Sete dicas para pensar a mobilidade de seu evento


                                        

Ao escrever este texto lembrei-me da vez que fui a um evento (que discutia sustentabilidade) de bicicleta. Chegando lá – num edifício na região da Av. Paulista -, não tinha lugar para estacionar a bike e muito menos lugar para me trocar. Consegui um cantinho pra magrela e acabei no vestiário dos funcionários do prédio que, neste caso, era apertado, escuro e quente… enfim, local impróprio (e não só para mim) que não me deu a chance de me resfriar e nem me trocar para o evento confortavelmente.

Não pense, no entanto, que esta é a exceção, mas não pretendo ficar apenas na reclamação, pois a realidade só se transforma quando queremos fazer melhor e na área de mobilidade, podemos fazer… muito melhor.

O tema mobilidade será capital nas eleições majoritárias no ano que vem, afinal, as manifestações que vivemos desde junho 2013 tiveram como estopim um protesto para melhorias no transporte público que é caro, mal planejado e mal utilizado. No entanto, ao pensar em eventos, a mobilidade é chave, tanto no acesso ao local do evento quanto dentro do evento.

Neste post, abordarei apenas a mobilidade externa, deixando para uma outra hora a mobilidade interna que envolvem outros fatores como os objetivos comerciais dos organizadores e dos expositores.

Podemos pensar no tema da mobilidade externa simplesmente em como garantir acesso ao maior número de pessoas, ignorando custos aos usuários, conforto e impactos ao meio ambiente.

Em São Paulo, cidade que atrai dirariamente milhares de pessoas parar eventos de todos os tipos, a tradição é colocar um empresa manobrista e pronto. O participante que se vire para chegar e sair.

Mas hoje, e principalmente pensando no público que se interessa pelos temas de sustentabilidade, isto não basta. É preciso ir além, pois planejar este lado pode transformar o seu evento. É preciso não só levar em consideração os impactos ambientais (existem empresas especializadas que calculam o quanto um evento emite apenas pelo meio de transporte escolhido) do próprio evento, mas é necessário saber qual o impacto local, no conforto e na agenda dos frequentadores e usar este quesito como uma oportunidade de ensinar.

Abaixo uma pequena check list na hora de escolher o local de seu evento:

  1. Acesso por transporte público – a principal fonte de emissão de CO2 em um evento vem do transporte dos frequentadores, portanto eliminando isso já uma ajuda ao planeta. É preciso porém ter bom senso e adequar a seu público. Portanto verifique a distância de estações de metrô ou trans urbanos; existência de linhas de ônibus adequadas para seu público e a distância de pontos de táxi. Ao optar por transporte público pense sempre em quanto tempo e como é o trajeto do evento até os principais pontos de acesso à rede de transporte coletivo.
  2. Acesso de cadeirantes e deficientes – apesar de ser lei, muitos locais são mal planejados neste quesito, com rampas mal colocadas, elevadores distantes e espaços impróprios dentro dos auditórios. É sempre bom verificar se atendem à regulamentação.
  3. Minivans (shuttles) – Quem opta oferecer acesso pelo transporte público, já está acostumado a oferecer este serviço, que se complementa muito bem com outros meios. É preciso ter cuidado, no entanto, com a comunicação e horários.
  4. Evite horários de pico – Em grandes centros, os horários de início e término de um evento pode fazer toda a diferença na decisão dos seus clientes, e, é claro, no impacto local. Afinal, ao optar por meios alternativos de transportes, começar uma hora mais tarde ou terminar uma hora mais cedo pode fazer a diferença. Evite os horários de pico, principalmente no final de um evento, 15 minutos pode fazer e diferença, numa cidade como São Paulo, entre ficar duas horas ou meia nora no trânsito e muitos ônibus andam quase vazios fora de horário de pico nos grandes centros urbanos.
  5. Estacionamento para bicicletas – verifique a possibilidade de um estacionamento para bicicletas. Evite que o estacionamento seja escondido em lugares inadequados. E comunique esta opção.
  6. Vestiário – Ofereça um vestiário com armário, não só para os ciclistas, mas para todos que necessitam trocar de roupas ou guardar objetos pessoais.
  7. Espaço para estacionamento – No final, alguns sempre irão de carro. Garanta, portanto, que haja estacionamentos regularizados perto e que não confundem seu direito de atividade comercial com o de dominação do bairro. Pense no impacto que o estacionamento para seu evento possa causar no bairro e trânsito local.

