Transforme seu lixo em flores


Por Laisa Mangelli

 

Compostagem caseira – transforme seu lixo em flores! – Como compostar o seu lixo orgânico, mesmo em pequenas residências.

A compostagem é uma técnica milenar, praticada há mais de cinco mil anos pelos chineses. Nada muito diferente do que a natureza já faz a bilhões de anos desde que surgiram os primeiros microorganismos decompositores. Seguindo o exemplo da floresta, onde os resíduos de origem vegetal ou animal é reaproveitado pelo ecossistema como fonte de nutrientes para o solo, e consequentemente para a manutenção da vida das plantas. Dentro desse contexto, ao praticar a compostagem em casa, estamos seguindo as regras da natureza, destinando corretamente os nossos resíduos orgânicos.

A compostagem tradicionalmente usada na zona rural é de extrema importância para o meio ambiente e para a saúde de toda população. Além disso, o acúmulo desses resíduos a céu aberto favorece o desenvolvimento de bactérias, vermes e fungos causadores de doenças, atraindo vetores, como insetos e ratos, que são os principais veículos de transmissão de doenças aos seres humanos.

Além de evitar a poluição e gerar renda, a compostagem faz com que a matéria orgânica volte a ser usada de forma útil. Mesmo em pequenas casas e apartamentos, a técnica é possível, basta seguir as instruções de manejo adequado. Entre muitos modelos de composteira existentes, destaco a reutilização de baldes de pvc (usados para armazenar grandes quantidades de manteiga e gordura vegetal), com apenas três deles pode-se montar uma eficiente composteira e que não ocupa muito espaço. Claro que tudo isso, só será possível em casas onde o lixo é separado, diminuindo ainda mais os rejeitos que de fato vão para o aterro sanitário.

A montagem da composteira pode parecer difícil no primeiro momento, mas com a prática, perceberá que é um processo simples. Os três baldes ficarão empilhados, como uma torre, no primeiro ficarão as camadas de terra, o lixo orgânico e o material seco como palha ou folhagens para cobrir. No segundo haverá terra e as minhocas que farão o trabalho de decomposição do material.  Entre esses dois baldes é preciso fazer furos para que as minhocas (que podem ser compradas em estabelecimentos especializados em plantas e adubo) transitem para “trabalhar” na decomposição. No último, depositará o chorume como resultado de todo esse trabalho. Esse líquido é um fertilizante de alto potencial, já que é derivado somente de matéria orgânica, rico em nutrientes, excelente para regar plantas e hortas, necessitando ser diluído em um copo de chorume para nove de água.

Vale lembrar que fazer a compostagem não é só jogar o lixo orgânico e deixar a natureza fazer o resto. O ideal é mexer nela a cada 15 dias, o tempo que a decomposição começa a ser feita, elevando a temperatura do composto em até 70°C devido ao trabalho das minhocas e microorganismos. Depois, revolver o material é importante para fornecer oxigênio ao processo. Mas se geramos lixo orgânico todo dia, como fazer? O ideal é guardá-lo em uma vasilha com tampa na geladeira e acrescentar cada vez que for mexer na composteira.

Os resíduos que podem ser depositados são as cascas de frutas, borra e filtros de café, restos de legumes e verduras (crus), iogurte, resto de leite, casca de ovos triturados, aparas de gramas, erva mate, entre outros. O que não pode ser adicionado a composteira são os produtos de difícil decomposição como carnes, restos de comida temperada, esterco de animal doméstico, folhas de revistas, madeiras, cinzas de cigarro, carvão e frutas cítricas em excesso por causa da acidez.

O tempo para recolher o adubo final varia de acordo com o tamanho e montagem da composteira, em média de dois ou três meses. O indicativo de que o húmus (adubo) está pronto é quando a temperatura do composto se estabiliza com a temperatura ambiente, a cor é escura e o cheiro é de terra. Pode ser aplicado em canteiros de plantas e hortaliças, em vasos para flores, e jardins em geral. O composto aumenta a capacidade de retenção de água e nutrientes, favorece o arejamento do solo e melhora consequentemente a produção de culturas, deixando-as mais vivas e viçosas. Tudo isso, sem produtos químicos, praticando a reciclagem, poupando aterros e principalmente cuidando do meio ambiente comum a todos nós. Transforme seu lixo em flores!

