 categorias do IV Prêmio Hugo Werneck de Sustentabilidade & Amor à Natureza:

1 – Melhor em TI

Projeto TI /Verde/AngloGold Ashanti – recebido por Pedro Augusto Mendonça de Oliveira, gerente de tecnologia de informação.

2 – Melhor em água

Votorantim Metais – recebido por Alexandre Gomes, diretor de tecnologia.

3 – Melhor em flora

Projeto Oásis – Grupo Fundação O Boticário de Proteção à Natureza – recebido por Silvia Sprenger, assessora de relações institucionais.

4 – Melhor em fauna

Projeto Pato Mergulhão/Terra Brasilis – recebido por Sônia Rigueira, presidente do Terra Brasilis, e a ornitóloga e bióloga, Livia Vanucci Likns, coordenadora do Projeto.

5 – Educação ambiental

Guerreiros da Amazônia – recebido por Ronaldo Barcelos, Ronaldo Santana e Paulo Coutinho, da RJR Produtora e Editora.

6 – Mobilização social

Expedição Rio Paracatu, Movimento Verde/Tonhão – recebido por Antônio Eustáquio Vieira (Tonhão), presidente da ONG e vice-presidente do Comitê de Bacia Hidrográfica do Rio Paracatu, Minas Gerais.

7 – Destaque municipal

Guilherme Paculdino, criador e gestor da Célula sustentabilidade/Águas de Santa Bárbara – MG.

8 – Destaque estadual

Berenice Menegale, pianista internacionalmente reconhecida pianista, professora e musicista.

9 – Dstaque nacional

Projeto Sesc Pantanal, recebido por Maron Emile, diretor-geral do Departamento Nacional do Sesc , Waldir Wolfgang, supervisor da Estância Ecológica Sesc Pantanal, e Marcus Willian, – Gerente do Hotel Sesc Porto Cercado.

10 – Destaque especial

Roberto Scólforo, reitor da UFLA, Universidade Federal de Lavras, Minas Gerais.

11 – Melhor empresa

CEMPRE – Compromisso Empresarial para a Reciclagem.

12 – Melhor empresário

Pedro Luiz Passos, co-presidente da Natura.

13 – Melhor empresa parceira

Gerdau – recebida por Manoel Vitor de Mendonça Filho, vice-presidente executivo.

14 – Personalidade ambiental 2013

Apolo Heringer Lisboa, médico e professor da Faculdade de Medicina da UFMG, fundador e principal ativista do Projeto Manuelzão.

Fonte: Dom Total

Vote e ajude o EcoDom a ganhar o prêmio Cidadania Metropolitana


Votação pela internet fica aberta até segunda-feira (25) (Reprodução)

O Movimento EcoDom, desenvolvido pela Escola de Direito Dom Helder e pela  Escola de Engenharia EMGE, concorre ao prêmio Cidadania Metropolitana – Sociedade Civil, que será entregue na abertura da VII Conferência Metropolitana da RMBH, no dia 28 de novembro. A iniciativa premia entidades públicas e privadas, órgãos públicos, universidades, movimentos sociais, dentre outras organizações que contribuam para a consolidação de um pacto metropolitano na Região Metropolitana de Belo Horizonte – RMBH.

A escolha dos vencedores é feita por meio de voto popular online, neste link. O prazo termina nesta segunda-feira (25). Cada eleitor terá direito a apenas um voto, o que será ratificado pelo e-mail cadastrado. Na eventualidade do registro de votos além do permitido, será considerada apenas a primeira opção.

O Movimento EcoDom conta com a participação de 150 escolas da rede pública de educação de Minas Gerais, em convênio com a Secretaria de Estado da Educação. Nessa sexta-feira (23), o projeto encerrou os trabalhos de 2019 com uma caminhada na região Central de Belo Horizonte que reuniu mais de 20 mil estudantes. Somente neste ano, o EdoDom chegou a mais de um milhão de pessoas.

Leia também:

Mais de 20 mil estudantes caminham em defesa do meio ambiente


Caminhada EcoDom 2019 para Belo Horizonte e levou mensagem de preservação ambiental Foto (Thiago Ventura/DomTotal)

Belo Horizonte teve grande mobilização em defesa do meio ambiente na manhã desta sexta-feira (22). Mais de 20 mil estudantes, acompanhados pelos seus professores, participaram da VIII Caminhada Ecológica, promovida pelo Movimento EcoDom, celebrando o empenho e as conquistas de projetos de sustentabilidade desse ano. O Movimento EcoDom, da Escola de Direito Dom Helder e Escola de Engenharia EMGE, conta com a participação de escolas da rede pública de educação de Minas Gerais, em convênio com a Secretaria de Estado da Educação (SEE-MG). O evento contou também com as 61 escolas que disputaram, exclusivamente, o Campeonato Estadual de Matemática (CEM) promovido pela EMGE.

Confira também:

Munidos com balões, faixas, tambores e bandeiras, os estudantes deixaram a Praça Raul Soares, às 8h30, e seguiram pela Avenida Olegário Maciel até a Praça da Assembleia Legislativa, no Santo Agostinho. A manifestação foi puxada pela fanfarra do Instituto de Educação de Minas Gerais (IEMG) e parou o Centro de Belo Horizonte. “É muito bonito ver esses jovens com tamanha empolgação e alegria! Temos que nos manifestar mesmo. O meio ambiente agradece”, afirmou a aposentada Maria Helena Costa, que mudou o percurso de suas atividades físicas para acompanhar a caminhada.