Estas sugestões podem parecer óbvias, mas em geral não são adotadas. Quando se fala no público que busca se informar sobre sustentabilidade, no entanto, estamos falando de um público crítico que busca e aprecia inovações e modos diferentes de fazer as coisas.

Ah, no final da história, tive que esperar uns 20 minutos após sair do vestiário quente pare meu corpo se resfriasse.

Alexandre Spatuzza

Fonte: Agenda Sustentabilidade

Quando não há consciência no consumo


O Dia do Consumo Consciente foi institído em 15 de outubro de Ministério do Meio Ambiente (MMA) com o objetivo de conscientizar e educar o público para os problemas sociais, econômicos, ambientais e políticos causados pelos padrões de produção e consumo excessivos e insustentáveis praticados atualmente.

Veja a seguir cinco dicas para se tornar um consumidor consciente:

1. Planeje suas compras.

Organize-se antecipadamente, evite compras impulsivas e, com isso, compre menos e melhor;

2. Avalie os impactos de seu consumo no meio ambiente e na sociedade;

3. Consuma apenas o necessário.

Reflita sobre suas reais necessidades e procure viver com menos;

4. Reutilize produtos e embalagens.

Conserte, transforme e reutilize;

5.Separe seu lixo.

Fonte: O Eco

Dicas para ser mais sustentável de forma econômica


Mesmo com os conceitos de sustentabilidade cada vez mais difundidos, ainda existe um medo de que optar por alternativas ecologicamente corretas torne o estilo de vida mais caro.

Evitar a energia vampirizada

Para evitar a energia vampirizada basta tirar da tomada os aparelhos que estão fora de uso. Mesmo quando eletroeletrônicos estão em “stand-by” eles continuam a gastar energia. Outro problema comum são as luzes acesas desnecessariamente. Atente ao apagar as luzes quando o cômodo não estiver em uso ou quando a iluminação natural for suficiente para manter o ambiente claro. Já que a dica é desplugar, aproveite para reduzir o tempo gasto na TV e computador.

A woman unplugs an electrical cord

Trocar lâmpadas por modelos de LED

Lâmpadas incandescentes já foram praticamente abandonadas e trocadas por modelos fluorescentes. Isso representa uma redução significativa na conta de luz de uma residência. Mas, pode ser ainda melhor. As lâmpadas de LED são os modelos mais econômicos e duráveis. Apesar de serem mais caras, em pouco tempo é possível ter o retorno financeiro do investimento. Além da redução no gasto energético, elas não aquecem o ambiente.

#31 - LED

Pare de usar garrafas plásticas e evite beber suas calorias

Além de ser mais caro, o hábito de comprar água engarrafada só contribui para o aumento do lixo acumulado no mundo. Existe muito mais por trás das garrafas plásticas do que podemos ver quando elas estão nas prateleiras. O impacto ambiental é enorme e desnecessário. Tenha um filtro em casa e utilize garrafas reaproveitáveis. Atente aos modelos livres de Bisfenol A, uma substância cancerígena presente em alguns plásticos. Trocar os refrigerantes ou sucos artificiais pela água também é um jeito de reduzir o descarte de garrafas plástica e, acima de tudo, das calorias ingeridas. O açúcar e outros químicos não te ajudarão a elevar a qualidade de vida, sem contar que as bebidas industrializadas são muito mais caras.

                          copo de água

Deixe o carro na garagem – pelo menos para distâncias curtas

Caminhar não paga nada. Bicicletas não necessitam de combustível. Então, por que não utilizar essas opções com mais frequência? O carro acaba tornando as pessoas dependentes. Depois de se acostumar com o conforto de um automóvel, é muito fácil utilizá-lo para ir à padaria, ao mercadinho, farmácia ou outros locais próximos. Mas, isso não é realmente necessário. Qualquer pessoa saudável o suficiente para caminhar consegue andar distâncias de até cinco quilômetros sem dificuldade. Além de não ter a dor de cabeça de encontrar um lugar para estacionar, a caminhada ou pedalada permite a interação com a cidade e a vizinhança. Faça o teste e perceba a melhora no humor e a economia no bolso.

Aproveite, economize e seja mais consciente.

 

FONTE: Ciclo Vivo

12 dicas para ser mais feliz e sustentável em 2014



A comemoração oficial de boas vindas a 2014 já passou, mas o desejo de que este seja um ano melhor do que os passados deve se prolongar pelos próximos doze meses. Separamos uma lista com 12 dicas para viver melhor e fazer deste um ano mais verde.