Saiba como resolver o problema do lixo orgânico em sua casa de forma sustentável


Já utilizada há muitos anos no meio rural, pela agricultura familiar, a compostagem com minhocas (vermicompostagem) através do uso de minhocários parece agora atrair o gosto de moradores de grandes centros urbanos. Essa forma de lidar com o material orgânico de forma sustentável recebe diversos nomes, como compostagem doméstica, caseira, residencial, e é indicada como uma possível solução para a problemática dos resíduos sólidos (veja aqui matéria sobre o uso da compostagem em grandes cidades).

O problema ambiental do lixo

Diariamente, é gerada uma enorme quantidade de lixo nas grandes cidades. Segundodados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), 52% do volume total de resíduos produzidos no Brasil é de material orgânico. E tudo isso vai parar em aterros sanitários, onde tais resíduos são depositados com os demais tipos de lixo e não recebem nenhum modo de tratamento, o que gera a emissão de gás metano (CH4), um gás cerca de 25 vezes mais nocivo e agressivo para o meio ambiente do que o gás carbônico ou dióxido de carbono (CO2). A compostagem pode evitar a emissão e lançamento do gás metano na atmosfera, diminuindo sua contribuição para o desequilíbrio do efeito estufa e as mudanças climáticas, além de diminuir o volume de lixo destinado a aterros sanitários e lixões, o que geraria uma economia para o Estado e aumentaria o tempo de vida desses aterros.

A compostagem pode ser vista como uma forma de reciclagem de matéria orgânica. A fração do lixo que é orgânica é tratada naturalmente e se transforma em uma biomassa altamente nutritiva, que pode ser aplicada em jardins e hortas, como adubo. Veja o que é, como fazer e o passo a passo de como funciona esse método sustentável e saudável de reaproveitamento da matéria orgânica.

O que é a vermicompostagem?

Desde os primórdios o homem aprendeu a observar a natureza e tirar proveito de seus recursos. Logo, foram desenvolvidas técnicas para diferenciar solos pobres de solos férteis, e um dos principais elementos que ajudava nessa percepção era a presença de minhocas. O termo vermicompostagem é usado para denominar o processo de transformação biológica de resíduos de origem orgânica, em que as minhocas são responsáveis por acelerar o processo de decomposição da matéria orgânica. O uso do vermecomposto ou húmus, nome dado ao produto gerado pelas minhocas, tem se mostrado uma forma eficiente, relativamente barata, sustentável e de baixa agressividade para a melhora da qualidade e fertilidade do solo.

As minhocas

Uma parte importante da vermicompostagem é feita pelas as minhocas. Acredita-se que, no mundo todo, existam mais de 8 mil espécies diferentes de minhocas. No Brasil, são conhecidas mais ou menos 260 espécies – em sua maioria nativas. A espécie mais indicada para a produção de húmus é a Eisenia fetida Savigny, mais conhecida como minhoca vermelha-da-califórnia –  isso se deve a sua capacidade de se adaptar facilmente às condições de cativeiro, à grande produção de húmus e à  alta velocidade de reprodução; mas não acredite na lenda de que, quando cortada, a minhoca se regenera dando origem a duas minhocas – dependendo do lugar do corte, a minhoca pode até morrer.

Ao contrário do que muitos pensam, as minhocas não são animais sujos e nem transmitem doenças, e podem ser utilizadas no seu lar sem gerar problemas (veja mais aqui). Criar minhocas pode ser como criar um animal de estimação qualquer, sendo que ainda lhe oferecem uma contribuição valiosa no apoio à decomposição de seus resíduos.

Na cidade

Com o aumento da conscientização ambiental, o mercado conseguiu adaptar-se às novas exigências e desejos do consumidor, criando novas tecnologias que cabem no dia a dia corrido das grandes cidades. Hoje, existem no mercado diferentes tipos decomposteiras disponíveis, para todos os gostos, bolsos e tamanhos de família.

Uma boa alternativa que pode ser utilizada na sua casa ou apartamento é composta por uma tampa e três ou mais caixas empilháveis de plástico opaco. A quantidade  de caixas e sua dimensão depende diretamente da demanda familiar, sendo as duas que ficam no topo e que são chamadas de digestoras, com furos no fundo – onde acontece toda a "mágica"; há também uma caixa coletora, a base, que serve para armazenar o chorume produzido no processo. É um método prático e simples de se compostar material orgânico (veja aqui um Guia de Compostagem com mais informações sobre métodos de compostagem).