Ciclo de Palestras | Mobilidade Urbana


 

Para celebrar os 14 anos de fundação da Organização Ponto Terra, especialistas apresentarão análises sobre uma temática que é determinante da qualidade de vida nos centros urbanos: a situação de deslocamento de pessoas e veículos nas cidades e formas de melhorá-lo.

Reserve a noite de quinta-feira, 27 de março, para o Ciclo de Palestras Mobilidade Urbana, que será realizado na Universidade Fumec, em Belo Horizonte, a partir das 18h.

Programação:

18h00 – Credenciamento
19h00 – Abertura
19h15 – Painel I: CREA/MG (José Abílio Belo Pereira e Oswaldo Dehon Roque Reis)
20h15 – Painel II: BH em Ciclo (Vinícius Mundim) e Beta Engenharia (Osias Baptista Neto)
21h15 – Painel III: FEA/FUMEC (Márcio Aguiar e Instituto Rua Viva (Ricardo Mendanha)
22h15 – Encerramento

Após as exposições dos especialistas será reservado tempo para debates.

Clique aqui e participe do evento no facebook.

Mais informações:
http://pontoterra.org.br/
 
Fonte: Ponto Terra

Granja Werneck: O Último Grande Refúgio Verde de BH


               

Mata do Isidoro, mais conhecida como Granja Werneck, é uma área de 950 hectares localizada na região norte de Belo Horizonte, capital do estado de Minas Gerais, junto à divisa com o município de Santa Luzia. Esta região apresenta um grande potencial para se tornar um dos maiores parque urbanos do mundo, superando em duas vezes o tamanho do parque Cidade Dona Sarah Kubitschek (420 ha), localizado em Brasília (DF), considerado o maior parque urbano da América do Sul, e em quase três vezes o Central Park de Nova York (341 ha). Hoje, a maior área verde protegida da cidade é o parque das Mangabeiras localizado na região sul da capital com 240 hectares.

 

Sua história começa com a concessão da área pela prefeitura ao médico Hugo Werneck, em 1914, para a construção de um sanatório para tratamento de tuberculose na região, inaugurado em 1928. Segundo a história, Hugo teria vindo para Belo Horizonte devido ao clima da cidade, para se tratar de tuberculose.

 

A partir da década de 70, o sanatório se tornou um asilo e passou para os cuidados da Igreja Católica com o nome Recanto Nossa Senhora da Boa Viagem. Compõe ainda a paisagem uma antiga pedreira instalada durante a década de 50 e diversos bairros implantados a partir dos anos 70 que margeiam a região, tanto de Belo Horizonte quanto de Santa Luzia.

 

A Granja Werneck é considerada a ultima fronteira verde da cidade por se tratar de uma região ainda conservada e de grandes proporções em tamanho, como já citado. Por ser um ecótono de Cerrado com Mata Atlântica (área onde são encontradas a flora e fauna pertencentes a dois ecossistemas fronteiriços) apresenta fisionomias de floresta estacional semidecidual, cerrado típico, cerradão e brejo.

 

Esta situação torna possível a presença de espécies de flora e fauna específicas na região que necessitam de estudos para averiguar estado de conservação e para garantir o quanto antes medidas de proteção com consequente manutenção dos processos ecológicos.

 

Em relação aos recursos hídricos existem aproximadamente 280 nascentes, segundo levantamento da prefeitura, que dão origem a 64 córregos, entre eles o Córrego dos Macacos, considerado o ultimo curso d'água limpo de Belo Horizonte. Todos fazem parte da bacia do Córrego Isidoro que deságua no Ribeirão do Onça, que compõe a bacia do Rio das Velhas, alvo de programas de conservação no Estado. A vegetação e quantidade de cursos d'água locais criam um microclima diferenciado de outras regiões da cidade.

 

             

 

Caso se torne uma Unidade de Conservação poderá proporcionar atrativos variados como trilhas para caminhadas contemplativas, para aventura, ou mesmo para ir de um bairro a outro. Devido à localização da mata, ela já possui trilhas que as comunidades locais utilizam para diversos fins, inclusive práticas religiosas.

 

Do outro lado, há também atividades degradadoras como descarte de resíduos e passagem de motos pelas trilhas. Por isso, atividades de educação ambiental poderiam envolver as escolas da região, comunidade e usuários. Afinal, em uma cidade que tem crescido de forma desenfreada, é importante que se entenda a importância da preservação de uma área deste porte, e não trata-la como um "monte de mato".

                           

Atividades ligadas à pesquisa não só podem como devem ser incorporadas à Unidade de Conservação, principalmente por estar dentro uma metrópole, onde muito se perde sem se dar conta. A Granja Werneck seria também um ótimo local para difundir a observação de aves, uma prática crescente no país, que funde educação ambiental, pesquisa e ainda contemplação do ambiente natural. No local, já foram inventariadas mais de 100 aves, e com mais pesquisas esse número pode crescer.

 

Para não falar do serviço ambiental mais básico da Granja: a beleza cênica para quem quer apenas observar, de dia ou de noite, quando aparece um céu estrelado difícil de ver em centros urbanos.
A criação da Unidade de Conservação é necessária devido ao histórico de invasões da região norte, desde os anos 90, por extensas áreas nas margens do Ribeirão do Onça, que anteriormente eram fazendas.

 

Se a Granja Werneck se tornar um parque, a capital mineira ganhará não só um a maior área protegida urbana do país, como também um marco para os cidadãos de Belo Horizonte exercitarem o contato com a natureza e a sua proteção.

 

Fonte: http://www.oeco.org.br ;http://www.panoramio.com

Laísa Mangelli