1. Pratique mais atividades físicas

O objetivo não precisa ser inalcançável. Apenas 30 minutos diários de atividade física, já são suficientes para tornar sua vida melhor. O exercício? Simples: caminhada, bicicleta ou o que mais lhe trouxer prazer.

2. Comer alimentos orgânicos e/ou produzidos localmente

Além de os alimentos orgânicos fazerem bem à saúde e ao meio ambiente, ao serem produzidos localmente, eles também eliminam as emissões provenientes do transporte entre cidades distantes.

3. Boicote as garrafas plástica para água

As garrafas plásticas descartáveis podem ser facilmente substituídas. Se a água engarrafada é utilizada em casa, é possível trocá-la por um filtro que ofereça água limpa a qualquer momento do dia a custos muito mais baixos. Nos estabelecimentos comerciais também é possível pedir água na jarra, ao invés de optar pela garrafa plástica. Se a opção é feita pela praticidade no transporte, a solução é simples: use um squeeze e encha-o sempre que achar necessário.

4. Reciclar

Os níveis brasileiros de reciclagem ainda são muito baixos. A cidade de São Paulo, por exemplo, tem níveis de reciclagem abaixo de 2%. Para mudar este cenário é preciso haver participação efetiva de toda a população. Mesmo que o sistema municipal de coleta seletiva não chegue a sua cidade, separe os materiais recicláveis e leve até uma cooperativa. Esse pequeno esforço ajuda a conservação ambiental e também colabora para a geração de renda de catadores.

5. Compostagem

Separe os resíduos orgânicos, que não foram encaminhados à reciclagem, para que passem pelo processo de decomposição. Com uma composteira caseira é possível reaproveitar boa parte deste material, que posteriormente pode ser usado como adubo.

6. Seja sustentável também no trabalho

Ter atitudes sustentáveis em casa é muito legal. Replicá-las no ambiente de trabalho é melhor ainda. Além de expandir a atuação de quem leva uma vida saudável, as ações também servem de exemplo e incentivo para outros funcionários.

7. Reduzir o uso de cloro

 O cloro é um dos compostos mais comuns e prejudiciais à saúde e ao meio ambiente. Por isso, evite o uso de materiais e produtos de limpeza que contenham esta substância.

8. Dormir mais

 Manter o hábito de dormir, ao menos, oito horas por noite ajuda a tornar a vida mais saudável e feliz. O sono é essencial para que o restante do dia seja produtivo e agradável.

9. Aprender coisas novas

Aprendizado nunca é demais. Aproveite este ano para aprofundar o conhecimento em temas de seu interesse ou expandir os horizontes para novos conteúdos. O aprendizado por ser fruto da leitura, estudo ou simplesmente de uma conversa entre amigos.

10. Pare de desperdiçar água

Reduzir o desperdício de água é simples e pode ser colocado em prática por qualquer pessoa. Diminua o tempo gasto no chuveiro, use a vasoura no lugar da mangueira durante a limpeza do quintal, feche a torneira ao escovar os dentes ou fazer a barba. Se possível, reaproveite a água cinza e a água da chuva.

11. Economize energia

Salvar energia é tão simples quanto economizar água. Alguns pequenos cuidados podem surtir muito efeito. Portanto, evite deixar equipamentos ligados em standby, não deixe luzes acesas sem ninguém no ambiente, espere juntar bastante roupa para passar todas de uma só vez, reduza o tempo no banho, evite o uso de secadores de cabelo e chapinhas, entre outras coisas.

12. Passe mais tempo com amigos e família

A receita para que este seja um ano prazeroso consiste basicamente em estar mais perto das pessoas que você ama. Invista tempo em quem realmente importa e aproveite os pequenos detalhes, que são muito mais valiosos que qualquer bem de consumo.

Fonte:  CicloVivo

Que tal reduzir seu consumo de energia?


Você se considera um consumidor de energia consciente?

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A resposta da maioria das pessoas para essa pergunta certamente seria sim. Mas no Brasil, o desperdício de energia elétrica chega a R$16 bilhões por ano! E boa parte desse valor é justamente de consumidores que andam gastando mais do que realmente precisam.

A fim de estreitar o relacionamento com as comunidades e promover o consumo consciente de energia e outros recursos, a Ampla criou o Consciência Ampla. Seus dez projetos – Futuro, Saber, Com Arte, Na Tela, Sobre Rodas, Eficiente, Cidadania, Cultural e EcoAmpla – já beneficiaram mais de dois milhões de pessoas em sete anos!