Como funciona?

As duas primeiras caixas servem para para deposição dos resíduos orgânicos. Cerca de 200 minhocas ficam divididas entre os dois recipientes. Dependendo da quantidade de alimento disponível e do espaço, as minhocas conseguem auto-regular sua população. Na caixa do topo, você deve adicionar os restos de comida, como cascas de legumes, frutas; evite colocar alimentos com muita gordura, laticínios, espinhos de peixe, ossos, excesso de frutas cítricas (que em grande quantidade pode alterar o pH e acidificar o composto – ruim para as minhocas e para as plantas), carnes e frutos do mar (veja aqui o que pode e não pode ir na sua composteira à base de minhocas). 

A umidade é um aspecto dos mais importantes, uma vez que o composto demasiado úmido pode propiciar a formação e retenção de gases e ou mesmo dificultar a mobilidade das minhocas. Equilibrar a matéria orgânica molhada (suas sobras de comida) com matéria orgânica seca (serragem de madeira não tratada, folhas, etc) torna o ambiente ideal para que a composteira funcione e suas minhocas entrem em ação. Depositados os resíduos, cubra-os com o material seco. 

Recomenda-se como que em um passo-a-passo que os resíduos sejam depositados sucessivamente em fileiras (preferencialmente picados) e a seguir em camadas, preservando-se sempre no lado oposto uma camada de composto pronto, húmus livre de resíduos que servirá para o que se chama de "cama". A “cama” é como um local de segurança, onde as minhocas se sentem confortáveis, devendo existir em ambas caixas digestoras. Elas migrarão por todas as caixas, subindo e descendo, sempre usando os furos. Algumas podem, inclusive, ir para a caixa que recolhe o chorume, por isso é importante estar sempre atento para que elas não morram afogadas. Para evitar que isso aconteça, além da supervisão, deposite um pedaço de tijolo em um dos cantos da caixa, assim elas poderão utilizá-lo como escada para subir para a caixa superior. Depois que essa primeira caixa esteja cheia, será preciso trocá-la de lugar com a imediatamente abaixo, de modo que as minhocas possam trabalhar livremente enquanto a outra caixa recebe novos alimentos. Trate de proteger sua composteira do sol, posicione-a na sombra, pois o aquecimento no processo de compostagem ocorre naturalmente e as minhocas ficam bem assim.

Simultaneamente, ocorre a produção do chorume, que escorre das duas primeiras caixas e fica armazenado na última – ela tem uma pequena torneira para facilitar a sua coleta. Esse chorume não é tóxico e nem prejudica o meio ambiente. Trata-se de um líquido orgânico ou biológico, que é um biofertilizante líquido, rico em nutrientes e sais minerais e que também pode ser usado como adubo e pesticida. Basta dilui-lo em água, em uma proporção de 1/5 até 1/10, e borrifar nas folhas de sua horta caseira ou nas plantas de sua casa.

À medida que os alimentos são absorvidos, as minhocas migram para a caixa superior em busca de mais comida. Assim que o ciclo de produção estiver completo,o composto está pronto para ser utilizado em jardins, vasos e horta. Uma caixa digestora cheia leva de 30 a 60 dias para que todo o alimento seja decomposto. Após este período é possível utilizar o húmus nas plantas e liberar a caixa para uma próxima rodada de compostagem. Não devemos esquecer de deixar sempre uma "cama" para as minhocas na caixa vazia, mesmo em razão de que a decomposição não é feita exclusivamente pelas minhocas, mas por toda uma microfauna associada a elas e que garantem presença na "cama".

Para entender melhor o processo você pode curtir o video a seguir que detalha o passo-a-passo sobre como funciona e como fazer sua própria de compostagem doméstica:

             

Matéria originalmente publicada no poral eCycle

Fonte: Cidades Sustentáveis

Maringá instala central de compostagem para fertilizar hortas comunitárias –


A utilização da compostagem poderá ser feita em até seis meses.

 

Plantar é ótimo e necessário, mas é preciso também cuidar para que elas se desenvolvam. Um exemplo pode ser visto no município de Maringá, no Paraná, que inaugurou uma Central de Compostagem para produzir adubo orgânico para hortas comunitárias e para o Viveiro Municipal.