 

“Depois de algumas campanhas de conscientização… percebemos que as famílias passaram a gastar até 40% menos. Isso mostra que utilizavam muita energia desnecessária, o que não é bom para o meio ambiente, para o consumidor e nem para a empresa”, disse André Moragas,diretor de relações institucionais da Ampla.

De acordo com um estudo publicado pela Royal Society, associação britânica de cientistas, o consumo consciente é uma das medidas mais importantes para a conservação da saúde do nosso planeta nos próximos anos.

 

Também quer economizar energia? Fique ligado nessas 10 dicas:

1)      Saiu do cômodo? Apague a luz!

2)      Lâmpadas incandescentes não estão com nada. Troque já para as fluorescentes, elas duram muito mais e gastam muito menos.

3)      O standy by é um vilão para o bolso, procure sempre desligar completamente os aparelhos eletrônicos.

4)      Secar roupa atrás da geladeira não! Pode parecer inofensivo, mas faz o motor da geladeira trabalhar muito mais e, portanto, consumir muito mais também.

5)      Não fique abrindo e fechando a geladeira o tempo todo. Pense antes o que você precisa, pegue e feche – e a borracha deve estar sempre em boa condição para não ficar abrindo sozinha ou fechando mal.

6)      Nada de dar aquela passadinha na roupa antes de ir pro trabalho. Junte uma boa quantidade de roupas e passe tudo de uma vez. Você sentirá a diferença no bolso.

7)      O ar condicionado pode ser o grande violão da sua conta de luz. Procure utilizá-lo apenas quando houver muita necessidade, e quando já estiver frio abaixe a potência.

8)      Tome banhos rápidos – procurando regular a potencia de acordo com a temperatura – isso representa 20% de economia. O chuveiro é o aparelho elétrico que mais consome energia.

9)      As bombas de água também utilizam muita energia, e se não estiverem devidamente instalados podem estar gastando muito além do que precisariam.

10)   Por fim, esteja sempre alerta e ajude todos seus amigos e familiares a fazerem do consumo consciente um hábito!

Fonte: Consciência Ampla

 

 

Fonte: Fonte: Consciência Ampla

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Aproveite o Carnaval sem abrir mão da sustentabilidade


Carnaval deve ser sinônimo de festa e alegria e não de destruição e irresponsabilidade. Confira 10 dicas supersimples para curtir esse feriado, sem deixar rastros de insustentabilidade por onde passar

            

 

Os brasileiros já estão em clima de Carnaval. Viagens, desfiles de escolas de samba, blocos de rua, trios elétricos, festas à fantasia… o feriado pode ser aproveitado de várias maneiras, mas no fundo todos querem a mesma coisa: divertir-se! 



Curtir o Carnaval, no entanto, não precisa ser sinônimo de irresponsabilidade e destruiçãoe, muito menos, de ecochatice. Dá para aproveitar os quatro dias de festa com muita alegria e sem contribuir para a depredação do meio ambiente e da cidade onde você está. Quer ver? 



Reunimos 10 dicas supersimples para os foliões que estão dispostos a aproveitar o Carnaval sem deixar de lado a consciência socioambiental



1- SEJA UMA BOA VISITA
Não importa se você vai viajar nesse feriado ou ficará na sua cidade: quando estiver curtindo o Carnaval, na rua, respeite o espaço público! Fazer xixi no asfalto, destruir placas de sinalização, subir em cima de árvores e depredar monumentos não tem nada a ver com diversão, mas sim com falta de cidadania. Aproveite o feriado sem destruir os lugares por onde passar – até porque, muitos deles, como Ouro Preto, em Minas Gerais, e Salvador, na Bahia, são cidades históricas, que abrigam construções centenárias que não merecem ser destruídas em quatro dias de festa



2- FAÇA DO DITADO UMA MARCHINHA: LUGAR DE LIXO É NO LIXO
A sujeira que o Carnaval deixa nas cidades é um dos maiores problemas do pós-feriado: latas de alumínio, garrafas de vidro, copos plásticos e panfletos de divulgação são facilmente encontrados nas ruas, entupindo bueiros e aumentando o risco de enchentes. Até mesmo os mares são feitos de lixeira pelos foliões, o que polui a água e prejudica a biodiversidade marinha. Em 2010, a ONG internacional Global Garbagepostou fotos chocantes do fundo do mar de Salvador, 10 dias depois do Carnaval: mais de 1.500 latinhas e garrafas, além de pedaços de abadás e outros objetos plásticos, foram encontrados por mergulhadores. Jogar o lixo no lixo, durante a folia, daria muito menos dor de cabeça na ressaca do pós-Carnaval! 