O composto utilizará resíduos orgânicos industriais como bagaço de cana, esterco bovino, pó de filtro de algodão, cinza de caldeira, lodo e terra de filtração. A partir da doação dos resíduos, a utilização da compostagem poderá ser feita em até seis meses e a produção estimada é de 400 toneladas de adubo nesse período.

O composto produzido aqui na Central vai melhorar a produção das hortas e a qualidade das verduras, o que possibilita os produtores a oportunidade de gerar uma nova renda. Sempre foi o meu desejo oferecer esse insumo para as 27 hortas”, diz José Oliveira Albuquerque, coordenador das Hortas Comunitárias.

 

Fonte: http://ciclovivo.com.br/noticia/maringa-instala-central-de-compostagem-para-fertilizar-hortas-comunitarias/

Laísa Mangelli

Ilhas de compostagens em NY para melhorar a gestão do lixo


 

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O que fazer com a montanha de lixo que as grandes cidades produzem todos os dias? Enquanto o consumo não diminui, tem gente que fica matutando para encontrar boas soluções. É o caso da equipe de arquitetos da Present Architeture, de Nova York, que criou um projeto genial – The Green Loop* -, que reúne dez ilhas de compostagens espalhadas pela cidade.

 

Todos os anos o município produz aproximadamente 14 milhões de toneladas de lixo, cerca de 30% é orgânico. Esse detrito todo demanda U$ 300 mil para ser encaminhado ao destino adequado – fora do estado!!– além do prejuízo ambiental, que vai de emissões de gases de efeito estufa a grandes depósitos de resíduos que só crescem.

 

O The Green Loop deverá ser construído no Rio Hudson e contempla horta comunitária e vasta área verde para uso de moradores e turistas. A compostagem aconteceria embaixo do espaço de convivência. Para dar conta da quantidade de lixo orgânico produzido na cidade, seriam necessárias dez ilhas.

 

É um projeto bastante inovador que, pelo que parece, ajudaria a melhorar a gestão do lixo de Nova York e seria um grande apoio para as iniciativas lançadas pela gestão do antigo prefeito, Michael Bloomberg. Ele planejava implementar serviços de compostagem na cidade e chegou a lançar programa-teste antes de sair.

 

No distrito de Staten Island, 3,5 mil famílias se voluntariaram para participar desse programa, que já deu bons resultados e permite estimativa animadora: que 100 mil toneladas diárias seriam poupadas, caso a medida fosse ampliada para a cidade inteira.

 

Não se sabe se o programa será continuado pelo novo chefe da administração municipal, Bill de Blasio. Quem sabe ele se inspira no The Green Loop para promover uma cidade ainda mais sustentável.

 

Veja mais imagens do projeto, abaixo:the-green-loop-ilhas-compostagens-em-NY-para-melhor-gestao-lixo_02
Moradores em mutirão para cuidar da horta comunitária do The Green Loop

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Trabalhadores responsáveis pela compostagem da cidade, na parte de baixo de cada ilha

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O projeto contempla vasta área verde que seria bem aproveitada por moradores e turistas

 

Fonte: Planeta Sustentável

Em São Paulo, lixo orgânico de feiras livres vai virar adubo.


Projeto quer reutilizar podas das árvores e lixo das feiras livres. O objetivo é construir soluções de coleta e tratamentos para resíduos, ajudar produtores rurais com adubo, diminuir o lixo transportado e aumentar a vida útil dos aterros

                            

A Prefeitura de São Paulo pretende tirar 62 mil toneladas anuais de resíduos orgânicos que hoje são destinados para aterros  e transformar o material em adubo. Hoje, 53% do lixo coletado é orgânico e não é aproveitado. Caso fosse levado para centrais de compostagem, a emissão de gás metano, que gera efeito estufa, diminuiria 20 vezes.

A ideia é criar quatro centrais de compostagem até 2016. Cada uma delas deve ter custo mensal de R$ 500 mil, valor equivalente ao gasto para transportar e enterrar o lixo das feiras livres em aterros. O programa espera economizar 30% na limpeza das feiras.

Em fase de testes

Uma feira livre de São Mateus, zona leste, está servindo como testes para o projeto. Todo o lixo orgânico ali produzido deixou de ser enviado para o aterro que fica na divisa com Guarulhos para compostagem no próprio bairro.