3- GASTE ENERGIA, APENAS, NAS COMEMORAÇÕES
Se você for viajar, não esqueça de tirar da tomada todos os aparelhos eletroeletrônicos – como televisão, computador e microondas. Segundo o Instituto Akatu pelo Consumo Consciente, tirar esses equipamentos da tomada, quando eles estão fora de uso, pode reduzir a conta de luz em até 25%. Com o dinheiro que você economizar, dá até para trazer umas lembrancinhas de artesanato para os amigos e, de quebra, incentivar a economia local da cidade que você visitar. 



4- NÃO TOLERE A EXPLORAÇÃO
O problema acontece o ano inteiro, mas no Carnaval – por conta do aumento da circulação de pessoas nas cidades e, também, do clima de “pode tudo” – a incidência decrimes sexuais contra crianças e adolescentes aumenta. Para tentar mudar essa realidade, o governo preparou para 2014 a campanha Proteja Brasil. Divulgada por todo o país, a ação incentiva a população a denunciar qualquer tipo de violência contra menores no Disque 100, que funciona 24h por dia. Portanto, já sabe: se você presenciar alguma cena de exploração neste feriado, não exite em colocar a boca no trombone. Apesar do número de denúncias de abuso sexual contra crianças e adolescentes ter caído 15,6% em 2013, a situação ainda é grave: a Secretaria de Direitos Humanos (SDH) registrou mais de 26 mil casos no ano passado, principalmente no período carnavalesco.

 

5- ABUSE DA CRIATIVIDADE PARA SE FANTASIAR
Viagens e abadás já custam tanto dinheiro que economizar na hora de se fantasiar é uma ótima ideia. Que tal liberar a criatividade e utilizar materiais usados para confeccionar sua roupa de Carnaval? Além de poupar o bolso, você dá uma trégua para o meio ambiente e, depois da folia, dá para reciclar a fantasia ou, então, trocá-la com amigos. Aproveite e já combine com eles o roteiro do próximo Carnaval! 



6 – PROGRAME O FERIADO DOS SEUS ANIMAIS
Acredite: tem gente que planeja a viagem de Carnaval com tanto entusiasmo e fica tão ansioso para os dias de folia que acaba esquecendo dos cuidados que deve tomar com os animais de estimação enquanto estiver fora. Ou, pior, os abandona na rua. Se seu bicho não o acompanhar na viagem, lembre de deixá-lo aos cuidados de um vizinho ou parente. O ideal é que alguém passe na sua casa todos os dias, para brincar com ele, passear e limpar a sujeira. Também há a opção de hotéis para animais domésticos, que dispensam a preocupação do viajante. 



7 – ECONOMIZE COM O TRANSPORTE
Se optar por viajar de carro, lembre de oferecer carona para amigos e parentes que vão ao mesmo destino ou, então, que passem pelo seu caminho. Com mais gente no carro, todos economizam dinheiro e também poupam o meio ambiente, que deixa de receber os gases do efeito estufa liberados pela queima d combustível. A carona ainda alivia o trânsito, que pode ser infernal em feriados prolongados. Quão desagradável não é uma viagem que dura o dobro – ou mais – do que o necessário por causa do excesso de veículos? 



8 – PREPARE O SEU CARRO
Para pegar a estrada e dirigir de forma confortável, lembre-se de fazer uma vistoria geral no seu veículo. A atitude garante mais segurança para você e, também, para os outros motoristas. Pneus calibrados, água no depósito do limpador pára-brisa, nível certo do óleo e parte elétrica em dia são, apenas, alguns dos itens necessários. Não se esqueça também do kit macaco, triângulo e chave de roda, para o caso do pneu furar. 



9 – CAMISINHA NA CABEÇA E SAMBA NO PÉ
Faça as contas: nove meses depois do Carnaval, o número de bebês chegando ao mundo cresce bastante. Além de evitar a gravidez indesejada, a camisinha previne dacontaminação de doenças sexualmente transmissíveis. Por isso, como faz todos os anos, o Ministério da Saúde já lançou sua campanha para 2014: a Se tem festa, festaço ou festinha, tem que ter camisinha, que lembra os foliões a respeito da importância de usar preservativo nas relações sexuais. Não dá nem para usar a desculpa de que esqueceu de levar a camisinha para a festa: o governo anunciou que distribuirá, gratuitamente, até março 104 milhões de unidades de preservativos por todo o Brasil.   