Os próprios feirantes têm colaborado, descartando os restos de frutas e verduras nas caçambas que serão destinadas para compostagem, diminuindo o lixo jogado no chão. A Prefeitura quer transformar 2 garis em agentes ambientais, que vão acompanhar a coleta, transporte e compostagem.

Cerca de 40 agricultores da zona leste já estão aguardando o adubo da feira livre de São Mateus, o que pode baratear a produção e o custo final dos alimentos.

Foto: Ambiental – UFSC

Fonte: Catraca Livre

 

Nove dicas para reduzir o desperdício de alimentos


 

Evite o desperdício de alimentos no seu dia a dia. Confira dicas simples

 

 

Estima-se que um terço de toda a comida produzida no mundo é jogada fora. Isso significa um bilhão de toneladas de alimentos – quantidade quatro vezes maior que a necessária para acabar com a fome no planeta. Sem levar em conta as sobras de comida que poderiam ser reaproveitadas, as más condições de logística, transporte e armazenamento também contribuem para o desperdício. 

 

Qual o preço do desperdício de alimentos?

Alimentos custam caro para serem produzidos e distribuídos. Em geral, é preciso que haja desmatamento para o cultivamento de uma área, uso de fertilizantes à base de nitrogênio (que são bem danosos ao meio ambiente), e utilização de combustíveis fósseis em máquinas agrárias e no transporte, além do alto consumo de água doce para irrigação.

 

Obviamente, temos que nos alimentar para nos mantermos vivos, mas podemos reduzir o desperdício dos alimentos e beneficiar outras pessoas (que passam fome) e o meio ambiente (diminuindo o teor de lixo orgânico em aterros sanitários e lixões).

 

Veja neste guia nove dicas simples para não desperdiçar comida.

 

1. Lista de mercado

Fazer uma lista do que falta para consumo na sua casa contribui de uma forma simples para a redução do resíduo de alimentos. Além de auxiliar na quantidade correta de comprar o alimento, a prática reduz o gasto financeiro desnecessário.

 

2. Faça mercado com freqüência

Faça compras com mais frequência – essa forma pode ajudar você a adquirir apenas o necessário, evitando o estoque de alimentos que acabam se deteriorando.

 

3. Resto de ontem

Embora essa dica seja um tanto rejeitada, ela é ótima para reaproveitar as sobras de comidas deixadas na refeição anterior, evitando o desperdício e podendo se transformar até em um prato diferente (confira aqui).

 

4. Potes transparentes

Sobrou comida? Na hora de guardá-la, escolha potes transparentes. Essa atitude simples permite que você se lembre que determinado alimento está guardado. Caso contrário, você pode acabar se esquecendo e o alimento apodrecer.

 

5. Congelados

Certos alimentos não suportam muito bem a temperatura ambiente ou o calor. Em vez de perdê-los, por que não congelá-los e utilizá-los quando for conveniente para uma receita específica? Cliquei aqui e veja o período que certos alimentos duram enquanto congelados.

 

6. Faça suco ou sopa

Comprou mais frutas ou legumes do que deveria? Renove o cardápio e faça sucos e sopas – são nutritivos e alimentam. Confira aqui algumas dicas.

 

7. Ajude quem passa fome

Antes de jogar a comida fora, pare e pense que tem uma pessoa que está passando fome. Se tem algum alimento sobrando e que esteja apropriado para consumo, passe adiante para alguém que não tem o que comer.

 

8. Reduza a quantidade de lixo orgânico

 

Reduza a quantidade de restos de comida jogada no lixo. Faça sua própria compostagem caseira e utilize o húmus resultante do processo em seu jardim. Assim, você contribui para a diminuição de lixo orgânico que vai para aterros, gerando, posteriormente, gases que contribuem para a poluição da atmosfera.

 

9. Empregue a economia

Quem nunca foi a um restaurante e ficou hipnotizado pela grande quantidade de comidas deliciosas? Na gíria popular, "o olho fica maior que a barriga". Mas isso é um problema, pois acabamos deixando grandes quantidades de comida no prato, que vão parar no lixo. Pense duas vezes na hora de encher o prato de comida. Você economizará financeiramente e evitará desperdícios.

 

Fonte: ECycle