10 – MANEIRE NO ÁLCOOL
Lembre-se que condutores de veículos são proibidos de consumir bebidas alcoólicas. A lei que mudou o Código de Trânsito Brasileiro não é à toa: o álcool altera a capacidade de reação e prolonga a resposta do motorista. Trata-se de um poderoso catalisador de acidentes. De acordo com especialistas, não existe uma quantidade segura para se beber e dirigir. Então, para se divertir sem preocupação, combine com a turma quem será o motorista da vez e não beberá – ou pegue um taxi. Também é importante ter em mente que o álcool desidrata o organismo: para evitar a ressaca, beba água, isotônicos e sucos naturais.  


 

Fonte: Planeta Sustentável

Nove dicas para reduzir o desperdício de alimentos


 

Evite o desperdício de alimentos no seu dia a dia. Confira dicas simples

 

 

Estima-se que um terço de toda a comida produzida no mundo é jogada fora. Isso significa um bilhão de toneladas de alimentos – quantidade quatro vezes maior que a necessária para acabar com a fome no planeta. Sem levar em conta as sobras de comida que poderiam ser reaproveitadas, as más condições de logística, transporte e armazenamento também contribuem para o desperdício. 

 

Qual o preço do desperdício de alimentos?

Alimentos custam caro para serem produzidos e distribuídos. Em geral, é preciso que haja desmatamento para o cultivamento de uma área, uso de fertilizantes à base de nitrogênio (que são bem danosos ao meio ambiente), e utilização de combustíveis fósseis em máquinas agrárias e no transporte, além do alto consumo de água doce para irrigação.

 

Obviamente, temos que nos alimentar para nos mantermos vivos, mas podemos reduzir o desperdício dos alimentos e beneficiar outras pessoas (que passam fome) e o meio ambiente (diminuindo o teor de lixo orgânico em aterros sanitários e lixões).

 

Veja neste guia nove dicas simples para não desperdiçar comida.

 

1. Lista de mercado

Fazer uma lista do que falta para consumo na sua casa contribui de uma forma simples para a redução do resíduo de alimentos. Além de auxiliar na quantidade correta de comprar o alimento, a prática reduz o gasto financeiro desnecessário.

 

2. Faça mercado com freqüência

Faça compras com mais frequência – essa forma pode ajudar você a adquirir apenas o necessário, evitando o estoque de alimentos que acabam se deteriorando.

 

3. Resto de ontem

Embora essa dica seja um tanto rejeitada, ela é ótima para reaproveitar as sobras de comidas deixadas na refeição anterior, evitando o desperdício e podendo se transformar até em um prato diferente (confira aqui).

 

4. Potes transparentes

Sobrou comida? Na hora de guardá-la, escolha potes transparentes. Essa atitude simples permite que você se lembre que determinado alimento está guardado. Caso contrário, você pode acabar se esquecendo e o alimento apodrecer.

 

5. Congelados

Certos alimentos não suportam muito bem a temperatura ambiente ou o calor. Em vez de perdê-los, por que não congelá-los e utilizá-los quando for conveniente para uma receita específica? Cliquei aqui e veja o período que certos alimentos duram enquanto congelados.

 

6. Faça suco ou sopa

Comprou mais frutas ou legumes do que deveria? Renove o cardápio e faça sucos e sopas – são nutritivos e alimentam. Confira aqui algumas dicas.

 

7. Ajude quem passa fome

Antes de jogar a comida fora, pare e pense que tem uma pessoa que está passando fome. Se tem algum alimento sobrando e que esteja apropriado para consumo, passe adiante para alguém que não tem o que comer.

 

8. Reduza a quantidade de lixo orgânico

 

Reduza a quantidade de restos de comida jogada no lixo. Faça sua própria compostagem caseira e utilize o húmus resultante do processo em seu jardim. Assim, você contribui para a diminuição de lixo orgânico que vai para aterros, gerando, posteriormente, gases que contribuem para a poluição da atmosfera.

 

9. Empregue a economia

Quem nunca foi a um restaurante e ficou hipnotizado pela grande quantidade de comidas deliciosas? Na gíria popular, "o olho fica maior que a barriga". Mas isso é um problema, pois acabamos deixando grandes quantidades de comida no prato, que vão parar no lixo. Pense duas vezes na hora de encher o prato de comida. Você economizará financeiramente e evitará desperdícios.

 

Fonte: ECycle